Tag: Audiovisual

  • ‘Cidade dos Meninos’ é o novo clipe do grupo Malícia Urbana

    ‘Cidade dos Meninos’ é o novo clipe do grupo Malícia Urbana

    Formado por Fael Tujaviu, Kelson da Construção e DJ 2D, o grupo Malícia Urbana, da Zona Norte do Rio de Janeiro, surgiu em 2002, a partir de uma Crew de Grafiteiros, mas o rap só rolou mesmo dois anos depois.

    Sempre com esse estilo contestador, o grupo já lançou alguns webclipes, contudo em ‘Cidade dos Meninos’ arriscaram em um videoclipe com uma mensagem bem mais forte e uma produção de primeira.

    Com a ideia de mostrar a realidade em que vivem a partir de uma ponto de vista bem particular, roteirizaram um clipe recheado de armas – réplicas segundo Fael Tujaviu, mas que com a emoção da letra e imagens bem cortadas, parecem muito armas de verdade.

    Kelson e Fael

    Contudo Fael, ao ser questionado sobre uma possível interpretação dúbia por parte do público, que poderia acusar o grupo de apologia ao crime, ele rebate: – “A gente tem essa preocupação sim, isso foi motivo de muito diálogo entre nós, poderíamos fazer um clipe diferente com certeza, porém agente resolveu botar a cara e usar as imagens pra ilustrar o que estávamos querendo dizer. Nossas crianças estão vendo armas aqui agora, porém não tem nada de arte por trás dessas armas e elas levam eles pro caminho que a nossa arte não quer que ele vá. A gente pretende passar como mensagem é que temos escolhas na vida, independente da nossa situação social, e algumas dessas escolhas nós já sabemos o destino”.

    A ideia de fazer o clipe surgiu em 2014, contudo somente esse ano conseguiram colocar em prática, foram 10 dias de gravação para transformar o roteiro elaborado pelo Coletivo CRUA em realidade, foi um roteiro feito a várias mãos. O coletivo ainda fez uma preparação que transformou os amigos próximos do dos rappers em atores, inclusive a mãe de um deles.

    O clipe tem uma história bem bolada por trás de tudo, uma letra com conteúdo e uma outra vítima que fica em primeiro plano quando o clipe acaba. A mulher. A mãe. A guerreira.

    Cena do videoclipe Cidade dos Meninos
    Cena do videoclipe Cidade dos Meninos

    “Essa é uma história real que se repete frequentemente, já vimos diversas pela cidade. A Mulher, a Mãe, que segura uma barra que ninguém pode imaginar, ela teria que ter um papel de destaque nessa história. O fato de ter muitas cabeças mexendo com o roteiro, e entre essas pessoas homens e mulheres, de experiências diferentes dentro de favela, gerou esse resultado, que o Malícia Urbana curtiu muito”, completa Fael.

    O grupo não pretende deixar o vídeo somente na internet, pois o Coletivo CRUA tem um projeto chamado “Cinegrada”, uma mostra audiovisual, e a ideia é exibir o clipe nas comunidades próximas e onde mais forem chamados.

    Vale a pena ver o vídeo diversas vezes e fazer uma reflexão. Veja e deixe um comentário abaixo.

  • Enraizados divulga a lista dos selecionados para o seu Curso de Audiovisual

    Enraizados divulga a lista dos selecionados para o seu Curso de Audiovisual

    Olá amigos e amigas, sabemos que todos e todas devem estar muito curiosos e apreensivos para saber quem foram os(as) 20 selecionados(as) para as 20 vagas do nosso curso de audiovisual.

    Em meio a esta loucura de carnaval, corremos bastante para divulgar o quanto antes essa lista e dizer que foi muito difícil escolher 20 dentre mais de 100 inscritos, e dizer que os que não foram selecionados nesta edição podem tentar na próxima, pois certamente faremos muitas outras edições desse curso.

