Rappeur brésilien “Dudu de Morro Agudo” montre la vérité sur l’héritage de la Coupe du Monde.
Categoria: TV Enraizados
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DMA lança clipe sobre a Copa e chama a atenção do mundo
Na véspera do início da Copa do Mundo, em meio a possibilidade de protestos e uma tensão total sob o olhar do mundo, eis que um rapper de Morro Agudo, bairro de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, lança o seu videoclipe para justamente… chamar a atenção.
O ritmo é rap. O assunto Copa do Mundo. Porém o tema passa longe da alegria abordada por outros artistas que fizeram músicas para copa, como os MCs Guimê e Emicida, Marcelo D2, Arlindo Cruz, Alexandre Pires, Carlinhos Brown, Claudia Leite e Olodum, isto é, sem contar os gringos.
Dudu de Morro Agudo (35), também conhecido como DMA, é rapper desde os 14 anos de idade, com centenas de músicas gravadas, e no currículo a produção de oito discos, coleciona shows pelo Brasil inteiro e turnês na França e no Chile. No auge das manifestações que aconteceram no Brasil, participou de audiências com a Presidenta Dilma Roussef e com o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral.
Quando questionado sobre o porque de não fazer uma música com um tema mais alegre como os outros artistas, DMA rebate: – “Nada contra quem faz, mas no momento não tenho motivos pra isso. Tem gente morrendo aqui, eu tô vendo, mas ninguém na minha cidade e no meu estado ouve meus gritos de socorro. Talvez se a pressão vier de fora e solução chegue mais rápido.”
Segundo o rapper, o objetivo do clipe é chamar a atenção do mundo e mostrar qual é o “legado” que a copa do mundo deixará para as periferias do país e a partir daí fomentar uma discussão sobre as implicações do evento, mas teme que o vídeo seja tirado do ar.
“As imagens são reais. Todo mundo que vê, entende. Contudo o clipe está legendado em inglês, e em breve estará em francês e espanhol também, pois considero a letra fundamental”, completa.A equipe que produziu o clipe afirma que o video é uma coletânea de registros importantíssimos para a época, que servirá ao mesmo tempo para mostrar o Brasil sob uma perspectiva diferente para quem está fora do país; e para refrescar a memória de quem está aqui dentro, pois a copa vai anestesiar os ânimos.
“Enquanto a bola rola, o sangue escorre e quem não concorda com isso tem que ver o clipe quantas vezes for necessário”, finaliza DMA.
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Mc Plano B lança videoclipe “Esse é o Plano”
Há poucos dias o MC Plano B, integrante do coletivo Hó Mon Tchain, que lançou recentemente seu primeiro trabalho solo intitulado “Montanha-Russa”, lançou também o videoclipe “Esse é o Plano”.
A produção musical é assinada pelo beatmaker/produtor Mud, do Agá Ême Tê, e a direção fica a cargo do videomaker Johnny Germano.
Info enviada pelo mano Johnny Germano! (JG-Mano)
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Einstein MC lança DirectHulle da música Sobrevivente
A Baixada está em alta, e a nova geração está barulhando nos eventos e estúdios da região.
Einstein MC é linha de frente nesse processo, ele é um dos participantes da Escola de Hip Hop Enraizados na Arte, ganhou prêmio nacional com su rap, gravou um clipe independente e já está com vários shows no currículo.
Dessa vez assinou com a Agência Hulle Brasil para fazer o vídeo da música Sobrevivente, gravada na última terça-feira, no Espaço Enraizados, por Dudu de Morro Agudo. A música fará parte do seu primeiro EP.
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Rapper Jan King lança videoclipe com participação do rapper italiano Homem
O rapper Jan King lançou seu novo clipe “Você Não Sabe o Que Eu Passei”, com produção musical de Nocivo Shomom e a participação do rapper italiano Homem, direção visual por Coka Music. O novo álbum do Jan king ‘Eu Sou Gangsta’, será lançado em breve.
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Rapper ‘teen’ lança videoclipe festivo em Poços de Caldas, MG
Com 15 anos, o estudante Lucas Jacon Jeremias, conhecido como Lucas De Rolé, lança no início o videoclipe ‘Dance e Relaxe’, gravado no Clube Náutico Praia do Sol, em Poços de Caldas (MG). O rapper ‘teen’, que se inspira em músicos como Chris Brown, Naldo e Thiaguinho propõe um clima de festa no trabalho audiovisual, que teve direção de Vras77 e co-direção de Juliano Magalhães. As fotos ficaram por conta de Rick Fotografia.
A primeira cena remete ao ambiente escolar e foi gravada na própria sala de aula em que o jovem músico estuda. Com uma encenação ‘gratuita’ da professora e dos colegas de classe no Colégio Municipal Doutor José Vargas de Souza.
