Tag: negócio

  • Você conhece o modelo de trabalho coworking?

    Você conhece o modelo de trabalho coworking?

    Dizem que a necessidade é a a mãe de todas as invenções, pois bem, lembrando que grandes empreendimentos e empresas que hoje lideram o mercado começaram literalmente na garagem, mas muitas décadas depois, por volta de 2005, em São Francisco (EUA), um engenheiro que precisava manter um escritório em funcionamento, mas não tinha grana para bancar sozinho toda a estrutura do lugar, chamou vários amigos que estavam na mesma situação com seus empreendimentos, startups ou até mesmo negócios já construídos, mas que ainda não tinham decolado e precisavam de um endereço físico e um espaço sem gastar muito.

    Foi aí que surgiu esse modelo de espaço corporativo, em que todos tocam sua iniciativa e ao mesmo tempo colaboram entre si, trocam idéias e ao mesmo tempo evitam o isolamento de trabalhar sozinho em casa.

    Já existem muitas variações desse modelo acontecendo, mas a essência da ideia é essa, vários empreendedores utilizando o mesmo espaço de forma harmônica e que todos consigam produzir a um custo reduzido. Vários locais no RJ já estão acontecendo nesse formato, e algumas salas já estão sendo oferecidas com esse propósito, nesse caso você só escolhe o endereço, paga um preço estipulado pelo proprietário e já começa a trabalhar, existe desde os mais simples, até os com uma estrutura melhor, depende do seu bolso.

    Mas essa parece ser uma tendência que já está mostrando que veio para ficar.

    Pra galera empreendedora da cultura é mais uma opção para tocar os projetos, e uma convivência coletiva só agrega para todos os envolvidos, firme na missão rapaziada.

  • Definindo Metas

    Definindo Metas

    Antes de começar o assunto: META, façamos uma rápida revisão de conceitos:

    Objetivo = O que você quer fazer (de forma mais geral).
    Ex.

    Objetivo Geral: Capacitar 150 alunos de Morro Agudo nas artes integradas do hip hop.

    Objetivo Específico = Quais são as formas que você adotará para alcançar o seu objetivo;
    Ex.

    Objetivo Específico 1: Capacitar os alunos nas técnicas do DJ, Rap, Graffiti e Break;

    Objetivo Específico 2: Promover a discussão das alternativas de arte/cultura/entreternimento no bairro com os moradores da região, pensar a cultura hip hop local como elemento agregador de outras artes praticadas no bairro, transversalizando com a juventude;

    Objetivo Específico 3: Promover o intercâmbio artístico entre as diversas gerações da cultura hip hop;

    Dessa forma, fica entendido que no curso de hip hop haverão 3 eixos para o aprendizado:
    1) Capacitação nas Técnicas de cada arte;
    2) Debate;
    3) Intercâmbio;

    Sabido disso, vamos às metas:

    Qual a diferença entre o objetivo e a meta?

    Funciona, mais ou menos, como nas imagens do cinema:
    Plano Geral: Mostra um ou mais personagens com imagens que se estendem dos pés à cabeça;
    Plano Americano: Mostra um ou mais personagens da cabeça até a altura da coxa;
    Plano Médio: Mostra um personagem da cintura pra cima;
    Plano Close Up: Mostra um único personagem da cabeça até a altura do peito;
    Plano Detalhe: Mostra uma parte do corpo do personagem, como a mão, ou a boca, ou o reflexo da luz nos olhos, e assim por diante;

    Enquanto o objetivo é o seu foco, mais ou menos como se você estivesse olhando alguma coisa de mais longe, como no Plano Geral do cinema; a meta é um ponto de vista mais específico, como no Plano médio, onde você só é possível perceber um único personagem/ação por vez, porém com maior clareza.

    Uma meta bem feita precisa ter dois elementos bem definidos:
    – Tempo;
    – Espaço.