    Queremos agradecer a vocês por se interessarem por nossas atividades e parabenizar a todos(as) pela vontade de aprender sempre, em diversas áreas, pois é essa vontade que literalmente move o mundo.

    Lembrando que as aulas começarão no dia 15 de março, às 16 horas, no Espaço Enraizados, que fica na rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ.

    Abaixo a lista dos selecionados:

    Abaixo listamos algumas dúvidas que ainda pairam sobre o curso:

    Como esse curso vai funcionar na prática? Tipo dias e horários, conteúdo e como serão as aulas?

    Vai acontecer do dia 15 ao dia 19 de março, das 16h às 20h. Cada dia será totalmente diferente do outro. No primeiro dia falaremos sobre a nossa forma de trabalho e viajaremos entre referências e nossos trabalhos antigos.

    No segundo dia conversaremos com Léo da XIII e Dudu de Morro Agudo sobre a música e veremos todo o norte para a produção do clipe de uma forma totalmente livre, nós não pensaremos nada sobre o clipe até o curso.

    Essa urgência será um diferencial para o curso também, teremos pouco tempo para resolver tudo. No terceiro dia definiremos tudo de roteiro e produção. A partir do quarto dia já estaremos filmando, editando e colorizando.

    Na outra semana faremos a conclusão do curso com uma festinha e exibição do clipe pronto.

    Qual é a música que será utilizada como objeto pra o curso?

    A música se chama O Aço, é do rapper Léo da XIII com colab do rapper Dudu de Morro Agudo.
    Ouça aqui: https://www.youtube.com/watch?v=d7-VILLqELw

    Qual equipamento preciso levar para o curso?

    Caso você tenha uma câmera, leve ela! Assim você terá mais independência e ainda poderá emprestar para o amiguinho que não tiver. Teremos poucas câmeras disponíveis.

    Teremos despesas com o material?

    Não. Pois teremos apenas alguns slides, imagens e vídeos para ilustrar as aulas. Mas faremos um grupo no facebook/whatsapp onde estaremos sempre discutindo algumas coisas e compartilhando materiais virtualmente.
    Você pode ter despesa com lanches e bebidas caso queira consumir algo do tipo. Sugerimos levar algum lanche pois são 4 horas de aula.

    O curso será ministrado somente no RJ? Pretendem fazer em outros estados como em SP?

    No momento não temos planos para ir para São Paulo ou outro estado, mas no futuro com certeza será algo a ser pensado e realizado. Ficamos muito felizes com esse interesse.

    Quais softwares de edição serão utilizados?

    Nós utilizaremos o Final Cut Pro 7, pois é o que usamos no momento. Porém, o foco não será muito na pós-produção. Claro que teremos um dia inteiro de aula para isso, porém não será possível finalizar tudo. O foco do curso será no processo como um todo.

    Onde o curso será realizado?

    No novo Espaço Enraizados (endereço: Rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ, 26.280-485) que ainda está em obra. Por isso faremos o curso no quintal debaixo de uma árvore.

    Mais informações podem ser encontradas nas matérias anteriores sobre o curso: 

    Outras informações:

    (21)4123.0102
    enraizados@gmail.com

  • Primeira sessão do Cine Tela Preta no Espaço Enraizados exibe o filme ‘Quanto vale ou é por quilo?’

    Primeira sessão do Cine Tela Preta no Espaço Enraizados exibe o filme ‘Quanto vale ou é por quilo?’

    Uma terça-feira quente. Dudu de Morro Agudo, Samuca Azevedo e Luiz Claudio conversam sobre como será o primeiro dia da sessão do Cine Tela Preta no Espaço Enraizados. Todos esperam cerca de 20 pessoas para assistir ao filme ‘Quanto vale ou é por quilo’.

    Dudu de Morro Agudo é o único que ainda não assistiu, pois quer ver junto com o restante do pessoal, mas Samuca e Luiz já assistiram, mas estão ansiosos para ver novamente.