As gravações, feitas durante um único final de semana, reúnem também dançarinos Rick e Luckas, também de Poços de Caldas e denotam a personalidade do adolescente, que além de compor, também produz os beats das próprias músicas. “Vai ser muito importante na minha vida esta etapa, porque vou mostrar para todos o meu talento. Espero que todos gostem”, comentou o garoto.
Vale lembrar que o rapper começou a cantar com 12 anos e destacou-se com a canção “Hoje é sábado”, elogiada por nomes como Thaíde, MC Leozinho, MC Koringa e Terra Preta. Além disso, Lucas segue também os passos dos irmãos, do grupo M.A.F.I.A., que também apostam no rap em estilo festivo, inspirados por Black music, rap, pagode, samba, pop e funk. “Ele é um garoto muito simples, mas determinado e com muita vontade de trabalhar”, disse o irmão mais velho Jeferson, conhecido como Mafioso J.
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DMA entrevista Thekking
Sabe aqueles dias que você está dando um rolé pela timeline do facebook e sempre aparece um MC pedindo pra tu ouvir um som? Vou te confessar que eu nunca ouço, mas hoje eu decidi ouvir e me surpreendi com o flow desse cara que acabei entrevistando para o Portal Enraizados.
Pode ser que esse cara, com um flow diferente, cria do samba e fã do MV Bill, seja um dos próximos rappers cariocas que você vai carregar o som no seu celular, tô falando do meu mais novo camarada, Thekking, rapper da Vila da Penha, RJ.
Dudu Morro Agudo – Tu mora onde mano??
Thekking – Vila da penha
Tu faz rap a quanto tempo?
Cara, escrevo desde uns 16 anos, mas bem avulso porque eu era do samba, fui ritmista. Agora estou com 24 anos.Tu é do samba?
Fui. Agora sou do Rap (risos)
Mas curto, tenho muito amigo nas escolas.Começou em que escola de samba?
Viradouro.Eu desfilei pela Viradouro dois anos.
Viradouro faz parte da minha formação como pessoa, sou viciado em samba-enrendo desde os 9 anos.
O cara que hoje e presidente da Viradouro, Gusttavo Clarão, foi compositor, ganhou uns 10 anos seguidos, cresci ouvindo sambas dele, só letra linda, melodia.Mas e o rap? Começou quando??
Com uns 16 anos. 2006, 2007. Pra te falar a verdade eu nunca me liguei muito em rap, só achava foda o jeito que os caras escreviam letras grandes e cantavam sem errar (risos). Aí né mano, na favela né, todo mundo canta Racionais.
Eu aprendi um rap do MV Bill, que passou num comercial pra não quebrar orelhão (risos). E toda vez que passava eu ficava cantando, aí fui conhecer as coisas do MV Bill nessa época aí. Foi pelo MV Bill mesmo.Tô ligado no comercial. Da Telemar né?
É.Aí tu começou a fazer rap? Já gravou muito rap ou esse é o primeiro?
Sim, eu escrevia e decorava samba-enredo desde 9 anos, aí pensei: – Poxa, rap nem precisa tanta melodia, então é mais trank (risos). Sério mesmo, pensei isso. Esse é meu primeiro.E o mano que canta contigo, é um grupo ou uma parceria para esse som?
Não, ele é um moleque que morava no Alemão. É mais novo que eu. Aí a gente fala de rap e tal, meio que fomos desenvolvendo juntos, um incentivando o outro, mostrando as letras. Tem uns 3 ou 4 anos isso. Aí nunca gravamos nada, muito corre.
Aí falei pra ele: – Vamos fazer algo rápido, curto, só pra exercitar. Aí fechou esse som.Mas a música é nova né? Gravou quando?
É sim, escrevemos em dezembro, fiz a base em janeiro, gravamos em fevereiro, em março o cara da edição sumiu, voltou em maio. Aí lançamos.Tu que produziu?
A base sim. Porque produzir vai além de fazer uma base né? Aí teve participação em algumas ideias do Raphael Rocha, que editou e tal.
Foi tudo meio largado.O que tu usa pra produzir?
O Software? FL.Mas diz aí, já fez shows? Pretende continuar? Ou vai encarar como hobby?
Nunca fiz show, cantando não. Como ritmista já. Vou continuar, pois tenho umas coisas escritas e tô escrevendo muito, escrevo uma música por semana. Tô com projeto pra lançar um álbum ainda esse ano. Meu estúdio vai abrir aqui. Vou ver como faço pra investir.Quem tu ouve do rap atualmente?
