Categoria: TV Enraizados

  • DeDeus MC lança clipe e marca mês dos trabalhadores

    DeDeus MC lança clipe e marca mês dos trabalhadores

    Lançado hoje, o primeiro videoclipe da DeDeus MC faz alusão à condição do trabalhador brasileiro e desafia o machismo do rap.

    Destino. Foi assim, sentindo o próprio, que DeDeus MC pensou em fazer a música e o videoclipe que chega hoje às ruas.

    Com direção de Mel Duarte, o material audiovisual marca o primeiro ano de carreira da MC que tem três sons gravados e conquista pelo diferencial de uma voz marcante e uma música crítica.

    Em alusão ao Dia do Trabalhador – comemorado em 1º de maio – o videoclipe traz a batalha do dia-a-dia dos trabalhadores brasileiros, a situação política do país e como o refrão diz: “Medo de falar? Não!”

    Filmado durante seis dias por vários cantos de São Paulo, como o centro da cidade, o Ibirapuera e o Beco da Saudade, na zona norte, o clipe destaca tema e imagens fortes, que mostram a DeDeus MC pronta para arriscar e passar a mensagem.

    Quem aprova e comenta o trabalho é Julia Rocha, que na sexta-feira (29) foi de Campinas para São Paulo apenas para assistir ao pré-lançamento do clipe na Rinha dos MCs. “Acho muito bom ver o trabalho dela, que é mulher, fazendo isso, dando a cara a tapa, sem medo”, diz.

    Já o rapper Mamuti elogia a postura da MC após ter visto o clipe também no pré-lançamento. “É bem loco. Como diz o poeta: é um tapa na cara da sociedade, porque o rap é um movimento machista e acaba sendo racista às vezes e ela chega metendo o pé na porta, dizendo que não tem medo de nada. Pode vir, que estamos pro que vier”, define.

    Confira o videoclipe “Destino”, da DeDeus MC:
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=xT0s40Zi2WM’]

    Exibições

    Além do lançamento oficial pela internet, o clipe será exibido hoje no Cineclube Luz, Câmera e Reflexão da Cia. Bella de Artes em Poços de Caldas. Isso acontece porque o ciclo envolve documentários e o primeiro deles é o “Favela Rising” que trata justamente do cotidiano na periferia, assim como o clipe.

    Já no próximo dia 10 de maio o clipe será lançado no Sarau Suburbano Convicto, promovido por Alessandro Buzo e que nesta próxima edição inova com o projeto Super Tela, que deve acontecer uma vez por mês para exibir curtas, documentários, filmes e clipes.

    Links:
    Depoimentos do pré-lançamento: http://youtu.be/TTO_xEs0YWA?hd=1
    Teaser do clipe: http://youtu.be/-l7MYS_QOpo?hd=1
    Blog: http://dedeusmc.blogspot.com/
    Mypace: www.myspace.com/dedeusoficial
    Twitter: @DeDeusMC

  • Portal Enraizados entrevista Lívia Cruz

    Portal Enraizados entrevista Lívia Cruz

    Aos 14 anos, Lívia Cruz, já participava de grupos de rap iniciantes, em Recife, sua cidade natal.
    Ainda adolescente, mudou-se para o RJ e com a Brutal Crew, gravou seu primeiro som, “Viúva Rainha”, produzido por DJ Babão, e foi indicada a um prêmio, em 2003. Em 2007 e 2009, foi indicada novamente, desta vez com a canção “Mel e Dendê”, onde foi premiada na edição de 2009. Participou da Mixtape Rotação 33, lançada em CD e DVD em 2008, pelo DJ KL Jay. Mudou-se para Brasília, para a produção do seu disco solo. Lançou a canção “A Cartomante”, e com o videoclipe da canção, concorreu ao bloco “Garagem do Faustão”, com grande aceitação do público. Atualmente reside em São Paulo, ao lado de seu companheiro, Max B.O, e juntos gravaram a canção “Vem pra perto de mim”, que será lançada dia 2 de maio, fará parte do seu disco e também terá um videoclipe, que será lançado em breve. Confira a entrevista com Lívia:

    Marcão: Como foi seu envolvimento com a música?
    Lívia Cruz: Cresci em um lar muito musical, meu pai é baixista profissional e minha mãe sempre cantou em festas e reuniões de amigos. Meu trabalho como cantora começou com a composição, com a poesia, antes de pensar em cantar eu já escrevia e ainda hoje é isso que pauta minha caminhada, valorizo muito a mensagem que uma canção passa e é o meu foco principal na hora de cantar e escrever.

    Quais são suas influências?
    Na hora de escrever, sou influenciada por tudo a minha volta, estou sempre refletindo sobre o que vi ou vivi. Na hora de cantar me inspiro nas grandes divas, Jill Scott da gringa, Marisa Monte daqui, entre tantas outras. A minha maior influência no RAP do Brasil que marcou uma época e mudou minha vida foi a Brutal Crew.

