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  • Germany x Brazil – The Zuêra Never Ends

    Germany x Brazil – The Zuêra Never Ends

    O maior vexame de todas as Copas do Mundo parecia trágico, mas transformou-se em trampolim para o melhor show do humor digital brasileiro.

    Ontem (08/07) a seleção brasileira sofreu a maior goleada de sua história em uma Copa do Mundo. Milhões de torcedores esperavam por um grande espetáculo, mas no palco, estádio Mineirão, em Belo Horizonte, houve apenas um ensaio like a peça infantil na escola feat. quadrilha junina/julina. E nesse ensaio pitoresco, o roteiro nos aponta que a Alemanha vencerá o Brasil por 7×1 na disputa pela vaga na final da Copa do Mundo 2014.

    Enredo de ficção? Sonho? Pegadinha do Malandro? Ninguém quis jogar em solidariedade ao Neymar? Possibilidades exploradas por espectadores no mundo inteiro, na busca por uma “explicação que explique o inexplicável”, não é mesmo Júlio César?

    É aí que, entre beberrões briguentos, torcedores chorões, políticos de timeline, técnicos de botequim e artilheiros de sofá, as mídias digitais são bombardeadas com uma das melhores características do brasileiro: tomar na tarraqueta sorrindo, fazendo graça.

    O que temos a seguir são duas frases e algumas imagens que me fizeram rir e até gargalhar, durante e após o tragi-cômico episódio de ontem.

    Ah, antes que eu me esqueça: enquanto você lia esta coluna, a Alemanha fez três gols, e continuará fazendo se você não compartilhar o link com os amigos. Até a próxima! Divirta-se:

    Quem mandou a gente arrumar xabu com a fifa? Se não tivessem desmascarado o esquema dos cambistas, domingo tinha mais churrasco, po!”, Diego Dias.

    Nem a fábrica da Wolks faz 05 Gols em 30 minutos!!!! #puxado”, Kizzy Bortolo.

  • 2014: um ano para ficar na história…

    2014: um ano para ficar na história…

    Hoje, quarta feira (09/07), um dia após a vergonhosa derrota da seleção brasileira – em casa –  pela WorldCup 2014, eis a minha coluna.

    Pensei em falar sobre minhas inquietações a respeito dessa derrota. Pensei em escrever sobre o meu medo de uma guerra civil politicamente futebolística na nossa nação. Pensei em escrever sobre como me preocupo em pensar o quanto o povo brasileiro é amável e cruel na mesma medida – se vencer eu amo, se perder eu mato.

    Pensei em muitas coisas sobre essa histórica e vergonhosa derrota. Mas, de repente, pensado bem sobre esses números, me veio à mente toooodo o ano de 2014: As manifestações por melhorias gerais no sistema político nacional; O carnaval; Os Amarildos; As Cláudias; Os DGs; Os Dirceus; Os Boldrinis; Os Santiagos; Os Hospitais; As Escolas; A insegurança pública; Os injusticeiros, etc.

    De repente, os 7×1 me pareceram tão mais leves! Somos humilhados o tempo todo por números bem maiores! Não, eu não torci contra a nossa seleção. E, apesar de ter acreditado de fato que não haveria Copa, de não ter enfeitado a vila onde moro e de não ter comprado cornetas, eu sou sim brasileira com  muito orgulho e com muito amor. Tanto que essa comoção exacerbada por um jogo de futebol me contagiou.

    A gente perde e ganha todos os dias nessa difícil maravilha que é ser brasileiro! Melhoramos muito em dez anos – TVs de LCD, carro zero, viagens, smartphones, entre outras coisas, não são mais ambições pertinentes apenas à classe “AA”. Hoje as classes menos favorecidas incomodam mais aos “coxinhas” do que antes. Ainda temos muita coisa pra arrumar.

    Então, meu povo guerreiro, essa é a hora de: “levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, ir embora, porque esperar não é saber, e perceber que apesar de termos feito tudo, tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”. E isso sim, é uma grande e lamentável vergonha.

    Até a próxima!

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