Tag: cultura

  • Festival Caleidoscópio X: Masterclass promove reflexão prática sobre produção cultural e finanças pessoais

    Festival Caleidoscópio X: Masterclass promove reflexão prática sobre produção cultural e finanças pessoais

    No dia 09 de abril, às 14h, será realizada a primeira masterclass do Festival Caleidoscópio 2025, também chamado de Festival Caleidoscópio X, em celebração à sua décima edição.

    A iniciativa é do Instituto Enraizados, com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, viabilizado por meio de uma emenda parlamentar do deputado estadual Andrezinho Ceciliano, atual prefeito de Paracambi.

    O encontro será transmitido ao vivo pelos sites do Festival Caleidoscópio e do Instituto Enraizados, com inscrição gratuita pelo Sympla.

    A atividade faz parte do Curso Prático de Produção de Eventos Culturais (CPPEC) e tem como tema “Os desafios da produção cultural e da gestão financeira na vida real”. A masterclass será dividida em duas aulas de 30 minutos, com Sabrina Azevedo abordando os dilemas e estratégias do dia a dia da produção cultural, e Felipe Guimarães compartilhando caminhos práticos para uma organização financeira mais saudável e possível. Ao final, haverá 30 minutos de interação com o público.

    A proposta é fortalecer o conhecimento e a prática dos participantes, trazendo para o centro do debate a vida real dos produtores e artistas periféricos. Sem fórmulas prontas, a masterclass foca na experiência concreta, abordando temas muitas vezes negligenciados em formações tradicionais, e parte do princípio de que a produção cultural é, antes de tudo, feita por pessoas com trajetórias complexas, que enfrentam múltiplos desafios.

    Público prioritário e inscrições

    A atividade é aberta ao público, mas foi pensada especialmente para jovens a partir dos 18 anos, da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com foco em pessoas pretas, mulheres e integrantes da comunidade LGBTQIAPN+ — respeitando o compromisso do festival com a diversidade.

    Serão disponibilizadas duas formas de participação: online, com inscrição pelo Sympla, e presencial, com 50 vagas limitadas. Não há nenhum pré-requisito além da vontade de participar.

    Troca real, com pessoas reais

    Mais do que uma palestra, a masterclass quer provocar uma reflexão profunda e prática sobre como as pessoas lidam com o trabalho na cultura e com suas finanças. “A ideia é que os participantes possam aplicar o que aprenderem não só na sua vida pessoal, mas também no desenvolvimento do Festival Caleidoscópio e de outros projetos futuros”, afirma Dudu de Morro Agudo, coordenador do Instituto Enraizados.

    A proposta é que essa e as próximas masterclasses também tenham um impacto transformador — fortalecendo trajetórias e promovendo o crescimento pessoal e coletivo dos participantes.

     

    SERVIÇO:

    Master Class: Os desafios da produção cultural e Gestão financeira
    Palestrantes:
    Sabrina Azevedo e Felipe Guimarães
    Quando:
    09 de abril, às 14 horas.
    Onde: Quilombo Enraizados – Rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ

    INSCRIÇÕES:

    🔹 Presencial – vagas limitadas
    📍 Link de inscrição:
    👉 https://www.sympla.com.br/evento/master-class-desafios-da-producao-cultural-e-gestao-financeira/2899519

    🔹 Online – transmissão ao vivo pela internet
    📍 Link de inscrição:
    👉 https://www.sympla.com.br/evento/master-class-desafios-da-producao-cultural-e-gestao-financeira-on-line/2899561

     

  • GT-RJ representa e fortalece a cultura em Brasília

    GT-RJ representa e fortalece a cultura em Brasília

    Com rimas afiadas e ideias firmes, representantes do Hip Hop carioca mostram que a cultura Hip Hop é a ponte para a transformação social e política

    Nos dias 29 e 30 de novembro de 2024, Brasília respirou rima, ritmo e resistência com o Seminário Internacional da Construção Nacional do Hip Hop. Representando o Rio de Janeiro, oito vozes marcantes do movimento cultural mais revolucionário do planeta levaram suas histórias, perspectivas e desejos para o futuro do Hip Hop. O evento não foi só um marco, mas um grito de união, organizado para construir políticas públicas e fortalecer uma cultura que há 50 anos transforma vidas.

    As vozes do GT-RJ

    De Cabo Frio à Lapa, da CDD à Baixada Fluminense, do basquete de rua às batalhas de rima, os representantes do GT-RJ têm trajetórias que misturam arte, educação e transformação social. Conheça quem são algumas dessas lideranças e o que pensam sobre o impacto do seminário.

    Taz Mureb – MC e porta-voz da resistência do interior

    Primeira colocada no edital do Ministério da Cultura na região Sudeste, Taz Mureb, de Cabo Frio, é MC, produtora cultural e uma das vozes mais marcantes do GT-RJ. Para ela, o seminário é um divisor de águas para a cultura Hip Hop no Brasil.

