Tag: São Gonçalo

  • O Casa do Funk & Instituto Enraizados promoverão encontro de Funk das Antigas no próximo sábado, em Morro Agudo

    O Casa do Funk & Instituto Enraizados promoverão encontro de Funk das Antigas no próximo sábado, em Morro Agudo

    Se tu curtes um funk das antigas, aqueles que rolavam nos bailes nos anos 90, então você vai curtir muito essa atividade que rolará no Espaço Enraizados no próximo sábado (21).

    Um encontro dos amantes de funk dos anos 90.

    O evento, que se chama “Funk Festival Lorenzo Zanetti”, é produzido pela Casa do Funk, uma instituição de São Gonçalo, parceira de décadas do Instituto Enraizados.

    A ideia é realizar um encontro pra falar sobre funk, ou melhor, pra tocar o melhor do funk, reunindo as diferentes gerações de MCs. Esta edição de Morro Agudo contará com as artistas como DJ JN, Bonde TDM, MC Douglas Vieira, além de outros MCs.

    MAIS INFORMAÇÕES:

    Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/155827738426004
    Tel/Zap: (21)9.6433-0100 (21)9.89642581
    https://chat.whatsapp.com/8IQvbLm9Kpq7DJnZoboPuF
    Siga Rede Funk Social: @rede_funk_social

  • Instituto Enraizados e Rede Funk Social aproximam ainda mais o hip hop e o funk

    Instituto Enraizados e Rede Funk Social aproximam ainda mais o hip hop e o funk

    Na manhã da quinta-feira (06), os diretores da Rede Social Funk, Priscila Rebeca e Renato Patrão, estiveram na sede do Instituto Enraizados, em Morro Agudo, para firmarem uma parceria que aproximará São Gonçalo de Morro Agudo, e também o Hip Hop e o Funk.

    Dudu de Morro Agudo, diretor executivo do Instituto Enraizados, os recebeu por volta das 10:30 para a reunião que tinha como principal objetivo de estabelecer um acordo para produção conjunta de um evento de Miami Bass, que provavelmente será um ‘encontro de viníl’, que reunirá DJs e MCs de todo o Rio de Janeiro.

    Priscila, DMA e Patrão
    Priscila, DMA e Patrão na Incubadora do Instituto Enraizados

    A Rede Funk Social tem 16 anos de existência e há cerca de dois ano ocupou uma escola estadual que estava abandonada em São Gonçalo, com o aval do Governador do Estado do Rio de Janeiro. Já o Instituto Enraizados, que faz 18 anos de atividades em janeiro do próximo ano, ocupou, como aval da Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu, um espaço que estava abandonado há cerca de 07 anos em Morro Agudo, e atualmente aguarda somente a assinatura do prefeito Rogério Lisboa em um documento para que possam iniciar as obras no local.

    Os diretores das instituições se conheceram há 10 anos, durante os encontros de juventude realizados pela FASE e mantém a amizade e a parceria institucional até os dias de hoje, contudo, nesta fase da história das instituições, pretendem estar mais próximos para se fortalecerem institucionalmente.

    “Após a reunião fizemos um passeio pelo bairro, onde pudemos conhecer alguns graffitis da Galeria 20-26 e depois almoçamos no famoso Buteco da Juliana”, afirmou Priscila Rebeca.

    SAIBA MAIS SOBRE A REDE FUNK SOCIAL

    Facebook: https://www.facebook.com/rede.funk

    IMPRENSA

    Grupo que transformou escola abandonada em projeto social de funk promove sarau de poesia neste sábado
    https://extra.globo.com/noticias/rio/grupo-que-transformou-escola-abandonada-em-projeto-social-de-funk-promove-sarau-de-poesia-neste-sabado-20293833.html

    Movimento funk transforma escola estadual abandonada em São Gonçalo em centro cultural
    https://extra.globo.com/noticias/rio/movimento-funk-transforma-escola-estadual-abandonada-em-sao-goncalo-em-centro-cultural-17028748.html