    Para explificar melhor, peguemos um dos objetivos específicos anteriores e vamos definir as suas metas:

    Objetivo Específico 3: Promover o intercâmbio artístico entre as diversas gerações da cultura hip hop;

    Meta 1: Realizar encontros em Morro Agudo entre os alunos do projeto e artistas convidados da cultura hip hop durante o ano de 2014;

    Meta 2: Participar de encontros de instituições parceiras da região metropolitana do RJ durante o período letivo de 2014;

    Pronto já temos 2 (duas) metas para o objetivo específico 3, que compõe um dos fragmentos do objetivo geral, traçado lá no início deste post.

    Portanto: Meta é uma ação específica que somado a outras irão levá-lo a concluir um dos seus objetivos específicos.

    Sendo assim, começamos da visão macroscópica para a microscópica, do geral para o específico, do genérico para o detalhe. É como se olhássemos algo de longe com um binóculo e na medida em que mudamos a lente que enxergamos esse algo, vemos com mais nitidez e maiores detalhes esse algo, podendo explorar esse olhar em diversos ângulos em diferentes níveis de detalhes.

    Essa ação, de descrever algo que se vê ou se imagina, partindo-se do genérico para o detalhe, comporá um mix que chamaremos mais tarde de projeto.

    Sorte & Paz, sempre!

     

  • Entre o Fazer o Que Gosta e o Gostar do Que Faz

    Entre o Fazer o Que Gosta e o Gostar do Que Faz

    Tudo o que você deseja fazer, em tese, pode gerar dinheiro, basta que pra isso você encontre uma forma ideal, ou seja, dentro daquilo que você gosta de fazer, encontrar uma necessidade de clientes potenciais.

    Como assim?

    Explico: Isso é um processo conciliatório entre o que você gosta de fazer e aquilo que você faz e gosta.

    Ou melhor: Você precisa encontrar um meio termo entre o FAZER O QUE GOSTA e o GOSTAR DO QUE FAZ.

    FAZER O QUE GOSTA seria, em minha opinião, fazer aquilo que te dá prazer e pronto, independentemente se dá ou não dinheiro. Já o GOSTAR DO QUE FAZ significaria, nessa linha de raciocínio, estar emocionalmente envolvido com o que fazemos de tal forma que sentimos prazer em realizar determinadas tarefas.

    Isso é muito diferente de fazer o que não gosta e detestar o que fazemos, como a grande maioria das pessoas fazem no seu dia a dia, simplesmente porque põe o dinheiro em primeiro lugar na hora de decidir a sua ocupação ou na busca por emprego.

    O que na maioria das vezes acontece é que as pessoas procuram primeiro uma ocupação qualquer para ganhar algum dinheiro e depois que conseguem, não ficam felizes nem com a ocupação e nem com o dinheiro gerado por ela, e começam a haver desarranjos não somente no trabalho, no descumprimento de tarefas, mas também em outros campos da vida humana como na família, por exemplo.

    Por isso é preciso pensar bem antes de arrumar um emprego qualquer ou fazer uma coisa qualquer só para se ter um dinheiro qualquer. Eu ouço muitas pessoas me pedirem emprego, e um dos elementos que mais me chamam a atenção é quando eu pergunto o que elas fazem, elas geralmente me respondem assim: _Eu faço qualquer coisa / estou aceitando de tudo / comigo não tem tempo ruim / eu não escolho serviço / o importante é trabalhar!

    Quando a pessoa é muito amiga eu pergunto novamente de outro jeito: _O que você gosta de fazer? mas geralmente eu vou embora e digo: _Infelizmente não tenho colocação pra você / quem sabe um dia / pode ser que… / se pintar algo eu te falo!

    Ja cometi o erro de contratar pessoas só porque precisavam, e na hora que eu contratei elas deixaram de precisar e tudo começou a ruir, simplesmente porque ela odiava o que fazia e não fazia direito, ou simplesmente não fazia sem que ninguém vigiasse.

