O lançamento do projeto Rimas Gerais com os Mc’s: Mini (Dogtown), Well, FBC (DV), Chris e Mirral na produção foi no dia 25 de julho pelo canal Estúdio Rec16.
O projeto objetiva mostrar o potencial do rap de BH, através de videoclipes, no estilo cypher, mesclando entre artistas que já tem um reconhecimento na cena atual e artistas que ainda não são reconhecidos, pretendendo lançar 5 edições ainda esse ano.
A Rec16 que começou como um sonho para o produtor Jão Beatz, hoje é um dos melhores estúdios de BH, com um trabalho impecável e de muita qualidade. A cerca de um ano e meio o estúdio está pronto e funcionando com força total, mas Jão trabalha nisso há muito tempo, no começo ele só queria gravar os sons, ai começou a fazer beat porque não tinha grana pra pagar o instrumental, com o tempo foi comprando equipamento e montando o ‘estúdio’ no próprio quarto pra gravar os sons do Sigavante, grupo de Rap no qual Jão faz parte, onde entra a outra metade do Estúdio Rec16, Rodrigo Noronha.
Rodrigo Noronha era produtor do Sigavante, foi lá que conheceu Jão e seu projeto de estúdio, literalmente um projeto, pois Jão só tinha um Microfone e o computador, mas tinha um sonho de transformar aquele projeto em algo muito maior e com a ajuda de Rodrigo começou a colocar em prática. Digamos que eles começaram dos 10% e com muita força de vontade eles conseguiram concretizar. Mas a ideia principal da Rec16 não é ser apenas um estúdio, é ser um selo independente, onde os artistas do selo e outros de fora possam gravar seus sons, além comprar beats, arte visual, gravar videoclipes e lyrics vídeos, também pretende lançar sua marca de roupa, que já tem algumas peças pra serem lançadas.
A Rec16, tem planos pra ser uma grande referência na Musica nacional, não pensam só no Rap, já tem até alguns projetos em andamento envolvendo bandas de MPB e um projeto de acústico, como podemos ver, a rapaziada de BH ta com muita vontade e mostrando um enorme potencial, fica ligado nos trampo da Rec16!
Tive uns spoiller e só tem coisa boa vindo ai, tem videoclipes dos Mc’s Djonga, Chris e Clara Lima, também a próxima edição do Rimas Gerais que já está sendo finalizada. Se ficou curioso de saber como devem estar esses trampos da um confere nos que já estão na pista: Well – O Preço do Amanhã part. Coruja BC1 (Prod. B7Z) e Audioclan – Banco de couro.
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Não é novidade que as Rodas Culturais– ou também conhecidas como Rodas de Rima – são um fenômeno em todo o estado do Rio de Janeiro, principalmente para as juventudes das periferias. Um fenômeno que surge a partir da necessidade de a juventude se expressar, se divertir e driblar a miséria social.
Nota-se que com o sucesso da atividade vieram também uma série de problemas que nem sempre está ao alcance de quem produz, resolver.
Lembro-me que há um ano, ou um pouco mais, tentei iniciar uma discussão cujo a finalidade era enumerar as diversas demandas do hip hop local, culminando num Fórum de Hip Hop da Baixada Fluminense, pontuando nossas fraquezas, mas também nossas forças, pois acreditava – e ainda acredito – que na Baixada existe um mercado de cultura urbana auto-suficiente que ainda não foi explorado.
Juntos percebemos que em algumas rodas havia um consumo excessivo de drogas; a estrutura do local não era adequada; havia uma resistência do poder público em conceder as autorizações para ocupação do espaço; a segurança era nula; entre outros problemas. Por outro lado estávamos mais profissionais, mais organizados, o diálogo entre os produtores e artistas estava satisfatório e o público estava satisfeito com os eventos.
