Tag: funk carioca

  • A revolução sonora da Rocinha: A história da equipe Status Disco Dance e os bailes que transformaram uma geração

    A revolução sonora da Rocinha: A história da equipe Status Disco Dance e os bailes que transformaram uma geração

    Introdução

    Na vastidão da Rocinha, maior favela da América Latina, uma revolução cultural e musical teve início em 1978, impulsionada pelo som que ecoava das caixas de som da Status Disco Dance.

    Fundada por Ricardo Pereira e seu parceiro Paulo Roberto, conhecido como Beto, a Status Disco Dance não só embalou a vida de milhares de jovens da comunidade, mas também deixou uma marca permanente na história dos bailes populares cariocas. Essa matéria busca resgatar a memória de uma época em que a música, os encontros e a comunidade se uniram para criar um legado que perdura até hoje.

    Rocinha em 1979

    O Início da Jornada

    A história da Status Disco Dance começa com a visão de Ricardo Pereira, que aos 20 anos decidiu criar uma equipe de som que pudesse trazer para a Rocinha o mesmo tipo de som que fazia sucesso nos bailes do Rio de Janeiro. “A Status Disco Dance foi criada em 1978,
    para ser mais exato. Começamos devagar, fazendo as coisas bonitinho. Inicialmente, chamava-se Status Discoteque, mas depois trocamos para Status Disco Dance”, relembra Ricardo.

    O objetivo era claro: levar para a favela o que de melhor havia na música, criando uma alternativa de lazer para os jovens que enfrentavam a dura realidade de viver em uma das áreas mais carentes do Rio de Janeiro.

    Status disco dance 3 Junho de 1984

    Status disco dance – Paulo Roberto (O Beto) em maio de 1981. Salão de Festas no Alto da Boa Vista

    A Criação da Equipe

    O contexto em que a Status Disco Dance nasceu não poderia ser mais desafiador. A Rocinha, conhecida por sua densidade populacional e pela falta de infraestrutura, era também um caldeirão de cultura e resistência.

    “A ideia de criar uma equipe partiu de mim e de um amigo que tenho até hoje, o Paulo Roberto, que a gente chama de Beto. Ele sugeriu: ‘Vamos fazer a nossa equipe, porque o som que está tocando aqui não é o som que toca nos bailes lá fora’. Foi aí que começou a mudança”, explica Ricardo.

    A partir dessa decisão, a dupla começou a construir o que se tornaria uma das mais icônicas equipes de som da história da favela.

    24 de junho de 1986 no antigo barracão do Império da Gávea

    Julho de 1986 – Colégio Paula Brito

    Julho de 1986

    Os Primeiros Passos e os Desafios

    Construir uma equipe de som de sucesso não era uma tarefa fácil. Ricardo e Beto enfrentaram inúmeros desafios, desde a compra de equipamentos até a criação de uma identidade sonora que se destacasse. “Meu único parceiro no desenvolvimento da equipe foi o Beto. Fizemos tudo sozinhos: criamos, compramos materiais, e organizamos os bailes”, conta Ricardo.

    Para garantir que os bailes da Status se diferenciassem, a dupla frequentava regularmente o malódromo, um ponto de encontro icônico no centro do Rio de Janeiro, conhecido por ser o lugar onde os maiores DJs e donos de equipes de som do país adquiriam seus discos importados.

    O Malódromo: O Coração da Música Importada

    Nos anos 80, o malódromo, localizado nas proximidades do Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, era o epicentro do comércio de discos importados no Rio de Janeiro. Ali, vendedores como Machado, mais conhecido como DJ Nazz, operavam verdadeiras lojas a céu aberto, vendendo discos diretamente do chão para quem chegasse primeiro.

    Ricardo relembra a intensidade dessas visitas: “Eu corria muito atrás dos discos. Trabalhava numa empresa e, no meu horário de almoço, ia para as lojas pesquisar”, destaca. Esses discos, que vinham de lugares como Miami e Nova Iorque, eram essenciais para manter a qualidade e a inovação musical dos bailes da Status.

