Autor: Beatriz Dias

  • Após 4 anos, Don L lança faixas inéditas em seu aguardado EP ‘ROTEIRO PRA AÏNOUZ VOL. 3’

    Após 4 anos, Don L lança faixas inéditas em seu aguardado EP ‘ROTEIRO PRA AÏNOUZ VOL. 3’

    Na última quinta (22) Don L nos prestigiou  com o lançamento do seu tão esperado EP “Roteiro Pra Aïnouz vol.3”, primeiro disco da trilogia RPA .

    O disco, produzido pelo próprio Don e pelo Deryck Cabrera, tem 9 faixas contando com participações especiais como Diomédes Chinaski, Terra Preta, Nego Gallo, Fernando Catatau, Thiago França e Lay; além da co-produção de Leo Justi, DJ Caíque, Sants e Luiz Café . A direção artística ficou por conta do André Maleronka, editor-chefe da VICE Brasil.

    Na matéria produzida pela VICE eles comentam que o disco apresenta um Don L inconformado e frustrado com o mundo, no significado mais abrangente da expressão: da mediocridade da música brasileira como um todo à solidão por não ter ninguém afim de virar o jogo ao seu lado. O álbum também reflete, sem-querer-querendo, o momento sócio-político caótico do Brasil.”

    Ficou curioso? Confere que o trabalho está bom demais!

    https://open.spotify.com/album/5iiKMkLQJGn7DpgGWRurYc

     

  • Rodas Culturais: Expressões artísticas ocupando espaço público

    Rodas Culturais: Expressões artísticas ocupando espaço público

    Vários jovens se reúnem diariamente a fim de propagar cultura, arte e ativismo. Daí nasceram as Rodas Culturais: manifestações gratuitas e em locais abertos, com a participação do público e de fácil acesso. Intervenções de músicos, DJs, b-boys, MCs, fotógrafos, grafiteiros, poetas e diversos outros artistas, continuam a se espalhar pelos municípios do Rio de Janeiro criando um intercâmbio cultural entre os jovens.

    Pra você que quer curtir, conhecer e marcar presença nessas Rodas Culturais, aqui tá uma lista das próximas que acontecerão no RJ. Bora lá!

     

    E pra quem tá perdido e não é de uma dessas áreas dos eventos acima, indico o site Arte de Rua e Resistência, que mapeou diversas rodas culturais que acontecem no Rio de Janeiro.

     

  • Resistência e empoderamento negro contra o racismo estrutural

    Resistência e empoderamento negro contra o racismo estrutural

    Há uma enorme crescente de debates sobre discriminação racial visto que por meio da internet os negros sofrem ainda mais preconceito e, graças a mesma, se unem, resistem e empoderam para que sejam feitas denúncias e os responsáveis pelos atos criminosos sejam devidamente punidos.

    No último ano houveram inúmeros acontecimentos que viralizaram com pessoas de diferentes classes, idades e nacionalidades. O que mostra que o racismo não é exclusivo de um povo ou de um só lugar, e sim historicamente do ser humano. Existem diversos casos conhecidos de segregação racial como o apartheid, nazismo e até mesmo a colonização do Brasil. Com isso conclui-se que está impregnado na sociedade a ponto das pessoas os encararem como um ato normal, decorrente do dia-a-dia.

    Pesquisas apontam que no Brasil, aproximadamente, 82 jovens são mortos diariamente, entre eles 77% são negros periféricos. Mesmo que ONG’s e Instituições busquem formas de mudar tais estatísticas, o jovem negro continua sendo vítima do genocídio que acontece nas favelas.
    É comum percebê-los sendo ligados à prática de bandidagem, pobreza, de forma pejorativa e com ar de inferioridade. No geral ainda há um espanto ao vê-los em meio a classe dominante como presidentes, protagonistas e de forma heroica.

    Por isso, apesar da notória evolução na conscientização humana, ainda há uma forte discriminação racial e a melhor forma de disseminá-la é acabando com a segregação socioespacial, política e cultural socialmente existentes, proporcionando protagonismo a fim de levar representatividade aos negros de todos os lugares.

     

  • A revolução através do Rap: Sasquat muda sua história e lança seu primeiro álbum solo ‘A essência vive’

    A revolução através do Rap: Sasquat muda sua história e lança seu primeiro álbum solo ‘A essência vive’

    O rap literalmente transformou sua vida, “O Hip Hop salva… mais do que qualquer projeto financiado pelo governo”.

