Tag: Estados Unidos

  • Chico Batera e a rapper carioca Lisa Castro conectam Madureira, Cuba e Estados Unidos em nova música “Atrevida”

    Chico Batera e a rapper carioca Lisa Castro conectam Madureira, Cuba e Estados Unidos em nova música “Atrevida”

    Chico Batera, renomado baterista de Chico Buarque e favorito de grandes nomes como Ella Fitzgerald, Frank Sinatra, Quincy Jones e Cat Stevens, se sente renovado ao lançar sua nova música, “Atrevida”, em parceria com a rapper carioca Lisa Castro. “Essa postura de ‘eu já vi de tudo’ é horrível!”, diz o artista.

    Aos 81 anos, Chico Batera, um dos músicos brasileiros mais respeitados internacionalmente, une em “Atrevida” a harmonia da música cubana, a batucada do samba e a poesia do rap. Inspirada na canção “Eu quero essa mulher assim mesmo”, de Monsueto, a música é uma ode à mulher, com uma visão contemporânea e politizada. “Minha vontade de fazer algo novo era tão grande que essa oportunidade com o rap não apareceu por acaso. A arte nunca chega de graça”, reflete o músico, que lançou em 2023 o livro Chico Batera: Memórias de um músico brasileiro e o show “Chico Batera – 80 anos”.

    Chico destaca o namoro do samba com a música negra norte-americana, que começou com artistas como Tim Maia, Cassiano e Banda Black Rio, e seguiu com nomes contemporâneos como Marcelo D2, Seu Jorge e Emicida. Em “Atrevida”, essas influências se encontram e atravessam a América Latina rumo aos Estados Unidos. “Todo baterista gosta de música cubana. A cegonha quando me trouxe passou de raspão por Havana e foi parar em Madureira, que até parece Cuba”, brinca Chico, que tem uma longa afinidade com a música cubana.

    Chico Batera

    Durante sua estadia em Los Angeles, Chico conviveu com muitos músicos latinos e percebeu as semelhanças culturais entre o Brasil e Cuba. “Não tem povo mais parecido com o brasileiro do que o cubano. A etnia é a mesma: África, Península Ibérica, Portugal, indígenas. O brasileiro demora a se conscientizar que é latino”, acredita o baterista. Essa conexão entre as Américas, África e Europa também está presente na arte da capa do single, assinada pelo artista gráfico Gustavo Deslandes.

    O encontro com a poetisa, MC e slammer da Baixada Fluminense Lisa Castro aconteceu por meio do produtor artístico Geraldinho Magalhães, do selo Diversão e Arte, que lança o novo trabalho em parceria com a Virgin Music Group. Ao conhecer Lisa, a admiração mútua foi imediata, e a rapper escreveu os versos que celebram a presença e potência feminina. “Considero ‘atrevida’ um adjetivo de qualidade. Para mulheres pretas da Baixada Fluminense, como eu, ser atrevida, insolente, petulante é muito bom”, afirma Lisa, que se inspira em artistas como Nina Simone, Lauryn Hill, Conceição Evaristo, Elis Regina e Carolina Maria de Jesus.

    Lisa Castro

    Chico Batera ficou encantado com a colaboração com Lisa Castro. “Ela é uma mulher representativa, bem resolvida. Era o recado que eu queria dar. Nos EUA, o rap é mais politizado, de protesto. No Brasil, o funk, que se popularizou nas periferias, acabou indo para o lado da banalização, da pornografia. Não tenho nada contra bunda, mas acho que a mulher pode ser muito mais dona de si quando seu atrevimento é pessoal e social, para além do rebolado”, reflete o baterista.

    Lisa, por sua vez, agradece pela oportunidade que a tirou de sua zona de conforto. “Me senti honrada com o convite. É a primeira vez que participo em um estilo musical diferente do meu, ainda mais com um ícone como ele. Fiquei muito feliz”, diz a artista, que já lançou os álbuns O Sorriso da Manalisa e Em Negrito, e prepara seu próximo EP para este ano, enquanto cursa Pedagogia.

    A ousadia de Chico Batera também se manifesta em sua nova parceria musical com o ritmista, percussionista e co-produtor musical da faixa, Felipe Tauil. A gravação de “Atrevida” contou com outros talentos da MPB contemporânea, como Mariana Braga (cavaquinho e vocal), os metais de Dudu Oliveira (flauta), Wanderson (trombone) e Wharson Cardoso (sax barítono), além da presença marcante de Arthur Maia no baixo, em sua última gravação antes de falecer.

