segunda-feira, 29 abril, 2024

Coletivo ‘Colher Urbano’ visita o Quilombo Enraizados e prepara oficina de Horta Comunitária pra outubro

Na última segunda-feira (22), o coletivo Colher Urbano visitou o Quilombo Enraizados. A ideia era, além de conhecer o Quilombo, saber como poderíamos trabalhar juntos em algumas colaborações.

O Colher Urbano é um coletivo formado por estudantes e professores da Instituto Multidisciplinar da UFRRJ, em Nova Iguaçu. O coletivo mantém uma horta no campus, que intitulam como um espaço de experimentação de práticas agro-ecológicas e de incentivo à economia solidária.

Nós do Instituto Enraizados, no ano de 2018, em parceria com o SESC de Nova Iguaçu iniciamos uma modesta horta no Quilombo, e a partir dela inspiramos e nos conectamos com a “Horta Comunitária Raízes”, coordenada pela Dona Lúcia, na comunidade Tancredo Neves, em Nova Iguaçu; e com o Instituto EAE, no projeto “Eles Queimam, Nós Plantamos”, capitaneado pelo ambientalista Alex Vieira, com o qual colaboramos com um replantio de mudas originárias da Mata Atlântica, no ano de 2021, durante o Festival Caleidoscópio.

A pessoa responsável pela conexão entre o Enraizados e o Colher Urbano foi a Gabrielle Almeida, professora de Geografia do Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá, estudante da UFRRJ que também faz parte do coletivo. Há meses conversamos sobre a possibilidade desse encontro acontecer, e enfim o grande dia chegou e a turma super alto astral aportou na nossa sede.

Nos apresentamos e logo começamos a pensar nas possíveis parcerias. Muitas coisas legais já estão no nosso radar, mas o que saiu de concreto desse encontro é que em outubro teremos uma oficina de horta comunitária, que será ministrada por uma das integrantes do coletivo. A oficina visará incentivar que as pessoas possam manter hortas em suas casas, mesmo que não tenham quintal,

Fiquem ligades que logo teremos mais novidades.

GALERIA

Samuca Azevedo plantando muda
Samuca Azevedo plantando muda na Serra de Madureira, numa parceria entre o Instituto Enraizados e o Instituto EAE.
Galera do Enraizados na Serra do Vulcão durante o reflorestamento
Galera do Enraizados na Serra do Vulcão durante o reflorestamento
Samuca, Dona Lúcia, Dudu e Átomo na Horta Comunitária Raízes
Samuca, Dona Lúcia, Dudu e Átomo na Horta Comunitária Raízes
Dona Lúcia com as crianças na Horta Comunitária Raízes
Dona Lúcia com as crianças na Horta Comunitária Raízes

 

 

 

 

 

Sobre Dudu de Morro Agudo

Rapper, educador popular, produtor cultural, escritor, mestre e doutorando em Educação (UFF). Dudu de Morro Agudo lançou os discos "Rolo Compressor" (2010) e "O Dever Me Chama" (2018); é autor do livro "Enraizados: Os Híbridos Glocais"; Diretor dos documentários "Mães do Hip Hop" (2010) e "O Custo da Oportunidade" (2017). Atualmente atua como diretor geral do Instituto Enraizados; CEO da Hulle Brasil; coordenador do Curso Popular Enraizados.

Além disso, veja

O papel da educação clandestina na formação Política

Este texto reflete sobre o conceito de "Educação Clandestina", destacando sua abordagem contrária ao ensino formal. Explora as lacunas do sistema educacional brasileiro, particularmente em relação à alfabetização e ao letramento nas escolas periféricas. Descreve como movimentos sociais reúnem conhecimentos diversos, ausentes das instituições formais, promovendo uma troca que desafia o status quo. Aponta a importância da conscientização política e da ação crítica na transformação da realidade. Destaca a educação clandestina como um processo contínuo de formação política, capaz de despertar indivíduos para a realidade e capacitá-los a questionar, refletir e agir em prol da mudança social.

Deixe um comentário