Hoje… Kendrick Lamar, Lil Wayne, Drake, Eminem, Criolo, Black Allien, MV Bill, Samba-Enredo.
No rap dos muleque da atualidade eu gosto do Haikaiss e do Filipe Ret gosto de algumas coisas, Nocivo Shomon também. -
Conheça a música de Raffa Moreira
Raffa moreira é músico, arranjador, compositor e produtor musical de São Paulo; e vem se dedicando à trabalhos autorais repletos de originalidade.
No último dia 15, Raffa lançou o webclipe da canção “De$igualdade”, faixa que mescla gêneros como Cloud Rap, Neo Soul e R&B, mas ele utilizar o termo música para evitar rótulos. A canção aborda um paradoxo existente entre a ascensão da classe C no Brasil e a corrupção que assola todas classes.
Para este trabalho, Raffa contou com a participação do MC Stepanov, do coletivo ∆4 (A QUADRILHA). A produção foi feita pelo próprio Raffa e foi executada por Jhow Produz.O clipe foi filmado e editado por Moah Buffalo.
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Programa Manos e Minas vai até Osasco mostrar o Atelier Casa da Sogra, idealizado pelo grafiteiro Dingos
Em um espaço de 40 metros quadrados, embaixo da casa de sua sogra, o grafiteiro Dingos criou um super espaço cultural.
Pra conseguir manter o espaço o mano vendeu o seu Opala e conseguiu financiar um ano de projeto.Quando perguntado qual era o seu objetivo, ele disse – … que eles possam ter o senso crítico de saber votar em uma eleição… é isso que eu espero dessas crianças.
Quem quiser fazer contato com o mano: Facebook
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O cenário de produção instrumental no Brasil
Nos últimos anos, os beatmakers e produtores vêm se destacando em suas parcerias com rappers e coletivos; e o “beat”, o instrumental que serve de base para o MC rimar, tem sido admirado por boa parte do público do Hip-Hop. Os equipamentos e técnicas estão bem mais acessíveis do que há 10 anos atrás, então hoje, quem se interessa, encontra alguma forma de produzir algo. Seja com MPC, Fruity Loops, Ableton Live, controlador MIDI, Notebook, e por aí vai…
Hoje as pessoas curtem ouvir apenas o instrumental dessa ou aquela música. Isso fez uma cena muito interessante surgir no Brasil, onde se destacam festas de música eletrônica e até mesmo batalhas de beat.Como assim, batalha?
As batalhas de freestyle entre 2 MCs são muito populares, né? Mas tambem existem batalhas de beats entre 2 beatmakers. As regras costumam variar de uma batalha pra outra, mas é basicamente similar às batalhas de MCs, os produtores soltam suas bases por um determinado período, tendo o direito de resposta do seu adversário. No final da batalha, o público elege o vencedor, e em alguns casos, há um juiz para determinar.
Um dos principais movimentos é a Battle Beats Brasil, que acontece em São Paulo, e que já teve produtores do Rio de Janeiro participando:
A fuckin’ party
No Rio de Janeiro festas como a DOOM, Wobble e BREAKZ, vem popularizando gêneros como Bass, Trap, Dubstep, Future Beats, e afins; além de levar outros gêneros conhecidos como Drum ‘N’ Bass, Garage, Footwork, Jungle, House, o Funk carioca (e o ostentação); e o bom Rap para os ouvidos do seu público.
As festas rolam em casas noturnas com direito a edições gratuitas na rua (No caso do Wobble). Já a Breakz é uma festa que rola totalmente de graça, na rua, de forma itinerante e totalmente coletiva. E é normal ver a galera que frequenta uma das festas na outra festa, já que os gostos são muito similares e/ou todo mundo se conhece. Esse movimento tem atraído público de todos os cantos da cidade do Rio de Janeiro, inclusive da Baixada Fluminense.Assista Sants, um dos destaques dessa cena tocando na BREAKZ:
Sants, ao lado de CSERV, comanda a Beatwise Recordings, selo musical fundado em São Paulo. O selo já lançou nomes como Soul One, MJP, Sono, Cybass e Bento (RJ), além das faixas dos próprios Sants e CESRV; e vem propagando o Future Beats no país se mesclando com o Rap e outros gêneros da música eletrônica.
Esse cenário chamou a atenção até do Boiler Room, projeto criado em Londres, onde DJs são convidados à tocar para poucas pessoas, sempre ao vivo pela internet (LiveStream). Os video são salvos, arquivados e publicados para livre acesso certo tempo depois da transmissão ao vivo. O Boiler Room vem promovendo ações no Brasil, através de parceiros como a Rio Music Conference e a Skol Beats.
Curtiu? Em breve volto com mais algumas desses papos sonoros.