    Chico Batera foi responsável pelo arranjo, vibrafone, vocal e percussão da canção. “A linha de sopro veio das minhas memórias musicais dos bailes com músicos cubanos. São lindas”, relembra. A mixagem e masterização de “Atrevida” ficaram a cargo do engenheiro de som e produtor Rodrigo Campello.

    Sempre atento ao que acontece ao seu redor, Chico Batera segue desafiando a si mesmo. “Essa postura de ‘eu já vi de tudo’ é horrível! Sempre está acontecendo muita coisa”, filosofa. E, pelo visto, ele ainda tem muitas viradas surpreendentes para fazer. “Pra mim, a hora é agora. Se eu não fizer hoje, vou fazer quando?”.

    ATREVIDA
    (Chico Batera e Lisa Castro)

    Atrevia, Atrevida, Atrevida
    Eu quero essa mulher pra mim…

    Mulher da vida, da lida
    Independência define
    Ré confessa atrevida
    Liberdade é meu crime
    Sou do tempo
    Jovelina, Elis Regina
    Muito além de seu tempo
    Com pitadas de Clementina
    O sal que dá gosto
    O tempo que faltava
    O lado oposto do errado
    Aquela que não trava
    Fora da média, fora da curva
    Vinho boa safra, feito da melhor uva
    Então degusta a vulva!

    MAIS INFORMAÇÕES:

    Fogo no Paiol Music Hub
    Comunicação & Marketing
    Kélita Myra | +55 21 99151-6770 | kelita.myra@fogonopaiol.com.br
    Luana Ribeiro | +55 21 99347-9096 | luanaribeiropress@gmail.com
    Redes Sociais: @fogonopaiol

  • A revolução silenciosa: hip hop e inclusão educacional

    A revolução silenciosa: hip hop e inclusão educacional

    Olá artistas, educadores, amigos e leitores dessa coluna (quase) semanal. rsrsrsr

    No meu texto de hoje quero compartilhar com vocês uma reflexão que venho fazendo sobre hip hop e educação. É um texto que está em aberto, por isso sintam-se a vontade para criticar, pois seus comentários e críticas são extremamente valiosos e contribuirão significativamente para o avanço desta reflexão.

    Vamos nessa???

    Desde os primeiros passos na cultura hip hop, minha jornada tem sido uma imersão profunda em uma escola de vida única. Posso afirmar que a cultura hip hop foi a universidade mais extensa que participei (participo) ao longo da minha vida, afinal são 30 anos dedicados a essa cultura.

    Mais do que uma expressão artística, o hip hop tornou-se um veículo de conhecimento e resistência, moldando não apenas minha visão de mundo, mas também a de muitos outros jovens que, como eu, à época, encontraram nesse movimento uma forma de compreender e questionar a realidade ao seu redor.

    O hip hop, com suas quatro manifestações principais —rap, break, graffiti e DJ— sempre foi mais do que apenas entretenimento. Ele é uma resposta cultural às condições sociais e econômicas das periferias, um espaço de contestação e construção de identidade. Para mim, essa cultura foi uma porta de entrada para um universo de ideias e experiências que a educação formal muitas vezes ignorou ou marginalizou.
    Através do rap, fui apresentado a livros e autores, discos e compositores, que jamais teria conhecido de outra forma.

     

    Alguns autores e seus textos, cantores e suas letras, passaram a fazer parte do meu repertório intelectual, muitas vezes traduzidos e adaptados pelas letras de artistas que admiro, como Mano Brown. Essas influências ajudaram a formar uma consciência crítica sobre as estruturas de poder e desigualdade, tanto locais quanto globais. Essa formação autodidata, impulsionada pela curiosidade e pelo desejo de compreender o mundo, complementou e, em muitos aspectos, superou a educação formal que recebi.

    Não quero com isso afirmar que o hip hop substitui de alguma forma a educação formal, não é isso, minha própria história poderia contradizer tal afirmativa, pois estou prestes a concluir meu doutorado em educação na Universidade Federal Fluminense (UFF), e trabalho de forma muito próxima a universidades e institutos federais, como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), e até mesmo universidades internacionais como a Duke University e a North Carolina Central University (NCCU).

