Autor: Marcão Baixada

  • Mashups ganham o Brasil!

    Mashups ganham o Brasil!

    Opa! Pera! O nome é diferente mas não leve na maldade!
    Mashup é uma canção criada com base em duas ou mais músicas que já existem e também podem ser chamadas de bootleg, meshmash upmash-up e outros nomes…

    Resumindo, misturam-se duas ou mais músicas para criar uma música totalmente nova; não é tão complexo quanto um remix; geralmente mistura-se o instrumental de uma música com os vocais de outra, ou com elementos de cada música ou a música inteira mesmo, como se estivéssemos no comando de um mixer, mesmo.

    Outro lance maneiro é o nome dos sons, já que as músicas se misturam, os nomes também!

    Um exemplo é esse mashup produzido pelo Jaloo, que se chama “Pretin Trouble”, que consiste junção das canções “Double Bubble Trouble”, da cantora M.I.A. e “Pretin”, da Flora Matos:

    [soundcloud params=”auto_play=true&show_comments=true&color=0ac4ff”]https://soundcloud.com/jaloo/flora-matos-x-m-i-a-trouble[/soundcloud]

    Festas do gênero

    A primeira festa 100% mashups no Brasil é a BOOTIE RIO, o label BOOTIE surgiu em São Francisco (EUA) em 2003 e hoje está em mais de 22 cidades. A versão carioca foi eleita a melhor festa no editorial “O Melhor do Rio” da revista Época de 2012/13.

    Essa semana o bonde da Bootie Rio lançou a mixtape 4:20, que reúne quase meia-hora com mashups de reggae

    [soundcloud params=”auto_play=false&show_comments=true&color=0ac4ff”]https://soundcloud.com/bootierio/mixtape-420-mashups-bootie-rio[/soundcloud]

    Curtiu as misturas? Então comente e compartilhe!
    Boa sexta!

    @marcaobaixada

  • Black… Tendência ou afirmação?

    Black… Tendência ou afirmação?

    Não, não me refiro à tática Black bloc, empregada em inúmeras manifestações urbanas ao redor do globo. Me refiro ao “Black Power”, ou melhor, penteado afro, que vem sido usado por vários jogadores da seleção brasileira; e quem vem sendo enfatizado pelos grandes veículos midiáticos.

    Pra quem não sabe, o termo “Black Power” refere-se ao movimento que se iniciou na década de  60, espalhando um “renascimento” cultural da comunidade negra dos EUA. Considerado por muitos como movimento de “consciência negra”, o Black Power estimulou a criação de instituições culturais e educacionais independentes para a comunidade negra que duraram até aos anos 70.
    Os penteados afro eram a marca de muitos representantes desse movimento, e o termo Black Power acabou que sendo associado ao estilo de penteado.

    A Copa das copas, está rolando aí, você sabe; e o que vejo são matérias de grandes tabloides e programas de TV enaltecendo os penteados afro, dos jogadores da seleção brasileira e de outras seleções. Mas parando pra pensar, não é comum vermos tantas pessoas adeptas do penteado afro sendo representadas e vistas nesses veículos de comunicação.

    O penteado afro ainda é visto com negatividade por boa parte da população, tendo em muitas das vezes, sua imagem vinculada à moradores de rua, usuários de drogas e bandidos.

    Quem não se lembra do caso do ator Vinícius Romão, que foi preso ao ser confundido com um ladrão que usava penteado afro? Quantos casos de preconceito com o penteado afro você já presenciou?

    A grande mídia e as classes mais altas querem falar da cultura dos pretos quando é conveniente pra elas falar; para que as classes mais baixas que servem de mão-de-obra e consomem seus produtos possam se sentir representadas e lhes render audiência e homenagem.

    Estilo? Beleza? Tendência? Isso é muito bacana, é muito legal ter seu estilo representado.

    Mas muito mais que tendência, o penteado afro é uma afirmação. Os cabelos duros, crespos, cacheados, encaracolados, não são bombril, não são ‘ruins’. E enquanto pretos, que lutam contra o racismo, precisamos assumir essa postura e dizer isso ao mundo. Nós não queremos apenas mostrar o quanto somos belos, o quanto nosso cabelo é style, mas queremos sim que igualdade entre as etnias seja real, nas práticas diárias e não algo que apareça nas TVs e nos jornais pra nos satisfazer por um período de tempo e, depois, tudo voltar a ser como era antes.