Nossos encontros que começaram com cerca de 50 pessoas foi definhando até o ponto onde só haviam pessoas ligadas ao Enraizados, então joguei a toalha, pois acreditei que as pessoas não queriam fazer a parte chata do dever de casa e pra mim não fazia nexo criar um Fórum de Hip Hop da Baixada Fluminense somente com integrantes do Enraizados, seria mais fácil criar um Fórum de Hip Hop do Enraizados. O que estou muito tentado a fazer.
Roda de conversa na Casa de Cultura de Nova Iguaçu
Contudo, no dia 29 de julho, sábado, surgiu uma luz no fim do túnel. Aconteceu uma reunião com as Rodas de Rima de Nova Iguaçu, convocada pela Secretaria de Cultura da Cidade. Compareceram representantes de 05, das cerca de 15 rodas, e também representantes de Rodas de Rimas de outras regiões, além do Capitão Pacífico, da Polícia Militar.
Após uma roda de apresentação, foi colocado em pauta as fragilidades das Rodas de Rima da cidade, que nada se diferenciavam das identificadas nas reuniões anteriores, contudo desta vez parecia que parte da solução estava presente, pois a Secretaria de Cultura se comprometeu em, junto com os produtores, criar um Circuito de Rodas de Rima, com uma agenda única, para facilitar a liberação dos locais por parte do poder público (essa liberação será solicitada pela própria Secretaria de Cultura) e também um mapeamento dos locais que precisam de reparos, pois através do projeto Praça Viva, da própria Secretaria de Cultura, é possível revitalizar as praças para que receba melhor os eventos.
O capitão Pacífico por sua vez disse que o diálogo com os produtores fica mais fácil quando os mesmos estão organizados e que a polícia atualmente chega reprimindo as rodas de rima porque sempre há denúncias relacionadas ao uso e venda de drogas nos eventos, mas se a conversa partir de forma organizada e com a prefeitura como parceiro, o policiamento será preventivo.
Eu, Dudu de Morro Agudo, saí bastante animado da reunião, e disposto a colaborar com a Roda Cultural de Morro Agudo, com a Batalha do Federa, com a Roda Cultura de Rima de Santa Eugênia e tantas outras. E ainda convenci a galera do Portal Enraizados a criar um mapa com todas as Rodas de Rima da Baixada Fluminense, para que fique mais fácil para nós agendarmos a nossa diversão da semana.
Certamente que com os produtores, os artistas e o poder público jogando no mesmo time, as Rodas de Rima da cidade saem fortalecidas.
Diva Guimarães falou com o coração. A estória que ela conta é fácil de se encontrar em qualquer estória de criança preta, que sofre ao nascer por conta do racismo estrutural que mantém o privilégio de uma parcela da população economicamente dominante do país e que não deseja abrir mão deste.
Numa sala de aula comum você verá várias assim, mas por ter dito na Flip, com um público majoritário desta classe privilegiada, letrada e reflexiva, certamente se tornou o mais memorável de todo o evento. Ela falou o que sente na hora “H”, no dia “D”. Mostrou sua potência de fala, representou, pegou um amplificador de voz. O próprio Lázaro Ramos se embaralhou na emoção. Não, Lázaro, ela não reclamou de ser professora, ela explanou a situação de ser preto, como eu, como você. Ser professor ficou num plano secundário, embora também importante.
Diva fala o que precisamos falar e nem sempre temos espaço, imagino. Quando temos somos censurados com às manifestações “mimimi” “foi passado” “até tenho um amigo preto” “preto de alma branca”. Nosso racismo nefasto calou aquela mulher durante décadas, mas se soltou pulmão a fora naquela “festa” que horas depois com o auxílio da rede chegou ao conhecimento de mais de 5 milhões de espectadores e que vai ser visto por muitos outros milhares. Diva tem uma estória como a nossa, preta, sofrida, sem herança positiva, acusada de preguiça, de revolta, incomoda para alguns, mas necessária.