    O hip hop me fez valorizar a educação formal e compreender a importância de participar e colaborar com essas instituições. No entanto, essa riqueza cultural e educativa proporcionada pelo hip hop raramente é reconhecida ou valorizada nas instituições de ensino tradicionais. A inclusão de elementos dessa cultura em currículos escolares e em projetos culturais talvez seja uma forma poderosa para engajar estudantes e promover uma educação mais inclusiva e contextualizada. O RapLab, por exemplo, é uma iniciativa que busca explorar o rap como uma forma de produção de conhecimento em rede. Ao debater questões sociais, políticas e culturais de maneira sensível, acessível e relevante para as realidades desses jovens.

    O hip-hop me trouxe de volta à escola, desta vez como um rappereducador. Como alguém que valoriza a diversidade de conhecimentos, meu objetivo é disseminá-los em lares, escolas, ruas, praças, centros culturais, universidades, etc., por meio de escritos, músicas e das vozes poderosas de quem frequentemente não é tido como produtor de conhecimento. O hip-hop tem descolonizado minha mente há 30 anos.

    A integração do hip hop na educação não é apenas uma questão de representar culturas marginalizadas; é uma questão de justiça educacional. Os educadores e as escolas têm a responsabilidade de reconhecer e valorizar as diversas formas de conhecimento e expressão que seus alunos trazem para a sala de aula. Incorporar o hip hop e outras culturas urbanas nos currículos é uma forma de legitimar essas experiências e oferecer uma educação mais significativa e transformadora.

    No final de 2023, tive a oportunidade de liderar duas sessões do RapLab em uma escola em Ramos, no Rio de Janeiro. Foram três dias de interação com pré-adolescentes dessa escola, refletindo sobre questões raciais, com a presença de professores e diretores. No primeiro dia, tivemos um momento para nos conhecermos e ganharmos confiança uns nos outros; no segundo dia, focamos na produção intelectual; e no terceiro dia, infelizmente, foi o dia da despedida.

    Produzimos duas músicas incríveis que se tornaram uma só, pois se completavam devido ao tema. Os estudantes chamaram o diretor da escola e exigiram que aulas de rap fossem incluídas no currículo escolar. Lembro que o diretor comentou que uma pequena revolução havia começado na escola.

    DJ Dorgo ministrando o encontro do RapLab em uma escola de Ramos.
    DJ Dorgo ministrando o encontro do RapLab em uma escola de Ramos.

    Senti uma saudade de algo que ainda não tinha visto nem vivido. Percebi que, se trabalhasse durante um ano com aquelas crianças, poderíamos alcançar resultados incríveis ao final do ano. Imaginei uma sala de aula repleta de referências negras, do hip-hop e das periferias do Rio de Janeiro, com estúdio musical, câmeras de vídeo, jogos e tudo mais que pudesse permitir o máximo desenvolvimento desses jovens.
    Logo, entretanto, tirei essa ideia da mente, pois parecia distante da nossa realidade. No entanto, em março de 2024, tive a oportunidade de viajar para Athens, na Geórgia, Estados Unidos, e conheci uma escola onde o professor era rapper. A sala de aula superava tudo o que eu havia imaginado.

    William Montu I Miller, mais conhecido como Montu, é escritor, poeta, mentor e organizador comunitário, além de professor na Cedar Shoals High School. Ele também é o Embaixador da Comunidade Hip-Hop de Athens.

    Montu é escritor professor na Cedar Shoals High School
    Montu é escritor professor na Cedar Shoals High School
    Travis Willians, Dudu de Morro Agudo e John French na Cedar Shoals High School, em Athens, na Georgia.
    Travis Willians, Dudu de Morro Agudo e John French na Cedar Shoals High School, em Athens, na Georgia.
    Sala de aula da Cedar Shoals High School, em Athens, na Georgia.
    Sala de aula da Cedar Shoals High School, em Athens, na Georgia.

    Os projetos culturais que envolvem o hip hop podem atuar como espaços de resistência e empoderamento. Eles não apenas oferecem aos jovens uma plataforma para expressar suas vozes, mas também os conectam com uma comunidade maior de pensadores e artistas que compartilham suas lutas e aspirações. Esses espaços permitem que os jovens se vejam como agentes de mudança, capazes de transformar suas realidades e contribuir para uma sociedade mais justa.

    Em resumo, o hip hop desempenhou um papel crucial na minha formação e continua a ser uma força vital na educação de muitos jovens. Sua inclusão em currículos escolares e projetos culturais é essencial para construir uma educação que valorize a diversidade, promova a equidade e capacite os estudantes a se tornarem cidadãos críticos e conscientes. É através dessas vivências que podemos vislumbrar um futuro onde todas as formas de conhecimento sejam reconhecidas e celebradas.

