Tag: Jazz

  • Em aniversário de 2 anos RapFree Jazz presenteia a Baixada Fluminese

    Em aniversário de 2 anos RapFree Jazz presenteia a Baixada Fluminese

    O RapFree Jazz é um evento realizado pelo Coletivo FALA a dois anos, com o intuito de ser itinerante e levar os acontecimentos da Baixada Fluminense para a própria Baixada através das artes.
    Quando eu digo artes é porque o RapFree Jazz faz uma junção de todas as artes, se tem alguma expressão artística que ainda não rolou no evento é porque ainda não passou na cabeça deles, mas quando passar…
    Em seus dois anos de vida o RapFree Jazz já teve diversas intervenções artísticas como:
    Rap com dj e mc, break, graffiti, exposições de fotos, artesanato, projeções, poesia, bandas de diversos gêneros e até mesmo esporte já rolou no Free Jazz.

    O RapFree Jazz é a troca de conhecimento, de afeto, de curiosidade e de música, é um evento que engloba muitos âmbitos, é voltado pra cultura do Hip Hop mas ao mesmo tempo ele abraça outros públicos, pois além do Rap, rola Funk, Reggae, samba, entre outros.

    A principal propostas do evento é a Jam Sessions onde os Mc’s rimam em cima, fazendo improvisos ou mandando um som, muitas vezes rola até a final da Batalha em cima da Jam, como já presenciei e foi simplesmente mágico.

    A próxima edição do RapFree Jazz será no próximo sábado dia 16 de Setembro a partir das 18:00 horas na Praça do Galo, Duque de Caxias, será a edição de aniversário com direito a uma Batalha de Mc’s temática com Dj Jeff Jay, batalha all style com Dj Tecnykko no comando das pick-ups, exposições, dança com grupo MOVIMENTE-SE, apresentação Acústico do Mc Silva KS e pra fechar com chave de ouro, intervenção do Literatura das ruas, com direito a uma biblioteca comunitária, distribuição de poesias ou letras de rap dos artistas locais e shows de Dorgo Dj e Einstein Mc.

    Se você já conhece o Coletivo Fala ou o RapFree Jazz não precisou nem ler essa coluna pra decidir ir ao evento, mas caso você ainda não conheça presencialmente, não deixe de ir, porque depois vai ficar chorando arrependido.

     

    Baixada Fluminense no bagulho!!!

  • Seletores de Frequência lançam EP instrumental

    Seletores de Frequência lançam EP instrumental

    Seletores de Frequência, a banda que acompanha o artista BNegão desde seu primeiro disco solo, Enxugando Gelo (2003), apresenta agora um novo show, instrumental e experimental. O grupo carioca compilou versões rearranjadas de canções que estão neste primeiro álbum e naqueles que o sucedem – o premiado Sintoniza Lá (2012) e o mais recente, TransmutAção (2015).

    O setlist também conta com alguns clássicos do groove escolhidos a dedo e temas inéditos que estarão no disco instrumental do grupo (ainda sem data de lançamento).

    Este disco é um desejo antigo dos Seletores, e vinha sendo planejado desde 2014. Mas o lançamento de TransmutAção pelo edital Natura Musical em 2015 acabou postergando os planos. Agora é hora de voltar ao plano original e instrumental, que está a cargo da banda formada por Pedro Selector (trompete), Fabiano Moreno (guitarra), Fabio Kalunga (baixo) e Robson Riva (bateria). E que conta com as participações especiais de Sandro Lustosa (percussão) e Marco Serragrande (trombone), parceiros de longa data.

    Mas atenção: a banda BNegão & Seletores de Frequência continua a todo vapor e com novo vinil na praça. Este lançamento instrumental é o nascimento de um novo projeto!

    No processo de criação das músicas que foram letradas por BNegão, o som sempre surgiu antes da palavra, ou seja, é natural que o grupo orquestre uma apresentação genuinamente instrumental, explorando ainda mais a inventividade de cada um dos músicos.

    Vale lembrar que todos os discos dos Seletores, lançados com BNegão, possuem músicas instrumentais. No primeiro, “No Hay”; no seguinte, “Na Tranquila”; e no terceiro, uma conquista: “Surfin’ Astatke”, composição de Pedro Selector, ficou em 10o lugar na lista das melhores músicas de 2015, pela revista Rolling Stone Brasil.

