sexta-feira, 19 abril, 2024

II Encontro de Cultura Negra Kalunga (Goiás)

No fim de semana 20 e 21 de novembro, quilombolas de Goiás se reúnem em Cavalcante no II Encontro de Cultura Negra Kalunga, para celebrar o dia da consciência negra. As comunidades dos vãos se deslocam do Sítio Kalunga para a cidade onde encantam com apresentações culturais e troca de experiências.

O Encontro em 2010 será repleto de cores vibrantes, ritmos de tambores e berimbau da capoeira, na feira de artesanato rica diversidade da produção local. Uma programação com apresentações locais, vizinhos próximos e convidados que prestigiam a percussão, o côco, a catira, a viola e tributo a músicos negros. As oficinas de fazeres e saberes acontecerão o dia todo na escola e na praça, rodas de prosa com assuntos pertinentes ao povo Kalunga: racismo, mulheres e cultura. O destaque principal fica por conta das apresentações dos Kalungas do Vão de Almas, Vão do Moleque, Engenho II,Prata, Ema e Diadema.

O histórico município de Cavalcante está rodeado por serras e nascentes de água cristalina, entre o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga. A região Kalunga abrange 230.000 hectares de cerrado, onde moram quilombolas em mais de 20 comunidades distribuídas pelos vãos que preservam a cultura de folias, rezas, ladainhas, império do Divino, curraleira e a dança da Sussa.

Flyer do Evento

Informações e Assessoria de Imprensa:
http://cavalcantegoias.blogspot.com/

Lucilene dos Santos Rosa
lucilenecalunga@gmail.com

Sobre Dudu de Morro Agudo

Rapper, educador popular, produtor cultural, escritor, mestre e doutorando em Educação (UFF). Dudu de Morro Agudo lançou os discos "Rolo Compressor" (2010) e "O Dever Me Chama" (2018); é autor do livro "Enraizados: Os Híbridos Glocais"; Diretor dos documentários "Mães do Hip Hop" (2010) e "O Custo da Oportunidade" (2017). Atualmente atua como diretor geral do Instituto Enraizados; CEO da Hulle Brasil; coordenador do Curso Popular Enraizados.

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Este texto reflete sobre o conceito de "Educação Clandestina", destacando sua abordagem contrária ao ensino formal. Explora as lacunas do sistema educacional brasileiro, particularmente em relação à alfabetização e ao letramento nas escolas periféricas. Descreve como movimentos sociais reúnem conhecimentos diversos, ausentes das instituições formais, promovendo uma troca que desafia o status quo. Aponta a importância da conscientização política e da ação crítica na transformação da realidade. Destaca a educação clandestina como um processo contínuo de formação política, capaz de despertar indivíduos para a realidade e capacitá-los a questionar, refletir e agir em prol da mudança social.

2 comentários

  1. Foi tudo de bom,,melhor so em 2011.

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