    É isso, chegamos ao fim!!!

    Se você discorda, concorda ou tem outras ideias, não deixe de escrever nos comentários e que certamente eu responderei.

    Até mais!!!

  • Victou Lou: DJ goiano fará turnê pela América do Norte no fim de janeiro

    Victou Lou: DJ goiano fará turnê pela América do Norte no fim de janeiro

    Nascido em Goiânia, Victou Lou atuou em diversas áreas antes de se tornar produtor musical e DJ com renome internacional, foi pintor, servente de pedreiro, eletricista e atendente de telemarketing.

    Ainda na adolescência descobriu a música eletrônica, matriculou-se num curso de mixagem e em meados de 2015 fez sua primeira apresentação profissional. Não demorou e foi convidado para tocar em um festival na Rússia durante a Copa do Mundo de 2018.

    Victou Lou sairá em turnê nos Estados Unidos no fim de janeiro entre os dias 22 à 28. Ele passará por Orlando, Washington D.C. e Temple, no Arizona.

    Em fevereiro ele participa do seleto grupo que tocará no evento “Carnaval do Bem “, em Belo Horizonte, ao lado do Martin Garrix.

    Assista o Set:

     

  • Take Back The Mic: Entenda a Copa do Mundo de Hip Hop e veja o Ranking dos grupos Brasileiros

    Take Back The Mic: Entenda a Copa do Mundo de Hip Hop e veja o Ranking dos grupos Brasileiros

    As inscrições para a nova temporada do Take Back The Mic: A copa do mundo do hip hop prorrogaram e agora vão até o dia 21 de março de 2016. Artistas de todo o Brasil, Canadá, Colômbia, República Dominicana, México e Estados Unidos ainda podem participar.

    Os fãs do mundo inteiro podem levar seus MCs favoritos para Hollywood, nos Estados Unidos

    O campeonato é organizado pela plataforma AMP.it, uma rede social que dá pontos para os fãs quando ouvem, assistem ou compartilham as músicas e vídeos de seus artistas favoritos em suas redes sociais (Facebook e Twitter).

    [Veja o ranking dos grupos Brasileiros que estão concorrendo ao Take Back The Mic]

    11182250_950850714946717_6489083041982210183_n
    Fãs e artistas do Brasil, Colômbia e Jamaica junto com Derrick Ashong, presidente da AMP.it

    Captura de Tela 2015-05-10 às 17.53.19Os três primeiros artistas de todo o mundo com mais pontos ganharão uma viagem para fazer um show na final, em Hollywood, nos Estados Unidos, onde o campeão vai ganhar o “Microfone de Ouro”. Além de fazerem parte de um episódio do programa Take Back the Mic, que explora as ruas do mundo através da experiência dos artistas, e que ficou entre os três finalistas do Emmy em 2015, na categoria Programação Interativa Original, ao lado de Beyoncé e Taylor Swift, o grande vencedor.

    No ano de 2015, a final ficou entre Brasil, Colômbia e Jamaica, onde os artistas mais pontuados nos três países viajaram para Miami, na Flórida, e fizeram um pocket show no New World Center, durante a conferência de tecnologia eMerge Americas, e o grande vencedor foi o grupo #ComboIO, do Rio de Janeiro, Brasil.

    O DJ Maseo, do lendário grupo de rap De La Soul, foi uma espécie de padrinho da primeira temporada, e fez uma surpresa participando do show do grupo #ComboIO e ainda felicitando aos rappers pelas redes sociais.

    ASSISTA AO EPISÓDIO DO GRUPO #COMBOIO

    Os fãs que tiverem mais pontos em cada um dos três países vencedores se juntarão aos artistas finalistas em Los Angeles, para assistir aos shows de camarote.

    COMO FUNCIONA A COMPETIÇÃO

    Show do #ComboIO, no New World Center, em Miami
    Show do #ComboIO, no New World Center, em Miami

    O Take Back The Mic é um campeonato mundial de hip hop, onde os fãs estão no comando para descobrir e promover os melhores artistas de hip hop de todo o mundo, levando-os para fazer um show em Hollywood, nos Estados Unidos, e ainda participar do episódio de um programa interativo. É mais do que um show, é uma aventura para ampliar as vozes de uma nova geração.

    Cada vez que os fãs ouvem e compartilham as músicas de seus artistas favoritos, eles ganham pontos e dão pontos para seus artistas. Os artistas e fãs que juntarem mais pontos vencem.