A estória de Diva é de Cleber, a de Alan C. é a de Dandara, de Milena, de Sandro… mas sua repercussão vai ganhar cada vez mais força.
Neste ano a música “Sacolinha”, do rapper Dudu de Morro Agudo, completa 25 anos e o videoclipe 05, e para comemorar resolvemos relembrar do processo criativo e da polêmica em que ela resultou.
“Eu escrevi a música com 13 anos, gravei com 28, produzi o videoclipe com 32 e hoje, com 38 anos, ela continua atual”, afirma Dudu.
É uma música atemporal que critica a conduta de algumas igrejas e suas lideranças, gerando questionamento e reflexão a partir do humor, de forma descontraída. A animação 2D, elabora pelo cineasta Bruno Thomassim, ajudou para que um assunto relativamente sério fosse absorvido pelo público com mais leveza, fazendo com que o primeiro clipe do rapper fosse um grande sucesso.
A frase mais famosa da música é a pergunta: -“Vamos recolher a sacolinha?“, você sabe o porquê disso?
CONFIRA A ENTREVISTA ABAIXO
Dudu de Morro Agudo
Portal Enraizados: Você é ateu?
Dudu: Não. Eu acredito numas paradas aí.
Quais paradas, qual a sua religião?
Eu não tenho religião. Vou em tudo e não fico em nada. Acredito nas energias, nas árvores, nos gnomos, em Deus, nos santos. Em tudo, tá ligado? Acredito em tudo que não posso provar que não existe. Se tu me falar que uma parada existe, já era, respeito e bola pra frente. O problema todo é que eu não concordo quando usam essas coisas para fins lucrativos.
Quando você lançou o clipe, alguma pessoa, algum líder religioso veio te criticar, falar que você estava fazendo errado, que ia pro inferno ou alguma coisa do tipo?
Sim, antes de eu lançar o disco, um amigo meu que é evangélico veio me questionar, brigar comigo mesmo, me dar esporro, dizendo que eu ia pro inferno, que não podia ter feito isso, que eu estava denegrindo a igreja e, consequentemente, Deus.
Eu fiquei perplexo por ser um cara tão próximo da gente e ter uma visão tão antiquada, quadrada. A minha reação foi chamar outro camarada e realizar um debate. Então eu fiquei meio neutro na história e deixei os dois debatendo, pois os dois eram evangélicos, e cada um colocou seu argumento.
O que estava a meu favor, falou que achava que não tinha nada demais na música e que se eu cheguei àquela conclusão foi porquê eu fiz uma análise, passei por uma experiência e relatei em forma de música, poderia ser uma tese, um quadro ou qualquer outra coisa. E que qualquer revista que se comprasse, ou até mesmo quando se ligasse a TV, viria que tudo era realidade.
Bea: Vi uma tirinha na internet que mostra que é muito bizarro quando você mexe com a igreja católica ou evangélica. Não pode fazer sátira falando disso por que é pecado, mas as pessoas fazem isso diariamente com o candomblé, a “macumba” é pejorativa e as religiões de matrizes africanas são usadas o tempo inteiro em filme, mas não podem fazer o mesmo com as religiões protestantes.
As pessoas me questionavam: – “Porque você não faz isso com os muçulmanos? Eles vão te explodir.”
Mas ninguém lembra que há um tempo a igreja católica tava queimando gente. Eu não teria problema em mexer com a ideia dos homens bomba, eu mexeria com os caras e não com a religião em si, por que o islã não tem nada a ver com o que os homens bombas fazem, é só você ter um entendimento um pouco maior da religião pra entender isso. Da mesma forma que o cristianismo não tem nada haver com o que os pastores fazem, são pessoas sem escrúpulos que se utilizam de MÁ FÉ para enganar pessoas. Negociam a fé.
Você só cai nisso quando tá no fundo do poço, muito fodido, ou você tá muito doente, sua família muito doente, eles se aproveitam disso, ou seja, quando você tá vulnerável o cara vai lá e acaba de te foder.