    Boa sexta,

    @marcaobaixada

  • O Funk ganhou a gringa!  (De novo)

    O Funk ganhou a gringa! (De novo)

    Claro que você já sabia, o Funk carioca chegou aos outros continentes; e não é de hoje. Nomes como Mr. Catra e Tati Quebra-Barraco fizeram e fazem sucesso por lá.

    Mas você tá ligado nos produtores que tem o Funk como referência em suas produções?

    Sango

    Sango foi um dos primeiros artistas a trazer a essência do Baile Funk às batidas repletas de grave da Trap Music; Seus EPs “Da Rocinha” e “Da Rocinha 2”, trazem músicas repletas de samples de Funk. Dos mais antigos aos mais atuais.

    Um dos hits de Sango é “The Differences”, que tem o sample de “Jonathan da Nova Geração”, do Jonathan Costa. Lembra dessa?

    [soundcloud params=”auto_play=true&show_comments=true&color=0ac4ff”]https://soundcloud.com/soulection/sango-the-differences-reprise[/soundcloud]

    Xão, Xão, Xão!

    Xão Productions é um coletivo que lançou um álbum de Trap com Funk, o “Favela Trap”, em 2012. O cabeça do coletivo é o DJ Comrade. O bonde gravou esse clipe irado no Rio, reunindo algumas das participações do CD.
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=nSBVzyf2rgY’]

    Rastêro neles!

    E a rasteirinha? A cultura bass se mesclou com o Funk de tal forma, que deu novas variações aos intrumentais como a gente está acostumado a escutar. As batidas são mais lentas e carregam consigo influências de gêneros como moombahton, e zouk bass e rendeu ao produtor Omulu (RJ) uma parceria internacional com o DJ Comrade. Dá um confere em “Bagulho Doido”:

    [soundcloud params=”auto_play=false&show_comments=true&color=0ac4ff”]https://soundcloud.com/omulu/omulu-x-comrade-bagulho[/soundcloud]

    É isso, esses sons daora você pode conferir no meu DJ set, quando eu estiver tocando em alguma festa.

    Boa sexta! E aproveita que hoje é dia de baile!

    @marcaobaixada

  • Copa das Copas: A Invasão Sul-Americana

    Copa das Copas: A Invasão Sul-Americana

    Nossos vizinhos dos países ao lado estão aqui, fazendo a festa; andando, cantarolando e tirando fotos pelas ruas.

    Esse termo “Copa das Copas”, serve tambem pra se referir que nós, sul-americanos, nunca nos sentimos tão à vontade na torcida durante a competição; e talvez seus jogadores tambem não.

    A supremacia europeia se quebra e as seleções sul-americanas estão mandando todos de ‘volta pra casa’. É isso mesmo! A América do Sul, com nações consideradas de ‘3° mundo’, está mostrando que apesar de todas as desigualdades sociais, inúmeros atletas conseguem se destacar no futebol, e executar um bom trabalho dentro de campo; e deixar todas essas seleções no chinelo.

    Fica muito claro, que se investirmos na educação, na saúde, segurança pública e inúmeros outros setores da mesma forma que se investe no esporte, as nações desfavorecidas não serão mais vistas como símbolos de pobreza e desigualdade.

    Essa é a reflexão de hoje, baseada nessa 1ª rodada da Copa do Mundo.

    E antes que pensem em me questionar, gostar de futebol e torcer por sua seleção e acompanhar a competição, não quer dizer que você concorda com a corrupção e com os gastos excessivos que ocorreram para a realização da Copa.

    @marcaobaixada

  • O Hip-Hop é hereditário

    O Hip-Hop é hereditário

    De geração em geração.

    O Hip-Hop me ensinou que você tem que saber e reconhecer quem veio e fez antes de você, porque muita gente que encontrou as portas fechadas, fizeram um grande esforço pra que hoje elas possam estar abertas.

    É algo que se aprende na marra. É a regra 0, dentro de uma cultura que se comunica de uma forma peculiar. Não falo tecnicamente, pois cada artista desenvolve sua técnica, sua forma de expressar, sua forma de abordagem, mas me refiro aos valores da nossa cultura, que são passados de geração em geração, através da fala, da escrita, do som e movimentos. É o respeito que falta a muitos, a ignorância do ‘não conhecer’ ou ‘não saber o porquê’ disso ou daquilo.