    Ainda adolescente, você se iniciou em grupos de rap, em Recife. Como foi essa experiência, e como era a cena do rap na cidade, nessa época?
    Foi uma experiência muito valida, o que aprendi lá naquela época foi decisivo em toda minha trajetória, nossos trabalhos eram muito originais, porque as referências eram muito poucas, então criamos uma maneira muito peculiar pro nosso RAP e nossa cultura Hip-Hop, em geral. Recife já tinha uma cena sólida com grupos como Faces do Subúrbio, Spider e Incógnita RAP, Víruz e etc… O que acho mais interessante desse período, é que a cena Underground era quase que um único corpo, todas as tribos se encontravam nas manifestações culturais populares, Recife é uma cidade muito artística e musical, do meio pro fim dos anos 90 era o auge do movimento mangue beat e naturalmente o RAP-PE é muito carregado dessas influências ao mesmo tempo em que também influenciou muito esses movimentos paralelos.

    Você se mudou para o Rio de Janeiro, e nos trabalhos com a Brutal Crew, lançou “Viúva Rainha” em 2003, e foi indicada a um prêmio, e em 2007 e 2009, foi indicada novamente com a canção “Mel e Dendê”, tendo sida premiada em 2009. Como foi a sua reação ao saber dessas indicações e da premiação?
    A primeira indicação foi muito inesperada por ter sido minha primeira gravacão, na época eu não fazia ideia desse potencial. Foi maravilhoso, porque pra mim era um sonho assistir a cerimônia, sonhava em descolar um convite e ver meus ídolos, ser indicada foi muito além naquela época. Comecei a sonhar mais alto e consegui realizar. Ganhei o premio em 2009. Foi um dos momentos mais felizes da minha carreira.

    Você participou da Rotação 33 Fita Mixada, como foi trabalhar com KL Jay?
    Foi um grande divisor de águas.  Ele é uma pessoa que eu gostaria de manter sempre em minha vida profissional, pelo seu poder de transformação e ousadia, sem contar o incontestável talento. Trabalhar com ele me fez encarar o RAP de outra forma e mudar minha postura, isso refletiu para os outros e reverberou, sou grata pra sempre.

    “A Cartomante” concorreu ao bloco Garagem do Faustão, que teve boa aceitação do público. Como foi o retorno e qual a importância disso?
    O retorno foi legal, dei entrevistas pra jornais de Brasília, onde eu residia na época, abriu os horizontes para um publico diferente. Entendi que a música brasileira esta precisando de renovação, está precisando urgente se reinventar, especialmente a música independente, o RAP precisa se profissionalizar, temos um potencial pop muito grande, acho que a transformação social que o RAP/ HIP-HOP promove poderia ser ampliada se a gente ocupar mais espaços de destaque e tiver mais contato com o grande público.

    Como está a produção do seu disco?
    Estou fazendo uma grande renovação, disponibilizei 7 faixas de um promo gravado em 2009/10 e vou trazer um disco totalmente novo. Vocês vão poder conferir os primeiros singles em breve.

    Como é a relação com o Max na música? Vocês costumam compor juntos?
    Nós fizemos uma composição juntos, “Vem pra perto de mim”, produzida por Damien Seth, que vamos lançar o single com videoclipe em breve. Gravei em “Luz da Rua”, para o disco dele e devem surgir novas parcerias, mas acredito que num processo natural, nossos trabalhos vinham caminhando independentes até agora, nossa união influencia nosso trabalho, mas temos foco nos nossos projetos pessoais.

    Confira o teaser do videoclipe da canção “Vem pra perto de Mim”:
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=TvQ9D1vPbGY’]
    Atualmente, no Brasil, como está o protagonismo feminino no Rap?
    Fico feliz de ver muitas mulheres produzindo e colocando seus trampos na rua. Vou ficar mais feliz de ver a mulherada chegando nos outros seguimentos, quero dizer, fortalecendo a cena em todas as profissões, como videomaker, produção artística, musical, produção de eventos, técnicas, etc.

    Lívia, muito obrigado pela entrevista, gostaria que deixasse uma mensagem aos leitores do Portal…
    Salve geral que tá na conexão, muito obrigada pelo carinho do Portal, continuem acompanhando a nossa trajetória. Enraizados e eu TAMO JUNTO!

    Saiba mais sobre o trabalho de Lívia no MySpace: http://www.myspace.com/LiviaCruzOficial

  • DeDeus MC – Destino

    DeDeus MC – Destino

    Para marcar seu primeiro ano de carreira, a DeDeus MC lançará o videoclipe do single “Destino”, no próximo mês. Tendo apenas três sons gravados, a MC não tem medo de arriscar e se mostra pronta para passar sua mensagem através do rap. Apesar do nome artístico, “DeDeus” não faz som gospel, embora ela dispense rótulos.

    Filmado durante seis dias por vários cantos de São Paulo, como o centro da cidade, o Ibirapuera e o Beco da Saudade, na Zona Norte, o videoclipe, com temas e imagem forte, é dirigido por Mel Duarte. “Destino é a música que semrpe quis compor… Forte, boas rimas e mensagem… O clipe já foi todo filmado e agora estamos editando! Tá lindo demais”, afirma a MC, que pretende, a curto prazo, lançar uma mixtape e a longo prazo, um disco.

