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  • Stillo Radical une Lauren, Consciência Humana e De Menos Crime em single politizado

    Stillo Radical une Lauren, Consciência Humana e De Menos Crime em single politizado

    “Representando o Sofredor” é um convite ao rap de mensagem, com produção de Dj Luiz

    Para provar que o rap de combate é necessário, o grupo Stillo Radical lançou, no aniversário de 44 anos da cultura hip-hop, celebrado na sexta-feira (11 de agosto) o single “Representando o Sofredor”, parte integrante do EP Cocaia e que conta com participações de Lauren, W.Gi do Consciência Humana e Bocão, integrante do De Menos Crime.

    A música é um convite a reflexão sobre as desigualdades sociais, em um momento de extrema polarização política no país, onde o discurso elitizado consegue cooptar até mesmo os moradores das regiões mais pobres.

    O beat do single é assinado por Dj Luiz (Estúdio Só Monstro), que garante o melhor do gênero gangsta rap e vai na contramão do que se tem produzido, com rimas fortes contra a corrupção.

    Deste modo, a faixa une boa produção a bom conteúdo, provando que o rap está vivo e consciente. “Acreditamos na transformação da sociedade por meio da nossa música”, destaca Marquinho Santos, do Stillo Radical.

    Ouça o single: https://www.youtube.com/watch?v=bkWjrDLqw6I

  • #ComSalarioDoNeymarEu: ‘Sabe o que dar pra fazer com o salário do Neymar?’

    #ComSalarioDoNeymarEu: ‘Sabe o que dar pra fazer com o salário do Neymar?’

    O povo do twitter está se utilizando de toda a criatividade pra dizer o que dá pra fazer com o salário do Neymar.

    O atacante Neymar assinou com o Paris Saint-Germain por 222 milhões de euros para ganhar um dos maiores salários do mundo, e como o pessoal do Twitter já o ama pelos seus antigos tweets, acabou virando motivo de brincadeira e parando nos trending topics com a hashtag #ComSalarioDoNeymarEu.

    Se no jogo de estréia Neymar deu um show ao fazer gol, dar assistência e ajudar o time a vencer o Guingamp fora de casa por 3 a 0, as pessoas na internet deram um show de criatividade.

  • A descentralização do DJ na Cultura Hip Hop

    A descentralização do DJ na Cultura Hip Hop

    No início de tudo, haviam apenas três elementos na cultura Hip Hop, o DJ, o Bboy e o grafiteiro (que era o único que conseguia “andar” sem o DJ), sendo assim, o Disc Jockey é o pilar e responsável pela condução de tudo, do instrumental pro MC versar e pro Bboy dançar. O MC surgiu da necessidade de se ter uma voz representando a cultura, “a voz das ruas”.

    Com o passar do tempo o protagonismo do Hip Hop foi transferido do DJ para o MC sem aviso prévio e os DJs foram perdendo bastante espaço na cena. Os MCs falavam o que o público queria falar e ouvir.

    Atualmente o DJ tem sido colocado como mero coadjuvante, empurrado de canto, para o MC que ganha todos os holofotes, a real é que a cena de hoje não dá o devido valor ao DJ. O DJ vem sendo chamado para tapar o buraco da line up nos eventos, nos flyers dos eventos se veem em destaque fotos e nomes dos MCs como atrações principais e os condutores ficam com menor destaque, induzindo o publico a pensar que sua importância seja menor e isso acaba desencorajando quem pensa em seguir a carreira.

    Obviamente sem o DJ nada flui no evento,  ele é o condutor de tudo e atualmente é muito raro vê-lo no centro do evento, como lhe é de direito. Porém na cultura reggae, mais especificamente no Dub, há um respeito muito grande para com a figura do DJ, ele é tido como um sacerdote que faz a ligação do público com Jah.

    “A cultura sound system é a base de tudo, os bailes eram diferentes […] a galera do Dub chega a ser conservadora, fazem até hoje do mesmo jeito que nos anos 60, no rap o MC aparece bem mais, acontece nas rodas culturais de a galera só ir ver a batalha e meio que ignorar o resto.” Rodrigo Caê (Guetto)

     

  • Conheça o projeto Literatura da Ruas

    Conheça o projeto Literatura da Ruas

    O Literatura das ruas é um projeto que tem como objetivo mesclar a literatura com as artes das ruas, através de intervenções literárias em eventos de cultura urbana como: rodas culturais, saraus de poesia, entre outros.