    De Barueri-SP, Sasquat teve enquanto integrante do grupo Matéria Rima (Diadema – SP) a oportunidade da transformação. O rap mudou sua visão de mundo em um momento crucial de sua vida. Quando era adolescente passou por situações conturbadas e foi orientado pelo psicólogo que o acompanhava que trocasse as horas de liberdade assistida por uma oficina cultural. Foi então que conheceu o Hip Hop e o MC Joul, que enxergou além dos seus problemas, vendo o talento que ele tinha como uma alternativa nunca antes proposta. Um jovem falando pra outro: “Você quer mudar seu entorno? Sua comunidade? Quiçá o seu país? Então só o conhecimento e a leitura vão te trazer esse tipo de coisa, te dar essa oportunidade”. Esse foi seu divisor de águas e então sua vida começou a dar um andamento pra um caminho bacana, começou a estudar, ganhou bolsa, viajou através do Hip Hop e agora, em 2017, lança o seu primeiro álbum solo intitulado “A essência vive”.

    Recheado de rimas contundentes, o álbum se destaca por trazer críticas e reflexões em prol da vida e da conscientização do ato de se doar ao próximo. Bebe da fonte do reggae, do samba, do funk, além dos tradicionais beats.

    O rapper acaba de fazer participação no show do ator e cantor César Mello que, admirado por “A essência vive” e a forma que Sasquat desenrola os versos, o convidou para uma parceria especial. Juntos garantiram ao palco uma beleza dupla de se ver e ouvir interpretando “Ela é afro” – exaltação a mulher negra.

    Provavelmente o ponto alto de crítica e reflexão do álbum está na faixa “Só que não” regada de relatos escancarados de preconceitos nas mais diversas situações.

    “Somos todos iguais” vocês estão falando, abrem as portas pros europeus, mas humilham os haitianos.
    “Somos todos iguais” mas não quer me ver nas universidades públicas federais.
    “Somos todos iguais” mas não nos encaixamos nos requisitos dos seus comerciais.
    “Somos todos iguais” mas você tem vergonha de me apresentar pros seus pais.

    Essa música na verdade não entraria no disco. Ele foi pro estúdio, o beatmaker desenvolveu a base e em questão de minutos ele escreveu e gravou, mas só depois percebeu que não poderia deixar essas questões passarem despercebidas. “É muito fácil para a televisão se manisfestar quando acontece com alguém que está na mídia, tentando maquiar, dizendo ‘olha, estou fazendo a minha parte em relação ao que aconteceu’ todo o tipo de preconceito, seja ele racial, contra a orientação sexual, etc. Só que no dia-a-dia a parada é bem mais embaixo, vai além de sofrer ataques na internet. Acontece constantemente quando a gente vai procurar emprego e não se enquadra nos padrões impostos pela sociedade de que, por exemplo, eu não posso ter um cabelo black power para trabalhar em uma empresa de contabilidade, sabe? Isso já aconteceu comigo e com várias pessoas que eu conheço.” desabafa Sasquat. 

    Com as produções de Ricardo Mock, Nixon Silva, Skeeter, e a mixagem e masterização do ícone do Hip Hop nacional DJ Hum, “A essência vive” está disponível nas principais plataformas digitais.

    Contato:

  • De DJ a Produtor de Eventos, Dorgo é um dos espelhos que compõe o Caleidoscópio

    De DJ a Produtor de Eventos, Dorgo é um dos espelhos que compõe o Caleidoscópio

    Desde que trocou a profissão de mecânico pela arte, Marlon Gonçalves tem estudado para atuar em todos os campos possíveis da cultura urbana. 

    Marlon Gonçalves, aka DJ Dorgo, é atualmente o DJ mais atuante na Baixada Fluminense, tocando com os principais grupos da região, como o grupo #ComboIO (campeão mundial de hip hop pelo Take Back The Mic 2015 – Miami – USA) e Gustavo Baltar (Semi-finalista do Take Back The Mic 2016 – Los Angeles – EUA).


    DJ residente das principais festas de hip hop de Nova Iguaçu, como o Musicação na Pista e o Caleidoscópio, Dorgo se destaca na cena por valorizar os artistas independentes do rap nacional e principalmente da baixada em suas sessions, o que o faz ser convidado para tocar em diversos eventos como a Brooklyn, Faveliera, Batidas & Rimas, etc.