    Confira o teaser do videoclipe “Destino”, de DeDeus MC:
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=-l7MYS_QOpo’]

    Saiba mais sobre DeDeus MC no Myspace: www.myspace.com/dedeusoficial

  • Entre quadrinhos e Hip-Hop, com Alexandre de Maio

    Entre quadrinhos e Hip-Hop, com Alexandre de Maio

    Ele é um polivalente nato, consegue aliar jornalismo, quadrinhos, Hip-Hop e Design. Iniciou sua carreira publicando a revista “Rap Brasil”, com um misto de matérias sobre cultura hip-hop e Histórias em Quadrinhos. Lançou os quadrinhos “Os inimigos não mandam flores”, com texto do escritor Ferréz. Desenvolveu diversos trabalhos como capas de discos, livros, sites e videoclipes. Ministrou oficinas de quadrinhos. Fez videorreportagens para o portal online da Folha de São Paulo. Em parceria com o Itaú Cultural e ao lado de Alessandro Buzo, lançou o Jornal Boletim do Caos. Ministrou oficinas de videorreportagem no Pontão de Cultura Preto Ghóez, executado pelo Movimento Enraizados. Atualmente trabalha no site “Catraca Livre”, Revista Raça e no projeto Jovens Alconscientes em Heliópolis, SP. Saiba mais sobre Alexandre de Maio, acompanhando a entrevista:

    Marcão: Como surgiu o interesse por desenho e HQs?
    Alexandre: Foi de forma natural, desde pequeno saía da escola e ia para minha casa ou para casa de algum amigo para passar a tarde desenhando. Com 10 anos já fazia algumas HQs sobre o pessoal da classe.

    E o envolvimento com a cultura Hip-Hop? Como se deu a criação da Revista Rap Brasil? E como era feita a distribuição?
    Eu já ouvia Racionais, mas o envolvimento maior foi quando eu comecei a fazer HQ de letras de RAP. Mandei pros Racionais sem conhecê-los e o Ice Blue me ligou, me convidou para ir na sua casa. Daí em diante botei fé que poderia fazer uma HQ com algumas paginas de matérias com grupos de RAP. O projeto se desenvolveu e assim, nasceu a revista RAP Brasil em 1999. A revista era distribuída em bancas como todas as revistas para o país inteiro.

    Jornalismo, Hip-Hop e Quadrinhos… Qual a importância dessa junção?
    Hoje faço no site Catraca Livre, o Jornalismo em Quadrinhos, para fazer matérias sobre cultura. As 3, são linguagens que juntas se potencializam, e tem mais força.

    Confira a matéria intitulada HQ da Periferia com Alexandre de Mayo e Marcelo d Salete:
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=3eWvT0sLq3Q’]

    Como surgiu o Boletim do Kaos?
    Eu tinha uma ideia de fazer uma revista sobre Literatura Periférica por ter visto nascer a Cooperifa, O Buzo, e o Ferréz. Aí, me juntei com Buzo, que conseguiu um patrocínio da Itaú Cultural e resgatamos o nome do Fanzine que ele fazia. Mas infelizmente o patrocínio acabou e tivemos que parar com a publicação.

    Você é um polivalente nato, como é trabalhar ao lado de outro polivalente, como Alessandro Buzo?
    Além da gente trabalhar junto somos vizinhos tambem, mas com essa polivalentia nossa  as vezes ficamos meses sem se ver.
    Mas semana passada fizemos um churras nervoso.

    Fale um pouco sobre seus trabalhos na Folha, Catraca Livre e Revista Raça…
    No Catraca Livre e Folha faço videorreportagem sobre o que tem de gratuito ou a preço popular na cidade de são paulo, incluindo mais a parte de cultura. No Catraca também desenvolvo o Jornalismo em Quadrinhos. Na revista Raça Brasil, faço pautas ligadas a arte urbana, educação e hip hop.

    O que é o Projeto Jovens Alconscientes?
    É um projeto que faço a coordenação pedagógica em Heliópolis, a maior favela de Sâo Paulo.
    A ideia do projeto e levar ao jovem informação sobre o álcool. Desenvolvemos varias atividades e pesquisas sérias já comprovaram que estamos mudando a consciência dos jovens da comunidade. A Atividade mais famosa é Balada Black, uma festa que toca funk, rap e eletrônico, e tem um publico de mais 800 pessoas e não entra álcool, mostrando pros jovens que é possível se divertir sem beber.

    Como é a experiência de compartilhar o que você faz, ministrando oficinas?
    É bem legal, apesar de não ser uma especialidade minha, mas pra mim sempre foi natural compartilhar o que sei.

    Alexandre, valeu mesmo pela entrevista, tamo junto sempre, gostaria que deixasse uma mensagem aos leitores do Portal Enraizados…
    Salve os leitores do Portal Enraizados, um dos grandes disseminadores de informação do Rio de Janeiro. Vida a longa a esse projeto que vem capacitando muitos jovens a utilizar as ferramentas de comunicação. “O crescimento do nosso Brasil passa pelo domínio dos jovens dos meios de comunicação. Para poder se expressar, se divertir e reivindicar o que é nosso por direito.”

