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  • OffStep: Solução ou armadilha para o artista?

    OffStep: Solução ou armadilha para o artista?

    O sonho de ser músico e levar sua arte ao mundo está cada vez mais presente entre jovens das periferias.

    A música sempre foi uma ferramenta de expressão e resistência, e com as novas tecnologias, qualquer pessoa com acesso à internet pode gravar e distribuir suas faixas em plataformas como Spotify, Apple Music e YouTube. Nesse cenário, surgem empresas como a One RPM, com o serviço OffStep, que promete distribuir músicas em mais de 45 plataformas, mantendo 100% dos royalties.

    Mas será que esse modelo é realmente vantajoso para um jovem músico sem financiamento?

    O que o OffStep oferece?

    O principal atrativo do OffStep é seu baixo custo: 12 dólares por ano para distribuição ilimitada de músicas, mantendo todos os royalties para o artista. Em tempos de crise, isso parece tentador. A plataforma também oferece ferramentas avançadas de marketing e análise de dados nos planos intermediário e avançado, o que promete ajudar os artistas a alcançar mais público e entender o impacto de suas músicas.
    Entretanto, jovens de periferia, sem suporte financeiro, precisam analisar essas promessas com cautela.

    Ponto positivo: acesso rápido à distribuição

    Talvez o maior ponto positivo do OffStep seja a facilidade de uso. Com poucos cliques, você pode cadastrar suas músicas e distribuí-las nas principais plataformas de streaming, sem intermediários ou grandes investimentos iniciais. Para quem está começando do zero, isso pode parecer atraente.

    O músico e criador de conteúdo Nando Ramos, que promoveu o serviço, descreve: “A offstep é simples, rápida e intuitiva. Suba e distribua quantas músicas quiser, ou seja, ilimitado”.

    Essa simplicidade pode parecer uma vantagem para quem não tem experiência, mas o músico e produtor Gustavo Vasconcelos, da GRV, questiona se essa agilidade realmente beneficia o artista no início da carreira. Segundo ele, “O positivo seria o artista, no início, receber uma informação correta e precisa, ter apoio de alguém. Essa coisa da agilidade é questionável. Prefiro a alternativa que me dá mais segurança”.

    Vasconcelos critica a ideia de que agilidade, por si só, seja um benefício, principalmente para músicos que estão começando. Ele afirma que “como estamos falando de obra e música, que são patrimônios criativos do artista, não acho positivo excluir a possibilidade de uma iniciação assistida em troca de agilidade”.

    Ponto negativo: custos ocultos

    Apesar do baixo valor inicial, é importante lembrar que 12 dólares por ano podem não ser acessíveis para quem vive na periferia, muitas vezes com empregos informais. Além disso, esse valor refere-se apenas ao plano básico, com recursos limitados. Para utilizar ferramentas de marketing e análise mais avançadas, os custos sobem.

    Outro ponto a se considerar é que a One RPM, sendo uma multinacional dos EUA, mantém uma relação comercial que pode favorecer a empresa em vez do artista. Planos intermediário e avançado cobram por recursos que podem ser encontrados em plataformas mais baratas ou até gratuitas, criando barreiras para jovens músicos que não têm como arcar com esses custos.

    Dependência de empresas estrangeiras

    Optar por uma distribuidora estrangeira como a OneRPM pode significar depositar a carreira nas mãos de uma empresa que não compreende as necessidades dos músicos brasileiros.

    O mercado musical no Brasil tem suas particularidades, e grandes corporações estrangeiras podem não estar alinhadas à realidade de músicos de periferia, que enfrentam desafios financeiros e de infraestrutura.

    Alternativa nacional: a GRV como solução

    Uma solução mais adaptada à realidade brasileira é a GRV, uma distribuidora musical nacional que entende as necessidades do mercado local. Fundada em 1993, a GRV oferece suporte para músicos iniciantes e consagrados, com um serviço de distribuição eficiente e foco na música brasileira e independente.

    Além de distribuir músicas, a GRV oferece uma assessoria completa, desde o registro de músicas até o suporte jurídico, garantindo que o artista compreenda e proteja seus direitos.

    A empresa também está conectada à realidade econômica do país, praticando valores em reais, o que evita as flutuações do dólar, algo vantajoso para quem tem poucos recursos.

