quinta-feira, 18 abril, 2024

André Lobão lança sua obra: “lobotomização”

A sociedade está sofrendo um processo de “lobotomização” a partir do noticiário construído pelos grandes grupos de comunicação? E como a mídia está encarando a nova realidade de qualquer pessoa poder ter uma rádio, um blog e falar o que quiser por meio da internet?

O livro do jornalista André Lobão lançado pela editora traz artigos e entrevistas sobre as coberturas feitas pela imprensa e como as redes sociais ganharam papel fundamental no processo de disseminação da informação e descentralização do poder.

A obra, que surgiu a partir do site de mesmo nome, analisa também como as manifestações que acontecem no Brasil desde junho trazem à tona o posicionamento e a relação dos veículos com o Estado. André Lobão traz em seus textos opiniões de pesquisadores da comunicação, globalização e cibercultura como Sylvia Moretzshon, Giuseppe Cocco, Renato Rovai, Bernardo Gutiérrez, entre outros, e referências sobre a era da comunicação veloz, farta e caótica em que vivemos, além de suas próprias impressões.

Lobotomia e Comunicação propõe a reflexão sobre nova forma de se fazer e pensar jornalismo. O site Lobotomia e Comunicação, que originou o livro, foi criado em 2007 e produziu mais de 400 textos entre resenhas, artigos e entrevistas. Até agora mais de 37.000 acessos foram contabilizados.

Biografia

André Lobão é jornalista, carioca, formado em 2006, pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro, onde também se especializou (Latu Sensu) em mídias digitais, em 2009. Como jornalista coordena o Projeto Radiotube, rede social voltada para comunicadores comunitários. Pelo projeto coproduziu a série de reportagens especiais “Jornada: um olhar sobre o mundo do trabalho”, uma produção do ONG Criar Brasil – Centro de Imprensa Assessoria e Rádio e a CUT-RJ – Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro. É apresentador e produtor do programa de rádio “A Voz do Trabalhador”, veiculado pela CUT-RJ em 97 rádios comunitárias do estado do Rio de Janeiro.

Também é ativista do movimento de Rádios Comunitárias, tendo participado do processo de formação da Rádio Cúpula dos Povos, um coletivo de ONGs e rádios que levou ao ar uma programação radiofônica em uma frequência alternativa e pela web, durante a realização da Cúpula dos Povos na Rio + 20. Recentemente descobriu o universo dos documentários tendo produzido o ainda não lançado “Odoyá”.

Um registro no formato curta-metragem da procissão de Iemanjá, pela Curva do Rio Produções.

Venda disponibilizada no site da editora Multifoco pelo preço de R$ 34,00 ou no site da Livraria da Travessa

Sobre Dudu de Morro Agudo

Rapper, educador popular, produtor cultural, escritor, mestre e doutorando em Educação (UFF). Dudu de Morro Agudo lançou os discos "Rolo Compressor" (2010) e "O Dever Me Chama" (2018); é autor do livro "Enraizados: Os Híbridos Glocais"; Diretor dos documentários "Mães do Hip Hop" (2010) e "O Custo da Oportunidade" (2017). Atualmente atua como diretor geral do Instituto Enraizados; CEO da Hulle Brasil; coordenador do Curso Popular Enraizados.

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Este texto reflete sobre o conceito de "Educação Clandestina", destacando sua abordagem contrária ao ensino formal. Explora as lacunas do sistema educacional brasileiro, particularmente em relação à alfabetização e ao letramento nas escolas periféricas. Descreve como movimentos sociais reúnem conhecimentos diversos, ausentes das instituições formais, promovendo uma troca que desafia o status quo. Aponta a importância da conscientização política e da ação crítica na transformação da realidade. Destaca a educação clandestina como um processo contínuo de formação política, capaz de despertar indivíduos para a realidade e capacitá-los a questionar, refletir e agir em prol da mudança social.

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