  • “Fatal”, o Som que deu um toque final a “Blade Trinity”…

    “Fatal”, o Som que deu um toque final a “Blade Trinity”…

    Lançado oficialmente no Brasil em 31 de dezembro de 2004, o terceiro filme da série de ação “Blade”, “Blade Trinity: A Perseguição Final”, dirigido por David S. Goyer estrelado por “Wesley Snipes” no papel de Blade, invade constantemente a telinha da TV como grande proposta de entretenimento no momento em que você zapeia, zapeia para fugir da mesmice…

    Fechando a emocionante trilogia, em Blady Trinity o meio-vampiro Blade enfrenta o vampiro original, o poderoso Drácula (Drake, no filme) (Dominic Purcell), com o apoio de um grupo de Caçadores de Vampiros, todos humanos.

    Ao final do filme, a trilha sonora principal que marca todo o desfecho do Herói Marvel, criação de Marv Wolfman e Gene Colan, se torna base para várias edições caseiras no “You Tube”, já que um clipe oficial não foi produzido para tornar esta ficção algo ainda mais real…

    Na voz deRobert

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    Diggs, mais conhecido como “RZA”, rapper, produtor, ator, integrante e líder do grupo underground nova-iorquino “Wu-Tang Clan, o som de “Fatal” esquentou as frias veias dos perseguidos de Blade. Com vocês, uma das muitas sugestões postadas no You Tube

    http://www.youtube.com/watch?v=a7dp5DUL65o&feature=grec_index

  • Enraizados de Ponta à Ponta

    Enraizados de Ponta à Ponta

    “Enraizados de Ponta à Ponta” é uma série de videorreportagens que serão publicadas no Portal Enraizados. Estas, irão trazer à tona os mais diversos temas de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. Uma câmera na mão e ideias loucas na mente, foi assim que eu pensei nesse projeto.

    Sabe o que é mais interessante? Você, nosso leitor, é quem define o nosso roteiro de andanças. É isso mesmo que você entendeu! Se você quer dar visibilidade para a sua região, seja para mostrar um problema, uma solução, ou qualquer que seja o acontecimento que você julgar interessante ter espaço no Portal Enraizados, basta entrar em contato por aqui.

    A nossa videorreportagem piloto já está no ar. Nessa primeira vez, eu fui a Cavalcante (Zona Norte) à convite do meu amigo e grafiteiro NexTwo para mostrar a inauguração do Espaço Cultural Brasil.

    Confira!

    Qual será o próximo destino? Você decide! Deixe seu comentário, sua opinião é muito importante para nós. E fique esperto, pois, a qualquer momento eu posso aparecer na sua área, sozinho ou acompanhado, mas com a câmera na mão.

    Enraizados de Ponta à Ponta!

    @PetterMC

  • Na Locomotiva, com MC Loco

    Na Locomotiva, com MC Loco

    Ele integrou o Manuscritos, um dos grupos percussores do Rap gospel e underground no Rio de Janeiro. Juntamente com o grupo, lançaram o primeiro disco, que teve participação de Pregador Luo. Ele é um grande representante da cena do freestyle carioca,  e em Outubro de 2010, lançou sua Mixtape, intitulada LOCO-MOTIVA, que vem trazendo boa repercussão. Confira a entrevista com o MC Loco:

    Marcão: Como foi seu envolvimento com o rap?
    Loco: Como muitos que conheço, foi através dos Racionais MC´s. Abri minha mente pra um som que em suas letras, retratava o meu cotidiano. Finalmente conseguia me ver identificado com uma ideologia.

    E o Manuscritos? Como foi sua integração ao grupo?
    Fiz parte do Manuscritos durante 4 anos, e ele surgiu em minha vida através das rodas de rima da Lapa. Em uma delas, em que eu estava participando com meus versos, eles chegaram pra rimar e a partir daí, foi Deus falando comigo pra voltar a segui-lo, uma vez que tenho criação evangélica, mas me encontrava desviado dos caminhos dele. Passei a acompanhá-los nos ensaios, me comunicar por telefone até que surgiu o convite. Pensei durante uns dois meses, pelo peso da responsabilidade, mas já estava firme na fé e pronto pra batalha espiritual que viria a enfrentar.

    Vocês foram percussores do rap gospel no RJ, em algum momento você ou o grupo se sentiram com uma grande responsabilidade?
    Pra falar a verdade, o peso dessa responsabilidade, eu sinto até hoje. Fomos percussores no underground porque grupos que faziam rap gospel, já existiam, como o R.E.P., por exemplo. Mas esse “peso” fica leve quando se tem a exata noção do seu papel nessa história: Quem aceita Jesus como salvador de sua vida sabe que está em segundo plano quando canta. A meta é semear a palavra de Deus.

    Qual foi a importância para o grupo de colocar o trampo na rua, ao lançar o CD?

    Principalmente levar a palavra de Deus a mais pessoas, chegar onde não chegávamos antes.

    O Disco teve participação do Pregador Luo. Como foi trabalhar junto com ele?
    Gratificante é a melhor palavra. Quem convive com o Luciano por uma única oportunidade, percebe que o cara é de Deus mesmo, aprendi bastante.