    GRV: uma solução completa e acessível

    A GRV se diferencia por seu atendimento personalizado e uma equipe qualificada que compreende as dificuldades enfrentadas pelos músicos no Brasil. Além da distribuição de fonogramas e vídeos, a GRV oferece:

    ● Licenciamento e comercialização de obras em mídias digitais e audiovisuais.
    ● Sincronização e clearance, facilitando o uso das músicas em filmes, séries ou campanhas publicitárias.
    ● Criação de estratégias de marketing digital, com promoção de músicas em vitrines digitais, pré-saves e campanhas promocionais.
    ● Transparência na gestão de direitos autorais, com prestação de contas trimestral e acompanhamento detalhado dos ganhos.

    Transparência e resultados

    Um dos grandes diferenciais da GRV é a transparência. A empresa se responsabiliza pela gestão de direitos autorais, garantindo que o pagamento seja feito diretamente pelas plataformas digitais, sem burocracia para o artista.

    Além disso, os relatórios de prestação de contas são disponibilizados trimestralmente na Rede Célula, permitindo que o músico acompanhe suas receitas e entendimentos financeiros com clareza.

    OffStep é para você?

    Para o jovem músico da periferia, o OffStep pode parecer uma solução rápida, mas é importante avaliar os custos e a real acessibilidade dos recursos oferecidos. O plano básico pode não ser suficiente para impulsionar uma carreira, e os planos mais completos podem se tornar caros, especialmente no cenário econômico brasileiro.

    Por outro lado, a GRV oferece uma alternativa mais justa e adequada ao mercado nacional. Com serviços pensados para músicos independentes, a empresa entende as dificuldades de quem não tem financiamento para promover sua arte e oferece soluções acessíveis e transparentes.

    Portanto, antes de optar por plataformas internacionais que muitas vezes não priorizam os interesses dos pequenos artistas, vale a pena explorar opções nacionais como a GRV, que proporciona o suporte necessário para construir uma carreira sólida no Brasil.

  • Neo Humor Nonsense

    Neo Humor Nonsense

    Aqui no Brasil, um dos assuntos que mais são visitados na internet são os conteúdos de humor, e já temos até alguns clássicos como Jeremias , Marli ou Lindomar – O subzero brasileiro! E esse boom de canais de Youtube só contribuiu para a visibilidade de gente produzindo humor acidental ou profissionalmente.

    Hoje eu identifico alguns grupos colocando o  Non Sense como pauta de seus programas. E como o Non Sense não sugere muito roteiro, você consegue ver uma liberdade criativa nos videos dessa galera.

    Existe uma abuso estético de recursos de edição como transições toscas, recortes de outros programas e o clássico e idolatrado por mim chroma key.

    [Satirismo.org]

    É um grupo que realiza diversas esquetes com personagens diferentes. Dentre eles temos “A Turma do Thiaguinho”, “Sujidades”e o mais recente deles “Muito prazer, pintura (com Mario Copelli)” que faz piadas com a cultura das artes visuais.

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    Magalzão Show / Show Show

    Rodrigo Magal, mais conhecido como Magalzão é um dos figuras do Anões em Chamas que já produziram pérolas como o CSI Nova Iguaçu, mas que hoje é mais um “lado b” da turma do “Porta dos Fundos”.
    O Magalzão Show contava com algumas mico esquetes por episódio que na maioria das vezes gravado no seu apartamento tinham como objetivo zuar os vlogers, gatinhos, a si mesmo e outras aleatoriedades da vida!
    Já o Show Show veio revolucionar com um programa onde o público liga para participar e responder ao tema do dia.

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    O Último Programa do Mundo

    Por último, mas não menos interessante, o Último Programa do Mundo foi o último programa da extinta MTV Brasil. Criado pela TV Quase, Daniel Furlan e Juliano Enrico brincam com todo o acervo da MTV de forma anárquica e revolucionária. Hoje eles estão continuam na internet com diversas participações especiais, entre eles Rogério Skylab e Pereio.
    Criaram o quadro “Frases que valem tapa na cara” e

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  • Cabeça de Nego lança video com versão de “Como Nossos Pais”, de Belchior

    Cabeça de Nego lança video com versão de “Como Nossos Pais”, de Belchior

    Grupo Cabeça de Nego, da Baixada Fluminense, lança video com versão mais cabulosa da música “Como Nossos Pais”, de Belchior, que ficou famosa na voz da imortal Elis Regina.

    A parada ficou tão diferente que você vai ter que ouvir algumas vezes pra entender que os caras conseguiram fazer uma coisa única, tá numa pegada meio reggae, gostosa de ouvir e arriscar cantar junto.

