Eles são oriundos da mesma região do rapper Mano Brown, o Capão Redondo, localizado ao extremo sul da zona sul paulistana, e, ao contrário do discurso desmedido do rap, seu propósito é trazer em sua música boas novas de libertação para quem os ouvir. Este é o “Raiz Coral”, grupo vocal de música gospel brasileira, que há 12 anos vem cantando e encantando nossos corações com interpretações marcantes, misturando r&b e Spiritual.
Sob a ministração principal de Sergio Saas, o Raiz pode ser considerado o coral brasileiro de estilo autêntico no gênero Black, chegando a ser comparado a projetos internacionais como os do maestro Kirk Franklin. E por falar em Franklin, em 2004 o Raiz Coral recebeu a incumbência de participar – a convite do próprio Franklin – no meio de seu show, realizado no Credicard Hall – SP, em uma apresentação memorável.
Raiz Coral Ministério de Louvor (2001), Para Louvar (2004), És o meu Herói (2004), Ele que Fez – Participação (2006), Tua Graça me basta (2007) e Vencedor (2010) – sendo este último, resultado da vitória adquirida no programa “Qual é o Seu Talento”, exibido pelo canal SBT – são degraus que galgam toda a genialidade do coro de vozes que se tornou forte referência para aqueles que acreditam em dias melhores por meio da Palavra de Deus…
E se você está no Rio de Janeiro e deseja ter um contato mais próximo com o coral mais Black Gospel do Brasil, este é o momento… O Raiz Coral estará em única apresentação, neste sábado, dia 24/03, no Clube dos Aliados, em Campo Grande, numa noite de exaltação a Deus!
Venha!
Participe!
Seja abençoado!
DJ TR.
Saiba mais:
Raiz Coral – Campo Grande (RJ) (19:00)
Dia 24/03/12
Local: Clube dos Aliados – Estrada do Mendanha, 1025, Campo Grande – RJ
Participações: Raiz Coral, Coral Anunciart, Glaucia Guerra, Humberto Santos, Thais Lins e muito mais.
Nem só de Funk, Carnaval e Futebol vive a Cultura Periférica Carioca… De tempos em tempos, as favelas do Rio de Janeiro revelam seus prodígios nas mais diversas áreas da sociedade e quando as impossibilidades históricas sutilmente demonstram que não existe forma de vida inteligente nessas localidades, a ousadia destes muitos remanescentes declara resistência ao pensamento retrogrado de uma sociedade que, pouco a pouco se vê rendida diante dos dons divinos de nossos artistas. Deste modo, a Literatura, matéria antes considerada intocável pelo Povão e de total privilégio do meio acadêmico, hoje eclode pelos becos e vielas das comunidades pobres de todo o Brasil, sendo batizada de “Literatura Marginal”!
Sérgio Vaz, Ferréz, Alessandro Buzo, Toni C. e Sacolinha são alguns dos grandes nomes que compõem o que podemos chamar de Academia de Letras Periférica de São Paulo, creditada como a pioneira no gênero.
Pegando rapidamente a ponte aérea, retornando ao Rio e aterrissando no bairro da Lapa, centro da cidade, neste sábado, dia 17 de março, às 13h, nosso estado
provará que também faz parte do circuito de Pensadores Periféricos com a “1ª Mostra de Literária Periférica”. E nesta primeira edição, serão lançados os livros “Acorda Hip-Hop!”, de minha autoria(DJ TR-RJ);
“Pelas Periferias do Brasil e Poetas do Sarau Urbano!”, do Zulu Oliveira – SP, membro da Zulu Nation – SP e “Da Favela para as Favelas”, do rapper e empreendedor cultural Fiell.
A livraria Kitabu, incentivadora número 1 dos escritores urbanos, é a anfitriã do evento e abrirá suas portas não apenas para o lançamento de livros, mas para uma rica discussão acerca do Elemento mais importante do Hip-Hop, o Conhecimento, também identificado como o “5º Elemento”. A “DJ Tamy” e grafiteira “Una” darão
um toque especial à programação através de suas intervenções artísticas em a um bate-papo informal desenvolvido entre os autores e o público presente. A idéia de se organizar um acontecimento desse quilate partiu da rapper carioca “Edd Wheeler” e a paulistana “Néia Oliveira”, Diretora Executiva do NHHB – Nação Hip-Hop Brasil, que buscaram uma forma de trabalhar com o entendimento das pessoas sobre o que vem a ser essencialmente Movimento Cultural Hip-Hop, colocando por terra o pensamento midiático forjado pela indústria, que se aproveita do estado de consciência da juventude para criar uma realidade paralela à verdadeira para ganhar dinheiro…
Te vejo lá!!!