    O QUE É AMP.IT

    Amp.it é uma rede social, construída por músicos, que coloca os fãs em contato com os artistas. A plataforma organiza anualmente o campeonato mundial de hip hop chamado Take Back The Mic, que funciona como um jogo onde os fãs são recompensados por ouvir e divulgar a músicas de seus artistas favoritos, os fãs e artistas que acumulam mais pontos vencem.

    SAIBA SOBRE DERRICK N. ASHONG, CEO DA AMP.IT

    20160220-01-tbtm
    Derrick N. Ashong

    Derrick é um músico experiente, influente na mídia digital, já deu aula e se apresentou nos cinco continentes.

    Começou sua carreira atuando no filme Amistad, de Stephen Spielberg, e depois foi trabalhar com diversos produtores premiados. Sua música foi descrita pela Vanity Fair como “promessa de espírito, esperança e harmonia”.

    Derrick cresceu em Accra (Gana), Brooklyn (Estados Unidos), Riyadh (Arábia Saudita) e Doha (Qatar). Teve seu próprio show na Oprah Radio, na Fusion TV, e foi indicado ao prêmio Emmy pelo seu papel de âncora na TV Al Jazeera, em inglês.

    Palestrou nas Nações Unidas, na Universidade de Harvard e na London School of Economics, no Parlamento Inglês, e já entrevistou pessoas importantes como Kofi Annan, ex-secretário geral das Nações Unidas; Arianna Huffington, do jornal Huffington Post; Larry Summers, grande economista; e Steve Wozniak, co-fundador da Apple.

    COMO OS FÃS PODEM PARTICIPAR?

    Captura de Tela 2016-02-19 às 21.42.14

    Os fãs devem criar um perfil na plataforma AMP.IT (www.amp.it).
    Veja o passo a passo:

    1. Conecte-se à sua conta no Facebook;
    2. Acesse a plataforma AMP.It (www.amp.it);
    3. Clique no botão “Entrar com Facebook”;
    4. Permita que o AMP.it acesse sua conta do Facebook;
    5. Permita que o AMP.it publique publicamente no Facebook para você.
      a) Na parte que aparece “Com quem você deseja compartilhar estas publicações?” modifique de “Amigos” para “Público”.
    6. Clique no botão: “I’M A FAN”;
    7. Edite seu perfil e indique de qual país você é, isso é fundamental.

    Agora você só precisa navegar pela plataforma, ouvir a música dos seus artistas preferidos, conhecer novos artistas e compartilhar os que você mais gostar.
    Você ganha 10 pontos por escutar a música de um artista e 20 pontos por dar “AMPs” para ela, isto é, compartilhá-la. Os artistas também ganham pontos cada vez que você ouve suas músicas e as compartilha.

    Ainda tem dúvidas?
    Para mais dicas e informações, acesse: AMP.it para Fãs

    ———————————————————————————————-

    COMO OS ARTISTAS PODEM PARTICIPAR?

    ampit_comboio

    Os fãs precisam te encontrar para levá-lo para Hollywood, por isso você precisa estar na plataforma AMP.it e se cadastrar na nova temporada do Take Back The Mic.
    Vamos te dar um passo a passo para ensiná-lo a criar o seu perfil de artista na plataforma.

    Antes de começar, é necessário que você tenha uma conta no SoundCloud com suas músicas, além de um perfil no Facebook.

    Vamos lá?