  • SoundCloud ou Youtube, qual a melhor plataforma para divulgar sua música?

    SoundCloud ou Youtube, qual a melhor plataforma para divulgar sua música?

    Quem faz música independente gosta de colocar sua música no máximo possível de lugares para que chegue a um maior número de pessoas, mas as vezes isso é uma grande ilusão, se não houver uma estratégia, talvez as coisas não funcionem do jeito que imaginemos.

    Quer saber qual das plataformas é melhor para colocar sua música? Eu dou dica de duas plataformas: SoundCloud e Youtube; e digo qual é a minha opinião sobre as duas. Assista o vídeo e anote os “bizus”.

  • DMA lança clipe sobre a Copa e chama a atenção do mundo

    DMA lança clipe sobre a Copa e chama a atenção do mundo

    Na véspera do início da Copa do Mundo, em meio a possibilidade de protestos e uma tensão total sob o olhar do mundo, eis que um rapper de Morro Agudo, bairro de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, lança o seu videoclipe para justamente… chamar a atenção.

    O ritmo é rap. O assunto Copa do Mundo. Porém o tema passa longe da alegria abordada por outros artistas que fizeram músicas para copa, como os MCs Guimê e Emicida, Marcelo D2, Arlindo Cruz, Alexandre Pires, Carlinhos Brown, Claudia Leite e Olodum, isto é, sem contar os gringos.

    Dudu de Morro Agudo (35), também conhecido como DMA, é rapper desde os 14 anos de idade, com centenas de músicas gravadas, e no currículo a produção de oito discos, coleciona shows pelo Brasil inteiro e turnês na França e no Chile. No auge das manifestações que aconteceram no Brasil, participou de audiências com a Presidenta Dilma Roussef e com o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral.

    Quando questionado sobre o porque de não fazer uma música com um tema mais alegre como os outros artistas, DMA rebate: – “Nada contra quem faz, mas no momento não tenho motivos pra isso. Tem gente morrendo aqui, eu tô vendo, mas ninguém na minha cidade e no meu estado ouve meus gritos de socorro. Talvez se a pressão vier de fora e solução chegue mais rápido.”

    Segundo o rapper, o objetivo do clipe é chamar a atenção do mundo e mostrar qual é o “legado” que a copa do mundo deixará para as periferias do país e a partir daí fomentar uma discussão sobre as implicações do evento, mas teme que o vídeo seja tirado do ar.
    “As imagens são reais. Todo mundo que vê, entende. Contudo o clipe está legendado em inglês, e em breve estará em francês e espanhol também, pois considero a letra fundamental”, completa.

    A equipe que produziu o clipe afirma que o video é uma coletânea de registros importantíssimos para a época, que servirá ao mesmo tempo para mostrar o Brasil sob uma perspectiva diferente para quem está fora do país; e para refrescar a memória de quem está aqui dentro, pois a copa vai anestesiar os ânimos.

    “Enquanto a bola rola, o sangue escorre e quem não concorda com isso tem que ver o clipe quantas vezes for necessário”, finaliza DMA.

    BAIXAR A MÚSICA

  • 05 ferramentas gratuitas para PRODUZIR, GRAVAR, DISTRIBUIR E DIVULGAR sua música.

    05 ferramentas gratuitas para PRODUZIR, GRAVAR, DISTRIBUIR E DIVULGAR sua música.

    Olá amigos e amigas, leitores assíduos das minhas loucas colunas aqui no Portal Enraizados.

    Hoje vou falar de algo que gosto muito: música e tecnologia. Pra quem não tá sabendo, logo logo terei um programa no canal da Hulle Brasil falando sobre música, tecnologia e empreendedorismo, mas enquanto o programa não sai, resolvi tratar disso aqui.

    Então vamos lá!!!

    Esse post será objetivo, todas as ferramentas que cito são ferramentas que uso no meu dia a dia e se você quiser que eu aprofunde mais os detalhes coloque suas dúvidas nos comentários.

    Sempre quando pensamos em música eletrônica, ou música parcialmente eletrônica – quando mesclamos com instrumentos orgânicos – pensamos em como conseguir samples bons, por isso pra começar a nossa brincadeira, apresento a vocês um super site chamado ccMixer.