    No Instituto Enraizados participa dos projetos #RapLAB e do grupo Dinastia, que o levou a dividir o palco com o MC Marechal durante o evento Jovem Negro Vivo, promovido pela Anistia Internacional no Leão Etíope, no Méier.
    Começou sua trajetória em 2016 e apesar do pouco tempo de carreira, ele tem muitos anos de estudo e pesquisa além de ter feito um curso de Dj numa parceria do Afro Reggae com o Sebrae, tendo como instrutor o DJ Nino Leal, o que o faz ser extremamente requisitado por grupos de rap para freelance em shows, como foi o caso do grupo Sigavante (BH), que o contratou para uma turnê realizada no Rio de Janeiro. 

    Além de atuar como DJ e integrar o squad do Brechó Original BXD, se formou em audiovisual e produção de eventos pelos cursos propostos pelo Enraizados, tendo o Dudu de Morro Agudo como mentor e professor. Dorgo é o produtor do Projeto Literatura das Ruas, que foi aprovado no edital Territórios Culturais / Favela Criativa, idealizado por Moonjay e um dos produtores do Caleidoscópio.

     

     

    Contato:

    (21) 9.8315.9016
    dorgodj@gmail.com
    soudclound

  • Conceito de brechó visto com outros olhos cria uma tendência de moda consciente

    Conceito de brechó visto com outros olhos cria uma tendência de moda consciente

    No Caleidoscópio terá uma feira criativa, com barracas e diversos brechós expondo e levando novidade para o público. Então nada melhor do que explicarmos do que se trata esse fenômeno que veio revolucionar seu guarda-roupa.

    Nos últimos anos jovens empreendedores conseguiram reinventar os brechós. O conceito continua o mesmo: roupas usadas que são vendidas por um preço super acessível. Porém eles fizeram mais, transformaram o bazar do bairro que passava despercebido em um mundo de garimpo ao apresentar a moda consciente, dando um pisão nessas surperlojas de departamento que vendem blusinhas por um valor absurdo.

    O Brechó Original BXD é um grande exemplo disso, a idealizadora, Renatinha, começou com o brechó em 2016 e foi uma das pioneiras a inserir esse estilo no contexto da galera. Com um brechó online e itinerante, ela publica foto das roupas no Instagram e expõe em eventos pela Baixada, lembrando sempre da grande diversidade existente. Seleciona a dedo as peças que serão vendidas nos eventos e também se preocupa em criar um ambiente agradável, levando roupas usadas em perfeito estado para vários estilos, gostos e tamanhos, tentando mostrar a todos que, para andar na moda ou se vestir bem, não é necessário gastar muito.

    Esse fenômeno não é um privilégio local, diversos brechós ao redor do mundo estão se transformando em pontos de moda alternativa cheios de bom gosto e autenticidade. Tenho certeza que tem um aí bem pertinho de você!

     

    Mais informações:

    • Brechó Original BXD
    • Caleidoscópio
  • Baixada se une em prol do Beco #03

    Baixada se une em prol do Beco #03

    O Festival  queridinho da BXD tá de volta! Ou pelos menos quer muito estar…

    O Beco é um Festival que reúne diversas festas do Rio de Janeiro e, com maestria, exerce o direito de ocupar o espaço público, mistura gêneros musicais, tribos, pessoas de todos os tipos, e amor… muito amor!

    Aconteceram duas edições em Nova Iguaçu, em 2015 e 2016, que foram um completo sucesso e abalaram quem estava presente, deixando quem não pôde ir com água na boca e uma curiosidade enorme para conhecer o Festival.

    As coisas complicaram bastante na segunda edição, quando, aprovados no Edital de Carnaval, realizaram todo o evento e não foram pagos pela Secretaria Estadual de Cultura, ficando com um prejuízo enorme.

    Ainda assim a família do Beco Festival quer fazer a terceira edição, pelo terceiro ano consecutivo. Mas pra isso acontecer, a produção precisa arrecadar uma quantia necessária para que possa continuar sendo “O BECO Festival”, nada mais, nada menos. Então foi lançada uma campanha coletiva (catarse.me) para que o público possa contribuir e ajudar essa festa linda acontecer.

    E pra você que tá tão ansioso quanto eu, ainda tem a BECO TOUR. Uma prévia do que realmente acontece no Festival em uma mini proporção, deixando todo mundo com aquela vontadezinha de quero mais e a ansiedade batendo na porta.