Dudu de Morro Agudo
Essa história do clipe, da sua mãe te levar pra igreja, ela realmente aconteceu?
Não, essa história não é real. Minha mãe só me levou pra igreja no meu batizado, quando eu era bebê, depois ela nunca mais quis me influenciar em nada, nem primeira comunhão eu fiz.
O que aconteceu foi o seguinte. Na minha pré-adolescência eu e uns amigos íamos pra uma festa, mas uma das meninas que saía com a gente não podia ir porque tinha que ir pra igreja com a tia, aí decidimos comprar a causa da menina e ir junto pra igreja. A igreja era a catedral da Universal, na Suburbana. Eu nunca tinha visto nada como aquilo, parecia um mundo. Fiquei perplexo com a quantidade de dinheiro que circulava ali dentro, o pastor perguntava “quem pode dar R$100.000,00 (cem mil reais)?” e um monte de pessoas levantavam as mãos, saíam e recebiam uma oração especial, depois os pastores pediam R$50.000,00, e assim por diante.
Mas quando chegava R$1.000,00 já era uma oração genérica, pra todo mundo. Pessoas esclarecidas caiam nessa onda e doavam coisas que não tinham, deixavam faltar coisas em casa pra poder colaborar mais com a igreja. E depois aconteceu na minha família, casos com a minha vó, minha tia.
A partir daí eu fui fazendo a primeira parte da música, comecei a escrever com 13 anos e terminei com 19, quando a Bea tinha nascido, eu tinha um tempinho sobrando e então escrevi o final da música. Cinco anos depois tudo continuava exatamente do mesmo jeito e cada vez mais coisas vinham à tona.
Hoje em dia tu escreve uma música, como por exemplo eu escrevi a música “Legado”, que é sobre a Copa do Mundo, e ela tem um prazo de validade, passou a Copa do Mundo e aquilo já não funciona mais, mas Sacolinha é uma música atemporal, é um problema que é recorrente, não só no Brasil, mas em vários lugares do mundo, e nos lugares mais pobres são onde eles mais se agravam.
Dudu de Morro Agudo
Victor: Essa música é para as pessoas despertarem?
Eu acho que a música tem um papel social, o meu rap tem isso, pra fazer as pessoas pararem para analisar. Eu não quero que ninguém concorde comigo, quero que as pessoas acordem pra vida e tirem suas próprias conclusões, vejam se aquilo realmente acontece. Mesmo que não seja na profundidade que eu narro, desejo que cada um seja capaz de analisar em que profundidade é.
Bea: Mas também tem isso, se não chocar, as pessoas não se interessam e não param pra ver, tem que ter aquele choque.
Se for muito melódico as pessoas não ouvem a letra. Eu cantarolo algumas músicas que eu nunca parei pra analisar a letra.
De onde surgiu a frase “Vamos recolher a sacolinha?”
A inspiração veio do Tim Tones, personagem do Chico Anysio. Eu assistia muito na minha infância, sempre fui muito fã, mas certo dia aquilo tudo o que ele protestava começou a fazer muito sentido pra mim, ao ponto de eu ter que fazer uma música.
Hoje, 25 anos depois, a sua ideia sobre a igreja continua a mesma ?
Piorou bastante, surgiram novos personagens que são bem piores dos que tinham a 25 anos atrás, tem uma legião do mal agora, tem Valdomiro, Silas Malafaia, RR Soares, Bispo Macedo, tem Agenor Duque e a mulher dele que eu nem conheço, tem os outros da Renascer que foram pegos no aeroporto cheios de dólares.
Teve uma parada que aconteceu que eu quase voltei pra igreja, não me converti nem nada, mas quase voltei a frequentar, foi no batismo da Bea, porque o pastor era meu parceiro, ele me chamava de “Dudu Cabeção” eu chamava ele de “Pastor Bilão” e era maneiro e você via que aquilo ali era de verdade, não tinha nada de valor na igreja, você via o pessoal passando necessidade ali pra pagar uma conta.