    Então não cometa erros parecidos, simplesmente, antes de empreender a si mesmo ou a alguma empresa, pergunte-se a você mesmo: _ O que eu gosto de fazer? O que eu gostaria de fazer? Como eu gostaria de fazer? Porque fazer? Como o que eu gosto de fazer pode ajudar a outras pessoas? Quem me pagaria para eu fazer o que eu gosto?

    Esse tópico, eu acredito ser um pouco mais complicado, por isso vamos falar disso com mais precisão, vamos desvendar um pouco o pensamento comum ou corriqueiro e comparar com a mente empreendedora e trabalhar de forma a construir uma base sólida para empreendermos cultura de forma inteligente, criativa e principalmente, lucrativa para todos. O cerne da questão está em responder perguntas como essas.

    Grande abraço.

    Até breve.

  • Reclamando de Barriga Cheia

    Reclamando de Barriga Cheia

    O Rio de Janeiro continua lindo, apesar dos pesares, apesar dos políticos, apesar da corrupção, apesar dos bandidos que migraram pra Baixada Fluminense com seus fuzis e suas drogas pesadas, apesar da Copa do Mundo que ninguém está comemorando nas ruas porque estamos PT da vida com os gastos abusivos do Governo, apesar da polícia que extorque o cidadão na rua, apesar do pensamento hegemônico estar se organizando ainda mais pra enfiar goela abaixo alguns formatos de vida via Leis Federais com a ajuda da Igreja… apesar de… apesar de… apesar…

    Mas, como eu nunca me propus a ficar reclamando da vida sem lutar, então, eu resolvi falar de um assunto novo, pelo menos pra mim, vamos deixar a política um pouco de lado pra falar a respeito de um mercado que vem crescendo a passos largos no Brasil, o mercado de Coaching.

    Coaching é um processo definido com um acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) para atingir a um objetivo desejado pelo cliente.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Coaching).

    Em outras palavras, se você resolveu empreender a você ou a seu negócio, e deseja alcançar mais rapidamente o sucesso, provavelmente você precisará de um profissional especializado que lhe oriente e lhe diga o que fazer para o seu negócio dar certo.

    Atualmente eu estou muito envolvido com isso e estou testando vários processos, alguns estão dando frutos bem interessantes, o que tem aumentado ainda mais o meu interesse no assunto, principalmente porque esse assunto quase não é falado em relação ao mercado cultural.

    Nunca ouvi falar de profissionais que dão suporte ao empreendedor cultural. Existem algumas assessorias especializadas em capitação de recursos e/ou execução de projetos e prestação de contas, mas, não passa disso.

    Particularmente, estou preparando uma série de perguntas a ser levantadas que vão me ajudar a desvendar alguns mistérios nesse campo, e estou disposto a compartilhar com tod@s que tenham interesse nesse assunto, aqui pelo canal do Enraizados. Algumas coisas eu já publiquei no Jornal Extra uma vez e pretendo fazer mais ainda.

    Pra começar, vou fazer algumas perguntas sobre:

    – Como estruturar o seu negócio cultural: Como abrir a sua empresa, grupo cultural, associação, Instituto, ONG, Oscip, OS. Quais são os formatos a serem adotados, onde buscar esse conhecimento;

    – Como pensar o seu negócio, como realizar o seu sonho;

    – Quem são os possíveis apoiadores, onde tem esse conhecimento;

    – Como fazer um projeto, captar por editais e prestação de contas;

    – Quais são as empresas mais tchan do mercado para você se capacitar pro seu empreendimento;

    – Que tipo de profissional você deve buscar e porque;

    Talvez não seja novidade esses tópicos para muitos de vocês, mas com certeza, se você estiver começando o seu negócio, vai precisar de alguns toques importantes de alguém que já penou bastante a procura desse conhecimento que ninguém dá de graça.

    Depois a gente volta a falar da política e da cretinice do sistema, mas agora, cuidemos um pouco mais das nossas necessidades básicas, para que não morramos de inanição e sede por não conseguirmos o sustento de cada dia pra nossas casas e nossos projetos.

    Um grande abraço.

    Paz.