    Espero todos vocês no Beco #3 pra emanar felicidade e rebolar o cuzcuz sem julgamento!

     

    Mais informações:

  • Os 10 raps nacionais mais clássicos dos últimos anos

    Os 10 raps nacionais mais clássicos dos últimos anos

    Diariamente são divulgadas matérias com lançamentos e novidades aqui no #PortalEnraizados, e em meio ao turbilhão da nova geração, nós resolvemos lembrar do passado e trazer à tona clássicos do rap nacional que todos nós conhecemos e amamos.

    Foi bem difícil escolher apenas 10, felizmente a gama do rap nacional é maravilhosamente extensa, então vale ressaltar que a ordem é completamente aleatória e o nosso intuito é relembrar uma boa época e deixar marcado algo que foi realmente importante.

     

    • Sabotage – Rap é compromisso

     

    • Apocalipse 16 & Consciência Humana – Muita Treta

     

    • Rappin’ Hood – Rap do bom

     

    • MV BILL e Kmila CDD – O bonde não para

     

    • Racionais MC’s – Vida Loka Parte I

     

    • Gabriel O Pensador e Lulu Santos – Cachimbo Da Paz

     

    • Dexter part. Mano Brown – Sou função

     

    • RZO – O Trem

     

    • Planet Hemp – Queimando tudo

     

    • Xis – Us Manos e As Minas

  • Átomo ‘Pseudopoeta’ lança novo álbum ‘Elétrons [Partícula Nº3]’ completando a trilogia ‘Partícula’

    Átomo ‘Pseudopoeta’ lança novo álbum ‘Elétrons [Partícula Nº3]’ completando a trilogia ‘Partícula’

    Após “Nêutrons [Partícula Nº1] 2011” e “Prótons [Partícula Nº2] 2014”, Átomo “Pseudopoeta” lançou seu quinto disco solo, no dia 1 de maio, completando a trilogia “Partícula”: Elétrons [Partícula Nº3].

    Com 23 faixas, o álbum conta com participações de outros artistas, como Henrique Souza, Jamall Dubeco, UR Clau, Lai-Ca, ImpOOne, Einstein NRC, DMA, Smoke e Inbute.

    A capa do álbum foi feita a partir do desenho da Lai-Ca, de 7 anos, filha do Átomo.

     

     

     

     

     

     

    Mais informações:

    Produção – Átomo “Pseudopoeta”
    Scratches – DJ Orácio com “O”
    Capa – Átomo “Pseudopoeta”
    Desenho – Lai-Ca

     

    DOWNLOAD AQUI

     

  • O Rappa anuncia pausa na carreira ‘sem previsão de volta’

    O Rappa anuncia pausa na carreira ‘sem previsão de volta’

    O Rappa anunciou nesta quarta-feira, 03 de maio, que fará uma pausa por tempo indeterminado após cumprir a agenda de shows, que se estende até fevereiro de 2018. O motivo, no entanto, não foi divulgado.

    Com mais de 24 anos de carreira, a banda anunciou oficialmente no Instagram e no Facebook, agradecendo o carinho dos fãs e relembrando as experiências que viveram desde que voltaram de sua última pausa, em 2011. Atualmente, O Rappa é formado por Marcelo Falcão, Lauro Farias, Marcelo Lobato e Xandão. O baterista e letrista original, Marcelo Yuka, deixou a banda em 2001.

    Salve família! Desde que voltamos aos palcos, em outubro de 2011, vivemos experiências incríveis. Talvez as mais importantes desses mais de 20 anos de carreira. Viajamos o Brasil de ponta a ponta, lançamos dois discos, emendamos quatro turnês internacionais que incluíram um Lollapalooza nos EUA, mais de dez datas na Europa, três na Austrália e um na Nova Zelândia. Vimos nossos fãs crescerem, construírem famílias e trazerem filhos e netos para os shows. Além disso, nossas redes sociais nos aproximaram de vocês, os fãs mais “crazy” do planeta! Mas chegou a hora de dizer que vamos parar e, desta vez, sem previsão de volta. A boa notícia é que vamos terminar esta turnê. Os shows estão confirmados até fevereiro de 2018. Esperamos ver todos os nossos fãs nestes shows. Fiquem ligados na nossa agenda. O nosso muito obrigado a cada um de vocês pelo carinho e dedicação de sempre! Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Lauro Farias e Xandão Meneses.

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