Autor: Dumontt

  • Cidadania Tupiniquim

    Cidadania Tupiniquim

    A maioria dos brasileiros associa diretamente a cidadania a torcer pela seleção brasileira, mas se esquecem de que cidadania está intimamente ligado a ação de fazer e não de ficar de longe torcendo pra alguma coisa dar certo. Muitos até criticaram e me olham torto porque eu não consegui torcer pela seleção nessa copa, como se eu fosse menos cidadão por causa disso.

    Mas será que ser cidadão se resume a torcer por uma seleção brasileira que ganha milhões de reais por jogo e não faz nenhuma caridade pra ninguém? Porque eu tenho que torcer pra fulano fazer um gol, se a cada jogo ele fica mais milionário enquanto o tiozinho da esquina passa fome e nenhum jogador oferece um prato de sopa pra ele? Não estou dizendo de obrigações, ou seja, eu não estou dizendo que os jogadores ou as seleções tem o dever de fazer isso, mas eu também não me sinto devedor de nada nem de ninguém por não torcer por seleções alguma, nem sou menos cidadão por isso. Simplesmente não fico feliz de ter tantos gastos estrondosos e superfaturados com obras de estádios infraestruturas de jogos que não servem na prática para atender o cidadão enquanto que várias prioridades estão sendo jogados no lixo.

    Construiu-se BRTs que levam o torcedor ao estádio, mas não melhoraram a infraestrutura de trens que levam e trazem o trabalhador todos os dias no eterno trajeto de casa para o trabalho e vice e versa. Ruas esburacadas, micro e pequenas empresas, que são quem mais empregam pessoas e por conseguinte, mais distribuem renda, não são prioridades pelos governos, os bairros operários, são esquecidos enquanto que se embeleza mais ainda o que já é belo e atrai turistas do mundo inteiro.

    Porque eu vou torcer pra ganharmos os jogos nos esportes enquanto que no jogo democrático nós perdemos de goleada pra dobradinha antidemocrática (Empreiteiros vs políticos), que nos fazem de IDIOTAS com letras bem grandes e garrafais?

    Porque durante as eleições eu não consigo tirar um cochilo de tarde na minha casa com o barulho ensurdecedor dos carros de som dos políticos que ficam azucrinando a minha vida e da minha família com seus dingos, muitas vezes roubados ou plageados de músicas conhecidas do grande público? Porque o TRE fecha os olhos para isso tudo? Porque o cidadão não quebra essa merda toda e recomeçamos novamente uma nova democracia? Por que, por que, por que…. por que eu me pergunto tantos porquês, se de fato o cidadão não consegue diferenciar cidadania de torcida organizada, se o que realmente interessa é acreditar no jornal nacional e imitar a novela das oito?

    E porque eu continuo escrevendo posts como esse se de fato eu não vejo no meu cotidiano resultados práticos de mudanças nessa estrutura democrática viciada?

    Não tenho nenhuma resposta que venha de mim, apenas imagino que um dia, o gigante vai acordar de verdade e então seremos capazes, não de lutar pondo as nossas vidas e nosa saúde em risco, mas de escolher melhor os nossos candidatos, votar, vigiá-lo e cobrá-lo para que ele realmente cumpra o que prometeu e nos represente de verdade sem fingir que está do nosso lado.

    Enquanto votarmos em qualquer um, e nos omitirmos do jogo democrático, NUNCA mudaremos nada em nosso país. Os Robin Hoods às avessas que sugam o Estado continuarão roubando dos pobres e entregando aos ricos.

    Não se engane, ninguém se isenta de culpa por não votar, nem votar em branco ou anular o voto. Escolha um lado, se não conseguir escolher o melhor, escolha o menos ruim, VOTE E VIGIE o seu candidato pra ele não fazer merda depois de eleito, ou pelo menos ter medo de fazer merda pois sabe que será punido, pelo menos na próxima eleição. Chega de ingenuidade política.

    Me despeço com uma frase super conhecida de Albert Einstein, um dos mais célebres cientistas que o mundo teve o prazer de receber:

    “Insanidade é fazer a mesma coisa diversas vezes esperando resultados diferentes”

    Não seja insano, não deixe a decisão nas mãos de pessoas inescrupulosas participe do processo democrático, pois não existe lugar no mundo que não tenha um Estado sobrerano naquele terrítório, ou seja, sempre estaremos sujeitos a um processo de governo. A democrácia é um deles e é o que vigora nessa terra de cidadania tupiniquim que moramos. A sua decisão interfere diretamente na minha vida, lembre-se disso antes de fazer merda na urna!

    Reflita no refrão da música do Costa a Costa: O problema é seu. O mundo é nosso. Então, o que nós vai fazer sócio?

    Sorte sempre!

  • Quem não sabe, reprova!

    Quem não sabe, reprova!

    Tenho visto alguns professores a muito tempo fazendo um monte de besteira em relação a educação e me pergunto o seguinte? Pra que serve mesmo o professor? Pra ensinar os alunos? Então porque que alguns profissionais da educação nas Universidades cobram além do conteúdo que ministraram em sala de aula? Pior, cobram o que nem sequer falaram em sala de aula! Porque alguns ditos professores, ao inves de explicar o conteúdo o tornam turvo e nebuloso, como se fosse algo impossível de pessoas comuns entenderem o assunto?

    Para explicar isso, eu vou lhes contar uma história:

    Eu vivia fugindo da aula de filosofia porque eu só pegava professores que me deixavam ainda mais confusos, então eu disse pra mim mesmo: _ Isso não é pra mim!