    Nessa semana, faleceu Nino Rap, um dos frontmans da banda Nocaute, que fez história dentro do Rap, do Rock, da cena musical da Baixada Fluminense e do Rio de Janeiro. Nossa cultura perde um grande artista; e penso comigo: Quantos da minha geração ouviram falar da banda Nocaute? Quantos tiveram o interesse de saber quem eram os caras?
    Eles são os caras que encontraram as portas fechadas, numa época que não tinha espaço pra nossa cultura; mas botaram a cara a tapa e fizeram o nome deles. E hoje talvez muitos poussuem mérito dentro do Hip-Hop porque caras como Nino Rap fizeram algo em prol da arte deles e que, consequentemente fez com que outros levassem sua arte adiante tambem.

    Rest In Power, Nino Rap

  • O mundo gira em torno de…

    O mundo gira em torno de…

    Copa do Mundo? Será?
    Da Copa, todos nós já sabemos; desde que o Brasil foi selecionado para ser a sede há 4 anos atrás. Legal, a Seleção já tá na Granja treinando. Seleções da Itália e Holanda estão chegando hoje…  Parece que Junho já começou e #vaitercopasim. Mas pera aí… Estamos em Junho! Os grandes veículos de comunicação podem não estar dando muita atenção, mas neste mês acontecem eventos que tem uma expressão muito importantes no nosso país. Bom, independente disso, eles estão acontecendo.

    Anarriê!

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    Que bonitinho!

    Passo por algumas escolas de ensino fundamental e já vejo a movimentação, as bandeirinhas já estão sendo penduradas, pra promover aquele clima mágico de união e diversão. Não, não são bandeirinhas do Brasil. São bandeirinhas de Festa Junina, onde comemoram-se os dias de São João, Santo Antônio, São Pedro e São Paulo. Fogueira, balões, barraquinhas, quadrilha… Anarriê!

    E o Meio Ambiente?

    Muitos podem não saber, mas 5 de junho foi a data escolhida para celebrar anualmente o Dia Mundial do Meio Ambiente; com o objetivo de promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente e alertar o público mundial e governos de cada país para os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do meio ambiente.

    A Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, promoveu ontem, uma ação na Central do Brasil; onde houveram intervenções de diversos projetos vinculados à Secretaria, todos voltados pra área de reaproveitamento de dejetos. Tive a oportunidade de participar, e o projeto do qual participo, desenvolveu um carrinho utilizando peças de computador, bateria de celular, peças e rodas de carros de controle remoto velho e botões de fliperama, como você pode ver na foto abaixo:

    carrinho

    Amanhã a Semana do Meio Ambiente continua pra mim. Em São João de Meriti, acontecerá um evento, onde haverá recolhimento de lixo eletrônico, reaproveitamento de alimentos, oficinas, cineclube sarau e batalha de MCs com foco em temas relacionados à Meio Ambiente. Saiba mais sobre esse evento clicando aqui.

    Enfim, esse texto é só pra manifestar que na minha humilde opinião, o mundo não gira em torno da Copa; e quem pensa isso, está deixando de lado inúmeros outros movimentos importantes para nossa cultura e nosso estilo de vida.

    Concorda, discorda, ou muito pelo contrário (What)??? Comente!

    Boa sexta,

    @marcaobaixada

  • Como o Rio de Janeiro vai votar?

    Como o Rio de Janeiro vai votar?

    Esse foi o tema discutido no Rio de Encontros, na última terça-feira (27). A equipe conseguiu reunir três convidados distintos para discutir com os jovens sobre “Como o Rio vota? Política, representação e redes sociais”. Como provocadores do debate, o cientista político José Eisenberg, o antropólogo Cláudio Gama, diretor do Instituto Mapear, e o jornalista político Alexandre Rodrigues, do jornal O Globo foram essenciais para esquentar essa troca de ideias numa terça-feira fria.

    A princípio de conversa, cá entre nós, me diga quantos jovens estão realmente interessados em falar sobre política neste atual momento que o Brasil passa? Estamos prestes à completar 1 ano dos protestos de Junho de 2013, um fenômeno que ainda não consegue ser entendido por boa parte dos cientistas sociais; e, às vésperas da Copa do Mundo, grande evento que acontecerá em nosso país, com ou sem protestos, onde os olhos de todo o mundo estão voltados para cá.

    Curtindo e compartilhando

    Alexandre Rodrigues abriu o bate-papo falando sobre a necessidade da sociedade em se comunicar com os candidatos, incentivar a participação e a interação; e que redes sociais como o Facebook são são ótimas para tal coisa, mas fica claro de que ainda existe a falta de entendimento de boa parte dos políticos para com essa questão.

    “As pessoas confiam no amigo do Facebook, o que abre a possibilidade de credibilidade. Por outro lado, há o risco da informação errada compartilhada desordenadamente”, afirma.