Paz e Respeito!
DJ TR.
Saiba mais:
1ª Mostra de Literária Periférica
Dia 17/03, 13h
Livraria Kitabu – Rua Joaquim Silva, 17 – Lapa (RJ)
Dia 12 de novembro será a data em que jovens no mundo inteiro celebrarão dois momentos muito importantes na história das gerações movidas pela Cultura Urbana… Trata-se dos aniversários da “Universal Zulu Nation” e do “Movimento Cultural Hip-Hop”…
Fundada em 12 de novembro de 1973 pelo “DJ Afrika Bambaataa”, ex-lider da “Black Spades” (considerada uma das gangues de rua mais temidas no bairro do Bronx), a Zulu Nation se tornou a principal referência dos jovens de talento e ex-membros de gangues de rua que desejassem dar um rumo positivo às suas vidas. Um ano após o nascimento da UZN, em 12 de novembro de 1974, Bambaataa, ao lado dos DJs Kool Herc e Grand Master Flash decide legitimar as ações praticadas na entidade criando um Movimento Cultural que passou a se chamar Hip-Hop.
Para a organização do Movimento, princípios fundamentais de Paz, Amor, União e Diversão (com responsabilidade), foram implantados e difundidos entre seus membros e demais hip-hoppers de todo o mundo, a fim de promover o verdadeiro espírito do Hip-Hop e ensinamentos sobre conhecimentos diversos como Prevenção de Doenças, Matemática, Ciências, Economia, entre outros valores que serviram no passado para modificar os pensamentos das gangues e hoje continuam servindo para conscientizar milhares de jovens pelo planeta. Segundo Bambaataa, a Zulu Nation apóia o “Conhecimento”, a Sabedoria, a Compreensão, a Liberdade, a Justiça, a Igualdade, a Paz, a União, o Amor, a Diversão, o Trabalho, a Fé e as maravilhas de Deus.
No Brasil, com sua matriz nacional em Diadema e sob a coordenação do Ministro-chefe “King Nino Brown”, a Zulu Nation Brasil organiza anualmente a semana do Hip-Hop apoiada pela Prefeitura do município, desenvolvendo atividades por meios dos elementos culturais visando à valorização da auto-estima da juventude local.
No Rio de Janeiro, a afiliação carioca “Zulu Nation – Rio de Janeiro”, após conseguir seu espaço em parceria com a “Liga Urbana de Basquete – LUB” – entidade promotora do streetball e demais vertentes da Cultura Urbana entre a juventude pobre das comunidades – lança pela primeira vez no estado a festa “ZuLUB”, em comemoração ao Dia Internacional do Hip-Hop e da Universal Zulu Nation.
Tendo como espaço democrático o “CELUB – Centro de Cultura Urbana”, a ZuLUB será um evento agregador dos elementos fundamentais do Hip-Hop, acessível não apenas aos membros da Cultura, mas a todos os jovens que, de alguma forma se identificam e ou são influenciados por ela. Para isso, worshops de Break Dance e Graffiti serão oferecidos aos habitantes locais, como é o caso do Morro Jorge Turco, visinho mais próximo da casa.
Outra grande novidade nesta primeira edição será o “Mutirão de Graffiti” organizado pelos grafiteiros “Shun” e “Kai” que estarão aceitando artistas de qualquer localidade para desenvolverem a decoração interna e externa do CELUB. E dando seqüência a tarde de celebrações, as crews “GBCR”, “B3H2” e “CJ Hip-Hop” apoiadas pelo “DJ Marcelinho MG” (Fúria Hip-Hop) darão um brilho a mais no evento.
Portanto se você é Grafiteiro, DJ, MC, Rapper ou B. boy e deseja festejar a Cultura que faz algum sentido a sua vida, não fique de fora desse evento, pois o palco está aberto para você manifestar o seu talento!
Nos vemos lá, certo?!