    “O seminário é um marco. Estamos institucionalizando o Hip Hop como política pública cultural. É mais que música ou dança, é um movimento sociocultural e político. Aqui, a gente abre diálogo com órgãos do governo, empresas e até frentes internacionais. Sonho com o Hip Hop sendo ferramenta de promoção cultural no Brasil e no exterior. É o começo de algo muito maior.”

    Taz destacou também a importância de criar um legado para as próximas gerações: “Precisamos transformar iniciativas locais em políticas nacionais e mostrar que o Hip Hop pode mudar o Brasil. É isso que estamos construindo aqui.”

    DJ Drika – O coração pulsante da Baixada Fluminense

    Adriane Fernandes Freire, ou DJ Drika, carrega a Baixada Fluminense no peito. Fundadora da Roda Cultural do Centenário, ela e sua equipe levam os quatro elementos do Hip Hop para as favelas de Duque de Caxias há seis anos.
    “Estar aqui no seminário é histórico. É uma vitória da cultura periférica, uma chance de dialogar com o governo e fortalecer o que já fazemos nas comunidades. A cultura Hip Hop precisa de apoio contínuo, e eventos como este abrem caminhos para que nossas vozes sejam ouvidas.”

    Drika enfatizou que o Hip Hop não é só arte, mas também resistência: “Nosso movimento nasceu para transformar. Com a parceria do governo federal, podemos ir mais longe e impactar mais vidas.”

    MC Rafinha – A força da união

    Parceiro de Drika na Roda Cultural do Centenário, Rafael Alves, o MC Rafinha, é um mestre de cerimônias que acredita na força coletiva. Ele vê o seminário como uma plataforma para expandir o trabalho que já realiza com batalhas de rima, grafite e poesia na Baixada Fluminense.

    “Esse evento é sobre união. É a chance de estarmos juntos, trocando ideias e mostrando que o Hip Hop vai além das nossas rodas culturais. Aqui, colocamos nossa luta no mapa e mostramos que estamos prontos para construir juntos.”

    Para Rafinha, o seminário marca o início de um novo capítulo para o movimento. “O Hip Hop é a voz da periferia. Estar aqui é garantir que essa voz ecoe mais alto.”

    Erick CK – Conectando a cena em Niterói

    Com sete anos de atuação nas rodas culturais de Niterói, Erick Silva, o CK, sabe o peso de levar o Hip Hop para os palcos e ruas. No seminário, ele viu uma oportunidade de conectar as demandas dos artistas locais com políticas públicas mais amplas.

    “É muito importante estarmos aqui. Precisamos discutir os problemas reais do Hip Hop, como falta de patrocínio para DJs e grafiteiros, e a valorização dos produtores que estão sempre nos bastidores. O seminário abre essas portas.”

    CK ressaltou a relevância de manter o diálogo aberto para futuras edições: “Que este seja o primeiro de muitos eventos que fortaleçam o movimento em todo o Brasil.”

    Anderson Reef – Transformação social em Madureira

    Palestrante no painel “Retratos do Brasil: Narrativas Regionais e Potência Construtiva”, Reef é produtor cultural, responsável pela Batalha Marginow, evento semanal, que acontece todas as segundas e tem uma década de trabalho embaixo do Viaduto Madureira, zona norte do Rio. Ele usa o Hip Hop para revitalizar espaços e gerar economia criativa.

    “O Hip Hop salva vidas. Aqui em Brasília, mostramos ao governo que nosso movimento vai além da música. Trabalhamos com saúde, educação, teatro e dança. Precisamos de mais estrutura para continuar impactando nossas comunidades.”

    Para Reef, o seminário também é um espaço para pensar grande: “Quero ver o próximo evento num lugar maior, com mais gente. O Hip Hop merece ser tratado como prioridade nacional.”

    Anderson Reef

    Rafa Guze – Uma cineasta na linha de frente

    Educadora social e diretora do Instituto BR-55, Rafa Guze acredita no poder do Hip Hop para transformar vulnerabilidades sociais. Para ela, o seminário é uma chance de estruturar
    políticas que atendam as bases do movimento.

    “O Hip Hop é uma potência global, mas nossas comunidades ainda enfrentam muitas dificuldades. Este evento é sobre construir soluções, criar políticas que combatam fome, genocídio, feminicídio e outras desigualdades. É sobre usar nossa cultura para transformar realidades.”

    Rafa destacou a importância de trabalhar em parceria com o governo: “Sabemos como resolver os problemas. Só precisamos de apoio para fazer isso acontecer.”

    Lebron – Formando novas gerações

    Victor, ou Lebron, é um veterano do basquete de rua e do Hip Hop em Campos dos Goytacazes. Fundador de uma ONG que atua há 18 anos, ele vê o seminário como uma oportunidade de renovar o movimento.

    “O Hip Hop me ensinou tudo que sei. Agora, quero retribuir, formando novas gerações de artistas, DJs e produtores culturais. Precisamos de mais eventos assim, que conectem pessoas e ideias para planejar o futuro.”

    Para Lebron, o maior desafio é garantir que o movimento continue crescendo de forma sustentável: “Estamos retomando espaços e precisamos de articulação para avançar.”

