Há uma enorme crescente de debates sobre discriminação racial visto que por meio da internet os negros sofrem ainda mais preconceito e, graças a mesma, se unem, resistem e empoderam para que sejam feitas denúncias e os responsáveis pelos atos criminosos sejam devidamente punidos.
No último ano houveram inúmeros acontecimentos que viralizaram com pessoas de diferentes classes, idades e nacionalidades. O que mostra que o racismo não é exclusivo de um povo ou de um só lugar, e sim historicamente do ser humano. Existem diversos casos conhecidos de segregação racial como o apartheid, nazismo e até mesmo a colonização do Brasil. Com isso conclui-se que está impregnado na sociedade a ponto das pessoas os encararem como um ato normal, decorrente do dia-a-dia.
Pesquisas apontam que no Brasil, aproximadamente, 82 jovens são mortos diariamente, entre eles 77% são negros periféricos. Mesmo que ONG’s e Instituições busquem formas de mudar tais estatísticas, o jovem negro continua sendo vítima do genocídio que acontece nas favelas.
É comum percebê-los sendo ligados à prática de bandidagem, pobreza, de forma pejorativa e com ar de inferioridade. No geral ainda há um espanto ao vê-los em meio a classe dominante como presidentes, protagonistas e de forma heroica.
Por isso, apesar da notória evolução na conscientização humana, ainda há uma forte discriminação racial e a melhor forma de disseminá-la é acabando com a segregação socioespacial, política e cultural socialmente existentes, proporcionando protagonismo a fim de levar representatividade aos negros de todos os lugares.