    Às 18 horas eles começaram a arrumar as coisas para receber a galera. Dudu de Morro Agudo e Samuca foram buscar o telão e o projetor num bairro vizinho e chegaram perto das 19 horas e já começaram a instalar os equipamentos.

    Logo depois chega Antônio Feitoza e Cleber Gonçalves, que comprou salgados e refrigerantes pra galera.

    Estava tudo pronto e então as pessoas foram chegando. 15 pessoas no total.

    Luiz Claudio começou a apresentar o projeto e logo depois o filme começou a ser exibido.

    Silêncio total. Foram quase duas horas de filme num silêncio ensurdecedor.

    Assim que o filme terminou, Dudu de Morro Agudo deu o sinal para o Cleber Gonçalves assumir a liderança e tomar o papel de provocador, e assim foi. Aconteceu um bate papo muito interessante e intenso sobre os diversos pontos polêmicos do filme e abriram precedente para discussão sobre racismo, sistema econômico e político, classes sociais, SUS, etc…

    Já eram 23 horas quando todos deixaram o Espaço Enraizados com a cabeça fervilhando e já contando os dias para a próxima sessão.

    O Cine Tela Preta é um projeto do Instituto Enraizados que faz parte de um programa de formação política e cidadã.

    GALERIA

  • Entrevista com Camila Guimarães e Higor Cabral da Pitanga Audiovisual

    Entrevista com Camila Guimarães e Higor Cabral da Pitanga Audiovisual

    Camila Guimarães e Higor Cabral são casados, pais de uma linda menina chamada Maria Flor e sócios em uma produtora chamada Pitanga Audiovisual, onde além de garantir o ganha pão, permite que coloquem em prática muitas ideias legais.

    Durante os últimos anos eles produziram muitos clipes de rap, principalmente dos MCs da Baixada Fluminense, onde destacam-se Marcão Baixada, Léo da XIII e Einstein. Em março eles ministrarão no Espaço Enraizados um curso totalmente experimental de audiovisual, com ênfase na produção de videoclipes.

    Aproveitando a oportunidade que tivemos, nós, da Hulle Brasil, fizemos uma entrevista pra lá de exclusiva com eles. Esperamos de todos e todas curtam muito!!!

    Hulle Brasil – O que é a Pitanga Audiovisual?

    Pitanga Audiovisual – É uma produtora criada por nós para que pudéssemos colocar pra fora tudo o que ficávamos pensando quando não tínhamos condição de ter uma câmera. Tudo mesmo.
    Buscamos sempre captar as imagens de forma artística, porém orgânica e visceral ao mesmo tempo. Gostamos de deixar fluir, sem muita firula. Prezamos pelo real até quando estamos fazendo algo mais controlado como um clipe. São nesses pilares que a Pitanga se apoia.
    Mas não se engane, no fim somos apenas um casal que adora fazer vídeos (risos).

    Vocês já produziram muitos clipes de rap, como começou essa correria na cena?

    Um belo dia fizemos um trabalho em um evento do Dia da Baixada. Foi um show com vários MCs no SESC Nova Iguaçu. Ali entrevistamos Marcão Baixada, Slow da BF, Dudu de Morro Agudo e muitos outros.

    A partir daí foi totalmente natural entrarmos nesse mundo. Além de começarmos a curtir de verdade o trabalho do pessoal, fomos aos poucos conhecendo mais a fundo cada um. Conhecemos o Enraizados e passamos a acompanhar a produção cultural da Baixada, coisa que a gente, morando aqui desde sempre, não conhecia.

    Ficamos muito próximos do Marcão Baixada e propomos a ele fazer um clipe. Porque como dissemos numa pergunta anterior, queríamos fazer, colocar pra fora. E estávamos curtindo de verdade o trabalho da galera. Ele aceitou e fizemos “Baixada em Cena” na guerrilha total, do jeito que a gente sempre faz, pois quase sempre a nossa condição e a do artista não permite uma produção maior. A partir daí muitas pessoas vieram perguntar sobre o nosso trabalho. Já fizemos outras coisas com outros estilos musicais, mas o rap predomina totalmente, pois já estamos inseridos na cena.