    1.  Conecte-se a sua conta no Facebook;
    2. Acesse a plataforma AMP.It (www.amp.it);
    3. Clique no botão “Entrar com Facebook”;
    4. Permita que o AMP.it acesse sua conta do Facebook;
    5. Permita que o AMP.it publique publicamente no Facebook para você.
      a) Na parte que aparece “Com quem você deseja compartilhar estas publicações?” modifique de “Amigos” para “Público”.
    6. Clique no botão: “I’M A ARTIST”;
    7. Clique no ícone “Register Now For Season 2” (Registre-se agora na temporada 2)
      Responda ao questionário:
      a) País;
      b) Cidade;
      c) Nome do artista ou da banda;
      d) Nome legal do artista solo ou do responsável pela banda;
      e) Email;
      f) Número de membros que compõem a banda (Lembrando que somente três pessoas terão passagem para viajar;
      f) A url do seu perfil na plataforma AMP.it (basta ir na plataforma e copiar a url. Exemplo: http://www.amp.it/u/azah-roots);
      g) Url do facebook;
      h) Url do twitter;
      i) Url do instagram;
      j) O que significa o hip hop para você. (Responder essa pergunta é importante e obrigatório)
      k) Licença. (Basta clicar na caixa);
      Obs: Em breve alguém da AMP.it entrará em contato com você para confirmar sua inscrição.
    8. Edite seu perfil na plataforma AMP.it, atualizando seus dados:
      a) Sua biobrafia (coloque seu release);
      b) Preencha com o perfil das suas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e Youtube;
      c) Escolha seu país. (Isso é muito importante).
    9. Adicione suas músicas:
      a) Faça login em sua conta no Soundcloud;
      b) Vá para a plataforma AMP.it, no menu lateral (lado esquerdo) clique em Músicas;
      c) Clique em “Importar suas canções por Soundcloud”;
      d) Clique em Connect;
      e) Marque as músicas que deseja importar para a plataforma AMP.it;
      f) Atualize o título da música, o gênero e o “sentimento” da música.
    10. Você pode também colocar seus vídeos, acessando o menu do lado esquerdo, clicando em vídeo:
      a) Adicionar New Youtube Video;
      b) Colocar a url de cada vídeo que deseja cadastrar.

    Pronto, seu perfil está criado e com o seu material cadastrado para que seus fãs possam te encontrar, ouvir e compartilhar suas músicas à vontade, gerando muitos pontos para você.

    Agora você pode também navegar pela plataforma AMP.it e conhecer novos artistas e fãs, lembrando que você ganha 10 pontos por ouvir a canção de outro artista e 20 pontos por dar um “AMP” para ela, e ainda ganha 05 pontos quando os fãs ouvirem sua música e 10 pontos quando eles dão um AMP, isto é, compartilham nas redes sociais.

    Ainda tem dúvidas?
    Para mais dicas e informações, acesse: AMP.it para Artistas

    ———————————————————————————————-

    SAIBA MAIS

    PLATAFORMA: http://www.amp.it

    SITE: http://takebackthemic.com

    CONTATO: support@takebackthemic.com

  • A base do hip hop do Rio de Janeiro se organiza no República Rap

    A base do hip hop do Rio de Janeiro se organiza no República Rap

    IMG_8733
    Léo da XIII, idealizador do evento

    O rapper Léo da XIII, idealizador do evento, espera que as pessoas se divirtam como na primeira edição, que aconteceu no Bar Vâmo Ali, também na Cerâmica, e contou com diversos shows, batalhas, contudo sabe que na segunda edição a responsabilidade é bem maior.

    Além de diversão, também tem muito trabalho, reunião, bate-papo e parcerias para fazer com o que hip hop do Rio de Janeiro interaja mais. Parte das oportunidades já foram divulgadas pelas produtoras Hulle Brasil e La Casa Loca, e o Instituto Enraizados, que pretendem abrir a caixa preta e criar a ponte para que grupos de rap do Estado possam iniciar suas carreiras internacionais.

    Uma equipe engajada está se desdobrando para cuidar de todo o processo de produção, a galera da assessoria de imprensa e divulgação conseguiram postagens nos principais veículos de hip hop do Brasil, como o Portal Rap Nacional, aqui no Portal Enraizados e ainda notas em jornais impressos como o Jornal O Dia.

    OUTRAS MATÉRIAS:
    Catraca Livre: https://catracalivre.com.br/rio/agenda/indicacao/estados-unidos-e-franca-sao-os-novos-rumos-do-hip-hop-do-rio-de-janeiro

    Rap Nacional: http://rapnacional.virgula.uol.com.br/estados-unidos-e-franca-sao-os-novos-rumos-do-hip-hop-do-rio-de-janeiro

    Portal Enraizados: http://www.enraizados.com.br/index.php/estados-unidos-e-franca-sao-os-novos-rumos-do-hip-hop-do-rio-de-janeiro

    12400568_10207637144239591_4596341515868071690_n
    Jornal O Dia

    SERVIÇO
    República Rap
    15 de Janeiro
    Rua Leão XIII, 119 – Cerâmica – Nova Iguaçu – RJ
    Homem R$5,00 – Mulher Grátis
    Confirme Presença no Facebook: https://www.facebook.com/events/1064831673550133/

  • Estados Unidos e França são os novos rumos do hip hop do Rio de Janeiro

    Estados Unidos e França são os novos rumos do hip hop do Rio de Janeiro

    Os grupos de rap da região metropolitana do Rio de Janeiro têm um bom motivo para comemorar neste início de ano, pois o Instituto Enraizados e a produtora Hulle Brasil vão dar uma mãozinha para que iniciem suas carreiras internacionais.