Vida Longa à Universal Zulu Nation!
Vida Longa ao Movimento Cultural Hip-Hop!
Paz e Respeito a todos!
DJ “Zulu” TR.
Saiba mais:
ZuLUB – A Festa: comemoração do Dia Internacional do Hip-Hop
Dia 12/11 (sábado): a partir das 15h
CELUB – Centro de Cultura Urbana
End: Avenida dos Italianos, 1280
Coelho Neto – Rio de Janeiro – RJ
CEP 21510-105 – Tel: 21 2407 1913 –
Email: abcurbana@abcurbana.com.br
Dia 4 de outubro, o teatro Carlos Gomes, dentro do projeto Sete em Ponto, abrirá suas cortinas para “A Palavra no Centro”, evento de poesia sob a curadoria de “Chacal” e do “Coletivo Organismo e apoio da Secretaria Municipal de Cultura”.
Em participação especial, alunos da “Universidade das Quebradas-UQ/UFRJ” apresentarão uma mostra de “Slam Poetry” (competição em que poetas lêem ou recitam um trabalho original – ou, mais raramente, de outros. Estas performances são julgadas, em seguida, em uma escala numérica previamente selecionados por membros da platéia) intitulada “Palavra Quebrada”, incluindo dança e teatro. Cabe ressaltar que esta é a primeira apresentação pública dos “Quebradeiros” enquanto grupo artístico.
E para entender melhor sobre a popularização do Slam Poetry no Brasil, é necessário que se acompanhe a história de um artista neo soul (soulman) moderno de formação eclética. Cantor, compositor, apresentador, filósofo, ator, produtor, modelo, pesquisador e gestor sociocultural, é nascido no Rio de Janeiro e criado na comunidade da Cidade de Deus, desde 1 ano de idade. Influenciado pelo ambiente familiar e das “Rodas de Samba” e “Chorinho”, paralelo às audições de discos de soul music dos pais, naturalmente, aos 5 anos de idade aprendeu a tocar percussão (bongô).
Bisneto de Maria Margarida Eduardo dos Santos – primeira moradora da Cidade de Deus a falecer no bairro –, uma angolana que foi escrava no Brasil, e sobrinho do saudoso sambista e compositor Sidney da Conceição (autor do clássico “Os Amantes”, ao lado de Luiz Ayrão), um dos fundadores do G.R.E.S. Unidos do São Carlos, hoje “Estácio de Sá”, em 1955.
Durante 1996-7, pertenceu à gravadora “BMG Ariola”, Brasil, integrando ao grupo de r&b nacional “Touch Down”. Antes, em 1988 já havia iniciado a escrever textos no estilo “Slam Poetry” – sendo o pioneiro no Brasil. Algumas de suas letras em Slam Poetry foram adaptadas para o seu repertório musical.
Foi também um dos artistas empreendedores responsáveis pelo sucesso da Lapa, onde lá, a partir da década de 90 realizou os projetos e festas “Cool Jam” (com Moda / Neo Soul / Hip-Hop / Jazz / Slam Poetry), antes com o nome “Slow Jam” (97-2002); “Hip-Hop Chapa Quente” (2003-4); o conceito e featuring “Black Bossado” (2002).
Na televisão apresentou e dirigiu o quadro “Na Pressão!”, veiculado pela TV Brasil, em 2002-3, no programa “ATITUDE.com”.
Em dezembro de 2007, lançou o single da música “Sangue Negro”, que tem a participação do ator “Leandro Firmino”, em texto de Slam Poetry.
Atualmente está em estúdio finalizando o CD, TeorDoGroove, é também aluno no curso de arte, filosofia, literatura, música, história e novas tecnologias na UFRJ, “Universidade das Quebradas” e lá tem realizado diversas parcerias com os alunos. Uma delas resultou na música hino “Rap das Quebradas”, com Tom Rodrigues.
Este é FEIJAH’N um artista que absorveu os ares positivistas de sua comunidade, sem sucumbir às propostas indecorosas, porém negativistas do ambiente hostil da CDD, transformando seu conhecimento em arte expansiva a outros.
Agora FEIJAH’N, juntamente com o coletivo dos alunos estará no se apresentando no Teatro Carlos Gomes para um evento de poesia*. (ver release do evento). Também, esse coletivo estará realizando vários EVENTOS DE SLAM POETRY (expositivo e combate).