    Bruno Rafael

    Bruno Rafael – Liderança que inspira

    Com 27 anos de trajetória, Bruno Rafael é uma figura central do Hip Hop carioca. Palestrante no painel “Retratos do Brasil: Narrativas Regionais e Potência Construtiva”, ele destacou o amadurecimento do movimento.

    “Esse seminário é fruto de trabalho coletivo. Mostramos que o Hip Hop está politizado e organizado. Hoje, conseguimos dialogar diretamente com ministros e secretários, algo que
    nunca foi possível antes.”

    Para Bruno, o evento é um reflexo da força do movimento: “O Hip Hop tem o poder de transformar vidas. Estamos só começando a mostrar do que somos capazes.”

    O impacto do seminário

    Entre as falas, há um consenso: o Hip Hop precisa ser reconhecido como política pública prioritária. Os representantes do GT-RJ destacaram que o movimento não é apenas arte, mas uma ferramenta para combater desigualdades, gerar renda e formar futuros líderes culturais. Para os representantes do GT-RJ, dois nomes de peso tiveram grande importância para a realização deste seminário: Claudia Maciel e Rafa Rafuagi.

    “A Claudia é pura visão estratégica”, disse Taz Mureb.

    Já Rafa Rafuagi, é a ponte que liga cultura e política: “Ele é aquele cara que transforma discurso em ação. Além de ser referência no rap do Sul, ele trouxe a ideia de que o Hip Hop pode e deve dialogar diretamente com o governo, sem perder nossa essência de resistência.”

    Para o grupo, Cláudia e Rafa não foram apenas organizadores, mas exemplos vivos de que o Hip Hop é articulação, união e transformação.

    Caminhos para o futuro

    O Seminário Internacional da Construção Nacional do Hip Hop foi mais do que um evento. Foi um passo firme em direção a um Brasil mais justo e diverso, onde a cultura Hip Hop ocupa o lugar que merece: o de protagonista na transformação social.

    Com vozes como as do GT-RJ, o futuro do Hip Hop promete ser brilhante – e revolucionário.

    No corre da favela e do asfalto, na batida da vida, todo mundo mandou o papo reto: “O Hip Hop salva vidas!”

  • Hip-Hop em Movimento: Transformação social e sustentabilidade na periferia e além

    Hip-Hop em Movimento: Transformação social e sustentabilidade na periferia e além

    No 1º dia do Seminário Internacional do Hip-Hop, artistas e ativistas mostram como o movimento une cultura, economia criativa e impacto social.

    O auditório da Petrobras em Brasília foi palco de um dos momentos mais significativos para a cultura Hip-Hop no Brasil nesta sexta-feira (29/11). Dentro do 1º Seminário Internacional do Hip-Hop, que se estende até sábado (30), o painel “Inovação e Sustentabilidade na Cultura Hip-Hop como Economia Criativa” reuniu artistas, pesquisadores e gestores culturais de diferentes partes do Brasil e da América Latina. Com o objetivo de discutir caminhos para fortalecer o movimento enquanto ferramenta de transformação social e fonte de renda, a conversa trouxe reflexões sobre políticas públicas, iniciativas locais e o papel do
    Hip-Hop como patrimônio cultural.

    Sustentabilidade e inovação no Hip-Hop: depoimentos que inspiram

    O painel contou com a participação de nomes expressivos, como CDJ de Goiás, Giovanni Nieto, conhecido como YBNT da Colômbia, Douglas Nunes da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, a produtora cultural Andrea Felix de Uberlândia, Minas Gerais e Jailson Correia, o Preto Mil Grau de Guiné Bissau. Cada um deles trouxe experiências de como o Hip-Hop vem rompendo barreiras e construindo novas possibilidades.

    Para o hip hoper CDJ, o Hip-Hop não é apenas um movimento cultural, mas uma ferramenta econômica e social transformadora. “Participar dessa rodada de conversa foi algo muito importante para que a gente pudesse transmitir um pouco do que eu acredito ser sustentabilidade. É buscar meios de capacitar a galera, principalmente nas periferias, para que elas possam olhar para o Hip-Hop como fonte de renda através da música, dança, grafite e discotecagem”, destacou.

    Ele também apontou ações concretas em Goiás, como plantio de árvores e hortas comunitárias, que geram não apenas renda, mas também segurança alimentar nas periferias. “O Hip-Hop pode dialogar com a iniciativa privada e o poder público, porque ele traz retorno. Diversas empresas querem seu nome ligado a algo sustentável, e acredito que o Hip-Hop é essa fonte.”

    Da Colômbia, YBNT, idealizador do festival ambiental Cuida Natura, compartilhou como o movimento se consolidou em parceria com instituições públicas. “Na Colômbia, conseguimos aliar o Hip-Hop à universidade pública, formando artistas e docentes capazes de ensinar Hip-Hop em escolas, universidades, fundações, e até mesmo em presídios. Nosso trabalho inclui populações indígenas, afrodescendentes e moradores de rua, sempre com um enfoque pedagógico e de paz nos territórios.”