    As Intervenções literárias contam com:

    • Uma biblioteca comunitária que incentiva a troca de livros e o consumo da literatura marginal produzida nas periferias do Brasil.
    • Distribuição de poesias e letras de rap, de artistas da Baixada Fluminense.
    • Apresentação de um(a) DJ e um Pocket Show.

    Em sua primeira edição terão 6 intervenções em diferentes cidades da Baixada Fluminense, que culminarão em um grande evento na praça Zumbi dos Palmares; onde haverá shows, batalha de mc’s, slam de poesia, DJs, entre outras atrações. O line será composto pelos artistas das cidades visitadas, visando fazer um intercâmbio artístico e cultural.

    Antes de ser Literatura das Ruas o projeto se chamava “Banca Ohana Livros, uma biblioteca comunitária dentro do Festival Caleidoscópio, foi idealizado por Carol Tavares aka DJ Moonjay e criado com a ajuda de Marlon Gonçalves aka DorgoDJ.

    Moonjay sempre sonhou em ver uma biblioteca comunitária em seu bairro e através do Enraizados esse sonho se tornou real. Na primeira edição os livros foram levados e organizados em caixotes de madeira, cerca de 80 livros conseguidos em doações; no final do festival havia cerca de 80 livros como no início, porém eram outros livros, o público abraçou a ideia da biblioteca de “trocar livros”, além de consumirem literatura, eles contribuíram para que outras pessoas também pudessem consumir.

    Dorgo DJ conta um pouco sobre o know-how de ter uma biblioteca itinerante:

    “Nossa experiência nos faz crer que a juventude gosta de ler, ao contrário do que algumas pessoas acreditam; contudo, o difícil acesso a um conteúdo específico, que seja realmente interessante para estes jovens, faz com que os mesmos acabem buscando satisfação em outras formas de cultura.

    Acreditamos que proporcionar um espaço onde livros escritos por pessoas com histórias de vida parecidas com a nossa realidade, com temas interessantes, estejam disponíveis nos locais onde a juventude já ocupa, sem custo, apenas com o compromisso de devolver ou passar adiante em outra biblioteca móvel, pode transformar a relação entre os jovens e os livros. Além de incentivar a leitura, valorizar os escritores marginais e incentivar a criação de uma rede de bibliotecas móveis, sabemos que o hábito de ler trará benefícios para a juventude, como o desenvolvimento de um pensamento crítico e estímulo da criatividade.

    A primeira intervenção do Literatura das Ruas foi no Festival Caleidoscópio e novamente foi um sucesso, a próxima será no Rap Free Jazz em Duque de Caxias, no dia 16 de Setembro, com muitas novidades. Se você quer saber mais ou contribuir de alguma forma para o projeto, fique atento nas redes sociais.”

  • A bolha que causa uma falsa impressão do hip hop

    A bolha que causa uma falsa impressão do hip hop

    Os artistas fake do hip hop prejudicam os que querem trabalhar com profissionalismo

    Olá leitores da minha coluna aqui no Portal Enraizados, hoje vou tratar de um assunto delicado, que pode mexer com egos, mas que é extremamente necessário. Vou falar dos MCs, grafiteiros, Bboys e DJs que não levam suas carreiras a sério, os chamarei aqui de “artistas modinha”.

    Vamos lá?

    Vejo diariamente artistas cujo objetivo principal está em esperar o fim de semana chegar para ir pras rodas culturais participar das batalhas de MCs com suas “rimas decoradas”, ou fazer graffitis com “os mesmos traços” do gringo que ele segue no instagram, ou mostrar que sabe fazer um “moinho de vento” que aprendeu há dez anos, ou, no caso dos DJs modinha, “syncá” em sua controladora.

    O que eu vejo todos os dias são os “artistas modinha”, uns imitando os outros.

    Se o seu objetivo não é se tornar um fenômeno viralizador, precisará trabalhar duro para construir uma carreira sólida, que conseguirá passar pelas adversidades que certamente virão, e trabalhar duro significa estudar muito, gerenciar sua carreira e investir pesado nela.

