Categoria: Notícias

  • II Encontro de Cultura Negra Kalunga (Goiás)

    II Encontro de Cultura Negra Kalunga (Goiás)

    No fim de semana 20 e 21 de novembro, quilombolas de Goiás se reúnem em Cavalcante no II Encontro de Cultura Negra Kalunga, para celebrar o dia da consciência negra. As comunidades dos vãos se deslocam do Sítio Kalunga para a cidade onde encantam com apresentações culturais e troca de experiências.

    O Encontro em 2010 será repleto de cores vibrantes, ritmos de tambores e berimbau da capoeira, na feira de artesanato rica diversidade da produção local. Uma programação com apresentações locais, vizinhos próximos e convidados que prestigiam a percussão, o côco, a catira, a viola e tributo a músicos negros. As oficinas de fazeres e saberes acontecerão o dia todo na escola e na praça, rodas de prosa com assuntos pertinentes ao povo Kalunga: racismo, mulheres e cultura. O destaque principal fica por conta das apresentações dos Kalungas do Vão de Almas, Vão do Moleque, Engenho II,Prata, Ema e Diadema.

    O histórico município de Cavalcante está rodeado por serras e nascentes de água cristalina, entre o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga. A região Kalunga abrange 230.000 hectares de cerrado, onde moram quilombolas em mais de 20 comunidades distribuídas pelos vãos que preservam a cultura de folias, rezas, ladainhas, império do Divino, curraleira e a dança da Sussa.

    Flyer do Evento

    Informações e Assessoria de Imprensa:
    http://cavalcantegoias.blogspot.com/

    Lucilene dos Santos Rosa
    lucilenecalunga@gmail.com

  • Pedro Ferreira expõe livros ao ar livre

    Pedro Ferreira expõe livros ao ar livre

    A população da Baixada Fluminense terá mais uma oportunidade de conhecer a obra de Pedro Ferreira. Depois de ganhar o Prêmio Literatura Baixada 2010, o escritor que é nascido e criado em Mesquita está expondo seus quatro livros na Feira MABS projeto Livros&Contos Praça Pública em Belford Roxo.

    Autor exclusivo a participar da feira no mês de novembro, Pedro vai autografar os livros nos dias 12 e 26 de novembro, a partir das 17 horas. Ele acredita que o evento seja uma ótima maneira de demonstrar mais uma vez o trabalho. “Eu admiro este tipo de evento, pois proporciona uma condição diferente de adquirir os livros. A Baixada
    precisa de mais eventos assim.”

    Os livros estarão a disposição da população de 3 de novembro à 15 de dezembro de 9 às 20h. Serão em média cinco mil títulos, incluindo romances e best sellers, livros a partir de R$ 1 (um real), entre outros.

    A MABS Feiras&Eventos promove feiras de livros itinerantes acontece nos municípios da Baixada desde agosto de 2009 e tem a intenção de propiciar acesso a literatura de uma maneira descontraída e barata.

    Marco Aurélio,organizador da feira,aproveita para convidar a todos os moradores da Baixada e diz estar empolgado com a novidade no evento.

    “Estou ansioso. É uma idéia que estava eu gostaria de realizar a muito tempo. Espero que seja muito proveitoso para o local.”

    Mais informações:
    Monique Oliveira
    Purim Comunicação
    purimcomunicacao@gmail.com

  • Alexandre de Maio e GOG levam o hip hop para a capa da Revista Raça

    Alexandre de Maio e GOG levam o hip hop para a capa da Revista Raça

    Em uma parceria que ensina como o hip hop deve caminhar, o jornalista Alexandre de Maio, conhecido no cenário hip hop desde a época em que era um dos proprietários da Revista Rap Brasil, fez uma entrevista com o rapper GOG e a mesma foi para a capa da conceituada Revista Raça.

    Alexandre já trabalha na Raça a algum tempo, inclusive já fez duas matérias comigo para a revista. GOG não para de produzir, viajar e articular. Mais um encontro de trabalho desse dois guerreiros só poderia dar nisso.

    Essa é “mais uma prova” que se nós trabalharmos juntos, compartilharmos nossos conhecimentos, nossas “entradas” na mídia, poderemos chegar cada vez mais longe.