     

    01 – ccMixer – Quando eu entro nesse site, clico direto na aba “Samples” e depois na aba “Browser” e começo a viajar. Sei que existem dezenas de sites bons com samples maravilhosos espalhados pela net, mas esse site em particular me chama a atenção por causa da organização, nele você pode procurar os samples pelos estilos e pelo BPM, baixa os arquivos de todo o projeto de uma só vez e usa o que quer, da forma que quer, pois os arquivos são CopyLeft. Pra galera que já tá com uns beats prontos e quer ver se fica legal com alguém cantando em cima, pode clicar na aba “A Cappella” e escolher também pelo estilo e pelo BPM. O único ponto que enfraquece é que o site é todo em inglês.


    Depois que você está com os samples, drums, loops, etc, você precisa montar tudo, gravar a voz, mixar… Mas você não tem grana pra comprar o programa caro que todo mundo usa? A solução é baixar o “Reaper” e ser muito feliz.

     

    02 – Reaper – Este software se assemelha a todos os outros Estúdios Virtuais como o Cubase, Protools, Reason, etc, e está ganhando popularidade e cada vez ganhando mais adeptos. Ele trabalha com os plugins VSTs, é levíssimo, de graça e está disponível para MAC, Windows e Linux. Quer mais motivos pra aderir?


    Agora que sua música está pronta, você precisa distribui-la para o mundo, e a maneira mais interessante de se fazer isso é através da plataforma “ONErpm”, a primeira e maior distribuidora global de música digital da América Latina, isto é, com alguns cliques você joga sua música pro mundo todo e ainda pode ganhar uma grana com isso.

     

    03 – ONErpm – Eu uso a plataforma, conheci através de um amigo rapper aqui do Rio de Janeiro chamado Nyl MC, quando pesquisei vi que todo mundo estava usando, inclusive pessoas que admiro, como BNegão. A parada é bem simples, você faz o login, segue um passo a passo, sobe a música e escolhe as lojas que deseja distribuí-las. Os serviços de distribuição gratuita são para as ferramentas/lojas: rdio, GrooveShark e Deezer. Além disso a ONErpm tem sua própria loja, onde disponibiliza sua música/álbum gratuitamente. Lhe oferece gratuitamente uma loja no facebook e monitora sua música no youtube. Lindo né?? Mas se você tiver uma prata sobrando, pode contratar algumas distribuições pagas, que incluem o ITunes e até o envio de suas músicas para rádios em todo o Brasil.


    Como havia dito acima, a ONErpm monitora o youtube para saber se sua música está sendo executada em algum lugar no mundo. Porque não facilitar a vida deles e colocar você mesmo sua música no maior serviço de música do mundo?

     

    04 – Youtube – Não tenho muito o que falar do youtube, somente que é o maior serviço de música da internet, onde circula 40% do tráfego de música na internet. Isto é, se tua música bomba lá, certamente cairá uma prata na tua conta, isso a ONErpm garante.


    Pra terminar nossa lista, destaco um programa que permitirá que você diga para seus amigos, fãs e contatos em geral onde sua música está. Pois não adianta você comprar um telefone novo e não passar o número pra ninguém, desta forma ninguém te ligará. Com a música funciona da mesma forma, se fez um som novo tem que avisar pro povo. Sendo assim, que tal montar uma lista com o email da galera e mandar um informativo lindo, extremamente profissional, personalizado. Então faça logo sua conta no “MailChimp”.

     

    05 – MailChimp – Pra começar tenho que dizer que o MailChimp é uma ferramenta sensacional para envio de informativos. Nele você pode criar um formulário no seu site ou na sua página do facebook onde seus amigos e fãs podem se inscrever para receber emails com suas últimas informações. Você pode administrar esse banco de dados criando listas de contato. Ele te oferece um variado número de templates/modelos de informativos que você pode alterar da maneira que quiser ou pode simplesmente criar um do zero. Você envia o email para seus amigos e pode utilizar os dados dele no corpo do email, como por exemplo: – Boa tarde <<nome_do_amigo>>, lancei uma música nova e gostaria que você ouvisse. Depois disso você pode ver nas estatísticas quem foi que abriu seu email e quem clicou. Ele divulga automaticamente nas suas redes sociais e mais um monte de coisas que você só vai descobrir se começar a fuçar agora. É em inglês :(.


    Espero que tenham curtido esta minha coluna, qualquer dúvida chama no comentário.

     

     

  • As peça tão na mão, agora é mirar e largar o dedo

    As peça tão na mão, agora é mirar e largar o dedo

    Nesta nova coluna no Portal Enraizados, eu gostaria de iniciar batendo mais uma vez na tecla que tenho espancado aos montes: comunicação e cultura.