    Esquema de auto-falantes e carimbos da Status Disco Dance.

    O Impacto dos Bailes na Comunidade

    Os bailes da Status Disco Dance rapidamente se tornaram o ponto de encontro preferido dos jovens da Rocinha. Naquela época, a violência e a falta de opções de lazer faziam dos bailes uma válvula de escape crucial. “Naquela época, a Rocinha passava por muita violência e não havia muito o que fazer. A única opção era ir ao baile.

    Os bailes da Rocinha eram tão bons que até hoje encontro pessoas que dizem estar casadas graças ao baile da Status Disco Dance”, diz Ricardo com orgulho.

    Status disco dance

    “Sabe quando uma criança conhece um parque de diversões pela primeira vez? Era assim que eu me sentia na Status Disco Dance”. Ricardo Pereira

    Ricardo Pereira de camisa verde e o DJ Piu, na época o melhor DJ da Rocinha

    Artistas e DJs: A Alma dos Bailes

    O sucesso dos bailes também se deve aos artistas e DJs que passaram pela Status Disco Dance. Além de Ricardo, que comandava as pick-ups, a equipe contava com o talento de DJs como Piu, que era considerado um dos melhores do Rio na época.

    “Além de mim, tinha o DJ Piu, que era praticamente o número 3 dos DJs do Rio de Janeiro na época. Convidamos também o Corello DJ, que fez um show maravilhoso para a gente, além de William DJ (Willian de Oliveira) e DJ Marcão”, lembra Ricardo.

    Os bailes também foram palco para apresentações de artistas consagrados como Paralamas do Sucesso, Silvinho Bláu Bláu, Biquini Cavadão, João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, entre outros que ajudaram a consolidar a Status como um dos principais centros culturais da Rocinha.

    Dj Piu e seu irmão Kinkas da Rua 2 e DJ Wiliam

    DJ Marcão

    Dj Piu

     

     DJ Willian com a camisa da Status

    Quem conhece Willian de Oliveira, conhece também o Willian DJ. Aos sábados e domingos, ao anoitecer, ele se transformava em carregador de caixas e equipamentos de som da equipe Status Disco Dance. Foi essa dedicação que o permitiu entrar para a equipe e, se
    tornar um DJ, passando a comandar os eventos com maestria. Hoje, Willian é uma grande liderança na Rocinha, respeitado por sua trajetória e contribuição à comunidade.

    A Transição Musical

    Ao longo dos anos, a música nos bailes da Status Disco Dance também evoluiu, acompanhando as mudanças na cena musical internacional. “A transição foi muito boa. Começamos com o som do James Brown nos anos 70, passamos pela discoteque, depois para o funk soul, e finalmente, nos anos 80, para o miami bass”, explica Ricardo.

    Essa transição foi importante para manter a relevância da Status e atrair novos públicos, mostrando a capacidade da equipe de se adaptar às novas tendências e manter a animação dos bailes.

    Rádio Imprensa: O Pulso da Cultura Funk

    A expansão da influência da Status Disco Dance não se limitou aos bailes. A partir de 1984, a equipe conquistou as ondas do rádio com dois programas na Rádio Imprensa, uma das emissoras pioneiras no Brasil a dar espaço ao funk carioca. A Rádio Imprensa, que operava na frequência 102,1 MHz, era uma das FMs mais influentes da época, conhecida por ter sido a primeira emissora em frequência modulada instalada na América Latina.

    “Tínhamos dois programas na Rádio Imprensa, de 1984 a 1988. Um era dedicado às músicas dos bailes da Status, das 22h às 23h, e o outro era um programa de flashback, que ia até meia-noite”, conta Ricardo.

    A Rádio Imprensa, fundada em 1955, desempenhou um papel crucial na popularização do funk e de outras vertentes musicais na cidade, abrindo suas portas para locatários como a Status Disco Dance e a própria Furacão 2000.