Mas a partir do momento em que o cara começa a querer construir prédio, botar tudo de blindex, estacionamento gigante e depois cobrar pelo estacionamento, pastor chegar com carro importado na igreja e dizer que o pastor tem que dar exemplo. Eu já ouvi isso. O cara na rádio disse: – “Você acha que Jesus andava num burrico velho ou num burrico 0km?”
No próximo sábado (29/7), às 14h, a Secretaria de Cultura promoverá uma Reunião Aberta com as Rodas de Rima de Nova Iguaçu, na Casa de Cultura.
A ideia é discutir novas formas de ocupação de espaços públicos por parte dos artistas e produtores culturais locais, a partir do projeto Praça Viva.
É importante lembrar que a juventude iguaçuana vêm ocupando as praças dos bairros com eventos culturais de hip hop e consequente trazendo melhorias significativas para o território ‘criando uma agradável diversão e uma arte séria para os rituais do jovens, escapando da miséria social e explorando novas respostas para significado e sentimento em um mundo dirigido pelo mercado’¹.
É importante estar nesse encontro, principalmente para entender o que a secretaria de cultura deseja com o projeto Praça Viva e ao mesmo tempo propor soluções para eventuais problemas específicos de cada lugar, cada bairro, cada praça.
No dia 03 de agosto se comemora o fim da ditadura no Brasil e dia 11 do mesmo mês o dia dos estudantes, então nada mais justo que ter como convidados 03 jovens artistas da Baixada Fluminense que lutam pela liberdade de expressão e que também são estudantes.
É clichê dizer que a juventude é o futuro do país, mas essa geração em especial está muito mais engajada que outras, a galera tá indo pra rua com suas armas, seja a poesia, o rap, o graffiti ou o grito, para exigir seus direitos, e principalmente mostrando sua insatisfação contra esse governo golpista e corrupto.
Nossos convidados são Gabriel Lincon R.O.P, Raquel Silva e GB Montsho, três jovens com características e ideologia bastante parecidas.
Raquel Silva
Raquel Silva, 17 anos estudante do segundo ano do ensino médio. Natural do Rio de Janeiro, moro atualmente em Nova Iguaçu (Valverde). A poesia surgiu na minha vida em muito pouco tempo, me apaixonei pela ideia de poder me expressar através dessa arte. A minha meta poder passar as minhas ideias e também aprender muito com outras pessoas que compartilham da mesma ideia ou de ideias diferentes.
GB Montsho, Mc de 17 anos ou simplesmente mais um “moleque preto do nome comum”, diretor de Cultura da Associação dos Estudantes do Rio de Janeiro – AERJ, organiza o Slam “Secunda Resiste”, no centro. E também foi organizador da “Batalha da Délio”, em SJM. Hoje o MC faz parte do coletivo Rxsa Gang.
Apresentação Lisa Castro, fotografia Hulle Brasil, DJs residentes e todas as atividades que já são tradicionais.
Vejo vocês lá!!!
SERVIÇO O que: Sarau Poetas Compulsivos Onde: Buteco da Juliana – Rua Ângelo Gregório, 145, Morro Agudo Quando: 05 de agosto, às 19 horas Confirme Presença e Saiba mais:https://www.facebook.com/events/457647367938424
Rapper Passarinho põe a música ‘Vida Suburbana’ pra rolo. Uma música que leva a reflexão sobre o dia a dia na cidade grande, onde uns tem muito e outros nada, onde a maioria das pessoas dá prioridade a coisas ao invés de pessoas.
Em um trecho ele canta:
“Na busca por ter a carteira cheia, deixa o coração vazio… vivemos como loucos tentando romper as barreiras e chegar no topo… medo dos canas, lá se foi a infância e o sonho das crianças, sejam bem vindos a vida metropolitana… Jovens cometendo suicídio… os arranha céus arranham a alma.”