Eles viveram a frente de seu tempo e se tornaram um dos protagonistas centrais de toda uma geração embalada pela trilha sonora do Movimento Black Rio, criando uma ponte cultural que se iniciava nos subúrbios cariocas – mobilizados por figuras ilustres como “Dom Filó” e sua equipe som “Soul Grand Prix” –, com extensão à Zona Sul, em eventos marcantes em locais memoráveis como o Canecão, em Botafogo. De um lado “Big Boy”, o primeiro DJ-locutor de linguagem ousada e influente da rádio mais popular e jovem do Rio, a Mundial AM. De outro, “Ademir Lemos”, DJ de boates da zona sul, consagrado por trazer à tona as últimas tendências do momento. Juntos, eles promoveram a série de bailes que ficou conhecida na história como o “Baile da Pesada”…
Hoje, quase quatro décadas após os belos tempos dos “Bailes da Pesada”, a “DISCOTERJ” – primeira Associação de DJs e VJs da América do Sul, em atividade desde 1983 – vem em sua edição número 1, comemorar o seu 28º aniversário e convidar as três gerações distintas de profissionais dos toca-discos a reviver este importante momento por meio do “Troféu Baile da Pesada”, premiação que acontecerá no dia 20 de setembro, às 18h, Espaço Cultural Quintal Carioca, na Lapa.
“Partindo do princípio de que a minha maior prioridade é fazer os jovens conhecerem o começo – pois muitos nem sabem quem foi Big Boy e muito menos Ademir Lemos. É importante que os mais novos tenham contato com essa época de ouro e que, acima de tudo, aprendam a cultuar esses ícones, pois eu, como muitos colegas da minha geração, de simples espectadores, passamos para o lado deles, optando por sermos discotecários”, diz entusiasmada com a idéia a diretora-presidente da DISCOTERJ, “DJ Sandra Gal”.
Congratulando DJs que, de algum modo, se destacam dando o real valor a essa Cultura, o Prêmio Baile da Pesada tem a pretensão de prosseguir em caráter anual em sua nobre missão.
“Ao contrário do que se pensa por aí, nós não somos uma Cultura calada, restrita à cabine de uma casa noturna ou ao interior de um estúdio. Hoje, temos um nosso meio DJs-escritores, DJs-repórteres, DJs-apresentadores, DJs-empresários, DJs que dispensam seu tempo na formação de novos DJs, muitas vezes desassistidos socialmente… Portanto, homenagear um DJ com o Troféu Baile da Pesada, será reportar-se ao passado de homens como Big Boy e Ademir Lemos, que demonstraram com maestria o que é ser inovador por meio de suas admiráveis convicções”, reforça o Diretor de Comunicação e Marketing da DISCOTERJ, “DJ Claysoul”.
Nesta primeira edição os DJs Dom Filó, Amândio da Hora, Humberto, Rodrigo Torres, Português, Peixinho, Veilton Mr. Mk2, Peixinho, Memê e Marlboro estarão entre os doze agraciados, sendo o décimo segundo troféu destinado
a uma figura misteriosa que só será revelada no ato da premiação.
O “DJ Alex Hunt”! – paulistano adotado por colegas cariocas como Cientista e Marlboro –, além de também ser um dos contemplados da noite com o Troféu, fará sua participação especial na noite com o melhor da música eletrônica.
“Leandro Petersen”, DJ e filho do saudoso Big Boy, também será um dos agraciados na noite representando o legado deixado pelo pai…
“Premiar o Leandro Petersen, além de demonstrar nosso carinho e admiração a ele e ao ilustre Big Boy, é também revelar a público o que um grande profissional como o Big pôde deixar de bom para futuras gerações…”, finaliza Gal diante do papel de valorização da DISCOTERJ junto ao profissional DJ.
Seja bem-vindo novamente às jovens tardes de domingo, às tantas alegrias… Velhos tempos, belos dias!