    Os pseudo-artistas fazem um desserviço à cultura hip hop, criando uma bolha que faz parecer que o movimento está em alta, quando na verdade está cheio de artistas medíocres que ocupam o lugar dos que realmente têm algo relevante para mostrar.

    Você que é MC, BBoy, Grafiteiro e/ou DJ, já se perguntou onde você quer chegar e até onde você está disposto a ir?
    O quanto você acredita na sua carreira?
    E quanto você está disposto(a) a investir nela?

     

  • BrazilFoundation lança Edital para Investimento Semente

    BrazilFoundation lança Edital para Investimento Semente

    Foco em financiamento de startups sociais e organizações de pequeno e médio porte

    A BrazilFoundation anuncia seu edital bianual para investimento em projetos, com foco em startups sociais e organizações de pequeno e médio porte atuando nas áreas de Educação e Cultura; Saúde; Desenvolvimento Socioeconômico; Direitos Humanos e Participação Cívica e Negócios Sociais.

    O Edital estará aberto entre 01 e 31 de agosto de 2017 e oferece financiamento em dois níveis: Investimento Semente, de até R$ 10 mil, para organizações com menos de um ano de formalização, ou coletivos cujo proponente tenha registro de MEI; e Investimento em Projetos, de até R$ 30 mil, para organizações de pequeno e médio porte com orçamento anual inferior a R$ 1 milhão.

    Entre 2016 e 2017, com o Prêmio de Inovação Comunitária, a BrazilFoundation investiu em 125 iniciativas comunitárias informais, que demonstraram grande capacidade de articulação e excelentes resultados, mesmo com pouco investimento.

    Diante deste cenário, o Edital de Seleção de Projetos 2018 será voltado a fortalecer iniciativas em estágios iniciais de desenvolvimento, além de contemplar as organizações de pequeno e médio porte já formalizadas com potencial de promover maiores resultados e crescer com este apoio.

    Além do apoio financeiro, a BrazilFoundation oferece oportunidades de treinamento para as lideranças e gestores das organizações selecionadas, com o objetivo de fortalecer as estratégias de planejamento, gestão financeira, comunicação e captação de recursos das mesmas. Também oferece intercâmbios e financiamentos para arranjos colaborativos entre as organizações selecionadas.

    Acesse aqui o Edital: http://www.brazilfoundation.org/edital2018

    Sobre a BrazilFoundation

    A BrazilFoundation mobiliza recursos para ideias e ações que transformam o Brasil. A fundação trabalha com líderes, organizações sociais e uma rede global de apoiadores para promover igualdade, justiça social e oportunidade para todos os brasileiros.

    Em 17 anos de atuação, a BrazilFoundation já arrecadou mais de US$ 40 milhões que foram investidos em mais de 500 organizações sociais de todo o país nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Desenvolvimento Socioeconômico e Direitos Humanos.

    Mais informações:
    press@brazilfoundation.org | +55 (21) 2532 3029
    WWW.BRAZILFOUNDATION.ORG

  • Musical ‘SE ACASO VOCÊ CHEGASSE’ – uma homenagem a Elza Soares, entra em cartaz no Espaço da Barroquinha

    Musical ‘SE ACASO VOCÊ CHEGASSE’ – uma homenagem a Elza Soares, entra em cartaz no Espaço da Barroquinha

    Comemorando 07 anos em cartaz, a montagem SE ACASO VOCÊ CHEGASSE – musical de Elísio Lopes Jr. em homenagem a Elza Soares, sob a direção de Antônio Marques, volta em cartaz a partir deste sábado, 12 de agosto às 19h no Espaço Cultural da Barroquinha.

    Se Acaso Você Chegasse mostra as diversas facetas que a cantora teve que assumir ao longo da sua trajetória e presta homenagem para a artista que, hoje, é reconhecida como uma grande intérprete da Música Popular Brasileira (MPB). O espetáculo é construído de uma maneira envolvente: entrecortada por canções do repertório da cantora, a peça traz a atuação de quatro atrizes: Denise Correia, Lívia França, Josi Varjão e Clara Paixão, que vivem diversos momentos da biografia da artista.

