Tag: Baixada Fluminense

  • O Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá abre inscrições para moradores da Baixada Fluminense que desejam ingressar no ensino superior

    O Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá abre inscrições para moradores da Baixada Fluminense que desejam ingressar no ensino superior

    Pensando prioritariamente em garantir e democratizar o acesso ao ensino superior à partir de uma formação cidadã, ou seja, de um espaço de pensamento crítico e popular que contribua para uma educação feminista, inclusiva, democrática, antirracista e contra qualquer tipo de opressão e violência, integrantes do Instituto Enraizados, do Movimento Negro Perifa Zumbi e um quadro de professoras parceiras se uniram para criar o Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá.

    A escolha do nome de Mãe Beata de Iemanjá foi unanimidade entre os coordenadores e coordenadoras do curso, visto que a história da Ialorixá, que viveu na cidade de Nova Iguaçu desde o ano de 1961 até a sua morte, em 2017, nos deixa um legado de resistência e muito aprendizado. Foram mais de meio século de luta contra as injustiças sociais, sobretudo contra o racismo e a intolerância religiosa, além de ter realizado trabalhos em defesa do meio ambiente, dos direitos humanos e da educação.

    O sociólogo e mestre em educação Adailton Moreira Costa, filho da mãe beata e herdeiro do Ilê Omiojuarô, em conversa com Dudu de Morro Agudo, um dos coordenadores do pré vestibular, se mostrou contente com a homenagem à sua mãe, e disse: – “Sou oriundo de pré vestibular comunitário, e foi por causa destes coletivos que hoje faço doutorado em Bioética na UFRJ, o crédito são destas iniciativas”.

    O curso, que é gratuito e não cobra taxa de inscrição ou mensalidade, ainda busca voluntários para compor o quadro de discentes nas disciplinas de matemática e física.

    As inscrições, tanto dos estudantes que buscam uma vaga no curso, quanto para os professores e voluntários de outras áreas, podem ser feitas pela internet no link https://linktr.ee/cpbeatadeiemanja.

    As aulas irão ocorrer presencialmente na sede do Instituto Enraizados, localizado na Rua Presidente Kennedy, n° 41 – Morro Agudo, Nova Iguaçu. A aula inaugural será no dia 30 de abril, dia da Baixada Fluminense, no Quilombo Enraizados, em Morro Agudo, onde acontecerão também atividades artísticas de música e poesia.

    Serviço:

    Inscrições: https://linktr.ee/cpbeatadeiemanja

    A aula inaugural será no dia 30 de abril, na sede do Instituto Enraizados, localizado na Rua Presidente Kennedy, n° 41 – Morro Agudo, Nova Iguaçu.

    E-mail: cpbeatadeiemanja@gmail.com
    Site: https://linktr.ee/cpbeatadeiemanja
    Instagram: https://www.instagram.com/cpmaebeatadeiemanja/

  • Filme @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO tem exibição de estreia no próximo sábado em Belford Roxo

    Filme @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO tem exibição de estreia no próximo sábado em Belford Roxo

    Lançamento do filme que envolveu mais de 30 profissionais do audiovisual da Baixada Fluminense representa conquista para o cinema independente

    Baixada Fluminense – Projeto de cineastas baixadenses repleto de memórias, significados e encontros, o documentário @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO, dirigido pela belforroxense Josy Antunes, está prestes a ganhar as telas.

    Ícone da Baixada Fluminense, o edifício fora de uso há mais de 20 anos, pintado de rosa e azul e totalmente pichado, é o principal personagem do filme cuja narrativa tem como pano de fundo o resgate da relação afetiva do prédio com a população moradora das cidades de seu entorno. O filme chega a sua conclusão exatamente dois anos após as filmagens. E será lançado no sábado, 19 de março de 2022, às 19h, no Centro Cultural Donana, Piam, em Belford Roxo.

    “Gravamos em março de 2020, poucos dias antes do início do período da quarentena decorrente da pandemia de Covid-19. De lá pra cá, além da crise global, cada pessoa da equipe enfrentou diferentes batalhas, muita coisa mudou na configuração de vida de cada um, pessoas partiram, inclusive dois dos entrevistados do longa”, explica Josy Antunes que considera que o lançamento de @predioposto13 representa uma vitória sobre todas as adversidades enfrentadas não só pela equipe desde a concepção da ideia do filme, mas no contexto geral do momento pelo qual atravessa o mundo.

    “Essa estreia está sendo simbólica por diversos motivos. Ela vai acontecer no Centro Cultural Donana, local que abrigou as primeiras reuniões da equipe, e marca também a volta da Sessão Damana, cineclube idealizado por Josy Antunes, Daniele Ferreira, coordenadora de pesquisa, e Gaby Benvindo, assistente de produção de set. Mais em casa e em família seria impossível”, diz Higor Cabral, montador e produção de finalização do filme. “Estou muito animado pra ver como um filme que eu editei no escuro do meu quarto vai reverberar nas pessoas. Colocar esse filme no mundo tá sendo um processo bem intenso e de muita reflexão. Porque fazer um longa com uma equipe de 30 pessoas de forma independente é muito difícil. E agora entra uma nova etapa”, comemora.