Ele é paulistano de raiz e sua trajetória no cenário musical se iniciou há 10 anos, aos 16 anos de idade, por meio do Rap. Porém, suas influências vieram de berço através do pai multi-instrumentista e da mãe cantora – ambos autodidatas. Tempos mais tarde, em 2001, ingressou no grupo “Pentágono”, que lançou os álbuns “Microfonicamente Dizendo” (2004) e “Natural” (2008). E, paralelamente, ao Pentágono, está apostando em sua carreira solo. Este é “Rael da Rima”, um artista completo que trafega tranqüilamente entre o Rap e Reggae promovendo um casamento sonoro capaz de unir culturas distintas com “MP3 – Música Popular do 3° Mundo”…
Em 2005, Rael participou no documentário norte-americano “GlobalLives” com a canção “Vejo Depois”, que cinco anos mais tarde se tornou também faixa de MP3, seguida do videoclipe. Em 2007, Rael da Rima esbanjou talento e criatividade repaginando o clássico “Canto de Ossanha”, ao lado dos rappers “Crioulo Doido” e “Terra Preta”, na primeira edição de “Som Brasil”, na TV Globo, em homenagem a Vinícius de Moraes. Outra importante participação de Rael foi em “Antônia”, série exibida pela TV Globo entre 2006-07. Em 2010, foi a vez do seu primeiro single solo, “Trabalhador”, que, pouco tempo depois, tornou-se faixa de MP3, lançado em parceria com a gravadora “Tratore”. Em 2011, Real fez sua participação especial na faixa “Num É Só Ver”, do segundo EP de “Emicida”, “Doozicabraba e a Revolução Silenciosa”.
Em MP3, o Reggae e o Jazz, fundem-se ao Rap, em faixas como “Mania de Beber”, “Deixa Eu Consertar” e “Eles Não Tão Nem Aí”, todos arranjos assinados pelo próprio Rael. Apoiado pelos músicos “Muka Batera” (bateria), “Bruno Dupré” (guitarra solo), “Alexandre ‘Xandola’ Moreira” (guitarra base), “Rato Bass” (baixo), “Bruno ‘Baby’ Marcucci” (teclados), “Cauê Vieira” (sax), “Mauricio” (trompete) e “DJ Will”, filho do lendário KL Jay dos Racionais MCs, Rael promete ir muito além com seu som melódico e reflexivo; e uma prova nítida disso foi no dia 31 de agosto, quando aconteceu o show de lançamento de MP3 em São Paulo, no projeto “Cedo & Sentado”, do Studio SP. Com a lotação máxima do espaço, mais de 100 pessoas que estavam na fila para entrar, ficaram do lado fora!
Sem dúvida, o estilo híbrido de Rael da Rima fará com que a MPB perceba seus novos prodígios, legitimando o Rap e o Raggae como parte importante e inovadora do acervo musical nacional…
Droga: toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo e modifica suas funções. Este, portanto é o conceito básico para definir, além dos produtos que atuam para o tratamento de determinada doença, por meio de prescrição médica, aquilo que é tido pelo ponto de vista jurídico, segundo o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas): “Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União”.
Tipos de Droga: Depressora (álcool, barbitúricos, maconha, diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral como cola de sapateiro, etc); Psicodistropticas ou alucinógenas (LSD, MDMA ou ecstasy e a Droga DMT) e Psicotrópticas ou estimulantes (GHB, metanfetamina, anfetaminas como bolinha, arrebite, etc.).
No Rio, segundo dados preliminares do “Projad – Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de Drogas”, ligado ao “Instituto de Psiquiatria da UFRJ”, em março de 2007, só 15% dos entrevistados haviam experimentado o crack, droga que nos últimos 4 anos conquistou espaço entre os jovens pobres por seu baixíssimo custo. Em junho de 2008, esse percentual subiu para 25%. O número de consumidores da droga nos últimos 30 dias em março de 2007 não chegava a 1%; em junho de 2008, saltou para 10%. Em 2010, a Prefeitura do Rio estimou que pelo menos 800 pessoas em situação de risco (moradores de rua, principalmente) são dependentes em crack.