    Você tambem é um dos principais nomes no Freestyle no RJ, e viajou para outros lugares para participar de batalhas, como foi essa experiência?
    Desde que fui pela primeira vez a festa Zoeira Hip-Hop na Lapa, determinei que queria fazer improviso. O controle e segurança que os MC’s da época tinham pra rimar, me impressionaram. Falo de gente como Don Negrone, Marechal, Aori, Slow, Shackal, Shawlin, dentre vários outros. Me dediquei, botei a cara a tapa (e no princípio doeu), mas fui aprendendo e me envolvendo cada vez mais. Á partir daí era uma consequência que eu participasse dos eventos, porque eu sempre estava nos mesmos. Participei de muitas batalhas, muitas mesmo. Existia um circuito de batalhas em que trabalhávamos semanalmente, muitas casas noturnas se renderam ao freestyle (o filme “8 Mile” ajudou bastante). Por conta disso viajei bastante á trabalho: Belo Horizonte, São Paulo, Floripa, Guarda do Embáu (SC), Vitória, Volta Redonda, Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, interior do RJ, Juiz de Fora, Porto Alegre, Curitiba, a lista é bem grande… Doze anos depois de ver esses caras pela primeira vez quebrando tudo nos versos, eu tô aqui, falando sobre freestyle pra vocês do Portal Enraizados.

    Você lançou a “Minitape Pré-Locomotiva” e a “Mixtape LOCOMOTIVA”, como foi o processo de desenvolvimento desse projeto?
    A minitape é composta de 5 faixas que ficaram de fora da mixtape Loco-Motiva, que tem 17. Ambas foram totalmente produzidas pelo Dino T-Rex (Rapress), mixagem, produção dos beats e master, no estúdio U.V.U. Trabalhamos durante alguns meses no processo, que se resume assim: Eu ia no estúdio numa semana, ouvia a batida que o Dino tinha feito, levava pra casa e voltava na semana seguinte com a letra, pra gravarmos. O resultado tá fazendo barulho e eu insisto que é muito mais que isso: Loco-Motiva é um disco de injeção de auto-estima, força de vontade e perseverança, num mundo cada vez mais competitivo. Um disco temático que simula estações necessárias pra se chegar a última delas, a estação Glória. Participam da minitape o Ducon e o T-Rex e da mixtape, o T-Rex, Coral Soul Adorador, Jeferson Rocha e Cláudio Carvalho, com produção executiva de Orlando Filho, direção de arte do Ribah (U-Flow) e fotografia de Rodrigo Porogo (Revista Pense Skate).

    Confira o vídeo da canção “É Isso Mesmo”, do MC Loco:
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=qzfNvRkoaLE’]
    Pra você, como está o cenário do Rap no Rio de Janeiro?
    Em evolução contínua. Há muito, eu vejo o rap do rio como o mais criativo do país, mas não tínhamos a visão de trabalho. Quando reconhecemos que é importante fazer nosso disco, procurar os DJ’s e locutores de rádios, investir em nossa imagem e etc., estamos valorizando nosso ofício e é exatamente o que não fazíamos. Pra muitos a coisa só funciona, se existir alguém que faça e diga: “E possível”. Pois essas pessoas foram lá e mostraram que é. E a novíssima geração já tá chegando com essa influência. Enxergo o rap do RJ sob uma perspectiva super positiva e só não citarei nomes de realizadores e destaques pra não ser injusto com alguém que eu me esqueça. Máximo respeito a todos que além de passar sua mensagem, empreendem e administram com o rap.


    Quais são os próximos projetos? Já tem algo para 2011?
    Sim temos sim. Deus me deu muita coisa nesses anos. Uma das mais importantes é a Família Alabastro Music, o selo de gravação que faço parte há alguns meses já. Toda a estrutura necessária pra trabalhar, eu tenho agora, me preocupo basicamente em compor e gravar. Isso pra quem fazia “setecentas” coisas ao mesmo tempo é um alívio, né? Assim sendo, o projeto que eu esperava lançar em 2012 já está super adiantado. Estou falando do meu primeiro disco solo oficial. Lançamos uma das faixas dele como single, a “É Isso Mesmo”, que está tendo uma repercussão muito boa junto com o vídeo da mesma. Pra esse ano ainda, com grandes participações, beatmakers renomados e a produção musical de Tiago Cabral (Alabastro Music), “Loucos Como Eu” (nome provisório) estará nas ruas, aguardem!


    Loco, muito obrigado pela entrevista, gostaria que deixasse uma mensagem aos leitores do Portal…
    Muito obrigado mesmo pelo espaço, espero que vocês tenham curtido a entrevista e que em breve eu esteja por aqui de novo respondendo mais perguntas. Peço a Deus que abençoe a vida de cada um de vocês e que vocês mantenham nele a esperança por melhores dias, acreditem em vocês mesmos e nunca desistam de seus ideais. Um agradecimento muito especial a minha família, minha noiva e a minha segunda casa, o selo Alabastro Music, toda a equipe: Tiago Cabral, meu produtor, Mari Alves, (assessoria e marketing), Laila Cabral (design), Márcio Xavier (audiovisual) além de todos os artistas do selo.

  • Radio Enraizados: doidêra, doidêra, doidêra!!!

    Radio Enraizados: doidêra, doidêra, doidêra!!!

    No dia 01 de abril, a Rádio Enraizados gravou até video clipe, sem caô, sem mentira. Os nossos convidados deram um bolo e não compareceram, então aproveitamos para fazer bagunça e gravamos o clipe da música de abertura do programa.