    Negro Lamar (Maranhão), DJ Fábio ACM e DJ Big

    O papel das políticas públicas e do Conselhão

    Representando a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Douglas Nunes destacou a importância do diálogo com o movimento para a construção de políticas públicas mais eficazes. Ele ressaltou a atuação de Cláudia Maciel, conselheira do presidente Lula e uma das articuladoras do seminário, no debate sobre igualdade racial.

    “Ela levou ao Conselhão o compromisso de transformar as demandas e propostas geradas aqui em políticas públicas concretas, reforçando a escuta ativa das comunidades.”

    Hip-Hop em rede: conexões nacionais e internacionais

    Para Andrea Felix, organizadora do UDI Hip-Hop Festival, o impacto do Hip-Hop transcende fronteiras. Ela compartilhou a experiência de Uberlândia, onde o festival se consolidou como o maior do Triângulo Mineiro, fomentando economia criativa e inspirando eventos semelhantes em Salvador, Portugal e Emirados Árabes. “Essa troca fortalece nossa construção nacional e expande nosso alcance. A 14ª edição do festival já conta com apoio da prefeitura pelo terceiro ano consecutivo, mostrando como é possível fazer o Hip-Hop gerar economia e transformação.”

    Já Jailson Correia, o Preto Mil Grau de Guiné Bissau, reforçou a essência educativa do movimento. “Um evento como esse traz um dos pilares do Hip-Hop, que é o conhecimento. Esse espaço é fundamental para a troca de saberes e a mistura de culturas, que só fortalecem o movimento.”

    Contexto e avanços do Seminário Internacional

    O seminário, que ocorre dentro do calendário da Campanha Cultura Negra Vive, celebra o Dia Mundial do Hip-Hop (12/11) e o Mês da Consciência Negra (20/11). A programação diversificada inclui mesas-redondas como “Cultura Hip-Hop como Patrimônio Imaterial”, debates sobre igualdade racial e apresentações culturais de grupos como Atitude Feminina e Viela 17.

    Segundo Cláudia Maciel, o evento marca um momento histórico para o movimento. “O decreto nº 11.784, assinado pelo presidente Lula, consolida o Hip-Hop como uma legítima expressão da identidade brasileira. Além disso, o inventário participativo com o Iphan avança no reconhecimento do Hip-Hop como Patrimônio Cultural Imaterial.”

    A ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a socióloga Vilma Reis também estão entre os grandes nomes que compõem as discussões. O evento reflete o fortalecimento do movimento como força cultural e política no Brasil e no mundo, apontando para um futuro onde o Hip-Hop se consolida como eixo transformador da sociedade.

    Protagonismo das comunidades periféricas

    Os debates também destacam o papel das comunidades periféricas como epicentro do Hip-Hop. A conexão entre tradição e inovação surge como um dos principais motores para transformar realidades e ampliar a luta por justiça social e racial.

    No segundo dia do seminário, o foco será a implementação de políticas públicas específicas para o movimento, com mesas como “Mulherismo Afrikana e Políticas Públicas para
    Homens Negros” e “Cultura de Base Comunitária como Ferramenta de Transformação Social”.

    O encerramento ficará por conta do grupo Viela 17, consolidando o Hip-Hop como uma força vibrante e necessária para a cultura brasileira.

  • Instituto Enraizados: 25 anos de arte, cultura e transformação na Baixada Fluminense

    Instituto Enraizados: 25 anos de arte, cultura e transformação na Baixada Fluminense

    O Instituto Enraizados, situado em Morro Agudo, Nova Iguaçu, destaca-se há 25 anos como um importante pilar cultural e social na Baixada Fluminense, promovendo o acesso à arte e fortalecendo a identidade de jovens e moradores da região. Com uma diversidade de projetos, o Instituto resgata e preserva as expressões culturais locais, além de construir pontes para intercâmbios culturais com outras regiões e países. Sua sede, o Quilombo Enraizados, tornou-se um ponto de encontro para pessoas que compartilham interesses, tradições e experiências, promovendo a visibilidade de práticas e tradições culturais muitas vezes marginalizadas.

    Entre as atividades oferecidas estão uma biblioteca, eventos literários, oficinas de música, produções audiovisuais, projetos de economia solidária e criativa, educação através do RapLab e do Curso Popular Enraizados, iniciativas ambientais como o Trilha Sonora, exposições de artes visuais e projetos de preservação do patrimônio cultural da Baixada Fluminense. Além disso, o Instituto promove ações como o Acorde Filosófico, o Sarau Poetas Compulsivos e o Poesia, Rap e Samba, valorizando a música popular, a literatura e a culinária brasileira em uma rica fusão de linguagens culturais.

    O Instituto Enraizados utiliza estratégias diversas para incentivar a criação e produção artística e cultural, que vão desde oficinas e residências artísticas até festivais, painéis de discussão e parcerias com instituições locais e internacionais, como o CIEP 216, a Universidade Federal Fluminense e a Duke University. A organização também adota a economia solidária, comercializando produtos e oferecendo serviços que vão desde vestuário e produções audiovisuais até eventos culturais.