    Um bom exemplo dessa informação errada e ‘desordenada’ é o fato de muitas vezes, os políticos terem uma equipe que fica responsável por suas publicações nas redes e por falta de conhecimento de determinada coisa, acabam reduzindo essa credibilidade à zero. Isso me faz lembrar de uma foto compartilhada na página do Senador Lindberg Farias, em comemoração ao dia da Baixada Fluminense (30 de Abril), sendo que a foto em questão, tinha a igreja da Penha como plano de fundo… What a fuck? Após algumas pessoas que acompanham a página do Senador terem informado sobre o erro, o post foi deletado, mas você pode vê-lo clicando aqui, porque a zoeira não tem limites.

    Mudança de perfis

    Cláudio Gama se preocupa com o vazio dentro das discussões políticas entre a classe média que reside na Zona Sul, e ressalta que ainda não há interesse em saber o que está sendo feito e o que não está; mas na hora de criticar algo, há apenas uma retórica em criticar por criticar. Cláudio afirma com convicção de que essa ideia de que ‘formador de opinião’ é um grupo formado apenas por intelectuais de classes mais altas já foi por água abaixo. A prova viva é que os jovens que participam do Rio de Encontros, são formadores de opinião e, em sua grande maioria, são moradores da periferia do Rio de Janeiro.

    Papo reto

    Se tinha alguém dormindo durante o debate, tenho certeza de que acordou ao escutar José Eisenberg falar. Foi um choque de realidade em todos que participavam do encontro. Fazendo menção à Junho de 2013, José deixa claro, que o perfil das pessoas que participaram daquelas manifestações é formado por jovens universitários, em sua maioria; ficou claro que hoje o ensino superior está muito mais acessível do que há anos atrás para as classes não altas; mas no Brasil, maior grau de escolaridade ainda não é sinônimo de aumento de renda:
    “O prêmio salarial vem caindo e o acesso à educação não leva à mobilidade social através do mercado de trabalho Assim, de um lado, há a expectativa frustrada dos pais. Do outro, a frustração dos filhos”, afirma o cientista político.


    Beijinho no ombro

    José ainda afirma que o “Rio é recalcado”; e trás consigo um sentimento de que foi ‘abandonado’ quando deixou de ser a capital do país; e que não há uma ‘grande maioria’ que gosta de partidos no Rio, as pessoas se identificam com este ou aquele candidato; e José também ressalta as manifestações pelas ruas. Será que elas têm a função de distanciar a sociedade da política ou de distanciar a sociedade do modelo político vigente? Fica essa dúvida no ar.

    riodeencontros
    Eu tirando uma fotinho da hora pra postar no Insta.

    Mas e a Baixada?

    Senti que o debate focou muito no município do Rio; e a Baixada Fluminense traz consigo uma forte expressão eleitoral; e que na maioria das vezes é uma das regiões, que decide boa parte das eleições. Tive a oportunidade de falar e afirmei que existe sim uma política de comabate ao tráfico de drogas nas comunidades, mas não existe uma pauta de políticas de segurança pública para o combate às milícias.
    Hoje milícias atuam em diversas regiões da Baixada Fluminense, trazendo consigo o retorno do ‘voto de cabresto’ e que, infelizmente o Estado parece não se preocupar e/ou não se importar; a não ser quando começa a doer no calo de alguém que esteja no poder, ponto.

    Em minha humilde opinião o debate foi esclarecedor e de extrema importância para refletir acerca do meu exercício de cidadania; além de me ajudar a pensar em quem irei votar.

    Concorda, discorda, ou disconcorda? Não deixe de comentar!

    Boa sexta,

    @marcaobaixada

  • Conheça a música de Raffa Moreira

    Conheça a música de Raffa Moreira

    Raffa moreira é músico, arranjador, compositor e produtor musical de São Paulo; e vem se dedicando à trabalhos autorais repletos de originalidade.

    No último dia 15, Raffa lançou o webclipe da canção “De$igualdade”, faixa que mescla gêneros como Cloud Rap, Neo Soul e R&B, mas ele utilizar o termo música para evitar rótulos. A canção aborda um paradoxo existente entre a ascensão da classe C no Brasil e a corrupção que assola todas classes.
    Para este trabalho, Raffa contou com a participação do MC Stepanov,  do coletivo ∆4 (A QUADRILHA). A produção foi feita pelo próprio Raffa e foi executada por Jhow Produz.

    O clipe foi filmado e editado por Moah Buffalo.