    A internet não ajudou, mas a equipe técnica tirou onda. Eu falei em algo e bom som que: – A VELOX É UMA MERDA!!! A conexão caiu o tempo todo, mas os ouvintes ficaram antenados esperando a rádio voltar… e nós sempre voltávamos.

    Hoje não vou escrever muito, mas o conteúdo multimídia tá de primeira, saca só!!!

    PODCAST

    VIDEO
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=VemYgLVREEQ’]

    GALERIA

    Serviço
    Toda Sexta-Feira, das 14h às 16h
    http://www.inraiz.com.br

  • Rádio Enraizados recebe Eliza Castro

    Rádio Enraizados recebe Eliza Castro

    Na última sexta (25), a Rádio Enraizados quebrou um paradigma e entrevistou uma pessoa dos bastidores, isso mesmo, entrevistamos uma pessoa que trabalha na parte burocrática do Movimento Enraizados, dando suporte para que os artistas e a organização como um todo obtenha sucesso, mas mantemos a nossa palavra de somente entrevistar mulheres nesse mês de março.

    Entrevistamos Eliza Castro, que atualmente trabalha na área administrativa do Movimento Enraizados, ao lado de Luiz Carlos Dumontt. Apesar de estar “quase” sempre nos bastidores, ela mandou muito bem, deixando a entrevista bem dinâmica e interessante, nos contando de sua vida particular e profissional, antes e depois de conhecer o hip hop e de toda a transformação que sofreu por conta disso.

    Marcão Baixada marcou presença na Rádio assumindo a comunicação, interagindo com o público nas redes sociais (twitter e facebook), enquanto o restante da equipe se desenrolava para não deixar a peteca cair, com a péssima conexão do Velox em Morro Agudo.

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    Rádio Enraizados, toda sexta-feira, das 14:00 às 16:00
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    Dudu de Morro Agudo – @dudumorroagudo
    Luiz Carlos Dumontt – @LCDumontt
    Léo da XIII – @leodaxiii
    Marcão Baixada – @marcaobxd
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    Diamante MC – @diamantemc

  • A Intuitiva Diva do Hip-Hop-Soul-R&B: Hannah Lima

    A Intuitiva Diva do Hip-Hop-Soul-R&B: Hannah Lima

    Ela fez backing vocal para vários artistas como Sidney Magal, Fernanda Abreu e a banda BLITZ. Em 2000, lançou seu primeiro disco, intitulado “Intuitiva”. Disco esse que ganhou as rádios e pistas com as canções “Demorô”, “Periga eu te conquistar” e a canção que dá nome ao disco. Trabalhou em diversas parcerias e teve seu single “Alice no país das armadilhas” lançado nas rádios e tocado nas pistas, em 2004. Dividiu o palco com diversos artistas, dentre eles, o rapper Black Alien. Em 2008, foi a única artista brasileira a se apresentar no Festival “Tudo é Jazz”, em Ouro Preto, MG. Em 2009 lançou o disco “Neguinha”, e foi indicada a um prêmio, como melhor artista solo feminino, e em 2010 abriu o show do cantor Akon em Nova Iguaçu, RJ. Estou falando da intuitiva diva do Hip-Hop-Soul-R&B, rapper, cantora e compositora Hannah Lima. Confira a entrevista:

    Marcão: Como foi seu envolvimento com a música?
    Hannah: Vem desde o útero materno! Minha mãe tocava piano, minha avó tambem, o pai da minha avó, meu bizavô, que nem conheci, era negro e maestro lá na pequena cidade de Espera Feliz, interior de MG. A música vem passando de geração em geração na minha família. Então já nasci envolvida com música. Aprendi a falar cantando uma música que minha mãe compôs pra mim quando nasci, “Botão de Rosa”, e gravei essa musica no meu primeiro CD. Ela costumava tocar piano comigo ainda na barriga, e depois no carrinho e depois, já maiorzinha, e eu ficava do lado cantando e olhando o que ela fazia… Aprendi piano na infância de ouvido mesmo. Depois que minha mãe faleceu, eu ficava vendo minha avó tocar e depois, já na adolescência estudei um pouco de piano na escola de música Villa Lobos. Música é meu refúgio, minha fortaleza. Minha mãe, Maria Célia Lima, faleceu quando eu tinha apenas 5 anos, e a musica tornou minha infância suportável. Profissionalmente, comecei aos 18 anos fazendo backing vocal para o Sidney Magal.