    Um belo dia eu finalmente tive que fazer a disciplina e pequei o melhor professor do mundo, simplesmente tudo o que ele falava eu e os meus colegas de turma compreendiam perfeitamente, então eu o interpelei um dia, perguntando o seguinte:

    _ Professor, porque o senhor explica a matéria e eu entendo, mas quando eu tive essa mesma matéria com outros professores eu nunca aprendi?

    Ele me respondeu: _ Pode ter acontecido duas hipóteses: A primeira é que o professor não dominava o assunto, isso faz com que a matéria fique obscura, alguns até fazem isso de propósito, pois como eles são mestres ou doutores, certamente que ele não permitirá que você perceba que ele não domina o assunto, então ele torna as coisas mais complicadas do que é; a segunda hipótese é que algumas pessoas, seja por patologia ou por um distúrbio de personalidade, sentem um prazer mórbido em se mostrar melhor que as outras, e uma das formas de fazer isso é se mostrar entendedor de algo que é para a maioria das pessoas, incompreensível, por isso elas maquinam formas de fazer com que você ou não entenda ou, ainda, que você ponha em dúvida aquilo que você até então tinha certeza que sabia, sendo que as duas formas não são excludentes, ou seja, pode haver alguém que usa as duas formas ao mesmo tempo, pelos dois motivos, inclusive, logo, não sabem e ainda sentem prazer em serem melhor que os outros.

    Então eu perguntei a ele como eu poderia saber quando a culpa é minha ou do professor por não conseguir aprender algo. Ele me respondeu logo a seguir: _ É simples, se o problema é com alguns alunos, a culpa é dos alunos, se o problema for com a maioria dos alunos, a culpa é do professor! E concluiu: _ Quem sabe, ensina!

    Depois de ouvir isso eu sempre dou esse conselho para os meus amigos que vem reclamar comigo dos professores de merda que dão aulas pra eles:

    E essa é a minha lição mais importante sobre o ensino no bRASIL, independentemente do sistema de educação: QUEM SABE, ENSINA!

  • Avante Brasil! Jogando com o Povo!

    Avante Brasil! Jogando com o Povo!

    Nesta Terça-feira, dia de jogo da Seleção Brasileira de Football, vamos botar alguns pingos nos “Is”!

    1. Tem muito brasileiro confundindo o República Federativa do Brasil com a Seleção Brasileira de Football (O Brasil não é a Seleção):
    – Enquanto a Seleção Brasileira de Football ganha se marcar gols, o Brasil só ganha se melhorarmos a nossa democracia;- Melhorar a Democracia significa: Combater a corrupção e o jeitinho brasileiro, Não votar em qualquer um, parar de acreditar na TV que chama de vândalos os manifestantes que lutam para melhorar o nosso País inclusive pra quem os criticam, não dar arrego aos policiais corrúptos, não ser conivente com a servergonhice dos safados que estão no poder, parar de pensar que tudo é uma merda e assim por diante;

    2. Tem gente achando que ser cidadão é igual a ser torcedor de football, e isso nunca foi verdade, portanto você não é mais cidadão só porque você está se esgoelando em frente da TV na hora do jogo, e nem mais cidadão do que quem não está nem aí pra essa coisa econômica chamada football;

    3. O adversário da seleção brasileira não é necesariamente um inimigo do Brasil, os argentinos, por exemplo, não são anti-brasileiros e muito menos é alguém que devemos sacanear só porque são argentinos, particularmente, todos os argentinos que eu conhecí, foram super solícitos comigo e sempre me respeitaram muito, mesmo eu eu sendo brasileiro;

    4. A solução dos nossos problemas econômicos, estruturais, políticos e sociais passam bem longe do gramado dos estádios e muitas vezes são até antagônicos, portanto, não pense que o Brasil será ou ficará melhor, e nem o brasileiro se tornará mais importante se a Seleção Brasileira de Football ganhar mais um campeonato;

    5. Árbitro de football não é Juíz, portanto ele não julga nada e nem dá sentenças, e a propósito, o pênalti não marcado não é mais importante do que o nosso voto e o superfaturamento nas obras do Maracanã e nem nas maracutáias das concessões dos estádios para grandes empreiteiras ganharem muito mais dinheiro do que já ganharam com as superfaturadas construções;

    Eu sei que infelizmente esses alertas provavelmente não irão adiantar de nada, porque os brasileiros não estão nem aí pra política que decide o seu salário, os trens superlotados que eles andam suados e se acotovelando, a rua sem esgoto e sem calçamento, a rua esburacada e os bueiracos que as prefeituras constroem igual as caras de pau dos prefeitos incompetentes que botamos no poder, a nossa polícia nos achacando até o que não temos, enquanto grupos armados revendem a segurança pública e os bandidos migram pra outras regiões indicadas pelas autoridades em negociatas pra uma segurança fajuta de uma copa do mundo feita exclusivamente para os turistas estrangeiros. Apesar disso tudo, eu preciso alertar, mas eu sei que não vai adiantar de nada mesmo, porque esse tipo de notícia não passa no jornal nacional da globo e por isso o brasileiro não acredita, porque se fosse verdade mesmo, passaria até no fantástico, mas como é apenas uma bobagem de um militante exausto de dar murros em pontas de facas, isso não tem importância alguma pra nossa população.