    A gente conhecia bem pouco sobre rap e fomos aprendendo enquanto fomos trabalhando dentro da cena. Isso foi incrível porque hoje o que mais toca em casa é rap.

    Quantos videoclipes vocês já fizeram?

    Nunca contamos, mas deve estar em torno de 10. Tem muita coisa já gravada que em breve estará na rua.

    É só rap? Porque?

    90% sim. Não nos limitamos. Mas por estarmos inseridos na cena acaba que rola muita indicação de um artista para o outro.

    Como surgiu a ideia de fazer esse curso de audiovisual com ênfase em videoclipe?

    A gente sempre pensou em fazer algo assim. Principalmente focando na produção em condições precárias, na guerrilha. Porque não adianta nada ensinar a trabalhar com equipamentos incríveis e numa produção que dificilmente as pessoas conseguirão participar no começo.

    Estamos há 4 anos nessa e fizemos pouquíssimas produções maiores como quando produzimos junto da Leila, do Eu Amo Baile Funk, e do pessoal do Apavoramento o clipe “Paradinha”, do MC Duduzinho. Não participamos da parte audiovisual do clipe em si, fizemos o vídeo de making of e a produção executiva e de set.

    E a ênfase em videoclipe é porque é a coisa que mais estamos fazendo nos últimos tempos, sem contar os trabalhos com casamento. Já temos uma boa bagagem em produzir algo sem muita estrutura e conseguir um resultado legal.

    Higor Cabral
    Higor Cabral

    Vocês são donos de uma produtora, não é contraditório formar pessoas que podem ser seus concorrentes?

    Não mesmo! Inicialmente pode parecer, mas além de podermos ter pessoas para poder trabalhar conosco futuramente, “formar concorrentes” é ótimo para aumentarmos a diversidade de coisas produzidas.

    Tem muita gente que gosta de esconder o jogo, não dizer como faz isso ou aquilo. Como conseguiu tal coisa. Não temos problema nenhum com isso. Estamos sempre trocando informações valiosíssimas com todos.

    Acho essa troca essencial para a evolução da cena audiovisual na Baixada. Tem muita coisa pra fazer em relação a vídeo. E outra coisa que pensamos muito é: – “Só 3 produtoras vão fazer todos os clipes de todos os artistas?”
    Não faz sentido algum, pois cada um tem uma estética e originalidade a oferecer.

    Como esse curso vai funcionar na prática? Tipo dias e horários, conteúdo e como serão as aulas?

    Vai acontecer do dia 15 ao dia 19 de março, das 16h às 20h. Cada dia será totalmente diferente do outro. No primeiro dia falaremos sobre a nossa forma de trabalho e viajaremos entre referências e nossos trabalhos antigos.

    No segundo dia conversaremos com Léo da XIII e Dudu de Morro Agudo sobre a música e veremos todo o norte para a produção do clipe de uma forma totalmente livre, nós não pensaremos nada sobre o clipe até o curso.

    Essa urgência será um diferencial para o curso também, teremos pouco tempo para resolver tudo. No terceiro dia definiremos tudo de roteiro e produção. A partir do quarto dia já estaremos filmando, editando e colorizando.

    Na outra semana faremos a conclusão do curso com uma festinha e exibição do clipe pronto.

    Porque a música O AÇO, do Léo da XIII?

    Já fizemos o clipe da música Novos Planos” do Léo da XIII e sempre fica aquele gostinho de quero mais. Um dia ele veio falar sobre fazer um clipe dessa música. E naquela mesma semana nós estávamos falando sobre finalmente colocar algo como um curso em prática. Aí juntamos tudo. Falei com o Léo que falaria com o Dudu sobre isso e aí a gente aproveitava e usava o clipe como um produto do curso. E já temos o artista para o próximo curso, será uma música ainda não escolhida do Marcelo Peregrino.