    Guiado pela diversidade cultural e pelo compromisso com a inclusão, o Instituto Enraizados promove ações gratuitas para democratizar o acesso à cultura e fomentar a preservação da memória e do patrimônio local. Em seu percurso, estabeleceu uma ampla rede de colaboração nacional e internacional, promovendo a interação com coletivos e instituições que apoiam o desenvolvimento educacional, cultural e social na Baixada Fluminense.

    O Instituto Enraizados é um exemplo de como a cultura e a arte podem transformar realidades e fortalecer comunidades. Com 25 anos de história, a organização consolidou-se como referência cultural na Baixada Fluminense, valorizando a identidade local e ampliando seu impacto através de parcerias estratégicas. Ao oferecer atividades inclusivas, gratuitas e culturalmente diversas, o Enraizados reafirma seu compromisso com a inclusão, o fortalecimento do patrimônio cultural e o desenvolvimento social, fortalecendo o sentido de pertencimento e inspirando novas gerações.

  • De Durham a Nova Iguaçu: A visita da Duke University ao CIEP 216

    De Durham a Nova Iguaçu: A visita da Duke University ao CIEP 216

    No último dia 12 de agosto, uma comitiva de estudantes da Duke University, liderada pelo professor Dr. John French e composta por Julian Alvarez (doutorando em História), Travis Williams (mestrando em Teologia), Rafael Moura, Akshay Gokul e Yuri de Melo Costa (estudantes de graduação na Duke University) e Rhayssa dos Santos Braz (estudante de graduação na Duke Kunshan University, na China), integrantes do projeto “Activism, Culture and Education for Citizenship in Brazil and the U.S.”, visitou o CIEP 216, em Corumbá, Nova Iguaçu, para conhecer o diretor Welton Cordeiro, além de professores e alunos.

    Julian Alvarez, Yuri de Melo, Travis Williams, Akshay Gokul, John French, Rafael Moura e Rhayssa Braz no CIEP 216

    O projeto visa reunir acadêmicos, artistas e estudantes da Duke University, da North Carolina Central University (NCCU), do Instituto Enraizados e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro para investigar formas-chave de ativismo e organização cultural. Estas formas incluem movimentos negros, feministas e LGBTQ+, a memorialização da escravidão, expressões religiosas e musicais locais, além de examinar eleições e lutas urbanas e trabalhistas, especialmente entre professores de escolas públicas.

    Visitantes da Duke e Dudu de Morro Agudo com o diretor Welton Cordeiro em uma pintura da logo do Enraizados feita por estudantes da escola

    A visita ao CIEP 216 tinha como objetivo inicial conhecer a estrutura da escola e entender, junto ao diretor, o funcionamento diário da instituição. O diretor Welton Cordeiro guiou os visitantes pela escola, apresentando a quadra esportiva e compartilhando sua trajetória pessoal, desde sua formação até se tornar professor e diretor. Em seguida, levou-os ao refeitório, onde mencionou um projeto futuro de construção de uma horta para que os cozinheiros possam utilizar os alimentos cultivados nas refeições dos alunos.

    O CIEP 216 é a maior escola pública do Rio de Janeiro em termos de área externa, o que torna a manutenção um desafio significativo. O diretor confirmou que essa é uma das principais dificuldades enfrentadas por ele e sua equipe na gestão da escola.

    O ponto alto da visita foi um encontro organizado pelo diretor Welton e alguns professores no auditório, onde os estudantes da escola puderam interagir com os visitantes. Após as apresentações individuais dos convidados, que incluíram brasileiros ou falantes fluentes de português, o entusiasmo dos estudantes aumentou com a fala de Travis Williams e Akshay Gokul, que falaram em inglês e foram traduzidos pelo professor John French. Rhayssa Braz também despertou curiosidade ao compartilhar sua experiência de estudo na China. A última a se apresentar foi a artista Aclor, integrante do Instituto Enraizados e do projeto, que, mesmo um pouco envergonhada, recitou uma poesia intercalada com trechos de músicas populares, conquistando o público.

    Rhayssa Braz, estudante de graduação na Duke Kunshan University, na China, se apresentando

    Ao final, muitos estudantes pediram autógrafos aos visitantes, surpreendendo a comitiva com essa atitude inesperada. Após a atividade, os visitantes foram para a sala dos professores, onde interagiram com professores que participaram e auxiliaram na organização do evento.

    A visita ao CIEP 216 proporcionou um enriquecedor intercâmbio cultural e educativo entre a comitiva da Duke University e a comunidade escolar de Nova Iguaçu. O encontro permitiu que os estudantes da Duke conhecessem de perto a realidade e os desafios enfrentados por uma das maiores escolas públicas do Rio de Janeiro. A troca de experiências e a calorosa recepção dos alunos ressaltaram a importância da colaboração e do entendimento mútuo na promoção de ativismo e cultura.

    Fotografia com os alunos do CIEP 216

    Este tipo de intercâmbio não apenas enriquece o aprendizado acadêmico, mas também fortalece laços entre diferentes culturas e contribui para a construção de uma cidadania global mais inclusiva e consciente.