    Seja como for. Beba bastante, grite muito, solte bastante fogos. Sorriam o quanto puderem. Porque quando a FIFA for embora pra Europa com os seus bilhões de dólares isentos de impostos, vamos continuar pagando a nossa taxa tributária exorbitante pra manter esse adorável podre sistema de bosta de chamamos de pátria amada Brasil com os seus mamadores do poder sugando a todo vapor essas tetas leiteiras, de leite alvo, feito com o sangue bom e suado dos trabalhadores brasileiros.

    Avante Brasil!

    Vai que é tuuuuuuuaaaaaaa Blaaaaateeeeerrrrrr!!!!!!……..

  • Destilando o mau humor na política.

    Destilando o mau humor na política.

    Eu sou muito conhecido pelo meu franco e descarado otimismo, mesmo em crises ferrenhas, normalmente quando alguém chega gritando e se escancarando de tanto pavor dizendo que tem um problemão, eu costumo serenamente dizer que aquilo não passa de uma pequena demanda, tamanho é o meu otimismo na vida e em tudo o que nos cerca. Só que de 10 em 10 anos eu acordo pessimista, de 30 em 30 anos eu acordo pessimista e mau humorado e de 40 em 40 anos eu acordo pessimista, mau humorado e hirônico ao mesmo tempo, não é de admirar que isso seja tão raro quanto a aparição do cometa harley. Só que a conjunção desses dias é raro mas não é impossível e esse dia chegou e é hoje.

    Logo, a minha coluna de hoje retrata exatamente o meu humor, como aquelas carinhas ridículas que os sem noção cançam de usar no facebook pra dizer como se sentem hoje.

    Com esse humor não dá pra falar de empreendedorismo e esperança em um futuro melhor, por isso hoje eu vou falar de política no Brasil.

    Vamos aos fatos:

    Começando pela chamada urna eletrônica, aquela que dizem ser a mais segura do mundo. Pois é, sobre isso o que eu tenho a dizer é que ELES mentem, mentem tanto que nem sentem. A urna brasileira não é a mais segura do mundo e pelo contrário é uma das mais suscetíveis a fraldes no mundo. Se você quer saber algumas verdades sobre essa farsa veja esse vídeo aqui e depois pode descer a marreta aí nos comentários – pode vir quente que eu estou fervendo!

    [yframe url=’https://www.youtube.com/watch?v=Op9N2EyoZHo’]

    E segura essa besteirinha aqui também já que estamos no flow:

    [yframe url=’https://www.youtube.com/watch?v=_DQONk4disU’]

    Pra arrematar eu sugiro ainda uma breve visita a esse link: http://www.brunazo.eng.br/voto-e/ pra saber mais algumas verdades sobre as urnas eletrônicas.

    Pra não dizer que eu estou pessimista demais, então aí vai uma matéria bem legal sobre democracia em um lugar não chamado “Tão tão distante:

    [yframe url=’https://www.youtube.com/watch?v=GkD9jvqpNto&feature=youtu.be’]

    O que você acha disso?

    Eu tinha mais munição pra detonar, mas eu fiquei com medo de você não aguentar e se matar ou algo parecido depois de ler a minha coluna, por isso eu resolví te mandar apenas algumas verdades, por causa da história da mola encolhida!

    Até a próxima.

    Bye!

  • Meu Depoimento pra Revista Européia

    Meu Depoimento pra Revista Européia

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    A Eurocom Magazine,  é uma edição especial da Objectif Grand Paris Nouveau Magazine, foi lançada na MIPIM 2014 (Le marché international des professionnels de l’immobilier), um evento de investidores do mercado imobiliário que acontece todo a ano e atrai empresários de todo o mundo. A Eurocom Magazine trouxe uma série de matérias especiais sobre as 25 maiores cidades do mundo, incluindo o Rio de Janeiro, onde eu dou um depoimento sobre a Cidade Maravilhosa na página 33. Apesar da revista ser bastante técnica, tem sempre um depoimento de algum morador que eles consideram interessante sobre a sua Cidade.

    Quem quiser curtir o documento original, que infelizmente não foi vendido no Brasil, clipei a parte do Rio de Janeiro no meu Blog (http://dumontt.com/clipping/), é só ir lá e conferir.

    Abaixo segue uma versão quase original em português:

    Grande abraço.

    —x—

    O Rio de Janeiro, continua sendo uma Cidade Maravilhosa, cidade que já foi descrita de várias formas, pra vários gostos distintos, retratada e escrita em versos e prosas, mas o que me chama mais atenção sobre essa bela cidade são suas contradições, e é disso que trata essas linhas.

    Terra de rara beleza, cartão postal do Brasil, capital cultural da América Latina, hoje também é a terra dos grandes eventos esportivos e das Manifestações Juvenis. Onde uma das maiores florestas urbanas do Mundo convive pacificamente com a Rocinha, a maior favela da América Latina.

    É hoje uma das Cidades mais caras para se viver, morar e passear, mas que também tem uma rede hoteleira com uma altíssima taxa de ocupação. Onde o Governo promove construções gigantescas para esconder as favelas que estão entre o Aeroporto Internacional do Galeão e o Centro da Cidade, Favelas essas ocupadas constantemente pelas Polícias Militar e Civil do Estado, umas das polícias mais letais do mundo, a PMERJ e a Civil, como são chamadas, por ano, matam mais do que o somatório de todas as polícias de todos os Estados dos USA juntas. Mas a maquiagem do Rio é boa e consegue passar uma imagem de segurança e tranqüilidade para os turistas, graças as Unidades de Polícia Pacificadoras, as chamadas UPPs que empurrou o tráfico de drogas para as periferias, dando ao Rio um ar de limpa e higienizada em relação a segurança pública, a ponto de transformar a favela em atração turística – hoje tem teleférico no Pão de Açucar e na Favela do Alemão, tem visita guiada no morro com direito a baile funk pra turistas.