    No próximo dia 15 de janeiro a diretoria das instituições se reunirá com os artistas durante o evento República Rap, para promover a nova edição do Take Back The Mic, campeonato mundial de hip hop, da empresa norte-americana AMP.it, que acontecerá em Los Angeles, na Califórnia, em fevereiro deste ano.

    O grupo #ComboIO, da Baixada Fluminense, venceu a edição de 2015 e uma competição promovida pela revista The Hype Magazine garantindo um retorno aos Estados Unidos este ano.

    Dudu de Morro Agudo, integrante do #ComboIO e diretor do Instituto Enraizados – uma das mais conceituadas organizações brasileiras de hip hop, estabeleceu uma parceria entre a ong brasileira e a empresa norte-americana, para aproximar o hip hop dos dois países.

    Os artistas que quiserem participar do encontro precisam comparecer ao local do evento levando um pendrive contendo suas músicas e/ou vídeos.
    O material será avaliado pelo empresário Bruno Thomassin, responsável pelas turnês do #ComboIO na Europa, e pelos diretores do Instituto Enraizados e da Hulle Brasil, que ainda orientará profissionalmente a carreira de alguns grupos selecionados, para uma possível turnê pela França, com o #ComboIO, em 2017.

    edit_IMG_6311_124
    Léo da XIII, organizador do República Rap.

    REPÚBLICA RAP
    O República Rap é um evento de hip hop organizado pelo rapper Léo da XIII, onde bboys, grafiteiros, DJs, MCs, beatmakers e produtores de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro se encontram para pensar as próximas ações do hip hop no Estado, estabelecer novas parcerias e praticar a arte durante um dia inteiro.
    Nesta edição haverá shows dos grupos Einstein NRC, NX$, A Fúria, Negra Rê, La Gang e #ComboIO, batalhas de rap e break com premiação em dinheiro, DJs Dree, Torres e DMA, além da grafitagem de um grande painel.

    SERVIÇO
    O que: República Rap
    Quando: 15 de Janeiro de 2016
    Hora: A partir das 14 horas
    Onde: Rua Leão XIII, 119, Cerâmica, Nova Iguaçu
    Contato/WhatsApp: (21)9.8064-6469
    Facebook: https://www.facebook.com/events/1064831673550133

  • Meu Depoimento pra Revista Européia

    Meu Depoimento pra Revista Européia

    Screenshot 2014-06-24 01.21.05

    A Eurocom Magazine,  é uma edição especial da Objectif Grand Paris Nouveau Magazine, foi lançada na MIPIM 2014 (Le marché international des professionnels de l’immobilier), um evento de investidores do mercado imobiliário que acontece todo a ano e atrai empresários de todo o mundo. A Eurocom Magazine trouxe uma série de matérias especiais sobre as 25 maiores cidades do mundo, incluindo o Rio de Janeiro, onde eu dou um depoimento sobre a Cidade Maravilhosa na página 33. Apesar da revista ser bastante técnica, tem sempre um depoimento de algum morador que eles consideram interessante sobre a sua Cidade.

    Quem quiser curtir o documento original, que infelizmente não foi vendido no Brasil, clipei a parte do Rio de Janeiro no meu Blog (http://dumontt.com/clipping/), é só ir lá e conferir.

    Abaixo segue uma versão quase original em português:

    Grande abraço.

    —x—

    O Rio de Janeiro, continua sendo uma Cidade Maravilhosa, cidade que já foi descrita de várias formas, pra vários gostos distintos, retratada e escrita em versos e prosas, mas o que me chama mais atenção sobre essa bela cidade são suas contradições, e é disso que trata essas linhas.

    Terra de rara beleza, cartão postal do Brasil, capital cultural da América Latina, hoje também é a terra dos grandes eventos esportivos e das Manifestações Juvenis. Onde uma das maiores florestas urbanas do Mundo convive pacificamente com a Rocinha, a maior favela da América Latina.