    Camila Guimarães
    Camila Guimarães

    Todo o processo de produção e concepção do videoclipe será coletivo, isso me parece complexo, pois serão muitas cabeças pensando coisas diferentes tanto para roteirizar, gravar e editar. Têm certeza que isso vai dar certo?

    Então, vai ser totalmente experimental. Na verdade vai ser como um exercício de criatividade. Com muitas cabeças pensando, tudo pode ser ótimo e horrível ao mesmo tempo. Mas acho que o mais legal do curso vai ser isso.

    Ver como podemos nos perder, pensar mil coisas impossíveis e depois colocar os pés no chão. Já que o curso tem a premissa de ser uma produção de custo quase zero. Penso nas pessoas saindo desse curso com a mente aberta e a certeza de que podem fazer tudo que quiserem.

    Vai ser um experiência completa pois teremos o clipe pronto no final. Isso é um diferencial sensacional para as pessoas verem que fizeram a diferença naquele projeto. Porque é assim mesmo que acontece, a pessoa que não é a roteirista do projeto dá a melhor ideia para o roteiro, o próprio artista dá a melhor ideia de direção, alguém do elenco acaba pegando a câmera e filmando.

    Aconteceu isso em “Psico” do Marcão, não conseguiríamos subir numa laje para filmar de cima, daí um dos caras do elenco filmou pra gente.

    O Espaço Enraizados ainda não está pronto, mas mesmo assim vocês decidiram fazer o curso no quintal, no chão de terra. Qual o motivo?

    Já estávamos com essa vontade a muito tempo. então queríamos fazer logo (risos).
    E um curso de audiovisual num quintal, embaixo de uma árvore, pisando no chão de terra, me parece uma belíssima ideia. Vai ser um ambiente informal e com uma produção feita na raça; Exataamente o que o curso propõe.

    Em breve a sede do Enraizados estará totalmente reformada e nós vamos usufruir de todo conforto e estrutura. Mas nunca podemos esquecer dos momentos difíceis, pois é exatamente nesses momentos que mora a genialidade e a criatividade de fazer algo único.

    Depois de 4 anos estamos com condição de alugar uma câmera melhor para os clipes, mas nem sempre foi assim. Precisamos saber fazer acontecer com tudo e com nada.

    Pitanga Audiovisual em ação
    Pitanga Audiovisual em ação

    Qual resultado vocês esperam com esse curso?

    Não esperamos um resultado imediato ou algo que mude totalmente quem participar.
    O que esperamos é mostrar uma perspectiva que talvez eles ainda não tenham enxergado sobre a produção audiovisual. As vezes a gente pensa que tudo acontece de uma forma mágica, mas no curso vão ver a quantidade de erros, problemas e gambiarras que precisamos fazer para tudo dar certo no final.

    Só assistir ao clipe não traz toda essa noção dos bastidores. É só assistir algum making of de um filme milionário de Hollywood que você percebe o quão complicado é, mesmo com milhões disponíveis.
    Então a ideia é o pessoal sair desse curso com uma ideia mais desconstruída do que é fazer um vídeo.

    E pro futuro, pretendem fazer outros?

    Com certeza! Temos várias outras ideias que em breve colocaremos em prática. A ideia vai ser sempre plantar uma sementinha que aos poucos vai brotar na cabeça da galera. De que dá pra fazer muito com pouco, de que é possível fazer as paradas acontecerem e no fim de tudo, poder conseguir algum dinheiro com isso.

    Se esperássemos ter algum dinheiro antes de fazer algo, não existiria 90% da classe artística aqui na Baixada. Temos que arrumar um jeito de fazermos antes pra conseguir algo depois. E as vezes isso pode ser bem depois.
    Inclusive esse curso de videoclipe já tem até outra edição, só não sabemos quando, mas vai ter.