    A Cidade do Rio de Janeiro consegue assumir um papel singular no imaginário e no coração de cada visitante, cada morador e de cada pessoa que interaja com ela, seja pelo motivo que for: trabalho, lazer, turismo, esporte; Onde o feio e o belo se misturam, com passeatas, ruas históricas e monumentos. Cidade da música, da boemia, do samba e da maior festa popular do mundo, o carnaval. Onde o maior reveillon do mundo é feito nas ruas, na praia, no encontro de todas as raças, todos os credos, todas as cores, todas as riquezas, todas as culturas que se aliam para formar uma outra cultura, uma cultura carioca, com swing e sotaques próprios, de fala chiada e gingado no corpo suado e avermelhado do sol.

    O Rio tem vocação para ser amada, com todas as suas contradições, pois consegue ser cosmopolita sem perder o que tem de mais local, ser grande, conservando as suas diversas culturas, seus grupos informais, seu ar de feriado, mesmo em dia de trabalho. Seu povo contente, risonho, barulhento e feliz, sim, feliz por morar em uma das mais belas cidades do mundo.

  • Definindo Metas

    Definindo Metas

    Antes de começar o assunto: META, façamos uma rápida revisão de conceitos:

    Objetivo = O que você quer fazer (de forma mais geral).
    Ex.

    Objetivo Geral: Capacitar 150 alunos de Morro Agudo nas artes integradas do hip hop.

    Objetivo Específico = Quais são as formas que você adotará para alcançar o seu objetivo;
    Ex.

    Objetivo Específico 1: Capacitar os alunos nas técnicas do DJ, Rap, Graffiti e Break;

    Objetivo Específico 2: Promover a discussão das alternativas de arte/cultura/entreternimento no bairro com os moradores da região, pensar a cultura hip hop local como elemento agregador de outras artes praticadas no bairro, transversalizando com a juventude;

    Objetivo Específico 3: Promover o intercâmbio artístico entre as diversas gerações da cultura hip hop;

    Dessa forma, fica entendido que no curso de hip hop haverão 3 eixos para o aprendizado:
    1) Capacitação nas Técnicas de cada arte;
    2) Debate;
    3) Intercâmbio;

    Sabido disso, vamos às metas:

    Qual a diferença entre o objetivo e a meta?

    Funciona, mais ou menos, como nas imagens do cinema:
    Plano Geral: Mostra um ou mais personagens com imagens que se estendem dos pés à cabeça;
    Plano Americano: Mostra um ou mais personagens da cabeça até a altura da coxa;
    Plano Médio: Mostra um personagem da cintura pra cima;
    Plano Close Up: Mostra um único personagem da cabeça até a altura do peito;
    Plano Detalhe: Mostra uma parte do corpo do personagem, como a mão, ou a boca, ou o reflexo da luz nos olhos, e assim por diante;

    Enquanto o objetivo é o seu foco, mais ou menos como se você estivesse olhando alguma coisa de mais longe, como no Plano Geral do cinema; a meta é um ponto de vista mais específico, como no Plano médio, onde você só é possível perceber um único personagem/ação por vez, porém com maior clareza.

    Uma meta bem feita precisa ter dois elementos bem definidos:
    – Tempo;
    – Espaço.

    Para explificar melhor, peguemos um dos objetivos específicos anteriores e vamos definir as suas metas:

    Objetivo Específico 3: Promover o intercâmbio artístico entre as diversas gerações da cultura hip hop;

    Meta 1: Realizar encontros em Morro Agudo entre os alunos do projeto e artistas convidados da cultura hip hop durante o ano de 2014;

    Meta 2: Participar de encontros de instituições parceiras da região metropolitana do RJ durante o período letivo de 2014;

    Pronto já temos 2 (duas) metas para o objetivo específico 3, que compõe um dos fragmentos do objetivo geral, traçado lá no início deste post.

    Portanto: Meta é uma ação específica que somado a outras irão levá-lo a concluir um dos seus objetivos específicos.

    Sendo assim, começamos da visão macroscópica para a microscópica, do geral para o específico, do genérico para o detalhe. É como se olhássemos algo de longe com um binóculo e na medida em que mudamos a lente que enxergamos esse algo, vemos com mais nitidez e maiores detalhes esse algo, podendo explorar esse olhar em diversos ângulos em diferentes níveis de detalhes.

    Essa ação, de descrever algo que se vê ou se imagina, partindo-se do genérico para o detalhe, comporá um mix que chamaremos mais tarde de projeto.

    Sorte & Paz, sempre!

     

  • Entrevista com vândalo” estreia dia 18/6 no Sérgio Porto

    Entrevista com vândalo” estreia dia 18/6 no Sérgio Porto

    Uma escritora reúne um coletivo para criar um espetáculo de teatro sobre as manifestações, um jovem “black bloc” e um policial infiltrado participam dessa experiência e um inesperado triângulo amoroso se forma. É assim que “Entrevista com Vândalo”, peça de Luiz Eduardo Soares dirigida por Marcus Vinícius Faustini pretende abordar os protestos que aconteceram em junho do ano passado. Com estreia no dia 18 de junho, a montagem ficará em cartaz noEspaço Cultural Sérgio Porto até 10 de julho, a preços populares.