A produção da beat ficou por conta do Ninja e a música foi gravada no Nuvem Estúdio.
Nesse sábado (29) será exibido, no CIEP 188 – Mariano Flor Cavalcante, em Lagoinha, Nova Iguaçu, a partir das 09h da manhã, o documentário “O Custo da Oportunidade”, dirigido por Dudu de Morro Agudo e Stephanie Reist, que retrata histórias de universitários da Baixada Fluminense e todas as dificuldades e transformações pelas quais passam quando decidem cursar o nível superior.
O filme de 30 minutos é fruto de um projeto multidisciplinar que estuda o impacto da expansão do acesso ao ensino superior na Baixada, da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), do campus Nova Iguaçu.
SERVIÇO
Cine Debate – Exibição do filme O Custo da Oportunidade
CIEP 188 – Mariano Flor Cavalcante
Rua Sibipiruna, Lagoinha, Nova Iguaçu
29 de julho – 09 horas da manhã
Quem tá ligado nas redes sociais viu que o Prefeito de Belford Roxo, Waguinho, do PMDB, tá dando exemplo de mau uso do dinheiro público.
Com tantas coisas para fazer na cidade, ele viu prioridade em destruir o “pórtico” que dava boas-vindas na entrada da cidade e, claro, construir outro.
Por conta desse e outros descasos por parte do governo, o povo vai para a praça gritar para ser ouvido pela prefeitura, por uma prefeitura democrática.
Quem está organizando o “Ato Contra o Desmonte” é um notório morador da cidade, Rafael Andrade, professor e militante.
“Esperamos reunir todos os indignados com as atrocidades que a atual prefeitura tem feito. Isso é um desmanche de uma história e a retirada dos símbolos na tentativa de apagar a nossa memória, a nossa história. Queremos questionar o poder público sobre as prioridades do município”, disse Rafael.
SERVIÇO
Ato Contra o Desmonte de Belford Roxo – Qual a Prioridade?
Praça Eliaquim Batista
Centro de Belford Roxo
28 de julho – 17 horas
Diante do cenário de crise política e social que o Rio de Janeiro vem enfrentando, o CIEDS está fazendo diferente com o edital Fazedores do Bem, que incentivará 20 boas ações impulsionando suas atividades e aumentando seus impactos positivo.
FAZEDORES DO BEM 2017 é uma iniciativa do CIEDS que contribui para o fortalecimento de pessoas e organizações que desenvolvam ou queiram desenvolver ações com os seguintes objetivos: promoção do bem-estar social, garantia de direitos, educação e saúde, valorização e disseminação de culturas, valorização da diversidade, promoção da equidade de gêneros, empoderamento de pessoas em vulnerabilidade social, combate à pobreza, à fome, à violência e a qualquer forma de discriminação.
Serão 40 iniciativas selecionadas, cujos representantes serão capacitados em Gestão de Projetos Sociais visando à melhora de seus processos e ao aumento de seu impacto. Eles também apresentarão suas ideias para uma banca avaliadora que escolherá 20 para receberem um prêmio no valor de R$ 2.500,00 cada.
Podem participar coletivos ou pessoas físicas e jurídicas residentes nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti, Nilópolis e Mesquita.
O Edital 01/2017 – FAZEDORES DO BEM 2017 encontra-se no website do CIEDS: http://bit.ly/2tGeZ5G
O preenchimento completo desta ficha de inscrição online é elemento obrigatório do edital e única forma de submissão de propostas para o concurso FAZEDORES DO BEM 2017.
Os vencedores ganharão uma formação em Gestão de Projetos Sociais e prêmio em dinheiro
Mais informações:
As inscrições vão até o dia 24 de agosto e podem ser realizadas aqui.
A divulgação do resultado será realizada no dia 31 de agosto no site do CIEDS.