    E como foi fazer backing vocal para o Sidney Magal, e também para Fernanda Abreu e Blitz?
    Foi aprendizado! Especialmente com o Magal, então, aprendi demais vivenciando momentos inéditos até então pra mim, já que foi meu primeiro trabalho. Nunca havia viajado para fazer shows, programas de TV e com ele, foi tipo tudo ao mesmo tempo! Muita TV, Faustão, Gugu, Xuxa, Fantástico, Angélica… e vários outros! Nossa, todos os programas de TV, a gente fazia além, muitos shows e eu ainda crua né!? (Risos). Depois veio a Fernanda Abreu e sua banda que é show de bola, e depois a Blitz, onde entrei pra gravar um CD ao vivo e ficar 6 meses, mas a tour virou e eu fiquei 3 anos! A Blitz é pura magia! O público faz o show cantando tudo! E lá eu tinha uma liberdade criativa total! Desde cantar e dançar á falar com multidões, tocávamos pra 100 mil pessoas muitas vezes, e chegamos a tocar pra 4 milhões de pessoas no réveillon do Rio em Copacabana! Tinha cenários que se moviam, cantei em cima da Lua, com carro entrando no palco, rede de futevôlei, capoeiristas, baleias infláveis caindo do teto, bolas gigantescas que a gente chutava para a plateia! (Risos). Muitos figurinos e mil coisas que aconteciam no palco! A parte cênica e teatral da Blitz era demais! Foi uma escola fundamental para que eu depois estreasse em carreira solo como uma veterana! No meu primeiro CD, o palco já não era nenhuma novidade pra mim !

    Você lançou o disco “Intuitiva”, e se tornou uma das principais representantes da fusão entre Rap e R&B. Qual a importância dessa fusão?
    Me lembro até hoje a emoção que eu senti quando escutei a “DEMORO” no rádio pela primeira vez! Quando peguei o CD “INTUITIVA” na mão, também me lembro! A sensação de estar com meu sonho nas mãos… e depois escutar tocando… Pulei , ri , gritei e depois chorei bastante de alegria, mas também pelo esforço, pela luta, enfim, por tudo afinal, depois de 10 anos trabalhando com outros artistas, eu havia conseguido gravar e prensar o meu primeiro CD com uma boa distribuição! Mas não foi fácil trabalhar um CD autoral nesse estilo. Ninguém na época fazia R&B e ainda mais misturando com rap! Nossa não foi fácil mesmo. A gravadora me enquadrava no pop-rock, pois não havia seguimento Rap, nem Black lá… E a galera do rap mais raíz ainda não interagia nada, nada… Muitos curtiam meu som, mas havia ainda, certo receio… Duvidavam que era eu quem escrevia minhas musicas… Sei lá viu… Foi bem difícil. Me lembro de situações inúmeras onde viam meu pôster e não levavam fé. Achavam que era produto fabricado! Até nas rádios aonde eu chegava me olhavam com descrença e só depois que eu cantava é que ai a coisa mudava de figura!

    Seus sons ganharam as rádios e as pistas. Como foi o retorno disso?
    Tive um retorno bacana pelo fato de tocar em rádio, mas na época, eu era um “produto solitário”, e segundo a gravadora, por isso difícil de trabalhar. Eles achavam que meu CD estava 10 anos adiantado! Eu ficava irritada quando escutava isso deles, pois no fundo, era uma desculpa para não investirem em divulgação. E era mesmo! Mas por outro lado, hoje em dia vejo que fazia sim, algum sentido o que eles diziam, embora não justificasse a incompetência deles na divulgação do “INTUITIVA”. O R&B, o Soul e Funk são a raíz do Rap, então é claro que a mistura é algo natural. Porém não foi fácil, já que no Brasil naquela época uma mulher gravar R&B misturado com rap, compondo por si só e não tendo sido parte de grupo de rap masculino era algo nem sempre visto com bons olhos.

    Você se sentiu com uma grande responsabilidade, sendo a única artista brasileira a se apresentar no “Festival Tudo é Jazz”?
    Na verdade, eu só soube disso exatamente quando já estava lá em Ouro Preto. Soube bem em cima da hora, então nem deu muito pra sentir a responsa, mas foi muito gratificante tocar e ver os artistas que se apresentariam depois de mim me assistindo e curtindo, mesmo sem entender o que eu cantava. Depois de mim, neste palco, subiram mais 4 artistas, todos de New Orleans!

    Você dividiu palco ao lado de artistas, como Black Alien, Nando Reis, Zezé di Camargo e Luciano… Grande parte dos rappers, e as pessoas que escutam rap, ainda enxergam uma espécie de barreira entre os demais gêneros musicais; mas pra você, qual a importância dessa aproximação?
    Olha, eu entendo que existam sim, barreiras, mas elas na verdade existem mais é dentro da cabeça das pessoas. O rap encontra dificuldades por ser música falada e sofre sim preconceito, mas o preconceito existe também entre outros estilos. É roqueiro que não curte Axé, é MPB que detesta Sertanejo, enfim… Mas na minha opinião, o rap é mais afetado por absorver e interiorizar o preconceito que sofre. O Rap deve saber se sentir, se reconhecer e se entender como música! E tomar posse mesmo! Tipo, eu sou um rapper e sou músico! Acho importante também para aqueles que querem viver de música que encontrem um diferencial. Eu, por exemplo, peguei meus primeiros trabalhos em bandas de artistas Pop, não só por que eu cantava, mas sim por que cantava e dançava muito bem! Meu diferencial foi fundamental para que eu me destacasse e fosse escolhida entre dezenas de candidatas para trabalhos onde a dança era fundamental! Então acho importante que a pessoa aprenda outras funções como tocar um instrumento, cantar, dançar… Porque ai você pode ir abrindo mais espaços, pode interagir mais também. Interagir e se aproximar de diferentes estilos musicais é importantíssimo não só para ampliar os horizontes e possibilidades de trabalho, mas também para o aprendizado. Com música a gente aprende sempre especialmente experimentando estilos que não são exatamente os que a gente faz, ou faria num trabalho próprio e autoral!
    Confira o videoclipe da canção “Demorô”, de Hannah Lima:
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    Em 2009, você lançou “Neguinha”, e foi indicada a um prêmio, como melhor artista solo feminino da História do Hip-Hop Brasileiro. Qual foi a reação ao saber da indicação?