    Veja a capa da Revista Raça deste mês:

  • Enraizados no O Globo: Na periferia, a Tropicália dos excluídos

    Enraizados no O Globo: Na periferia, a Tropicália dos excluídos

    Veja a matéria que saiu no O Globo domingo passado:

    Arte e militância se misturam fora do perímetro da Zona Sul em coletivos de cinema, teatro, música e literatura
    Karla Monteiro

    Fora do perímetro da Zona Sul, arte e militância estão — cada vez mais — se misturando. E dando caldo. A coisa acontece em grupo, apoiada em redes, que botam em contato a periferia do Rio com os subúrbios de grandes cidades do mundo inteiro.

    Uma, digamos, Tropicália dos excluídos — em nível internacional.

    A história é assim: a galera se junta e, na parceria, “na firmeza”, faz arte de qualidade.

    O objetivo nunca é apenas produzir uma obra, mas interferir, mudar comportamentos, falar para pessoas que, de outra maneira, não teriam acesso à cultura.

    São dezenas de coletivos espalhados pelo estado. Nós fomos conhecer o trabalho de três: Mate com Angu, em Caxias; Enraizados, em Morro Agudo, Nova Iguaçu; e Cia. do Invisível, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Em cada um deles, muita história para contar.

    No galpão do Mate com Angu, bem no centro de Caxias, o papo é cinema. A turma realiza mostras e produz curtas-metragens, muitos deles premiados em festivais importantes. Do dia 18 ao dia 24 acontece a mostra Angu à Francesa, com a exibição de 12 filmes feitos na periferia de Paris e de dez obras locais.

    A galera do Enraizados, com braços em 17 estados, faz música, cinema, artes plásticas, literatura e política. Eles mantêm um trabalho social que atende 600 adolescentes e 120 crianças em Morro do Agudo.

    Em dezembro, o grupo lança uma biografia, com a curadoria da professora Heloísa Buarque de Hollanda. Já na Cia. do Invisível a onda é teatro. E uma nova moda: apresentar as peças na sala da casa das pessoas. O anfitrião tem um único compromisso: chamar os vizinhos. No momento, a companhia está circulando pela Zona Oeste com o projeto Café com Machado.

    — Era lugar-comum dizer que havia mais vida de rua nos subúrbios do que nos bairros de elite — diz o antropólogo Hermano Vianna. — Isso mudou com a violência. Grades agora existem em qualquer lugar.

    O surgimento dos coletivos é uma tendência contrária a essa imposição do isolamento e da separação. Todo mundo cria junto, todo mundo quer ficar junto. E isso tem a ver com um entendimento e um uso ousado dos recursos de criação colaborativa no mundo pós-internet, pós-web 2.0, pós-lan houses. Não faz muito tempo, o Mate com Angu convidou o (site colaborativo) Overmundo para escolher alguns vídeos disponíveis no site para uma mostra em Duque de Caxias. Teve festa, DJ legal, eu fui. Nada surpreendente que essa ideia inovadora tenha vindo da Baixada, e não da Zona Sul. A periferia é muito mais voraz diante do novo do que o velho Centro.

    Sede de novidade e política
    Ex-diretor de teatro, Marcus Vinicius Faustini, autor do “Guia afetivo da periferia”, já fez parte de muitos coletivos do gênero. Para ele, a arte que vem dos subúrbios é mais do que sede de novidade. É essencialmente política.

    — A cultura de periferia não quer só criar representação. Ela quer interferir de fato. Para o menino de um coletivo, é tão importante estar no palco quanto militar. A separação entre arte e vida não existe. A principal característica é a rede, que se expressa nos blogs, nos saraus, nos encontros internacionais — comenta Faustini.

    — Vai ter que haver uma ampliação das categorias estéticas da arte. É outra categoria estética que está em jogo. A crítica, a academia, ainda não dá conta de olhar para isso como arte, porque está muito enquadrada.

    Encaixa as obras oriundas desses movimentos no amador.

    Não é amador. É superprofissional.