  • Imersão Enraizados: Um encontro cultural entre Chile, Estados Unidos e Brasil no Quilombo Enraizados, em Nova Iguaçu, na próxima terça (13).

    Imersão Enraizados: Um encontro cultural entre Chile, Estados Unidos e Brasil no Quilombo Enraizados, em Nova Iguaçu, na próxima terça (13).

    Na próxima terça-feira, 13 de agosto, o Quilombo Enraizados sediará uma atividade cultural especial intitulada “Imersão Enraizados”.

    Esta imersão é composta por uma série de atividades realizadas por artistas e ativistas do Instituto Enraizados com o objetivo de apresentar a instituição para parceiros e visitantes.

    A programação inclui um café da manhã, que oferece uma oportunidade para interação com os anfitriões, seguido por um tour pelas instalações do Quilombo. Em seguida, haverá uma apresentação formal dos projetos desenvolvidos pelo instituto, culminando em um mix de atividades culturais, como exposições, sarau de poesias e uma batalha de rimas.

    Tour pelas instalações do Quilombo Enraizados.

    A Imersão Enraizados é aberta ao público, permitindo que qualquer pessoa interessada participe, desde que se inscreva previamente com a equipe do Instituto através do whatsapp (21)9.6566-8219.

    Nesta edição, estarão presentes a produtora cultural Fabiana Menini, de Porto Alegre, o rapper chileno MC Egrosone e o produtor musical chileno Mauro QuJota, além de uma comitiva de seis estudantes da Duke University, liderada pelo historiador e professor Dr. John French.

    Este evento marcará o início de uma série de atividades culturais e educacionais que acontecerão ao longo dos dez dias em que a comitiva americana estará em Nova Iguaçu. Enquanto os artistas chilenos permanecerão na cidade até o dia 14 de agosto, a comitiva americana ficará até o dia 21. Embora tenham vindo para diferentes atividades no Instituto Enraizados, todos estarão reunidos nesta imersão.

    Os estudantes da Duke University que chegam em Nova Iguaçu nesta segunda-feira (12) fazem parte do projeto “Activism, Culture and Education for Citizenship in Brazil and the U.S.”, projeto este que reúne acadêmicos, artistas e estudantes da Duke University, North Carolina Central University (NCCU), Instituto Enraizados e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com o objetivo de investigar as principais formas de ativismo e organização cultural em Morro Agudo, abrangendo movimentos negros, de mulheres e LGBTQ+, além da memorialização da escravidão e das expressões religiosas e musicais locais.

    Dorgo durante apresentação artística.
    Dorgo durante apresentação artística.

    A equipe do projeto também examinará questões como eleições, lutas urbanas e trabalhistas, especialmente entre professores de escolas públicas. O resultado desta pesquisa será apresentado em uma conferência internacional de pesquisa que será realizada em março de 2025, na Duke University e na NCCU, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

    Os estudantes da Duke University que estarão nesta viagem incluem Julian Alvarez, candidato a PhD no Departamento de História; Rhayssa Braz, estudante do terceiro ano na Duke Kunshan University; Yuri De Melo Costa, de Juiz de Fora, Minas Gerais, especializado em Economia e Estudos de Políticas Públicas; Akshay Gokul, estudante do terceiro ano, especializado em Política Pública e Economia; e Travis Willian, que possui formação em Direito e Serviço Social, atualmente estudando Teologia na Duke University. Para todos eles, exceto os brasileiros, esta será a primeira visita ao Brasil.

    Durante a “Imersão Enraizados”, eu, Dudu de Morro Agudo, apresentarei formalmente o Instituto Enraizados, compartilhando um pouco da nossa história e destacando os principais projetos e programas que desenvolvemos. A programação contará com a exposição “Nós Todes”, de Aline Ignácio, e a exposição fotográfica “Meu Bairro, Meu Ambiente”.

    Além disso, teremos intervenções poéticas de Lisa Castro, Baltar, Aclor, e outros talentosos poetas, uma emocionante batalha show com Jovem RD e Kr7, e para completar, DJ Dorgo comandará a discotecagem, garantindo a trilha sonora do evento.

    Lisa Castro durante apresentação artística.

    Este evento promete ser um marco na troca cultural e na construção de laços entre o Instituto Enraizados e seus parceiros internacionais, destacando a importância da cultura, do ativismo e da educação como ferramentas de transformação social.

    Todos e todas estão convidados a participar desta imersão e a vivenciar de perto o que faz do Quilombo Enraizados um espaço de resistência, criatividade e conhecimento compartilhado.

    Não perca a oportunidade de fazer parte deste encontro que unirá talentos, histórias e perspectivas diversas em um ambiente de aprendizado e celebração.

    SAIBA MAIS:
    Imersão Enraizados
    Data: 13 de agosto de 2023
    Horário: 10h às 13h
    Local: Quilombo Enraizados, Rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ

  • Coelho da Rocha: Intercâmbio cultural no Espaço BiC, com rapper chileno MC Egrosone

    Coelho da Rocha: Intercâmbio cultural no Espaço BiC, com rapper chileno MC Egrosone

    No próximo sábado (10), São João de Meriti será o cenário da 2ª edição do MPB – Música Popular da Baixada, com a presença do renomado rapper chileno MC Egrosone.