    Pois bem. Aqui na Baixada Fluminense, eu e outros milhares, somos poucos contemplados pelos meios de comunicação convencionais. Quer ver?

    Jornais: nos põe em suas capas para falar de chacinas e festas de grandes casas nos seus “cadernos culturais”.
    Revistas: sequer falam de nós!
    Rádios: empurram hits por nossa goela abaixo e enfatizam eventos de grandes produtoras.
    Televisão: vem aqui quase todos os dias, mas, na maioria das vezes, busca por narrativas que envolvem crimes violentos ou buracos na rua.

    E o nosso posicionamento sobre essa situação? Parte de nós sofre. Outra parte reclama, reclama e reclama. Outra pequeníssima parte mobiliza uma galera para mudar o quadro, porém, não fecha com fulano, porque fulano fecha com ciclano, que por sua vez, é uma intriga ideológica. Aí o bonde desanda.

    É possível fazer uma analogia com o que está acontecendo no Grande Rio: os policiais estão tomando e dando tiro, os traficantes estão tomando e dando tiro, e os jovens, pais e mães de família de territórios populares estão tomando tiro sem atirar em ninguém. Conclusão? Todos estão fodidos nessa porra, socorridos na mesma ambulância – se não forem arrastados, claro – e enterrados no mesmo cemitério. E o inimigo, de “bouas”, tomando uísque escocês na Vieira Souto. Ou no helicóptero do governo.

    Então é isso. Na guerra de egos da nossa comunicação cultural, está todo mundo armado – com smartphones, notebooks e câmeras – e disparando tiros em tudo e todos. Posso estar no meio do tiroteio agora mesmo. Escrever este texto é atirar no “mulão” e esperar que muitos sejam atingidos.

    Parceiro, saiba: nós temos WordPress, Facebook, Twitter, YouTube, Tumblr, Google+, etc. São ambientes que alcançam milhões de pessoas no mundo inteiro, mas que também alcançam milhares e milhares de outras pessoas aqui na nossa própria região.

    O que precisamos? Formação? Mira (Foco)? Engajamento? Sinceramente, eu gostaria de trocar ideias e encontrar as respostas junto com vocês. Será que estamos perdendo tempo reclamando das mídias de massa? Será que o caminho da afirmação faria melhor efeito que o caminho da negação?

    O que consigo dizer é que temos um arsenal pesado em nossas mãos e que precisamos usá-lo com muita responsabilidade. Mesmo. E que estamos do mesmo lado, portanto, nada de intrigas com os coleguinhas. Vamos dialogar e fazer acontecer, morô?

    Só irei sossegar quando a comunicação cultural da Baixada Fluminense alcançar a massa de habitantes e se tornar referência em toda a metrópole, ou melhor, em todo o país. Fecha comigo?

    Peço perdão pela subjetividade do texto e pela confusão – proposital – que ele pode ter te causado´. Já é? Seria muito importante conhecer a tua opinião sobre o tema, por isso, a área de comentários está livre para explanações, ok? Nos vemos na próxima quarta.

    Forte abraço!

  • Mister Giba lança o videoclipe da música “O Máximo”

    Mister Giba lança o videoclipe da música “O Máximo”

    Videoclipe oficial da música “O Máximo”, de Mister Giba, com participação de Carlo Rappaz e instrumental produzido por Laudz.
    O clipe foi dirigido por Gabriel Casagrande e Gilberto Yoshinaga e foi lançado hoje, no YouTube.

     

  • Videoclipe Sacolinha, de Dudu de Morro Agudo, chega a 7000 views

    Videoclipe Sacolinha, de Dudu de Morro Agudo, chega a 7000 views

    Lançado a quase dois anos, com o slogan de clipe mais polêmico do rapper DMA, o clipe Sacolinha – infelizmente – continua muito atual.

    Para quem ainda não sabe, vão algumas curiosidades:

    1. DMA começou a escrever esta música quando tinha apenas 14 anos de idade, depois de uma visita que fez a Catedral da igreja universal, na Av Suburbana, no Rio de Janeiro;
    2. Terminou a música aos 18 anos, quando passava uma temporada em Barra do Piraí;
    3. Gravou a música dez anos depois, já com 28 anos de idade, para integrar seu primeiro disco, Rolo Compressor;
    4. Gravou o videoclipe quatro anos depois, quando estava com 32 anos de idade.

    Obs: Veja o videoclipe e me diga se a música ainda não continua atual.

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=UVxdisA-fEU

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