    O impacto desses programas foi significativo, atraindo patrocínios e consolidando ainda mais a reputação da equipe na Rocinha. “Esses
    programas ajudaram a divulgar os bailes e a fortalecer a marca da Status Disco Dance. Comerciantes locais até queriam que a gente fizesse propaganda para eles”, relembra Ricardo.

    O Fim de uma Era

    Em 1992, Ricardo tomou a difícil decisão de vender a Status Disco Dance, marcando o fim de uma era na Rocinha. “Decidi vender a equipe em 1992. Tinha família e nunca dependi da Status para sustentar meus filhos. Fazia o som como hobby, mas estava vendo meus filhos
    crescerem sem a figura do pai. Por isso, decidi vender tudo”, explica.

    Apesar disso, o legado da Status Disco Dance na Rocinha, continuou a viver através das memórias de quem participou dos bailes. “Até hoje, quando eu vou na Rocinha, encontro pessoas que dizem que conheceram suas esposas nos nossos bailes e estão casadas até hoje”, comenta Ricardo.

    Reflexões Finais

    Olhando para trás, Ricardo Pereira se emociona ao relembrar os momentos vividos com a Status Disco Dance. “Sabe quando uma criança conhece um parque de diversões pela primeira vez? Era assim que eu me sentia na Status Disco Dance”, diz ele.

    A história da Status é um testemunho do poder transformador da música e da cultura popular, especialmente em comunidades como a Rocinha, onde o acesso a espaços de lazer e cultura sempre foi limitado. Hoje, ao revisitar essa trajetória, é possível entender a importância desses movimentos culturais para a formação da identidade de gerações inteiras.

    A história da Status Disco Dance é, acima de tudo, uma história de resistência, criatividade e amor pela música. Ricardo Pereira e Paulo Roberto, com sua visão e determinação, criaram mais do que uma equipe de som; eles criaram um movimento que ressoou por toda a Rocinha e deixou uma marca profunda na cultura popular carioca.

    Para os jovens de hoje, especialmente aqueles que fazem parte da cena do funk e do hip hop, essa é uma história que merece ser conhecida e celebrada, pois é parte fundamental das raízes culturais que ainda sustentam a música nas periferias do Brasil.

    O legado da Status Disco Dance continua vivo, não apenas nas lembranças dos que viveram aquela época, mas também na inspiração que oferece às novas gerações que buscam, através da música, um caminho para transformar suas realidades.

  • Detesto Funk

    Detesto Funk

    O meu parecer a respeito do funk não é baseado em “achismos”, nem em pesquisas acadêmicas ou através do depoimento de terceiros.

    Sou testemunha ocular da história desse estilo musical. Fui frequentador assíduo de bailes nos anos 80 e 90, e o “acompanho” desde então. Quando comecei a frequentar as matinês do Vasquinho de Morro Agudo, aos nove, dez anos de idade, ainda nem havia funk em português, os pioneiros foram Ademir Lemos, Cidinho Cambalhota, Abdulah, etc.

    O funk já foi inofensivo no que diz respeito ao conteúdo das letras, apesar de “malicioso” nas entrelinhas, era acessível a qualquer faixa etária, puro entretenimento!

    Nos anos 90, no entanto, a coisa mudou, quando o funk [em sua maioria] se politizou [sinal de perigo]. Como era de se esperar, a mídia, na tentativa de desqualificá-lo, focava apenas nas brigas que ocorriam nos bailes. Quando as gravadoras e a própria mídia viram a possibilidade lucro, fizeram o que é de praxe, descaracterizaram e despolitizaram o estilo, até chegarmos onde estamos…

    Sim, o funk faz parte da nossa cultura!

    Mas por esse motivo eu não devo admitir o desserviço que ele tem feito?
    O que ele nos ensina de útil?
    No que ele contribui para nossa autoestima?
    Fora os artistas, empresários etc. Quem lucra com ele?
    Qual o proveito que as nossas periferias tiram do “proibidão”, do “ostentação”?
    O que nossas crianças e adolescentes ganham com a sacanagem que essa gente canta?