    Mais Informações:

    Quando:  12 a 27 de agosto (sábados e domingos).
    Horário: 19h.
    Local: Espaço Cultural da Barroquinha
    Valor: Os ingressos ficam por R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (meia)
    Informações: (71) 98846-1928/  99269-8274
    Vendas: No local ou pelo site: www.sympla.com.br

  • A estória das pessoas: Evellyn Alves

    A estória das pessoas: Evellyn Alves

    Evellyn nasceu na Zona norte do Rio de Janeiro numa família de 9 filhos e poucos recursos. Mulher, negra, estudou em escola pública, não teve professor de física, química, filosofia, geografia, foi mãe aos 17 anos, saiu de casa, teve filhos, criou-os, fez vestibular, passou, cursou a faculdade em 4 anos.

    Ela faz parte de uma estatística positiva do Brasil embora tenha enfrentado tantas barreiras para chegar ao final do nível superior de ensino. Multi talentosa a atriz, poetisa, ex rainha de bateria, cantora, atleta e modelo fitness e jornalista fala num bate papo rápido com respostas curtas sobre como foi sua passagem pelo sistema universitário.

    Cleber: Como foi seu primeiro dia na universidade?

    Evellyn: Estudei na Faculdade de jornalismo Hélio Alonso com bolsa de estudos. No primeiro dia foi muito tenso pois não sabia o que iria encontrar. Uma mistura de tensão e alegria, feliz em parte por estar chegando num novo caminho.

    Como era a composição de alunos dentro da Faculdade? Você calcula quantos negros existiam em sua turma?

    Evellyn: Éramos duas em uma turma de aproximadamente 30 alunos. Logo no período seguinte minha colega trancou o curso e não voltou mais.

    Cursar o nível superior mudou a sua vida?

    Evellyn: Pra caramba! Muitas vendas foram tiradas dos meus olhos, aprendi a ler nas entrelinhas como alguns professores falavam, sair do “Senso comum”, deixar de ser “papagaio de pirata”.

    Como está sua vida hoje? Que trabalhos vem fazendo?

    Evellyn: Produzindo documentários com recursos próprios (“Quando o mal fez o bem” e “Partido alto na tribo do samba: onde um parideiro fez morada e deixou sua arte eternizada”), e mais um ainda em andamento, e competindo no fisiculturismo feminino, com competição marcada para outubro no Rio de Janeiro.

    Mais Informações:

     

  • Baixada Fluminense: Pertencimento é a palavra-chave

    Baixada Fluminense: Pertencimento é a palavra-chave

    Por que a Baixada ainda não é um referencial no rap?

    A constante ebulição de eventos locais e artistas emergentes me faz questionar: Por que a Baixada Fluminense ainda não é vista no seu todo? Sim, existem algumas exceções, alguns artistas que se destacam, mas são muito poucos para a enorme região que representam.

    É muita verdade que, certas vezes, o meio cultural não abraça uma nova iniciativa de cultura local (eu já participei de um sarau, sei do que eu estou falando). Acredito muito nos coletivos e projetos individuais, cada vez mais artistas nossos tem que se destacar realmente, mas uma hora teremos que pensar em algo mais abrangente territorialmente mesmo. É muito legal o Coletivo A, o Coletivo B, mas e a Baixada?

    Você se destaca, cresce como artista e de repente só faz show no Centro?

    O público de lá ao menos sabe de onde você vem?

    Você fala da Baixada nos seus versos?

    No fim das contas é uma questão de pertencimento, essa é a palavra-chave, pertencimento e amor. Por enquanto são pequenos passos, mas já está mais do que na hora de sermos enxergados, não só individualmente, como num coletivo.

    Baixada no Topo.

    Coletivos organizados são tirados como panela.

  • Prefeito Rogério Lisboa reconhece importância do Enraizados para Nova Iguaçu e assina ‘Concessão de Uso’ da nova sede

    Prefeito Rogério Lisboa reconhece importância do Enraizados para Nova Iguaçu e assina ‘Concessão de Uso’ da nova sede

    A notícia não poderia ser melhor, depois de quatro anos de muita luta, após não suportar pagar o alto preço do aluguel da antiga sede, o Instituto Enraizados está de casa nova pelo menos pelos próximos 25 anos.