    SAIBA MAIS

    Facebook Pitanga Audiovisual: https://www.facebook.com/pitangaaudiovisual

     

     

  • Curso grátis de audiovisual no Enraizados

    Curso grátis de audiovisual no Enraizados

    No dia 10 de janeiro Dudu de Morro Agudo se reuniu com Higor Cabral e Camila Guimarães – da produtora Pitanga Audiovisual – para definir futuras atividades que serão realizadas em parceria entre as instituições na nova sede do Enraizados, em Morro Agudo, após a inauguração, no segundo semestre de 2017.

    O Instituto Enraizados e a Pitanga Audiovisual fecharam então uma parceria para a realização de um curso de audiovisual super diferenciado, grátis e 100% prático, com ênfase na produção de videoclipes, contudo não pretendem esperar a inauguração da sede, as aulas começarão já em março, logo após o carnaval.

    Como funcionará o curso

    Serão disponibilizadas 10 vagas para o curso, que terá duração de uma semana. As aulas serão totalmente práticas, onde os selecionados participarão de todo o processo de produção de um videoclipe, e os que participarem de pelo menos 80% das aulas receberão um certificado ao final do curso.

    Veja alguns clipes já produzidos pela Pitanga Audiovisual

    Higor Cabral e Camila Guimarães já produziram clipes de vários MCs do Enraizados, entre eles os rappers Einstein NRC, Marcão Baixada e Léo da XIII, assista abaixo:

    Faça a sua inscrição preenchendo o formulário abaixo

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    SERVIÇO

    Curso de Audiovisual
    Custo: De Graça
    Quando: Março de 2017
    Onde: Espaço Enraizados
    Rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ
    Telefone (21)9.6563-0554

  • Terceira edição do Caleidoscópio acontecerá em parceria com o Canal Futura

    Terceira edição do Caleidoscópio acontecerá em parceria com o Canal Futura

    Caleidoscópio é um objeto em forma de tubo com vidrinhos coloridos em seu interior, que quando a gente olha dentro percebe uma explosão de formas. Pois é, quando artistas de diferentes expressões artísticas se unem, a imagem é tão bela que parece um verdadeiro caleidoscópio.

    Com base neste conceito, o Movimento Enraizados convida seus parceiros – DJs, atores, grafiteiros, poetas, fotógrafos, skatistas, dançarinos, cantores, malabaristas, MCs, instituições, comerciantes e moradores, todo mundo – para contribuírem, cada um de sua forma, alterando a rotina dos moradores e promovendo um dia de mudança de comportamento, deixando um legado por onde passa.

    Leandro Firmino e Dudu de Morro Agudo
    Leandro Firmino e Dudu de Morro Agudo

    Esta é a terceira edição do evento, e desta vez acontecerá em parceria com o CANAL FUTURA, comemorando a nova temporada da séria MINHA RUA, apresentada pelo ator Leandro Firmino, onde Dudu de Morro Agudo é o personagem principal do primeiro episódio, que irá ao ar no dia 23 de novembro.

    Dentre as diversas atividades que farão parte da Agenda Caleidoscópio estão a comemoração da aprovação da lei 4.557, que institui o dia 12 de novembro como o dia municipal do hip hop e coloca SEMANA DO HIP HOP DE NOVA IGUAÇU no calendário da cidade; o circuito cultural “Eu ♥ Baixada”, em apoio à campanha de financiamento coletivo do Site da Baixada; e a festa de final de ano do Movimento Enraizados e do Cisane.

    A construção da programação é coletiva e colaborativa, por isso os(as) interessados(as) em contribuir com ações/intervenções podem entrar em contato:
    contato@hullebrasil.com.br

    Mais infos
    Facebook: https://www.facebook.com/events/917804581618408/
    Celular: (21)9.6563-0554

  • Rapper realiza atividade sobre Segurança Pública em CIEP

    Rapper realiza atividade sobre Segurança Pública em CIEP

    Hoje (17/MAR), Dudu de Morro Agudo esteve no CIEP 172, em Morro Agudo, onde realizou uma atividade chamada ‪#‎PazNaBF‬, onde o rapper troca uma ideia sobre a Segurança Pública e Cultura na Baixada Fluminense com os alunos.