    Por esses motivos detesto o que o funk se tornou!

  • Funkeiros de São Gonçalo transformam escola desativda em Centro Cultural

    Funkeiros de São Gonçalo transformam escola desativda em Centro Cultural

    Eles são empreendedores natos. Jovens funkeiros que há cerca de 14 anos enxergaram que o poder do funk ia bem além dos palcos, que poderia ser uma perfeita ferramenta de inclusão social para os jovens da periferia de São Gonçalo. Depois de muita luta e sonho, conseguiram o primeiro espaço onde funcionará a sede do Movimento Cultural Rede Funk Social, através de uma difícil articulação com o próprio governador do Estado do Rio de Janeiro.

    Foi assim que a Escola Estadual José Augusto Domingues se transformou no CENTRO CULTURAL CASA DO FUNK, uma atitude louvável do governo do Estado que precisa ser replicada por todo o Estado do Rio de Janeiro, através da ocupação de equipamentos públicos desativados, por instituições culturais da região. Uma discussão já levantada por pessoas como o Leandro Santana, do Espaço Cultual Queimados Encena, que criou um grupo no facebook para discutir o assunto com outras instituições.

    Certamente esse é o início de uma grande luta que dependerá fundamentalmente do apoio de outras organizações culturais e sociais, empresas privadas e poder público, mas quem luta há mais de uma década por um sonho, certamente não deixará escorrer pelas mãos uma oportunidade de ouro como essa. E o Movimento Enraizados está lado a lado porque acreditamos que a luta de nossos irmãos também é a nossa luta.

    Leia a entrevista que Dudu de Morro Agudo fez com Renato Patrão, fundador do Movimento Cultural Rede Funk Social.

    (mais…)

  • “A Mimi Tá Aí?” será o hit do carnaval 2015

    “A Mimi Tá Aí?” será o hit do carnaval 2015

    O funk carioca gravado por DMA, Marcão Baixada, Luiz Carlos Dumontt e Bruno Thomassin tocou muito nos trios do Rio de Janeiro no carnaval de 2014. O que espantou os autores é que a música foi feita despretenciosamente, durante uma viagem do grupo à França, em maio de 2013.

    No final do ano assinaram um contrato de divulgação com a Hulle Brasil para promover a música e o videoclipe em alguns locais do Brasil e do mundo.

    Não se assuste se durante a zoeira de carnaval alguém de perguntar se…

    A MIMI TÁ AÍ?

  • O Funk ganhou a gringa!  (De novo)

    O Funk ganhou a gringa! (De novo)

    Claro que você já sabia, o Funk carioca chegou aos outros continentes; e não é de hoje. Nomes como Mr. Catra e Tati Quebra-Barraco fizeram e fazem sucesso por lá.

    Mas você tá ligado nos produtores que tem o Funk como referência em suas produções?

    Sango

    Sango foi um dos primeiros artistas a trazer a essência do Baile Funk às batidas repletas de grave da Trap Music; Seus EPs “Da Rocinha” e “Da Rocinha 2”, trazem músicas repletas de samples de Funk. Dos mais antigos aos mais atuais.

    Um dos hits de Sango é “The Differences”, que tem o sample de “Jonathan da Nova Geração”, do Jonathan Costa. Lembra dessa?

    [soundcloud params=”auto_play=true&show_comments=true&color=0ac4ff”]https://soundcloud.com/soulection/sango-the-differences-reprise[/soundcloud]

    Xão, Xão, Xão!

    Xão Productions é um coletivo que lançou um álbum de Trap com Funk, o “Favela Trap”, em 2012. O cabeça do coletivo é o DJ Comrade. O bonde gravou esse clipe irado no Rio, reunindo algumas das participações do CD.
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=nSBVzyf2rgY’]

    Rastêro neles!