    Longa-metragem terá agenda de exibição em circuito independente

    Segundo Josy Antunes, a expectativa é que o filme @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO seja levado de forma independente, circulando inclusive por cineclubes e espaços públicos, especialmente para os 13 municípios que englobam a Baixada Fluminense. E o ponto de partida das exibições será justamente na cidade onde está localizado o edifício. Além do lançamento de @predioposto13 no Centro Cultural Donana, em Belford Roxo, o filme será apresentado em uma sessão seguida de debate no SESC Nova Iguaçu, no dia 31 de março, dentro da programação “O Cinema Feminino da BF”.

    “O filme é um retrato de um local, que se tornou personagem, que carrega memórias e afetos coletivos. Ele pertence a todo mundo que acreditou e incentivou essa produção. E por isso precisa ser visto, debatido e suscitar novas conversas e trocas. E o espaço do cineclube proporciona exatamente isso. Assistir em conjunto e bater papo na sequência. O filme continua produzindo novos significados para o prédio à medida que cada nova pessoa assiste”, comenta Josy.

    Nesta ocasião o público assistirá ainda “Lina” filme da diretora Melise Fremiot, que também atuou na equipe do filme @predioposto13 como produtora.

    “Acho importante que o começo das exibições seja assim, de dentro pra fora. Porque tudo que envolve o filme vem de um lugar de muita afetividade. O filme fala de um ícone bem específico de um local, mas ao mesmo tempo, ele traz a ideia de como em todo lugar existe um Prédio Posto 13. Em todo lugar temos alguma construção importante que divide opiniões, e aquilo afeta a todos, mas pode afetar de formas diferentes. Porque são muitas memórias produzidas ali. Acredito que quando o filme começar a ser mostrado às pessoas que nunca ouviram falar no prédio vão conseguir se conectar com as ideias e reflexões que ele passa. A ideia é tentar fazer o máximo de exibições possíveis em cineclubes e eventos. Queremos que 2022 seja o ano do filme”, afirma Cabral.

    Caminho para romper barreiras e chegar mais longe

    Dispostos a romper barreiras para a exibição do longa-metragem @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO, a equipe está em permanente diálogo para agendar outras sessões na Baixada Fluminense e realizando inscrições em festivais de cinema. No entanto, outra solução deverá ampliar o alcance e democratizar ainda mais o acesso a este filme que conversa de diferentes modos com as ruas. Para isso, serão distribuídos pela Baixada Fluminense adesivos com um QR code que direciona para o link de acesso ao filme.

    “Este é um filme que dialoga com todo mundo que se relaciona de alguma forma com arte e ocupação da cidade. Estão presentes nele o debate sobre pixação e sobre uma estrutura tão grande estar tanto tempo em desuso, enquanto muitas pessoas e ações seguem desabrigadas. São temas presentes em toda parte do mundo, inerentes ao sistema capitalista. Por isso eu acho que a discussão não se limita a Nova Iguaçu. Para além disso, o @predioposto13 tem um caráter muito humano, ele se debruça para ouvir pessoas, independente da relevância das narrativas enquanto fatos”, completa Josy.

    Serviço:
    @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO
    Lançamento
    Onde: Centro Cultural Donana (R. Aguapeí, 197 – Areia Branca, Belford Roxo – RJ)
    Dia: 19 de Março de 2022
    Horário: 19h

    Entrada Gratuita

    Cine debate – “O Cinema Feminino da BF”
    Exibição de @predioposto13 (Josy Antunes) e Lina (Melise Fremiot)
    Onde: SESC Nova Iguaçu (Rua Dom Adriano Hipólito, 10 – Moquetá, Nova Iguaçu – RJ)
    Dia: 31 de Março de 2022
    Informações de horário em: https://www.sescrio.org.br/

  • De Rap Ente BF: Slow da BF compõe músicas em homenagem a oito lideranças da Baixada Fluminense

    De Rap Ente BF: Slow da BF compõe músicas em homenagem a oito lideranças da Baixada Fluminense

    Talvez você não conheça o Luiz Claudio, mas certamente, se é do meio hip hop, já ouviu falar em Slow da BF, o artista multifacetado que leva o amor pela Baixada Flumienense para todos os cantos onde vai.

    Eu, inclusive, passei a militar pela Baixada Fluminense encantado por suas falas apaixonadas pelo local, e a partir de então comecei a entender a potência artística e cultural que existe na região.

    Mas certamente Slow se superou nessa nova obra em que homenageia oito lideranças da Baixada Fluminense, e para minha felicidade estou entre elas. Mas no time peso pesado, escolhido cuidadosamente pelo rapper, estão também Cacau Amaral, Sylvio Neto, Edson Kbça, Mais Alto da BF, BBoy Vitin, Renato Aranha e Heraldo Pereira.

    O álbum, que nasceu em formato de podcast, se chama “De Rap Ente BF” e foi contemplado pelo Edital Programa Cultura Presente Nas Redes, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, edital este que foi lançado para fomentar propostas culturais, de até R$ 2,5 mil, recursos do Fundo Estadual de Cultura, que pudessem ser executadas e transmitidas via internet por artistas em todo território fluminense, uma vez que em virtude da pandemia do COVID-19 não estão sendo permitidas apresentações culturais em casas de show, teatros e outros espaços.