    Escola abandonada no RJ vira centro cultural do funk; saiba como ajudar
    https://extra.globo.com/noticias/rio/movimento-funk-transforma-escola-estadual-abandonada-em-sao-goncalo-em-centro-cultural-17028748.html

  • Funkeiros de São Gonçalo transformam escola desativda em Centro Cultural

    Funkeiros de São Gonçalo transformam escola desativda em Centro Cultural

    Eles são empreendedores natos. Jovens funkeiros que há cerca de 14 anos enxergaram que o poder do funk ia bem além dos palcos, que poderia ser uma perfeita ferramenta de inclusão social para os jovens da periferia de São Gonçalo. Depois de muita luta e sonho, conseguiram o primeiro espaço onde funcionará a sede do Movimento Cultural Rede Funk Social, através de uma difícil articulação com o próprio governador do Estado do Rio de Janeiro.

    Foi assim que a Escola Estadual José Augusto Domingues se transformou no CENTRO CULTURAL CASA DO FUNK, uma atitude louvável do governo do Estado que precisa ser replicada por todo o Estado do Rio de Janeiro, através da ocupação de equipamentos públicos desativados, por instituições culturais da região. Uma discussão já levantada por pessoas como o Leandro Santana, do Espaço Cultual Queimados Encena, que criou um grupo no facebook para discutir o assunto com outras instituições.

    Certamente esse é o início de uma grande luta que dependerá fundamentalmente do apoio de outras organizações culturais e sociais, empresas privadas e poder público, mas quem luta há mais de uma década por um sonho, certamente não deixará escorrer pelas mãos uma oportunidade de ouro como essa. E o Movimento Enraizados está lado a lado porque acreditamos que a luta de nossos irmãos também é a nossa luta.

    Leia a entrevista que Dudu de Morro Agudo fez com Renato Patrão, fundador do Movimento Cultural Rede Funk Social.

    (mais…)

  • Como assim não é bandido, ama futebol, mas não é a favor da UPP e da Copa do Mundo?

    Como assim não é bandido, ama futebol, mas não é a favor da UPP e da Copa do Mundo?

    Olá amigos(as) leitores(as)!!! Estou de volta!!!

    Perdoem-me, mas eu não deixaria de escrever sobre a Copa do Mundo às vésperas do evento. Como diriam meus amigos jornalistas, não perderia este gancho por nada, e ainda mais tendo a oportunidade de rechear com as UPPs. Perdoem-me novamente, mas vou pra cima deles.


    Como diria Roberto Carlos: – Esse cara – do título – sou eu!
    E volto a afirmar: – Não sou bandido e amo futebol, mas não sou a favor da UPP e da Copa do Mundo. 

    Coloquei um sinal de interrogação, porque as pessoas com as quais converso, seja “cara a cara” ou via redes sociais, sempre me questionam com um sonoro: – Como assim?

    Me faltariam argumentos se eu morasse no bairro com o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, tivesse tido uma criação que se resumisse em olhar para o meu próprio umbigo e consequentemente achasse que o Estado se resume ao playground do meu prédio.

    Mas não, sou de uma parte do Rio de Janeiro onde o azul está desbotado, da galáxia onde moram os motoristas, empregadas domésticas, garçons, pedreiros e tantos outros que são humilhados diariamente no bairro em questão.

    E aí você me pergunta:

    – DMA, não estou entendendo. O que tem a ver uma coisa com outra?

    Simples caro(a) leitor(a).
    O mundo não passa despercebido por mim, pois sinto as pessoas.

    Esse ano de 2014 é um ano de amadurecimento, pois tudo fica mais claro, parece final de novela.
    Sendo assim é importante esclarecer que quando digo que não sou a favor, não quer dizer que sou contra.
    Vamos analisar os fatos.