    E a rasteirinha? A cultura bass se mesclou com o Funk de tal forma, que deu novas variações aos intrumentais como a gente está acostumado a escutar. As batidas são mais lentas e carregam consigo influências de gêneros como moombahton, e zouk bass e rendeu ao produtor Omulu (RJ) uma parceria internacional com o DJ Comrade. Dá um confere em “Bagulho Doido”:

    [soundcloud params=”auto_play=false&show_comments=true&color=0ac4ff”]https://soundcloud.com/omulu/omulu-x-comrade-bagulho[/soundcloud]

    É isso, esses sons daora você pode conferir no meu DJ set, quando eu estiver tocando em alguma festa.

    Boa sexta! E aproveita que hoje é dia de baile!

    @marcaobaixada

  • O cenário de produção instrumental no Brasil

    O cenário de produção instrumental no Brasil

    Nos últimos anos, os beatmakers e produtores vêm se destacando em suas parcerias com rappers e coletivos; e o “beat”, o instrumental que serve de base para o MC rimar, tem sido admirado por boa parte do público do Hip-Hop. Os equipamentos e técnicas estão bem mais acessíveis do que há 10 anos atrás, então hoje, quem se interessa, encontra alguma forma de produzir algo. Seja com MPC, Fruity Loops, Ableton Live, controlador MIDI, Notebook, e por aí vai…
    Hoje as pessoas curtem ouvir apenas o instrumental dessa ou aquela música. Isso fez uma cena muito interessante surgir no Brasil, onde se destacam festas de música eletrônica e até mesmo batalhas de beat.

    Como assim, batalha?

    As batalhas de freestyle entre 2 MCs são muito populares, né? Mas tambem existem batalhas de beats entre 2 beatmakers. As regras costumam variar de uma batalha pra outra, mas é basicamente similar às batalhas de MCs, os produtores soltam suas bases por um determinado período, tendo o direito de resposta do seu adversário. No final da batalha, o público elege o vencedor, e em alguns casos, há um juiz para determinar.

    Um dos principais movimentos é a Battle Beats Brasil, que acontece em São Paulo, e que já teve produtores do Rio de Janeiro participando:

    A fuckin’ party

    No Rio de Janeiro festas como a DOOM, Wobble e BREAKZ, vem popularizando gêneros como Bass, Trap, Dubstep, Future Beats, e afins; além de levar outros gêneros conhecidos como Drum ‘N’ Bass, Garage, Footwork, Jungle, House, o Funk carioca (e o ostentação); e o bom Rap para os ouvidos do seu público.
    As festas rolam em casas noturnas com direito a edições gratuitas na rua (No caso do Wobble). Já a Breakz é uma festa que rola totalmente de graça, na rua, de forma itinerante e totalmente coletiva. E é normal ver a galera que frequenta uma das festas na outra festa, já que os gostos são muito similares e/ou todo mundo se conhece.  Esse movimento tem atraído público de todos os cantos da cidade do Rio de Janeiro, inclusive da Baixada Fluminense.

    Assista Sants, um dos destaques dessa cena tocando na BREAKZ:

    Sants, ao lado de CSERV, comanda a Beatwise Recordings, selo musical fundado em São Paulo. O selo já lançou nomes como Soul One, MJP, Sono, Cybass e Bento (RJ), além das faixas dos próprios Sants e CESRV; e vem propagando o  Future Beats no país se mesclando com o Rap e outros gêneros da música eletrônica.

    Esse cenário chamou a atenção até do Boiler Room projeto criado em Londres, onde DJs são convidados à tocar para poucas pessoas, sempre ao vivo pela internet (LiveStream). Os video são salvos, arquivados e publicados para livre acesso certo tempo depois da transmissão ao vivo. O Boiler Room vem promovendo ações no Brasil, através de parceiros como a Rio Music Conference e a Skol Beats.

    Curtiu? Em breve volto com mais algumas desses papos sonoros.