    Quem acompanha a saga do Enraizados sabe das dificuldades que enfrentamos nos últimos anos. Em 2013 as coisas começaram a se complicar, até que em 2014 não pudemos mais pagar o aluguel da nossa antiga sede, em Morro Agudo. Desde então fomos para um pequeno escritório, também em Morro Agudo, mas as coisas se apertaram ainda mais, até que fomos abrigados no Cisane, em Nova Era, a convite do gerente executivo da instituição, Edilso Maceió.

    Nessa época, sem local para realizamos nossas atividades culturais tivemos que começar a nos reinventarmos, foi assim que surgiu a metodologia #RapLAB que utiliza o rap como ferramenta educacional informal, e que teve um impacto muito positivo no CIEP 172, sendo inclusive pauta do programa Como Será, da Rede Globo; reinventamos também o Sarau Poetas Compulsivos, que primeiramente foi realizado na Praça de Morro Agudo, mas depois foi adotado pelo Buteco da Juliana, e que teve sua história contada em um livro, no formato HQ, lançado em Paris; e criamos o Festival Caleidoscópio que já é um dos principais eventos de cultura urbana do Rio de Janeiro, que foi realizado em parceira com a Anistia Internacional, com a empresa americana Amp.it, com a FENIG, com a universidade americana Duke University, e com o Canal Futura, que inclusive fez um programa inteiro dedicado ao evento, que impacta diretamente mais de 1.000 jovens em cada edição.

    Mas mesmo sem sede, nós, em maio de 2015, fomos campeões mundiais de hip hop, em Miami, nos Estados Unidos.

    A repercussão deste campeonato nos permitiu iniciar uma articulação com o prefeito Nelson Bornier e com o secretário de cultura, Wagner D’Almeida, para instalarmos nossa sede em um imóvel que estava abandonado há cinco anos em Morro Agudo, um imóvel que há tempos já estava sendo utilizado por usuários de drogas, que inclusive deixavam restos de comida e lixos diversos no local, fazendo com que ratos circulassem pelo lugar, colocando em risco a saúde da população do entorno, mas foi somente em 28 de dezembro de 2016 que foi aprovada, na câmara de vereadores, a lei 4.641, do vereador Carlos Alberto Cury Chambarelli, conhecido como Carlão Chambarelli, que “autorizava o Poder Executivo Municipal a ceder, pelo prazo de 25 anos e sem ônus, o uso da área ao Instituto Enraizados”.

    A partir do início de 2017, o secretário da SEMADETUR, Fernando Cid, entrou no circuito, e com sua equipe tratou de todo o tramite legal para a elaboração do documento que enfim permitiria a permanência do Instituto Enraizados no local. O documento foi assinado pelo prefeito Rogério Lisboa no dia 06 de junho de 2017 e publicado no diário oficial no dia 15 de junho de 2017.

    O documento dá direito ao Instituto Enraizados de ocupar o imóvel pelo prazo de 25 anos.

    “Estive com o prefeito Rogério Lisboa em Campo Belo, na inauguração da praça, onde nós do Enraizados estávamos colaborando com um mural de graffiti. Aproveitei a ocasião para agradece-lo pelo empenho em resolver essa problemática da nossa sede, então ele disse que era uma obrigação da prefeitura fortalecer uma organização como o Enraizados, que tanto faz pela juventude da cidade. Achei bacana e me coloquei a disposição.” diz Dudu de Morro Agudo, diretor executivo do Instituto Enraizados.

     

    O Instituto Enraizados e seus artistas colecionam prêmios internacionais, assim como prêmios nas esferas municipais, estaduais e federais, contudo agora iniciamos uma nova fase, onde pretendemos continuar nosso trabalho de formação artística, política e cidadã, e colocar o bairro de Morro Agudo (Nova Iguaçu) como uma potência e referência mundial de hip hop.

    Nosso próximo passo é iniciar uma campanha, no formato CrowdFunding, para arrecadar, com os nossos parceiros, 40 mil reais para iniciarmos uma obra no Espaço Enraizados.

    Pretendemos inaugurar no início de 2018 um espaço com biblioteca, estúdio de gravação, sala multi-uso (para realização de cursos, palestras, workshops, cineclube e outras atividades), 200m² de área livre para encontros e eventos diversos, horta comunitária, lounge, redação (site, rádio e TV web) e cantina.

    Mais infos:
    (21)4123-0102
    enraizados@gmail.com