    Algo que se pega no ar, com sutileza. Uma interpretação do mundo contemporâneo muito sutil. A cultura de periferia é pura arte contemporânea.

    Chegamos a Caixas no início da tarde de sexta-feira. Sol a pino, calor de esmorecer. A sede do Mate com Angu ocupa um galpão coberto com telha de amianto, descaradamente improvisado.

    Em frente, um boteco pé-sujo, com cerveja gelada.

    Pouco a pouco, vão chegando alguns integrantes, todos com latinha na mão. Igor Barradas dirigiu o curta “Queimados”, selecionado para o Festival de Brasília.

    O filme também vai estar na mostra Angu à Francesa. Segundo ele, todas as produções do Mate com Angu são fruto do suor de todos. Ninguém cobra pelos serviços, seja direção de arte ou captação de recursos — no caso, a captação se dá entre amigos e simpatizantes. Não há patrocínios. “Queimados” foi o primeiro filme do Mate com Angu feito em película. Custou R$ 20 mil. Ao todo, a galera tem mais de 30 curtas no currículo.

    — Meu primeiro filme foi “Progresso Primavera”, sobre o bairro de Caxias onde nasci. No lançamento, a galera se juntou e falou: “Vamos criar um coletivo, organizar nossas mostras.” Isso foi o embrião da ideia, em 2002. O Mate nasceu na onda do digital: fazer filme barato e dar um jeito de mostrar — diz Igor. — Com “Queimados”, eu quis experimentar película. Fiz com o apoio da gente mesmo. E com as minhas economias. Deixei de comprar um carro e fiz um filme.

    Heraldo HB é uma espécie de porta-voz da turma. De acordo com ele, o nome Mate com Angu é uma referência a uma escola histórica de Caxias, a primeira a ter horário integral, rádio de estudantes e merenda: mate e angu. Quando o coletivo nasceu — hoje são mais de 20 integrantes —, há oito anos, só organizava mostras, com filmes colhidos por aí. Um ano depois, em 2003, iniciou a produção de curtas. O primeiro filme a fazer sucesso foi “Um ano e um dia”.

    Ganhou festivais e, em 2008, acabou numa mostra em Paris.

    O diretor é Cacau Amaral, um dos diretores de “’5xFavela — Agora por nós mesmos”. Com a ida de “Um ano e um dia” para a França, o grupo começou um “intercâmbio” com coletivos do subúrbio de Paris. O resultado da conversa é a mostra Angu à Francesa.

    — Vão vir quatro diretores franceses e várias pessoas que trabalham na produção de filmes no subúrbio de Paris. Uma das características do Mate é conseguir lotar os eventos. A mostra vai acontecer no Sesc Caxias — diz Heraldo. — Nós trabalhamos com um público que nem sabe o que é um filme de curta-metragem. A intervenção social é muito clara. Estamos trazendo uma estética para mexer. Quando começamos, não existia nada em Caxias.

    Do centro de Caxias seguimos para Morro Agudo, em Nova Iguaçu, onde o desamparo é mais latente, mais na cara.

    Os Enraizados espalham-se por um grande terreno, rodeado por pequenas construções, com um pátio interno de terra batida protegido por uma velha mangueira. Por todos os cantos, crianças e adolescentes em oficinas. Tudo o que se ensina ali aplica-se na prática.

    Os alunos de design, por exemplo, aprendem a fazer capas de disco, filipetas etc. Os líderes do pedaço são Dudu de Morro Agudo e Luiz Dumontt. Dudu é a voz da galera. Ele conta que a coisa toda surgiu a partir dele.

    Em 1999, Dudu comprou uma revista de hip-hop e passou a mandar cartas paras os leitores da seção de correspondências.

    Mentia: dizia que tinha um grupo no Rio chamado Enraizados.

    Tirou o nome de uma música. A troca de cartas cresceu tanto que ele se viu na obrigação de transformar a mentira em verdade. Em 2001, reuniu músicas que recebia via e-mail e pelo correio. E lançou muuma pioneira coletânea de rap nacional, com grupos de oito estados. Daí para a frente, a coisa cresceu. Os Enraizados estão em 17 estados, com cerca de 200 “militantes”.