    Certo de que o teatro também pode deixar sua contribuição na discussão dos acontecimentos de junho de 2013, quando manifestantes foram, em massa, às ruas protestar por melhorias no país,Marcus Vinícius Faustini propôs a Luiz Eduardo Soares que ele escrevesse um texto para ser montado no “aniversário” de um ano das manifestações. O resultado é uma peça que busca  mostrar o choque de comportamento dos personagens envolvidos por meio de um encontro entre um policial e um “black bloc”. No elenco estão os atores Márcio Vito interpretando um policial e o Governador, Ian Capillé como um manifestante e um coronel da polícia, e Valquíria Oliveira, vivendo uma atriz e a secretária do Governador.

    O texto de Luiz Eduardo Soares foi escrito a partir  do corpo a corpo das ruas, dos conflitos que testemunhou e viveu, em diálogo com a memória de sua geração. “A peça é uma visita à ‘casa de máquinas’ que movem os afetos e a imaginação dos sujeitos que somos tantos de nós, depois de junho de 2013, indo para as ruas e assumindo novo protagonismo político e existencial. Tenho 60 anos e estou começando a aprender a falar”, diz o autor.

    Para contar essa história no palco, Faustini optou por usar poucos elementos cênicos, priorizando os atores e os diálogos. “A intenção é lançar luz sobre os personagens. Estive presente nas manifestações e pude observar cada um deles. Minha ideia é ‘dar corpo’ a essas pessoas que estão por trás dos títulos de policial e manifestante”, explica. “Entrevista com vândalo” marca a volta de Faustini à direção teatral em um palco convencional. Em 2003 ele quando dirigiu “O Inimigo do Povo”, também no Sergio Porto, e em 2012 dirigiu cenas no Festival Home Theatre,  que apresenta peças em residências.

     

    Sobre Luiz Eduardo Soares:
    Formado em Literatura pela PUC-RJ, construiu sua trajetória combinando produção literária e dramatúrgica com docência, obras acadêmicas e gestão pública. Escreveu, com Domingos de Oliveira e Márcia Zanelato, a peça Confronto e a adaptação para o teatro de seu livro, Tudo ou Nada, que será encenada com direção de Marcus Faustini. É mestre em Antropologia, doutor em ciência política com pós-doutorado em filosofia política. Foi secretário nacional de segurança pública. Tem vinte livros publicados, entre eles o romance Experimento de Avelar, premiado pela Associação de Críticos Brasileiros em 1996, Elite da Tropa e Elite da Tropa 2, e Meu Casaco de General, finalista do Prêmio Jabuti em 2000. Foi professor da Unicamp e o Iuperj, além devisiting scholar em Harvard, University of Virginia, University of Pittsburgh e Columbia University. É professor da Uerj.

    Sobre Marcus Vinícius Faustini:
    Criado na comunidade Cesarão, em Santa Cruz, formou-se em direção teatral pela Escola Martins Pena e destaca-se na cena cultural desde 1998. Diretor de espetáculos reconhecidos como: “Capitu”, “Eles Não Usam Black Tie”, “A Luta Secreta de Maria da Encarnação”, “O Inimigo do Povo”, Faustini atuou também dirigindo documentários como: “Chão de Estrelas”, “Carnaval, bexiga, funk e sombrinha” e “Cante um funk para um Filme”. Em 2009, escreveu o livro “Guia Afetivo da Periferia” – que narra a trajetória de um jovem estudante de teatro pela cidade do Rio de Janeiro. O romance recebeu críticas positivas do Jornal O Globo, Revista LER (Portugal), Jornal do Brasil, Revista BRAVO, entre outros. No início de 2011, Faustini criou a Agência de Redes para Juventude, programa que capacita jovens de comunidades para produzirem seus próprios projetos em prol do lugar onde vivem. Em 2012, a metodologia da Agência foi premiada e escolhida pela Fundação Calouste Gulbenkian para ser implantada em Londres e Manchester, na Inglaterra, em parceria com People’s Palace Project (PPP), Battersea Art Centre (BAC) e Contact Theatre. No mesmo ano lançou o Festival Home Theatre, projeto que tem como proposta levar o teatro para dentro da casa das pessoas, vencedor do Prêmio Shell. Faustini é colunista do Jornal O Globo e está à frente do programa 0800 – Cultura Urbana Livre, da Rádio Beat 98.

    FICHA TÉCNICA:
    Texto: Luiz Eduardo Soares
    Direção e Cenografia: Marcus Vinicius Faustini
    Assistente de Direção: Francisco Salgado
    Elenco: Márcio Vito, Valquiria Oliveira, Ian Capillé
    Direção de Produção: Marta Vieira
    Produção Executiva: Igor Veloso
    Iluminação: Lara Cunha e Fernando Mantovani
    Figurinos: Nívea Faso
    Programação Visual: Marina Moreira
    Assessoria de Imprensa: RPM Comunicação

    SERVIÇO:
    Entrevista com vândalo
    De 18 de junho a 10 de julho – Quartas e quintas, às 20h
    Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
    Endereço: Rua Humaitá 163, fundos
    Tel: (21) 2535-3846
    Ingressos: R$10,00 inteira e R$5,00 meia e lista amiga
    Classificação etária: 14 anos
    Duração: 60 minutos
    Capacidade: 45 lugares

    ASSESSORIA DE IMPRENSA:
    RPM Comunicação
    Érica Avelar – erica@rpmcom.com.br – (21) 3478-7437 // 98272-2337
    Marina Avellar – marina@rpmcom.com.br – (21) 3478-7414 // 98272-2335

  • A importância do Foco

    A importância do Foco

    Talves você esteja dizendo a si mesmo, eu já sei o que é foco, não preciso ler essa coluna pra saber isso. De fato, muita gente  está cansado de ler sobre foco. Vários livros e cursos nos ensinam a ter foco e eu te digo que se existe uma coisa que não é pra qualquer um, essa coisa se chama, foco.