    É hoje uma das Cidades mais caras para se viver, morar e passear, mas que também tem uma rede hoteleira com uma altíssima taxa de ocupação. Onde o Governo promove construções gigantescas para esconder as favelas que estão entre o Aeroporto Internacional do Galeão e o Centro da Cidade, Favelas essas ocupadas constantemente pelas Polícias Militar e Civil do Estado, umas das polícias mais letais do mundo, a PMERJ e a Civil, como são chamadas, por ano, matam mais do que o somatório de todas as polícias de todos os Estados dos USA juntas. Mas a maquiagem do Rio é boa e consegue passar uma imagem de segurança e tranqüilidade para os turistas, graças as Unidades de Polícia Pacificadoras, as chamadas UPPs que empurrou o tráfico de drogas para as periferias, dando ao Rio um ar de limpa e higienizada em relação a segurança pública, a ponto de transformar a favela em atração turística – hoje tem teleférico no Pão de Açucar e na Favela do Alemão, tem visita guiada no morro com direito a baile funk pra turistas.

    A Cidade do Rio de Janeiro consegue assumir um papel singular no imaginário e no coração de cada visitante, cada morador e de cada pessoa que interaja com ela, seja pelo motivo que for: trabalho, lazer, turismo, esporte; Onde o feio e o belo se misturam, com passeatas, ruas históricas e monumentos. Cidade da música, da boemia, do samba e da maior festa popular do mundo, o carnaval. Onde o maior reveillon do mundo é feito nas ruas, na praia, no encontro de todas as raças, todos os credos, todas as cores, todas as riquezas, todas as culturas que se aliam para formar uma outra cultura, uma cultura carioca, com swing e sotaques próprios, de fala chiada e gingado no corpo suado e avermelhado do sol.

    O Rio tem vocação para ser amada, com todas as suas contradições, pois consegue ser cosmopolita sem perder o que tem de mais local, ser grande, conservando as suas diversas culturas, seus grupos informais, seu ar de feriado, mesmo em dia de trabalho. Seu povo contente, risonho, barulhento e feliz, sim, feliz por morar em uma das mais belas cidades do mundo.

  • MC brasileiro gravará música com KRS-One

    MC brasileiro gravará música com KRS-One

    O MC Zamba, de São Paulo, acaba de revelar na internet, que gravará uma música com KRS-One.
    Fundador do Boogie Down Productions, KRS, tambem conhecido como “Tha Teatcha”, é considerado por muitos, um dos melhores MCs do mundo; e já  ganhou o prêmio Lifetime Achievement Award, por todo o seu trabalho, por iniciativas como Stop the Violence Movement.

    A música será uma parceria entre Zamba, NECKBREAKERZ , MC da Colômbia e KRS.

    “Isso é como um sonho pra mim. Obrigado por esta oportunidade, Deus”. -Disse Zamba em seu perfil no Facebook

     

    [+] Escute as músicas de Zamba
    [+] Zamba MC no Facebook

  • Sobre a bomba de Boston e os mega eventos no Brasil

    O presidente dos Estados Unidos Barack Obama ainda não sabe dizer se a bomba de Boston foi um ato terrorista. [sem comentários]

    O fato é que matou 3 pessoas e feriu mais 176, incluindo uma brasileira que teve ferimentos leves. Uma coisa é certa, acidente não foi! E pelo visto a chapa vai esquentar ainda mais porque os olofotes do mundão se voltam para o nosso Brasil varonil e permanece a pulga atrás da orelha se teremos cacife para manter uma relativa segurança na Copa e na Olimpíada. Tá lá no G1: “O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta terça-feira (16) que o Brasil tomará providências para garantir a segurança dos grandes eventos que ocorrerão no país.” [caramba, isso que é patriotismo? Eu sempre tive isso como fé!]

    Com aquelas carroças que o compramos da Alemanha, precisaremos de muito “patriotismo” para defender o Brasil depois que o caldo entornar e explodir bombas em tudo que é lugar. Já imaginou a orla de Copacabana igual a um queijo suiço de tantas bombas explodidas?

    Por enquanto, só podemos torcer mesmo. Torcer para que tudo corra bem e que os nossos Dilmetes [ministros da Dilma] consigam trabalhar para evitar que coisas ruins entornem o nosso caldo.

    Se juntarmos os bandidos que as UPPS expulsaram  para aRegião Metropolitana do Rio com os terroristas do exterior que virão ao país para ferrar com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, aí sim teremos uma medida aproximada desse angú de caroso que é a nossa INsegurança pública!

    Enquanto isso a gente reza pra São Longuinho, quem sabe consigamos achar uma saída pra essa sinuca de bico!.

    Confira as matérias no link abaixo.

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/fbi-investiga-explosoes-em-boston-como-um-ato-de-terror-diz-obama.html

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/04/patriota-diz-que-brasil-garantira-seguranca-nos-grandes-eventos.html