    Nas influências, tudo aquilo que está no DNA da banda: Funk, Soul, Reggae, Dub, Afro, Jazz, Samba. Mas, acima de tudo, a missão de fazer música livre, sem rótulos. Para o público afinar o passo no compasso desse groove, os Seletores estão lançando um EP com quatro músicas, somente na internet.

    Escute aqui: www.seletores.bandcamp.com

     

  • Marcão Baixada abrirá show do De La Soul, no Circo Voador

    Marcão Baixada abrirá show do De La Soul, no Circo Voador

    O rapper Marcão Baixada fará a abertura do show do De La Soul no Rio de Janeiro. Um dos mais influentes grupos de Hip-hop do mundo, o De La Soul, volta ao Rio depois de 9 anos do seu último show na cidade. Através de mais uma campanha feita pelo Queremos!, o grupo se apresenta no dia 27 de julho no Circo Voador. Uma noite que promete ser uma celebração do Hip Hop no Rio.

    Marcão Baixada abrirá o show ao lado de MC Aori, aka MC Lapa, do grupo Ladies Gang e do DJ BLUNTZZILLA. Também haverá show do Start e set dos DJs Saddam e Tucho e dos DJs residentes das festas DOOM e Wobble.

    Serviço
    27 de julho, às 20 horas
    Circo Voador –  Rua dos Arcos, S/N, Lapa, Rio de Janeiro

     

  • [20-JUL] Vai rolar Batalha de break e look no “Encontro FAU 021 x Pavuna Long Board”

    [20-JUL] Vai rolar Batalha de break e look no “Encontro FAU 021 x Pavuna Long Board”

    Pavuna Longboard recebe a FAU 021 e mantém parceria com o Movimento Enraizados.

    O Pavuna Longboard, promovido pela Arena Jovelina para fortalecer os coletivos de skatistas e os movimentos de cultura urbana da Pavuna, se firmou no cenário urbano misturando o que já parecia estar totalmente misturado. A primeira edição do evento aconteceu no dia 13 de abril e proporcionou um dia inteiro de atividades envolvendo o melhor da cultura urbana carioca.

    Desta vez, a FAU 021 Feira de Arte Urbana do Rio de Janeiro – e o Movimento Enraizados também estarão lado a lado fortalecendo nas atividades e no intercâmbio da galera, já que intervenção no espaço público e suas diversas manifestações estéticas são a base da FAU 021, que após o sucesso de sua primeira edição, transformou-se em ponto de partida para um laboratório de experiências e convivência com outros projetos espalhados pela cidade, através da série “Encontros”.

    O próximo Pavuna Longboard acontecerá no dia 20 de julho na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, e terá programação gratuita com Batalha de MCs e Batalha de Looks organizada pelo Movimento Enraizados, além de DJs, Grafitti, oficina de break e pipa.

    Os interessados e interessadas em participar de ambas as batalhas devem entrar em contato com o Movimento Enraizados através do email enraizados@gmail.com. As batalhas de rap e de look começarão às 17 horas e acontecerão alternadamente no terraço da Arena, no mesmo espaço haverá pocket shows com Ualax MC, One Way, WSO, 38 Rimas e Thekking.

    Após às 20h, o Afrojazz abre o palco com o DJ Negralha nas picapes, mostrando a fusão da cultura africana com o Jazz.

    A banda Start, na estrada desde 2007, liderada por Stephan – filho de Marcelo D2 – encerra a noite com rap repleto de influências de grandes nomes da MPB, como Bezerra da Silva e Tim Maia.

    20140706-00---Pavuna-LongBoard

    SERVIÇO:
    Encontro FAU 021 x Pavuna Long Board
    https://www.facebook.com/events/413306885475593
    Arena Carioca Jovelina Pérola Negra
    Praça Ênio, s/n, Pavuna, RJ
    Programação:

    14hs às 17hs
    Grafite (com FAC – Fábrica de Arte e Cidadania e convidados);
    Long board;
    Rapel;
    Skate;
    Bike;
    Moto (com QG skate Shop e Pavuna Longboard);
    Oficinas de Break e Pipa.