    O objetivo do encontro é trazer a discussão sobre segurança pública para mais perto dos jovens da periferia, que são os principais vitimados da violência na região, desmistificando alguns (pré)conceitos e trazendo dados que permite com que façam comparativos com outras regiões do Estado.

    Segundo dados da Secretaria Nacional de Juventude, Nova Iguaçu é a terceira cidade mais perigosa para um jovem negro, com idade entre 15 e 29 anos viver. E na Baixada Fluminense estão 04 (Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Magé) das 13 cidades inclusas como as mais violentas do Estado.

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    Dudu de Morro Agudo conversando com os jovens sobre segurança pública

    A atividade contou com a participação dos jovens Miriã Oliveira, Amanda Américo, Alysson Peterson, Alan Ferreira, Leo Paiva, Fábio Chantre, Daniel Raimundo, Charles Oliveira, Vitória Santos, Samara Freitas, Samara Nascimento, Natally Vianna, Stephanya Bernardo, Tais Alexandra, João Silva, João Silvério, Pablo Macedo, Lucas Nunes e Alex Moraes, e teve total apoio dos educadores Cleber Gonçalves Pacheco e Antonio Feitoza, que já realizam atividades semelhantes com os jovens.

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    Educador Antônio Feitoza, auxiliando os jovens na confecção da faixa

    Ao final DMA captou imagens para o vídeo da música “Dos Barões ao Extermínio” que será lançada no dia 31 de março, quando a chacina da Baixada completa 10 anos. A música é o fio condutor da campanha #PazNaBF, que tem como objetivo amplificar a revolta da juventude da Baixada Fluminense e pressionar o Governo para que sejam implantadas políticas públicas de segurança e de juventude na região.

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    A jovem Miriã foi uma das participantes da atividade

     

    QUER SABER COMO PARTICIPAR DO VÍDEO?
    Acesse: http://bit.ly/1BbBydT

    Baixe a música: http://bit.ly/dosbaroesaoexterminio

  • Um paulistano no Enraizados

    Um paulistano no Enraizados

    Olá amigos do Portal Enraizados, primeira coluna do ano.

    Aqui Alessandro Buzo, paulistano e colunista do PORTAL, e a partir dessa coluna, retomando “toda terça-feira” aqui com vocês, pois terça é o mesmo dia que fazemos em São Paulo o Sarau Suburbano (das 20h às 22h), atividade que acontece na Livraria Suburbano Convicto da qual sou proprietário, do sarau sou apresentador.

    Aproveito aqui pra convidar todos leitores do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, quando vierem a São Paulo, conheçam a LIVRARIA (única do país especializada em Literatura Marginal) e na terça o SARAU.

    A Livraria Suburbano convicto fica na rua Treze de Maio, 70 – 2o andar – região central de São Paulo. A entrada no Sarau Suburbano é gratuita.

    A Suburbano Convicto Produções é parceira do Movimento Enraizados desde 2003, sendo que eu – Alessandro Buzo – estive diversas vezes em Morro Agudo nesses 12 anos, assim como o Dudu de Morro Agudo e outros integrantes do Enraizados já estiveram aqui em São Paulo.

    Em 2015 essa parceria vai seguir em frente, firme e forte. A Suburbano Convicto deve gravar uma das quatro histórias do filme PERIFERIA, em Morro Agudo, (Nova Iguaçu-RJ), e é claro, vamos usar e abusar dessa parceria.

    Você leitor(a), acompanhará em minha coluna, toda terça-feira, o melhor da Literatura Marginal, da poesia e do cinema da periferia.
    Nóiz q tá, Ano Novo chegou, bora trabalhar.