    ESCLARECIMENTO 01

    Não sou bandido, mas não sou a favor da UPP. Porque?

    Você acha que o governador, quando implantou as UPPs, queria proteger os moradores das comunidades dos bandidos que ali estavam durante décadas? Pense um pouco antes de responder.

    Ou será que o governador queria proteger os turistas que chegariam aos montes por causa dos mega eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas? Simplesmente limpar os caminhos e entornos de onde os gringos vão passar.

    Mas espere um pouco aí, para onde vão os bandidos depois que instalam as UPPs? 

    Talvez por estar na Galaxia Baixada Fluminense, eu sinta minha pele queimar a cada bandido novo que chega na região. A cada toque de recolher, a cada pessoa que morre, a cada novo jovem que se entrega para as drogas.

    ESCLARECIMENTO 02

    Vamos então analisar a outra parte.
    Amo futebol, mas não sou a favor da Copa do Mundo.
    Como assim?

    Simples. O nosso país tem outras prioridades. A Copa do Mundo foi a oportunidade de algumas pessoas ganharem dinheiro que não conseguirão gastar em 3 vidas. Posso estar sendo leviado em afirmar algumas coisas sem ter provas, mas deixei de ser inocente a algum tempo.

    Nossa Copa do Mundo custou cerca de R$30 bilhões, é a mais cara que as três últimas Copas do Mundo JUNTAS!!!

    Mas como o Ronaldo disse: – Não se faz Copa do Mundo com hospitais.

    Então Ronaldo, foda-se a Copa do Mundo, porque eu quero hospital, escola, emprego…

    Como eu havia dito, as UPPs não são pra proteger a população de origem popular do Rio de Janeiro, mas proteger os turistas e seu rico dinheiro e evitar que o filme do Governador seja queimado. Sendo assim, o governo instala as UPPs e não prendem ninguém. Depois o policial truculento reprime o povo e tá tudo dominado.

    Esse é o nosso legado!!!

    A SOLUÇÃO

    O que nós podemos fazer para mudar essa situação?

    Primeiramente parar de reproduzir tudo o que os outros falam, parar de compartilhar o que é engraçadinho nas redes sociais sem ao menos analisar antes. Como já disse em outras colunas, não é que sejamos plano B, nós da Baixada Fluminense não estamos nos planos, assim como São Gonçalo não está.

    Precisamos mostrar nosso próprio ponto de vista sobre o que acontece no Estado, mostrar nossa força juntos.

    Na próxima quinta-feira, dia 12 de junho, começa a Copa do Mundo. Um dia antes (quarta-feira, 11 de junho) eu lanço o videoclipe da música legado, pois essa é a minha forma de dizer que eu não estou de acordo com o que está acontecendo na minha cidade, no meu estado e no meu país. Minha meta é mostrar isso pro mundo, pois nós já estamos cansados de saber.

    Se quiser/puder me ajudar a propagar essa ideia, inscreva-se aqui.

    Filmar as injustiças e compartilhar não é só arte, é luta!!!

    O IDEAL

    Porque não sou contra?

    Imagine como seria se as UPPs fossem uma política de segurança que visasse os interesses da população, para trazer a paz efetivamente. Como seria se o Brasil fizesse o dever de casa, estivesse com os hospitais em condições de receber a população com um mínimo de dignidade e estando tudo em ordem, recebesse um evento como a Copa do Mundo.

    Mas infelizmente o mundo precisa saber, sob a ótica da Baixada Fluminense e de São Gonçalo, o que significa a Copa do Mundo e a política de segurança do Estado para as periferias.

    Depois da Copa do Mundo, as coisas tendem a esfriar um pouco, então a hora é essa.

    SUGESTÕES PARA COMPARTILHAR:

    Agência Papagoiaba – Romário Régis e o bonde
    Lurdinha – Heraldo HB e o bonde
    Agência #TudoNosso – Petter MC e o bonde