    — Lançamos três coletâneas de rap e um disco na França com grupos de lá.

    Agora estamos começando o processo de lançar artistas solo. Vamos fazendo um artista e, com o dinheiro, investindo em outro. Depois que começamos a ter visibilidade, dou palestras em organizações, faço muitos shows…

    Tudo o que é arrecadado vai para o projeto — diz Dudu.

    — No começo a gente não discutia nada. Só reclamava de tudo: preconceito social, falta de oportunidade… Depois fomos nos engajando.

    Lançamos discos o tempo inteiro, fazemos filmes… As pessoas vêm para gravar um disco e no final todo mundo estuda, discute… Não praticamos arte pela arte.

    Do local para o universal
    Em Santa Cruz, a turma da Cia. do Invisível também não.

    Composta por seis artistas formados pela Escola de Teatro Martins Pena, todos moradores das redondezas, a companhia monta peças que cabem na sala de qualquer vizinho. Agora estão em turnê — ou de porta em porta — com uma adaptação do conto “O caso da vara”. Depois de cada apresentação, tem — literalmente — Café com Machado.

    A família ganha uma obra do autor. E um professor de literatura abre o debate.

    — Não moramos longe. Longe de quê? Podemos discutir o nosso próprio universo. Do local para ser universal. Temos tido um resultado muito interessante.

    As pessoas ficam fascinadas — diz Alexandre Damascena, diretor da Cia. do Invisível.

    — O fato de sermos da periferia já nos torna invisíveis, o que pode ser bom: se não sabem quem somos, também não esperam nada da gente. Isso significa que podemos ser o que quisermos, fazer do nosso jeito.

  • Estão abertas as pré-inscrições para o seminário “A Mulher e A Mídia 7”

    O Seminário Nacional A Mulher e A Mídia 7, é um evento realizado pelo Patrícia Galvão, pela Secretaria de Política da Mulher e pela Unifem, e terá como tema central em 2010 “Mídia e Mulher no Poder”.

    As pré-inscrições serão abertas na sexta-feira no Portal da Agência de Notícias Patrícia Galvão (http://www.agenciapatriciagalvao.org.br), do total de pré-inscrições recebidas, serão confirmadas 220 inscrições. Os critérios de seleção consideram a diversidade regional, a atuação no campo de mídia e desigualdade de gênero/etnia, em conjunto com as informações da ficha de PRÉ-INSCRIÇÃO.

    A organização do Mulher e Mídia 7 não prevê apoio para o transporte aéreo ou terrestre das/os participantes. Haverá apoio para hospedagem e alimentação para as participantes.

    O Mulher e Mídia 7 será realizado no Rio de Janeiro, nos dias 2, 3 e 4 de dezembro.

  • Gabriel O Pensador faz música inspirado no Tropa de Elite

    Gabriel O Pensador faz música inspirado no Tropa de Elite

    O rapper Gabriel O Pensador, conhecido por suas letras inteligentes, inovou mais uma vez fazendo um letra de rap para o filme Tropa de Elite. Infelizmente a música não entrou na trilha sonora do filme, mas segundo José Padilha foi somente porque o Gabriel não mostrou a música antes.

    Gabriel afirmou que o som, de nome “Nunca Serão”, entrará em seu novo CD.

    Confira abaixo parte da letra:

    “(…) esse país tá fodido
    Ele falou: ‘Eu sei disso
    Quando eu entrei na PM, eu assumi um compromisso, eu luto pela justiça’
    Eu também
    Sem justiça não tem paz e sem paz eu sou refém
    A injustiça é cega e a justiça enxerga bem
    Mas é quando convém
    A lei é do mais forte, no Bope ou na Febem
    Na boca ou no Supremo
    Que justiça a gente tem, que justiça nós queremos?

    Os corruptos cassados?
    Nunca serão!
    Cidadãos bem informados?
    Nunca serão!
    Hospitais bem equipados?
    Nunca serão! Nunca serão!!

    Os impostos bem usados?
    Nunca serão!
    Os menores educados?
    Nunca serão!
    Todos alfabetizados?
    Nunca serão! Nunca serão!!