    Claro que eu achei bacana, afinal pelo fato de por muitos anos, só existir a categoria Demo Feminina, eu nunca havia concorrido, pois não faço demo e meu primeiro cd é do ano 2000 e na época por ser R&B, e a premiação ser mais fechada no Rap, lógico que nem se lembraram de mim… Depois nos anos seguintes, acabaram com as categorias melhor CD feminino e melhor artista feminino, e acredito que por isso, eu nunca havia concorrido. Por simples falta de categoria, devido ao fato das mulheres não lançarem CDs . Mas sempre contribui com o prêmio, como jurada, torcendo por uma maior visibilidade para as mulheres, porém, sem categorias femininas ficava muito complicado. Então em 2009, eu curti a indicação, mas confesso que não gostei da sensação de estar lá concorrendo! (Risos). Sei lá, me acostumei a ir lá todos os anos torcer pelos amigos e tal, então achei meio desconfortável, embora eu saiba que foi importante, a minha contribuição para a cena feminina especialmente por eu não fazer o rap tradicional puro, e sim ser também e originalmente uma cantora de R&B.

    Atualmente, no Brasil, como está o protaganismo feminino no Rap/R&B?
    Existem muitas rappers com um trabalho de qualidade tanto da antiga, como da nova geração e cantoras de R&B também! Edd Wheller, Livre Ameaça, Rúbia (RPW), Flora Matos, Nicole, Cindy, Quelinah,Negra Li,Lurdes da Luz,Tábata Alves, Nathy Mc,K-milla CDD, Carol Konká, Nega Gizza ,Mc Gra, Poetiza, Lívia Cruz… Entre outras tantas que me perdoem não terem sido citadas aqui e é claro, a eterna Dina Di, sempre! Já no R&B indico escutarem Cidália Castro! Uma diva! Canta muito e compõe lindamente! E também a Izzy Gordon, que tem uma voz fantástica e seu trabalho mistura influências da MPB, Jazz e Soul Music! Só não entendo por que o sucesso das mulheres dentro do Hip-Hop fica sempre limitado, e até hoje tão poucas conseguiram uma maior projeção, e mesmo estas nunca são igualmente respeitadas e valorizadas como os homens que também atingem um maior público.

    Como foi abrir o show do Akon?
    Foi importante para divulgação do meu trabalho, importante por ter sido resultado da aceitação pública da minha música “Por Ser Amor”, lançada pela FM O DIA, importante porque tive a aprovação do Akon, para que a abertura acontecesse. Foi muito bacana, mas abrir um show desse porte é muito complicado, pois o público de um artista como Akon é um público que curte a música da moda, e que está lá impaciente, e exclusivamente para ver o show dele. Foi preciso muita garra e jogo de cintura para segurar, e, na verdade, “ganhar o público” literalmente. Numa situação como essa, um vacilo ou a falta de atitude e da palavra certa num momento crítico, pode colocar tudo a perder! Graças a Deus e a minha experiência profissional deu tudo certíssimo! O público adorou, o pessoal da Rádio FM O Dia também curtiu, e foi bacana demais cantar para a Baixada Fluminense, no estacionamento da Rio Sampa, num evento daquela magnitude. Foi lindo! Mas sinceramente não sei se recomendo que um artista iniciante se coloque nesta situação. É preciso muita experiência de palco pra segurar!

    Algum projeto para 2011?
    Muitos! Em 2011 estou compondo e gravando aos poucos, novas músicas para um novo cd, viajando em tour com o Nando Reis, já que agora eu também sou uma “Infernal”, agitando uma temporada de shows com a minha banda e convidados, no tempo mínimo que sobra na agenda. Também devo participar de alguns CDs e projetos pioneiros, que amigos e personalidades que eu amo e respeito muito!

    Hannah, muito obrigado pela entrevista, gostaria que deixasse uma mensagem aos leitores do Portal Enraizados…
    É sempre muito bom ser entrevistada por esse site que eu adoro, admiro e respeito demais! Muito obrigada! E uma mensagem final seria: “Acreditem no sonho de vocês e trabalhem, lutem , coloquem-se em movimento com humildade, determinação, entusiasmo e muito amor pelo ofício! Não se imponham limites, pois eles não existem! Não interiorizem um preconceito sofrido assim como também não sejam preconceituosos com os diferentes! Não duvidem de suas metas e sonhos! Façam sem buscar os fins, pois fins não existem e sim o que existem são somente os caminhos, a caminhada! Acreditem sempre  pois o impossível é somente mais, uma opinião! Muito Amor, Paz, Saúde, Verdade , Senso de Justiça e Prosperidade a todos!”

    Saiba mais sobre Hannah Lima em: http://www.hannahlima.com/