    Existem coisas que nos atrapalham diariamente e citarei apenas 2 duas delas porque o objetivo dessa coluna não é se estender em um curso, mas, sim te orientar de forma geral rumo ao empreendedorismo cultural.

    Estão prontos? Sigamos:

    O QUE É FOCO?

    Separei algumas definições de foco segundo o Dicionário Online Michaelis para trabalharmos aqui hoje: (…) 6 Centro, ponto de convergência. (…) F. real: ponto em que se forma a imagem real. (…) Estar em foco: estar em evidência.

    Essas 3 (três) definições já nos bastam para entender bem o que é foco.

    Encontrar o ponto de convergência entre o nosso REAL QUERER (desejo) e a nossa AÇÃO EFETIVA para formarmos uma imagem límpida e viva o suficiente em nossa memória, que se torne real pra nós mesmo, a ponto de evidenciar em nossa vida que estamos trabalhando em busca de um sonho que imaginamos ser real, criando um círculo virtuoso em nosso trabalho e dando frutos sempre crescente. Ou seja, precisamos não somente querer e fazer, mas querer o suficiente para fazer com dedicação, amor, afinco e tenacidade; não desistir facilmente, não deixar que assuntos alheios a nossa vontade nos tirem a concentração naquilo que estamos fazendo, não perder de vista o nosso objetivo maior.

    COMO FAZER ISSO?

    Depois de conceituar o que parece óbvio para todos, vamos à prática:

    1. Defina os seus objetivos específicos: Lembra daquele seu sonho que você trabalhou até o ponto em que ele ficou claro e OBJETIVO? Pois é disso que estamos falando, o seu sonho, é o seu objetivo final ou principal. Agora precisamos fracionar esse sonho em pequenas partes que chamaremos de objetivos específicos. Eu já havia dito que o objetivo, foco e meta estão intimamente ligados, na verdade, eu compreendo como sendo uma coisa só, ou melhor, como partes distintas da mesma coisa. O foco tem a ver com a sua concentração no trabalho e na vida, mas também tem a ver com a sua organicidade, a forma como você se organiza. Agora que já definimos o nosso objetivo geral, precisamos quebrar esse objeto em vários fragmentos, como se fosse um quebra cabeças, dessa forma fica mais fácil alcançar as nossas METAS, que falaremos a seguir (em outro post).

    Façamos a seguinte pergunta a nós mesmos:

    – Qual é o conjunto de ações que eu preciso realizar para que ao concluí-las o meu sonho (objetivo) esteja concluído também?

    As suas respostas terão grande chance de serem os seus objetivos específicos, para que isso seja verdade, antes é preciso dar uma lapidada nas suas respostas para torná-las mais eficazes. Lembrando que objetivos específicos geralmente (pelo menos os que ví até hoje) começa sempre com o verbo no infinitivo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Infinitivo), como por exemplo: Realizar, executar, planejar, implementar, pesquisar, contratar e assim por diante.

    2. Crie uma rotina:

    Agora vem a parte mais interessante e ao mesmo tempo extraordináriamente difícil. Uma vez eu lí um livro de um líder religioso (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhaktivedanta_Swami_Prabhupada) que falava sobre hábitos.

    Encontrei o link do líder espiritual, mas não encontrei o livro que li de sua religião; eu entendi do que eu li no livro, que o ser humano é um ser de hábitos, por isso, uma vez criado um hábito, não se pode retirá-lo da criatura humana, apenas substituí-lo, se você considera um hábito como ruim, você precisa criar um outro hábito (que considere bom) inversamente equivalente ao primeiro, que o substitua.

    Eu li isso, à mais de 30 anos atrás, talvez nem tenha sido isso que ele disse, mas foi o que entendi, sobre o que eu li, do que ele escreveu em um livro que chegou até mim dado por alguém em um ônibus. Rotinas e hábitos tem tudo a ver um com o outro.

    Na verdade, é possível criar hábitos a partir da criação de rotinas, um bom exemplo disso está escrito no livro “O Maior Vendedor do Mundo”, de Og Mandino, disponível em audio neste link (https://soundcloud.com/luiz-carlos-dumontt/o-pergaminho-01-extrai-do-do).

     

    Segundo Og Mandino, para se criar um hábito precisamos de criar uma rotina de no mínimo 30 dias consecutivos, ou seja, sem falhar uma única vez.

    A diferença entre o hábito e a rotina é que o hábito é uma ação automática do cérebro que facilita o nosso dia a dia. Prometo falar de hábitos em outra oportunidade, mas não agora, senão nos desviaremos de nosso foco. Para criar uma rotina, basta criarmos um check list e seguí-lo. O check list pode conter ações puras, quando a ação não demanda prazos ou com datas e até mesmo horas, quando precisamos cumprí-la em um determinado prazo; e um campo para marcarmos a ação que já realizamos.