    [+] Raffa Moreira no Facebook

     

     

  • O cenário de produção instrumental no Brasil

    O cenário de produção instrumental no Brasil

    Nos últimos anos, os beatmakers e produtores vêm se destacando em suas parcerias com rappers e coletivos; e o “beat”, o instrumental que serve de base para o MC rimar, tem sido admirado por boa parte do público do Hip-Hop. Os equipamentos e técnicas estão bem mais acessíveis do que há 10 anos atrás, então hoje, quem se interessa, encontra alguma forma de produzir algo. Seja com MPC, Fruity Loops, Ableton Live, controlador MIDI, Notebook, e por aí vai…
    Hoje as pessoas curtem ouvir apenas o instrumental dessa ou aquela música. Isso fez uma cena muito interessante surgir no Brasil, onde se destacam festas de música eletrônica e até mesmo batalhas de beat.

    Como assim, batalha?

    As batalhas de freestyle entre 2 MCs são muito populares, né? Mas tambem existem batalhas de beats entre 2 beatmakers. As regras costumam variar de uma batalha pra outra, mas é basicamente similar às batalhas de MCs, os produtores soltam suas bases por um determinado período, tendo o direito de resposta do seu adversário. No final da batalha, o público elege o vencedor, e em alguns casos, há um juiz para determinar.

    Um dos principais movimentos é a Battle Beats Brasil, que acontece em São Paulo, e que já teve produtores do Rio de Janeiro participando:

    A fuckin’ party

    No Rio de Janeiro festas como a DOOM, Wobble e BREAKZ, vem popularizando gêneros como Bass, Trap, Dubstep, Future Beats, e afins; além de levar outros gêneros conhecidos como Drum ‘N’ Bass, Garage, Footwork, Jungle, House, o Funk carioca (e o ostentação); e o bom Rap para os ouvidos do seu público.
    As festas rolam em casas noturnas com direito a edições gratuitas na rua (No caso do Wobble). Já a Breakz é uma festa que rola totalmente de graça, na rua, de forma itinerante e totalmente coletiva. E é normal ver a galera que frequenta uma das festas na outra festa, já que os gostos são muito similares e/ou todo mundo se conhece.  Esse movimento tem atraído público de todos os cantos da cidade do Rio de Janeiro, inclusive da Baixada Fluminense.

    Assista Sants, um dos destaques dessa cena tocando na BREAKZ:

    Sants, ao lado de CSERV, comanda a Beatwise Recordings, selo musical fundado em São Paulo. O selo já lançou nomes como Soul One, MJP, Sono, Cybass e Bento (RJ), além das faixas dos próprios Sants e CESRV; e vem propagando o  Future Beats no país se mesclando com o Rap e outros gêneros da música eletrônica.

    Esse cenário chamou a atenção até do Boiler Room projeto criado em Londres, onde DJs são convidados à tocar para poucas pessoas, sempre ao vivo pela internet (LiveStream). Os video são salvos, arquivados e publicados para livre acesso certo tempo depois da transmissão ao vivo. O Boiler Room vem promovendo ações no Brasil, através de parceiros como a Rio Music Conference e a Skol Beats.

    Curtiu? Em breve volto com mais algumas desses papos sonoros.

  • Dama Bete, destaque do rap feminino em Portugal se apresenta no Brasil

    Dama Bete, destaque do rap feminino em Portugal se apresenta no Brasil

    A REP DISCOS orgulhosamente traz Dama Bete, a voz feminina do rap lusófono, à FLUPP em Salvador. DAMA BETE, Margareth Menezes, Chico Buarque, Carlinhos Brown e Vinicius Terra são os artistas convidados da FLUPP Brasil, que acontece em Salvador dias 09 e 10 de maio.

    Nascida em Moçambique e criada em #Portugal, Dama Bete é a primeira mulher a fazer sucesso na cena rap de Portugal. A artista tem seus shows marcados por sessões de Spoken Word, uma forma de arte literária em que as letras das músicas, poemas ou histórias são faladas.

    Seu disco de estréia “De Igual para Igual”, marcou história no Hip-Hop em Portugal e foi considerado pela revista Blitz um dos melhores discos portugueses a ser lançado. Dama foi a primeira MC feminina  a assinar contrato com uma editora multinacional.

    A artista desembarca no Rio de Janeiro em seguida, onde entre outros compromissos, se apresenta com Marcelo D2, no Cassino Hip-Hop. No Brasil pela segunda vez, Dama Bete foi uma das atrações da primeira edição do Festival Terra do Rap, que aconteceu em 2013 na cidade.

     

    Mais informações:

    www.damabete.com

    contato/imprensa:

    repdiscos@gmail.com