    Além de seu talento como artista, MC Egrosone é engenheiro de som e gestor cultural, e realizará um pocket show no Espaço Cultural BXD IN CENA, conhecido como Espaço BiC, em Coelho da Rocha, onde apresentará três de suas músicas.

    Este intercâmbio cultural foi possibilitado por uma colaboração entre Dudu de Morro Agudo, fundador do Instituto Enraizados, e a produtora cultural Fabiana Menini, de Porto Alegre. Durante sua visita ao Rio de Janeiro para compromissos profissionais, incluindo uma reunião de trabalho com Dudu, Fabiana contou sobre a presença de MC Egrosone e do produtor Mauro QuJota em Nova Iguaçu.

    Dudu prontamente sugeriu o Quilombo Enraizados como local para uma apresentação, o que levou à criação de um intercâmbio cultural em Morro Agudo entre os artistas chilenos e rappers locais. Esse intercâmbio se expandiu para uma apresentação no Espaço BiC, reforçando a relevância cultural desse equipamento cultural na região, essa apresentação musical será durante a 2ª edição do MPB – Música Popular da Baixada, que contará com shows dos talentosos Kalebe e Aliviiamaria.

    MC Egrosone é uma figura de destaque na cena Hip Hop chilena, especialmente na comuna de La Florida, onde lidera a casa cultural e coletivo Hip Hop Flowrida Escuela. Com mais de 20 anos de experiência, ele tem desempenhado um papel fundamental na organização de eventos musicais, encontros de Hip Hop, oficinas culturais e produções musicais e audiovisuais. Desde 2004, quando iniciou suas primeiras gravações em estúdio, até a fundação de sua própria marca, Rappuro Producciones, em 2007, MC Egrosone se estabeleceu como uma influência significativa na música chilena.

     

    A parceria entre MC Egrosone e Mauro QuJota começou em 2021, no projeto “Training Day” dos Black Monkeys, e desde então evoluiu para uma colaboração contínua. Atualmente, estão trabalhando em um longa-metragem com lançamento previsto para o segundo semestre de 2024.

    Jez, um dos gestores do Espaço BiC, enfatiza a importância desse evento: “Realizamos eventos semanais que incluem shows, performances e diversas atividades culturais, sempre com o objetivo de fortalecer a cena cultural local e dar visibilidade aos talentos da Baixada Fluminense. A passagem dos artistas chilenos pelo nosso espaço proporcionará um intercâmbio cultural inédito para muitos.”

    Dudu de Morro Agudo, Jez, Samuca Azevedo e Aclor no Espaço BiC
    Dudu de Morro Agudo, Jez, Samuca Azevedo e Aclor no Espaço BiC

    Este evento promete não apenas estreitar os laços culturais entre Brasil e Chile, mas também reafirmar o Espaço BiC como um ponto de encontro crucial para a promoção da arte e da cultura na Baixada Fluminense.

    SAIBA MAIS:

    O que? Show do rapper chileno MC Egrosone na 2ª edição do MPB – Música Popular da Baixada
    Quando? 10 de agosto de 2024, às 19 horas
    Onde? Espaço BiC: Rua Prata 35, Coelho da Rocha, São João de Meriti
    Quanto? De graça. 0800
    Informações? https://www.instagram.com/espacobic/

    FlowRida Escuela: https://www.flowrida.cl

    MC Egrosone: https://www.instagram.com/egrosone

  • Histórias de Amor e Dor: Cayuma lança EP com show gratuito no Quilombo Enraizados

    Histórias de Amor e Dor: Cayuma lança EP com show gratuito no Quilombo Enraizados

    No próximo dia 25 de maio, a partir das 18:30, o Quilombo Enraizados, em Nova Iguaçu, será palco de um evento especial: o show de lançamento e comemoração do EP ‘AMORES&DORES’ de Cayuma. Este projeto, que promete emocionar o público, é patrocinado com recursos da Lei Paulo Gustavo, através da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

    Cayuma, morador da Baixada Fluminense, é um artista multifacetado, multi-instrumentista e dono de uma voz ímpar. Ele já deixou sua marca em grandes eventos, como o show do rapper Dudu de Morro Agudo no Rock In Rio, em 2019. Agora, ele traz para o público seu novo trabalho, onde revela sua personalidade através das aventuras amorosas que viveu.

    ‘AMORES&DORES’ é um EP que mistura histórias felizes e tristes, refletindo a complexidade das experiências humanas.

    A abertura da noite ficará por conta da talentosa cantora Dayo, conhecida por sua voz marcante e musicalidade única. Dayo certamente abrilhantará ainda mais este evento, preparando o terreno para uma noite inesquecível. Além disso, após a apresentação, haverá um microfone aberto, proporcionando um espaço para outros talentos se expressarem.

    O show será realizado no Quilombo Enraizados, localizado na Rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ. A entrada é franca, garantindo o acesso de todos a uma noite repleta de boa música e emoção.