    Exemplos de check lists (http://www.vertex42.com/ExcelTemplates/checklist.html)

    Com o passar do tempo, algumas rotinas serão automatizadas pelo nosso cérebro, formando hábitos, mas se existe algum hábito que consideramos ruim, então teremos que dar uma forcinha pro nosso cérebro automatizar uma outra rotina até formar um novo hábito que substitua o chamado mau hábito. Falarei disso mais tarde.

    3. Cuidado com a procrastinação:

    Um nome esquisito para uma coisa tão simples. Procrastinar é o hábito que temos de deixar sempre pra depois o que podemos fazer agora. Isso acontece por diversas causas: Medo de errar, serviço enfadonho, não gostamos do serviço, grande volume ou quantidade de serviço e por isso não sabemos por onde começar, prazo pequeno demais para realizar o serviço, prazo longo demais pra fazer o serviço, alguma distração o desconcentra na realização do serviço, ficar esperando outra pessoa fazer, não ter foco no trabalho etc.

    Na verdade, as causas para a procrastinação são as mais variadas possíveis e diversificadas, dependendo da pessoa, do lugar, do momento, do trabalho e outras causas que se ficarmos descrevendo, passaremos o resto desse dia nessa missão e não esgotaríamos o assunto.

    O fato é que isso é poderosamente decisivo na hora de elaborar, executar e realizar projetos, sejam eles quais forem. Todo o mundo procrastina de uma ou de outra forma, o que precisamos fazer é identificá-lo rapidamente, investigar as suas causas e combatê-la imediatamente e com afinco para que consigamos derrotá-la.

    Lembrando que ela voltará de uma ou outra forma. Quando eu falar de hábito, voltarei a falar sobre procrastinação. Por enquanto é só.

    Paz e sucesso, sempre!

    —x—

    ATENÇÃO: quero deixar claro que em nenhum momento o meu desejo é ser a palavra final em coisa alguma, na verdade, estou apenas explanando o meu ponto de vista pessoal sobre o assunto

  • Definindo Objetivos

    Definindo Objetivos

    Na semana passada disse que falaria de objetivo, foco e estratégias com escala. Só que eu reparei que pra isso eu precisarei de mais de uma postagem, senão o post ficará extenso demais e muita gente acabará desistindo de ler essa coluna, então vamos lá!

    Retirei alguns conceitos de Objetivo do Dicionário Online Michaelis para trabalharmos hoje neste texto.:
    OBJETIVO – “(…) 2 Que se refere ao mundo exterior (…) 5 Que expõe, investiga ou critica as coisas sem procurar relacioná-las com os seus sentimentos pessoais (…) sm 1 Meta ou alvo que se quer atingir. 2 Mira, fim, fito (…)”

    O primeiro conceito, relaciona o objetivo à algo externo a nossa alma (sentimento) e o segundo diz respeito a meta e ao alvo que se quer atingir;

    Como assim?

    Tendo essas duas coisas em mente, ficamos assim: Sabemos o que queremos e onde queremos chegar, mas isso não diz respeito à minha intimidade, ao meu self, logo, não me sentirei ofendido ou magoado com os outros quando, por acaso, eles derem algum pitaco no meu negócio. E tenha essa certeza, alguém que você não pediu a opinião vai meter o bedelho no seu negócio para dar palpite. Se isso acontecer, o meu conselho é que você não se ofenda, mas coloque os pingos nos I’s e deixe claro que você não quer que ninguém se intrometa sem ser solicitado, mas cuidado quando falar, porque as pessoas além de intrometidas, são sensíveis também, particularmente se forem algum parente ou amigo, logo, use o bom senso, não seja grosseiro, apenas firme, nos seus propósitos e objetivos.

    Lembre-se: Quanto mais claro for o seu objetivo, maiores serão as suas chances de sucesso. Isso se dá porque você não fica perdendo tempo em saber o que você está fazendo, o que isso significa e pra onde você está indo. Quando se sabe o que se quer, você tem um norte, uma direção que te indica mais ou menos o caminho, mas não se iluda, ninguem saberá pra onde está indo a menos que seja uma espécie de vidente que vê o futuro. Sabemos apenas a direção e no máximo o sentido que estamos tomando, mas não, onde vamos chegar, de fato, nunca sabemos!

    Neste aspecto é importante também ter uma boa dose de coragem para empreender, já que coragem não é ausência de medo e sim o ímpeto de fazer o que é preciso, apesar do medo. Todo o negócio envolve riscos que podemos calcular, mais ou menos e amenizá-lo, mais ao menos também. É possível empreender com uma baixíssima taxa de riscos e pra isso existem técnicas. O objetivo destas postagens não é te ensinar exatamente essas técnicas, apenas apontar direções que você poderá, ou não tomar e encorajá-lo a fazer aquilo que você deseja no sentido e na direção do seu sonho.

    Só para esclarecer o conceito de direção e sentido de que falo de vez enquando aqui é o mesmo da matemática:
    a) Imagine uma estrada de ferro que ligue SP ao RJ; A estrada de Ferro é uma direção que você pode tomar; Os sentidos são 2 possíveis: Do RJ pra SP e de SP para o RJ;

    b) Outro exemplo que podemos tomar é o de uma semi-reta que começa e termina em dois pontos bem definidos, um camado de A e o da outra ponta é camado de B; a direção é a própria semi-reta, os sentidos são de A para B e de B para A;

    Portanto, a direção aponta o caminho e o sentido, o ponto onde estamos e onde queremos chegar. Digo isso porque às vezes leio alguns conceitos que misturam isso de um jeito que não sei se estamos falando de direção ou de sentido

    Voltando ao assunto…

    Mas, não é perigoso empreender?