    Capitão, não sei se você soube dessa história
    Que rolou num povoado peruano se não me falha a memória
    Um político foi morto pelo povo
    Um corrupto linchado por um povo que cansou de desrespeito
    E resolveu fazer justiça desse jeito
    Foi um linchamento, foi um mau exemplo
    Foi um mau exemplo mas não deixa de ser um exemplo
    Eu sou contra a violência mas aqui a gente peca por excesso de paciência
    Com o “rouba mas faz” dos verdadeiros marginais
    Chamados de “doutor” e “vossa excelência”
    Cujos nomes não preciso dizer
    A imprensa publica, mas tudo indica que a justiça não lê
    Capitão, isso é um serviço pra você

    Deputado! Pede pra sair!
    Pede pra sair, deputado!
    Senador, pede pra sair!
    Vagabundo, cadê o dinheiro que você desviou dessa obra aqui?
    Fala, Vossa Excelência, é melhor falar!
    Cadê a verba da merenda que sumiu?
    02, o corrupto não quer falar não! Pode pegar o cabo de vassoura!
    (Tá bom, eu vou falar, eu vou falar!)

    Conversei com o Nascimento que não pensa como eu penso mas pensando nós chegamos num consenso
    Nós somos vítimas da violência estúpida que afeta todo mundo, menos esses vagabundos lá da cúpula corrupta hpócrita e nojenta
    Que alimenta a desigualdade e da desigualdade se alimenta
    Mantendo essa política perversa
    Que joga preto contra branco, pobre contra rico e vice-versa
    Pra eles isso é jogo, esse é o jogo
    Se morre mais um assaltante ou mais um assaltado, tanto faz
    Pra eles não importa, gente viva ou gente morta
    É tudo a mesma merda
    Os velhos nas portas dos hospitais, as crianças mendigando nos sinais
    Pra eles nós somos todos iguais
    Operários, empresários e presidiários e policiais
    Nós somos os otários ideiais
    Enquanto a gente sua e morre
    Só os bandidos de gravata seguem faturando e descansando em paz
    Enquanto esses covardes continuam livres, nós só temos grades
    Liberdade já não temos mais”

  • Primeiro portal de hip hop de Guarulhos já está no ar

    Para os amantes do hip hop informo com imensa felicidade que a internet e o hip hop ganha mais um meio de comunicação destinado a nossa cultura periférica, trata-se do site Duguetto onde você poderá encontrar notícias sobre lançamentos de discos, livros, novas entrevistas e muita música.

    Acesse http://www.duguetto.tk/ e confira muita informação.

  • Baixada Fluminense recebe o novo Cinema periférico francês

    Nossos parceiros do Cineclube Mate com Angú vão realizar uma mostra filmes intitulada Mostra Angu à Francesa de Filmes Nutritivos, onde haverão, além do óbvio, exibição de filmes de ótima qualidade, oficinas culturais, e é aí que nós do Enraizados entramos com Léo da XIII e Peter MC dando oficina de Rap e Freestyle (Teoria e prática sobre técnicas de compasso, ritmo, poesia, levada e postura) e no final uma apresentação da banca de freestyle, no Sesc de Caxias, no dia 23 de novembro das 14h às 18h.

    Mostra Angu à Francesa de Filmes Nutritivos

    Um diálogo de periferia para periferia através do Cinema é o que promete a Mostra Angu à Francesa de Filmes Nutritivos que vai acontecer durante o mês de novembro na unidade do Sesc Duque de Caxias.

    Fruto de uma articulação do Cineclube Mate Com Angu com associações, produtoras e realizadores franceses, a Mostra apresentará um panorama do que tem sido produzido no novo audiovisual francês, contando com a presença de jovens cineastas da periferia parisiense. Além dos curtas-metragens franceses selecionados, também serão exibidos filmes nacionais que dialogam com as questões propostas pela mostra, sempre seguidos de debates com realizadores e pensadores do Audiovisual.

    O evento conta ainda com oficinas gratuitas para a comunidade que incluem técnicas de revelação em 16 milímetros, intervenções urbanas e vivências dos conceitos de VJ, rap e freestyle.