    Não perca esta oportunidade de vivenciar a música de Cayuma e celebrar junto com ele o lançamento de ‘AMORES&DORES’.

    Serviço:
    Evento: Show de Lançamento do EP ‘AMORES&DORES’ de Cayuma
    Data: 25 de maio de 2024
    Horário: A partir das 18:30
    Local: Quilombo Enraizados, Rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ
    Entrada: Franca

    Para mais informações, acesse: https://www.instagram.com/cayumamusic/

  • O conflito de gerações no rap brasileiro: Uma análise das críticas e desafios

    O conflito de gerações no rap brasileiro: Uma análise das críticas e desafios

    Para onde o rap brasileiro está caminhando? Essa é a pergunta que venho me fazendo nos últimos anos, pois acompanho de perto a transformação que a cena do rap nacional vem sofrendo, fundindo-se com outras culturas e ritmos, e, ao meu ver, enfraquecendo-se entre tantas possibilidades.

    O que quero dizer com isso? O rap que aprendi a gostar e a fazer faz parte de uma cultura chamada hip-hop, uma cultura com valores muito bem definidos. São exatamente esses valores que vejo esvaírem-se por conta de alguns cliques ou centenas de milhares de reais.

    Não sou preso ao passado; muito pelo contrário, aprecio muito o que as novas gerações vêm produzindo. Sou fã da juventude e dedico minha vida a estar perto deles. Contudo, não posso negar minha preocupação com o caminho que o rap vem tomando há alguns anos.

    Em conversas com alguns amigos próximos e até mesmo lendo nas redes sociais, percebo a insatisfação de alguns artistas e militantes das gerações passadas. Alguns perdem a mão ao criticar, gerando mais polêmicas do que reflexões, pois os jovens contra-atacam com mais ofensas.

    Muitos dos meus contemporâneos pararam de rimar. Alguns, pela exigência da vida e pela luta pela sobrevivência; outros, porque se achavam “velhos demais” para o ofício. Alguns, como eu, continuam na labuta, tentando manter os pés no chão, respeitando a cultura, mas dialogando fortemente com os novos estilos que surgem, conversando com a juventude.

    O difícil é competir com a indústria, que, a meu ver, é o que está realmente sabotando e desconstruindo o rap. Ela mostra para uma geração inteira que está chegando um rap deturpado como sendo o “rap real” e deixa de fora a história que trouxe o rap até aqui, assim como os personagens importantes para essa construção de meio século.

    Acredito que a minha geração, em vez de criticar os novos estilos e os mais jovens, deve disputar, lançar mais discos, produzir mais videoclipes com a música que acreditam ser o “rap real”.

    Escrevo este texto principalmente porque o Killer Mike ganhou três estatuetas Grammy este ano. Um rapper quase cinquentão está no jogo, cheio de gás, disputando da forma mais prazerosa que há: através da música. Afinal, contra uma boa música, não há argumentos.

  • Resultados dos Editais da Lei Paulo Gustavo em Nova Iguaçu foram Divulgados no Diário Oficial

    Resultados dos Editais da Lei Paulo Gustavo em Nova Iguaçu foram Divulgados no Diário Oficial

    Nova Iguaçu, 15 de dezembro de 2023 – A espera chegou ao fim para os artistas e produtores culturais do município de Nova Iguaçu. Foi publicado no Diário Oficial o resultado final dos seis editais da Lei Paulo Gustavo, promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura – SEMCULT.

    A Portaria n° 052/SEMCULT/GS/2023, datada de 15 de dezembro de 2023, traz os desfechos da seleção de projetos referentes aos Editais Nº 03/2023 e Nº 04/2023, que tratam do Fomento à Produção Audiovisual e Fomento à Memória, História e Identidade – 190 Anos de Nova Iguaçu, respectivamente. Esses editais foram republicados devido a incorreções identificadas no Diário Oficial de 07/11/2023, Ano: 2023.

    Além disso, a publicação revela os resultados finais da seleção de projetos dos Editais Nº 05/2023 (Edital de Formação e Capacitação em Audiovisual), Nº 06/2023 (Fomento à Produção Artística), Nº 07/2023 (Edital de Circuito de Exibição Audiovisual) e Nº 08/2023 (Fomento à Circuito de Mostras, Festivais, Feiras e Exposições). Esses resultados foram publicados em 08/11/2023, Ano: 2023.

    Os editais fazem parte das iniciativas regulamentadas pela Lei Complementar 195/2022, conhecida como Lei Paulo Gustavo, que foi detalhadamente regulamentada pelo Decreto 11.525/2023, também conhecido como Decreto Paulo Gustavo. A base para essas ações foi estabelecida pelo Decreto 11.453/2023, mais conhecido como Decreto de Fomento.

    Os detalhes sobre os projetos selecionados e os próximos passos podem ser acessados no site oficial da Prefeitura de Nova Iguaçu, no link https://www.doweb.novaiguacu.rj.gov.br/portal/diario-oficial/ver/1490

    Para mais informações, entre em contato com a Secretaria Municipal de Cultura – SEMCULT pelos canais oficiais de comunicação.