    Digo apenas que só morre quem está vivo, só ganha quem aposta, só recebe o sim quem tenta sair do não, que já é certo. Portanto, temos duas saídas, ou nos conformamos em sermos infelizes, deprimidos e derrotados, ou tentamos mudar de vez a nossa vida, fazendo justamente aquilo que pode nos levar a consquista do nosso sonho.

    A escolha é sempre nossa, o caminho se faz com as nossas pegadas, mais ou menos como aconteceu com as trilhas indígenas que viraram estradas, como a Estrada de Madureira, por exemplo, que liga a Cidade de Nova Iguaçu à Av. Brasil, oficialmente conhecida como RJ 105.

    Para finalizar, deixo algumas perguntas que você precisa se fazer para que tenha um objetivo mais definido e consequentemente, maior chance de sucesso:

    – Eu sei exatamente qual é o meu objetivo?

    – Qual é o meu sonho?  Onde eu quero chega? O que eu quero fazer?

    – Será que eu estou fazendo a coisa certa, da maneira correta, na medida certa, ou ainda preciso definir melhor a minha direção e o meu sentido, ou seja, fazer uma análise sobre o ponto em que eu estou agora e definir onde eu quero estar daqui a um determonado período de tempo (1, 2 ou 3 anos / meses / semanas / dias)?

    Objetivo, foco e meta tem tudo a ver um com o outro, voltaremos a falar desse assunto na próxima semana quando falarmos de foco e depois quando falarmos sobre metas. Portanto, um objetivo bem definido é a consciência de onde estamos, onde queremos chegar em um determinado período de tempo e quais as ferramentas e ações devemos ter e fazer para conquistarmos o nosso alvo.

    Paz e sorte, sempre!

  • Construção de Parcerias

    Construção de Parcerias

    Em qualquer lugar, em todas as épocas, tudo que o ser humano produziu dependeu de parcerias, isso é de extrema importância falar porque as vezes, aquilo que parece óbvio, na verdade, esquecemos de fazer.

    Como exercício podemos fazer uma dinâmica simples, para isso você vai precisar de um livro e seguir as seguintes instruções:

    1) Feche os olhos;

    2) Pegue o livro;

    3) Abra-o em uma página qualquer;

    4) Encoste a página que você abriu do livro na ponta do seu nariz;

    5) Abra os olhos;

    6) Tente lêr;

    7) Tente por uns 30 segundos;

    8) Agora afaste gradativamente o livro do seu rosto, até o ponto em que fique confortável ler;

    9) Pronto, leia um trecho qualquer do livro.

    10) Agora faste ainda mais o livro até o ponto que você não consiga mais ler o livro.

    10) Pronto. Feche o livro.

    Responda as seguintes perguntas?

    a) Quando você abriu os olhos com o livro encostado na ponta do nariz você conseguiu ler muito, pouco ou nada?

    b) Na medida em que você afastou o livro a sua visão foi se ajustando ao livro, foi ficando mais confortável?

    c) Porque isso acontece?

    A conclusão desa dinâmica é simples: “Quando uma coisa está muito na nossa cara, não conseguimos enxergar com nitidez, é preciso ter uma dose de afastamento para vermos o óbvio, mas, se por outro lado, nos afastamos demais, também não enxergamos”.

    Então, não se aborreça se alguém te falar aquilo que as vezes nos parece óbvio demais, porque todas as informações podem nos ser úteis de alguma forma. Imagine que já fazemos essa coisa, mas nem sempre estamos atentos o suficiente para fazer isso o tempo todo, ou todo o dia, pelo menos, logo, se alguém nos lembra disso, pode ser de grande utilidade.

    Voltemos ao assunto. Construir parcerias é de extrema importância, esse é o próximo passo. Verifique entre os seus contatos por onde você deve começar a sua rede. Enumere as pessoas com seus devidos contatos e em que ela poderá ser útil na sua rede. Catalogue elas por gráu de importância tais como: principal, segundária, terciário ou ouro, prata e bronze e assim por diante.

    Estimule as trocas, se disponha a estar nos lugares onde essas pessoas estarão, auxilie e peça auxílio sempre que necessitar, mas sem exageros, lembre-se, de não ficar sugando os outros e nem de importuná-las, pois ninguém gosta de ser sugado. Fique atento para as solicitações da sua rede, mas lembre-se de priorizar os contatos, pois quem mais pode ajudar, geralmente é quem menos lhe pede ajuda, mas seja solícito. Amplie os seus contatos, conheça mais pessoas e agregue valor sempre. Seja simpático e não grude em ninguém para não incomodar.

    lembre-se de não fazer as coisas aleatoriamente, tenha um objetivo definido. Trabalhe por uma ideologia, isso ajuda a construir redes e fazer coisas interesantes, legais e na captação de adesão, aumentando a rede por ela mesmo.

    Ter uma rede pode ser de grande utilidade para fazer e realizar coisas com pouco ou nenhum recurso financeiro.

    Na próxima semana falaremos um pouco sobre:

    – Porque é importante ter foco;

    – Como e por que construirmos objetivos e estratégias com escala;

     Paz e sucesso, sempre.