    17hs – 20hs
    Projeção (com FAC – Fábrica de Arte e Cidadania)
    Batalha de MCs (com Movimento Enraizados);
    Batalha de Looks (com Movimento Enraizados);
    Pocket show com Ualax MC, One Way, WSO, 38 Rimas e Thekking.

    20hs
    Show Afrojazz e convidados

    21hs
    Show Start
    Entrada R$5,00 (cinco reais)

  • De La Soul aterrissa no Rio de Janeiro dia 27

    De La Soul aterrissa no Rio de Janeiro dia 27

    De La Soul, um dos grupos mais importantes da história do Hip-Hop mundial fará show no Rio de Janeiro, dia 27 de Julho, no Circo Voador.

    Formado por Posdnuos, Dave e Maseo, o grupo é referência da música black dos anos 90, seu álbum de estreia, “3 Feet High and Rising”, foi o primeiro álbum de Hip-Hop, onde os instrumentais foram totalmente criados à partir de samples. O single “Me Myself and I” foi um dos grandes sucessos deste álbum. O De La Soul foi um dos primeiros percussores da união do Jazz com o Rap, união essa chamada de “Jazzy Hip-Hop” pelo público desse estilo.

    [yframe url=’https://www.youtube.com/watch?v=FJEzEDMqXQQ’]
    Me Myself and I

    Tudo indica que em 2014 o De La Soul quebre o hiato e lance seu mais novo álbum, muito aguardado pelos fãs, mas antes disso, eles farão uma aterrissagem no Circo Voador para fazer um show exclusivo, fechado pelo Queremos, versão brasileira do site WeDemand, famosa plataforma de “crowdemanding” de shows.

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    Eu, Marcão Baixada, terei a honra de abrir esse show ao lado dos meus parceiros de Hip-Hop, Aori, Ladies Gang e DJ Bluntzzilla e tambem o Start Rap. Além disso vai rolar muito som com os DJs Tucho e Saddam, além das festas Wobble e Doom.

    O DJ Saddam fez um set exclusivo do De La, no programa de rádio que ele comanda, o Hip-Hop Transamérica. Dá um confere:

    [soundcloud params=”auto_play=true&show_comments=true&color=0ac4ff”]https://soundcloud.com/opalao76/transa-de-la-soul[/soundcloud]

    Para saber mais sobre o show, clique aqui.

    Para comprar seu ingresso, acesse o link: http://bit.ly/compredelasoul

  • Rap é música?

    Rap é música?

    Alguns gêneros musicais como o samba, por exemplo, foi discriminado, hoje em dia o samba é considerado um ritmo que representa o Brasil. O rap sofre discriminação por ser uma música “fácil” de se fazer [desafio qualquer autoridade da música a fazer um rap que seja considerado bom pelos seus ouvintes].

    Outro motivo que o faz ser discriminado é pelo fato de ele ter se desenvolvido nos Estados Unidos.

    A discriminação por esse motivo é no mínimo ridícula, levando em conta que a bossa nova, um dos gêneros que também representa esse país, é um misto do outrora discriminado samba, com jazz [americano]. Primeiramente, eu vejo música como  arte, e acredito que arte não tem fronteiras. Classifico todos esses gêneros como música negra, uns feitos por pessoas escravizadas aqui, outros por pessoas escravizadas na América do Norte, etc.

    Suponhamos que o Rap de fato não seja música, o que isso mudará para os que tiveram suas vidas transformadas por ele?

    E se for música, o que mudará também? Fique a vontade, por mim pode chamar do que quiser: “coisa”, “barulho”, “porcaria”, etc.

    Se os músicos que não o consideram música, se propusessem a ensinas nas favelas e periferias de modo voluntário o que consideram ser música, talvez tivessem propriedade para criticar quem não faz “música”.

    Considero suas críticas tão inúteis quanto o que consideram música [no que diz respeito a mudar nossa perspectiva de vida dos marginalizados].

    Por aqui os versos de “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, não valem nada em comparação aos versos de o “Homem na Estrada”, de Mano Brown.