Pensando em dar mais transparência ao tema – ainda tabu para muitos inclusive do meio intelectual e foco de intermináveis discussões estéreis entre as alas política, religiosa em nossa sociedade –, o “Lutando por Vidas”, projeto social engajado no resgate de jovens por meio das Artes Marciais, promoverá no dia 13 de agosto (sábado), às 10h, no auditório da UNISUAM de Campo Grande, o “Rio Lutando Contra Drogas”, evento que pretende dar início ao ciclo itinerante de palestras e debates sobre a temática das drogas e seus malefícios, contando pontualmente com os palestrantes “Rodrigo Bethlem”, SMAS – Secretário de Assistência Social da Prefeitura do Rio; “Dra. Rachel Frischgesell”, Coordenadora de Projeto do Novo DEGASE – Departamento Geral de Ações Sócio-educativas e “Prof. Jorge Turco”, Coordenador do Projeto Lutando por Vidas e Vice-presidente da FKTERJ – Federação de Kickboxing Tradicional do Estado do Rio de Janeiro. A mediação do evento ficará a cardo do “Prof. Hélio Santos”, Presidente do Instituto Brasileiro da Diversidade – IBD e Vice-Presidente de Relações Institucionais do COMDEDINE – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro.
O intuito principal do “Rio Lutando Contra Drogas” é promover uma rica discussão entre autoridades e membros da sociedade, em prol da erradicação do consumo de drogas no estado, assim como a reabilitação de seus usuários, tendo o esporte como instrumento de inserção social destes.
Compareça e diga NÃO a este mal que gradativamente vem destruindo inúmeras famílias em nosso país…
DJ TR.
Saiba mais:
Rio Contra Drogas
Dia 13/08/11, sábado, às 10h
Auditório da UNISUAM – Campo Grande: Rua Campo Grande, 1508 – Campo Grande – Rio de Janeiro – RJ
Palestrantes: Rodrigo Bethlem, Dra. Rachel Frischgesell e Prof. Jorge Turco
Lançado em 2007 por meio da série literária “Tramas Urbanas”, idealizado pela escritora, editora e crítica literária “Heloisa Buarque de Hollanda” e, sob a curadoria do pesquisador de Hip-Hop e outros movimentos da periferia e um dos criadores do Centro Cultural Afro Reggae – “Écio Salles”, o Livro “Acorda Hip-Hop!: Despertando um Movimento em Transformação”, de minha autoria (DJ TR), parece ter chegado ao seu quase esgotamento nas prateleiras das livrarias… Um bom sinal!!!
Argumentativo em seu teor, o livro aborda a história do Hip-Hop como ativismo político no Brasil, antecipando-se em uma minuciosa ilustração de seu nascimento nos guetos de Nova Iorque, nos anos 70, e como de lá conquistou o mundo. Os caminhos e o panorama do Hip-Hop no Brasil e sua importância na politização e conscientização dos jovens da periferia, contrapondo-se às produções artísticas convencionais de sua época são temas que elucidam o leitor sobre o que vem a ser genuinamente esta Cultura.
Acorda Hip-Hop! chama a atenção também para as propostas e conseqüências das práticas do Hip-Hop nas favelas brasileiras, assunto que requer a reflexão de todos, principalmente daqueles que militam e pretendem viver de Hip-Hop profissionalmente.
Participam da obra personalidades como “Mano Brown (líder dos Racionais MCs), DJ Marcelinho (ex-Câmbio Negro), Mara (rapper e militante), DJ Johnny (ex-DJ de MT Bronx e editor do site Real Hip-hop), Clodoaldo Arruda (ONG Geledés), Elza Cohen (promotora de eventos underground), DJ Juan, RDO (rapper, militante e dono da grife Cresposim), Rooney Yo-Yo (ex-fundador do Sindicato Negro, dono da grife Pixa-In e promotor de eventos para b. boys), Só Calcinha (grafiteira e militante), Nelboy (rapper angolano e militante), DJ Deco (ex-Jigaboo e produtor), Magno C-4 (rapper e b. boy), Bad (grafiteiro e b. boy), Nino Brown (soulman e líder da Zulu Nation Brasil), Bonga (grafiteiro e militante), Suave (rapper), Big Richard (rapper, escritor, ator e apresentador) e Gabriel O Pensador (rapper, escritor e apresentador)”.
O livro ainda conta com os prefácios do músico-ativista “Marcelo Yuka” e do escritor “Paulo Lins”.
E se por acaso você não conseguiu adquirir em tempo o material na livraria e deseja ampliar seus conhecimentos acerca desta Cultura Hibrida, tenha agora a oportunidade de baixá-la gratuitamente acessando este link:
Despertar uma rica discussão e a compreensão coerente entre militantes, simpatizantes e leigos sobre – com o perdão da palavra –, o principal Movimento Cultural de vanguarda no último século, capaz de arrebatar avassaladoramente gerações por todo o planeta, por meio de sua filosofia completa de vida, é o principal papel de Acorda Hip-Hop!