  • Naves do Conhecimento promovem oficinas de audiovisual do “MEU RIO VALE UM FILME 450 ANOS”

    Naves do Conhecimento promovem oficinas de audiovisual do “MEU RIO VALE UM FILME 450 ANOS”

    Em comemoração aos 450 anos do Rio de Janeiro, o projeto “Meu Rio Vale Um Filme 450 anos ” acontecerá de Janeiro a Março de 2015, nas 08 Naves do Conhecimento. Cada uma delas receberá oficinas de audiovisual com capacidade para 25 participantes, que serão selecionados através da ficha de inscrição e divididos em quatro grupos. Os alunos vão realizar filmes de curta-metragem a partir do conhecimento adquirido nas aulas.

    As 04 primeiras naves a realizarem as oficinas, de 12 de janeiro a 06 fevereiro, são as de Nova Brasília (Complexo do Alemão), Padre Miguel, Irajá e Madureira.

    São 25 vagas por Nave e a idade mínima exigida é de 13 anos. Durante a bateria de 11 oficinas, os participantes serão divididos em quatro grupos para a produção de curtas-metragens a partir do conhecimento adquirido nas aulas.

    Ao final, serão produzidos 04 filmes por oficina durante 11 dias de aulas nas 08 Naves do Conhecimento, totalizando 32 filmes de curta-metragem que concorrerão entre si em uma premiação no final do projeto. Os temas dos vídeos podem ser desde algum personagem da cidade ou sobre uma localidade ou manifestação cultural local.
    Segunda etapa: Para as oficinas nas Naves do Conhecimento de Santa Cruz, Vila Aliança (Bangu), Penha e Triagem, as inscrições estarão abertas de 1º a 15 de fevereiro.

    As oficinas serão realizadas de 2 a 26 de março, mês do aniversário da cidade. O projeto é uma realização da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SECT) em parceria com a MPC Filmes e com patrocínio da empresa CCR.

    Para você que tem acima de 13 anos, inscreva-se até 31 de Dezembro para as oficinas que serão realizadas nas Naves do Conhecimento de Nova Brasília (Complexo do Alemão), Padre Miguel, Irajá e Madureira.

    Naves do Conhecimento:
    Nova Brasília: Praça do Terço (ao lado do Cine Carioca).
    Irajá: Praça Nossa Senhora da Apresentação, s/nº.
    Madureira: Parque de Madureira (acesso pela Rua Manuel Marques).
    Padre Miguel: Avenida Marechal Marciano, s/nº, esquina com Rua do Açafrão.
    Santa Cruz: Rua Barão de Loreto, s/nº – Largo do Bodegão.
    Vila Aliança: Rua Antenor Corrêa, nº 01 – Bangu.
    Penha: Rua Santa Engrácia, 440 (Vila Olímpica Greip da Penha).
    Triagem: Condomínio Bairro Carioca – Triagem – Zona Norte.

    Inscrições abertas no endereço virtual: formacao.navedoconhecimento.org.br.

    Nosso mano Slow da BF tá participando do projeto, gravou um vídeo muito da hora, em cima de uma versão de sua própria música “Baixada”, produzida por DJ Machintal. Veja o vídeo aqui: https://www.facebook.com/SlowDaBF.Zulu.Nation/posts/584439648368942

     

     

  • [29-JUL] Cine Manguinhos

    [29-JUL] Cine Manguinhos

    Primeira Sessão Cineclube do Cine Manguinhos, com a exibição de Jogo de Cena, do saudoso Mestre Eduardo Coutinho, acontecerá no dia 29 de julho, terça-feira, às 19 horas, entrada franca.

    Em seguida haverá um bate papo com o jornalista, autor e crítico cinematográfico Carlos Alberto Mattos e a diretora e parceira de Coutinho em vários filmes, Cristiana Grumbach.

    20140726-07-cinemanguinhos

    Biblioteca Parque de Manguinhos
    Av. D. Helder Câmara, 1184
    2334-8915/8916/8917