    A Mostra Angu à Francesa de Filmes Nutritivos vai acontecer de 18 a 24 de novembro e o Sesc Caxias fica na Rua General Argolo, 47, no Centro, próximo ao Hospital Infantil.

    A programação da mostra será transmitida pela Internet, portanto fique atento. Todos os eventos programados têm entrada franca.

    Saiba mais:
    http://www.mostraanguafrancesa.com.br

  • All you need is love

    Eu tava passeando pela internet e encontrei a matéria abaixo no site da MTV, como eu não conhecia, achei que outras pessoas também poderiam não conhecer, por isso publiquei aqui. Boa leitura.

    Sérgio é um garoto que sozinho anda pelas ruas de uma cidade hostil e ainda desconhecida. Em uma espécie de ritual de iniciação, precisa acertar sua primeira vitima para ganhar o respeito de seus colegas mais velhos. Localizado o alvo, Sérgio fica escondido aguardando em meio ao cenário urbano da cidade de São Paulo. Quando sua vitima finalmente aparece, aponta sua arma e se prepara para puxar o gatilho… Porém o plano muda quando, descoberto por dois seguranças, foge apavorado. Durante essa corrida nos damos conta que o verdadeiro ‘alvo’ do filme são questões como a incoerência entre a aparência e as múltiplas camadas da realidade.

    Acompanhada pelo ritmo da trilha sonora original inspirada no famoso leitmotiv dos Beatles, esta fábula urbana que rima em rap sem gritar, que toca questões como o preconceito de forma poética e leve, nos lembra mais uma vez que nem sempre tudo é o que parece ser.

    Para compor o elenco de atores, estão alguns entre os mais reconhecidos MCs e rappers paulistanos, que também compuseram para o filme uma música original baseada em All you need is love dos Beatles. Toda a trilha sonora do filme é original e foi gravada usando unicamente as vozes dos atores / MCs.

    Além de Sandrão do grupo RZO, participaram Z’África Brasil, Sombra, Bing Man, Fabiano Protagonista, Grilo13, Vinão Alobrasil, Chicão e Zulu SoulJha, entre outros.

    A direção é do film-maker Wagner Depintor, especializado em produções, cujo interesse principal é a abordagem, de forma contemporânea e nunca moralista, de assuntos “quentes” da atualidade: as questões das minorias, do centro e da periferia, e do preconceito.

    Para tanto, o diretor, acredita no poder das mídias digitais e nas possibilidades que estas permitem em termos de democratização.
    Como parte do cenário das gravações, está o casarão da Rua Caio Prado, tombado pelo patrimônio histórico e o Instituto Tomie Ohtake.

    Fonte: MTV

  • Observatório de Favelas abre inscrição para nova turma da Espocc

    O Observatório de Favelas abriu inscrições para o processo seletivo da nova turma da Escola Popular de Comunicação Crítica – Espocc. Os interessados devem enviar currículo e carta de apresentação por email ou entregar na sede da instituição, até o dia 10 de novembro. Os pré-requisitos para se inscrever são ter afinidade com as áreas de comunicação e cultura, estar cursando ou ter terminado o Ensino Médio e possuir conhecimentos básicos de informática.

    “A Espocc vai apresentar teoria, método e ferramentas para uma comunicação que valorize e fortaleça a condição cidadã dos moradores dos territórios populares do Rio de Janeiro”, explica o coordenador da Escola Luis Henrique Nascimento. O curso tem 50 vagas e carga horária de 360 horas, divididos em 10 meses. As aulas serão de terça a quinta, no turno da noite.

    A Escola propõe criação de uma nova linguagem realizada por jovens de comunidades populares e pretende ser um espaço de informação e experimentação que proporcione vivências de análise crítica e comunicação comunitária.

    As aulas terão início em janeiro de 2011. Ao final do curso os alunos receberão um diploma de extensão emitido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, parceira do Observatório de Favelas.

    Inscrições para a Escola Popular de Comunicação Crítica
    Enviar currículo para seleção.espocc@gmail.com (no corpo do e-mail, e não anexado).
    Ou entregar pessoalmente na Rua Teixeira Ribeiro, 535 – Parque Maré
    Mais informações: (21) 3104 4057