Seja bem-vindo ao nosso fascinante Universo e boa leitura!
Presa por ferir com uma garrafada no rosto uma garçonete no interior da boate “Studio 72”, em Atlanta, na noite de 31 de Outubro de 2007, a rapper americana “Da Brat”, após longa temporada na cadeia, está de volta às ruas e com força total por meio do seu mais novo trabalho, “Life After Death”.
Produzida por nada mais, nada menos que “Jermaine Dupri”, amigo inseparável e produtor de Brat, Life After Death é uma mixtape de teor reflexivo, que descreve os momentos de exame introspectivo que certamente a rapper no período em que esteve sob custódia na penitenciária de DeKalb County, na Georgia…
Nascida em 14 de Abril de 1974, em Chicago, Shawntae Harris, conhecida popularmente como “Da Brat” despontou na cena Rap em 1994 logo com seu álbum de estréia “Funkdafied”, que vendeu um milhão de cópias, creditando a rapper como a primeira mulher rapper a conquistar um Disco de Platina na história do Hip-Hop.
Da Brat manteve sua posição no rol da fama durante os anos 90, com sucessos como Funkadafied e Sittin’ On Top Of The World.
Na entressafra desde 2003, sua participação no hit I Think They Like Me, do “Dem Franchize Boyz”, lançado em 2006, fez com que Brat não se tornasse uma desconhecida para a geração dos anos 2000.
Em Life After Death, “Motivation”, se destaca pela atual postura de Da Brat, focando alguém disposta ao recomeço. Outras boas dicas são a tensa “It’s Brat” (Tupac Back Remix), que apresenta que a temporada na cadeia não a enferrujou e “Fab 5 Freddy”, uma homenagem a um dos ícones da Cultura Hip-Hop americana…
dia 15 de fevereiro, no Castelo das Pedras, em Jacarepaguá, ele retorna ao Rio com força total, só que agora para o delírio da Baixada Fluminense… “Pregador e Apocalipse 16”, na Quadra da Grande Rio!!!!
Sexta-feira, dia 15 de Julho, às 20h30minh, você tem um encontro marcado com a Palavra de Deus em forma de rimas por meio do talento sem igual de “Pregador Luo” e banda…
Luciano dos Santos Souza, popularmente conhecido como “Pregador Luo”, é um dos rappers brasileiros mais completos da atualidade. Líder do grupo de rap gospel “Apocalipse 16”, Luo é também proprietário do selo independente “7 Taças”…
Sua carreira começou oficialmente em 1998 com “Arrependa-se”, primeiro CD do seu grupo e logo após os álbuns “2ª Vinda, A Cura” (2000) e “Antigas Idéias, Novos Adeptos” (2001) Luo conquistou a posição devida no cenário do Hip-Hop Nacional. Em 2003 Luo arriscou na versão single lançando o CD duplo “RevoLUOção”, que revelou de forma intimista o lado Lutador do rapper em faixas como “Honra”, “Entre na Arena”, “Guerreiro do futuro” e “Apaga Mais Não Bate”. Em 2008, ele se tornaria responsável pela elaboração dos temas de entrada dos campeões de Vale-Tudo em campeonatos nos EUA e Japão com o álbum “Música de Guerra”, onde os principais guerreiros do MMA Nacional foram homenageados. Mas nem só de MMA o Pregador Luo seria requisitado: aproveitando o ensejo da Copa do Mundo de 2010, o rapper compôs “Nasci Para Honrar”, dedicada ao craque “Kaká”, música-tema disponível no site “You Tube”.
E se você ainda não teve a chance de prestigiar o show ao vivo deste renomado artista, não assuma compromisso algum nesta sexta e venha conferir de perto um evento que promete marcar positivamente a sua vida!
Fiquem Firmeeees!!!
DJ TR.
Saiba mais:
“Pregador e Apocalipse 16”
Sexta-feira, Dia 15/02/11, às 20h30
Quadra da Grande Rio – Rua Wallace Soares, 5 e 6, Centro (Duque de Caxias)