    O roteiro do podcast e todas as letras das músicas ficaram por conta do Slow da BF, já a sonoplastia e a produção musical foram criativamente concebidas pelo DJ Fábio ACM, parceiro de longa data do rapper.

    E pra facilitar tua vida, eu já deixo separadinho aqui, faixa por faixa, pra você ir direto ao ponto, depois que, logicamente, ouvir tudo pela primeira vez, de cabo a rabo.

    Link direto para as músicas:

    Cacau Amaral: 3:50
    Sylvio Neto: 10:19
    Edson Kbça: 16:57
    Mais Alto da BF: 22:32
    BBoy Vitin: 27:00
    Renato Aranha: 32:05
    Dudu de Morro Agúdo: 35:16
    Heraldo Bezerra: 42:01

    SAIBA MAIS

    Slow da BF: www.instagram.com/slow_dabf

    Plataformas digitais

    Spotify: https://open.spotify.com/show/1jz4zAa7ytctqn4HeoAb9z
    Soundcloud: https://soundcloud.com/derapentebf/de-rap-ente-bf
    Anchor: https://anchor.fm/slow-da-bf/episodes/DE-RAP-ENTE-BF-Apresentao-Slow-da-BF-ejhitp/a-a36pgjt
    You Tube: https://youtu.be/fdU0sepBvYM

  • Mad: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Mad: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Eu sou nascido na Baixada Fluminense, nascido em Mesquita. Fui menino de Mesquita nos anos 70, com toda aquela dificuldade, da pobreza mesmo.

    A gente nos anos 70 e 80 era diferente, era muito pobre, todas as famílias eram pobres. A gente tinha uma dificuldade muito grande. Não que a gente não tenha hoje, mas é que as dificuldades eram outras.

    Tem essa questão de ter a família dividida. Num certo momento meu pai foi embora de casa, minha mãe ficou sozinha. Ficamos eu, meus dois irmãos e minha mãe, e nessa época me lembro que minha mãe trabalhava fora… trabalhava pra comprar comida, e a gente só não andava pelado porque minha mãe era costureira.

    Fala-se que a Baixada hoje é violenta, mas eu nunca vivi momento de paz na Baixada. A Baixada de hoje é violenta, mas a Baixada que eu vivi era muito violenta também, e era uma baixada onde existia a ignorância, onde as pessoas não respeitavam aquilo que tava fora do padrão, a mulher era muito desrespeitada, o gay era muito desrespeitado.

    Eu posso falar de Mesquita, da minha área, dos arredores da minha casa, mas acho que a Baixada toda tinha essa questão muito forte dos grupos de extermínio, e a população assinava embaixo.

    Tinha uma máxima que dizia que “ninguém more a toa”.

    Eu também participava dessa máxima. Morreu é porque devia.

    Muito tempo depois eu fui descobrir que isso tudo era mentira, que se morria por muito pouca coisa. Até de você usar um baseado era motivo pros caras te matarem, então era muito latente a violência na Baixada nessa época que eu fui garoto, que eu fui jovem, isso era uma coisa constante aqui.

    Hoje as pessoas romantizam muito… “ah que naquela época…”, naquela época era foda também, era muito violenta e a gente tinha que andar no sapato, porque o risco de morrer por qualquer motivo era constante.

  • Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Meu nome é Slow da BF, eu nasci na Zona Oeste porque meu pai era militar, mas só por isso. Em seguida já voltei pra Baixada. Morei em Nilópolis, São João, Caxias, sempre fui de lá.

    Comecei muito cedo a ir pra baile porque meu pai era DJ. É DJ até hoje. Desde que eu me entendo por gente, até antes de ir pra baile, eu já ia pra feira dos discos com meu pai, então sempre ficava ouvindo essas músicas e tal.

    Pra mim, a minha parada com arte, com cultura, começou com vinil, ouvindo disco, queria saber o que era, e quando eu menos esperei estava escrevendo pra poder fazer o que eu via os caras cantando.

    Eu não comecei inspirado em gente que eu conheço, amigo, comecei dentro da minha casa, ouvindo o disco do Afrika Bambaata, e tinha aqueles caras fazendo a rima. Eu era muito bom na escola também, sempre fui.

    Eu fazia redação, então ficava pensando, na minha cabeça, antes de saber que existia hip hop, que se eu conseguisse colocar rima nas coisas que eu escrevia, aquilo ia parecer com o que aqueles caras estavam cantando, em inglês primeiro, porque a gente não tinha referência brasileira, em oitenta e pouco não, foi ter a primeira referência com o Black Junior, que era um rapper meio breaker, isso em 84. Eu ouvi, mas não era meu o disco, ouvi uma vez em algum lugar e alguém falou que era Black Junior.

    <continua…>

  • Bastidores do Rock In Rio: Dudu de Morro Agudo lança vídeos no decorrer de toda esta semana

    Bastidores do Rock In Rio: Dudu de Morro Agudo lança vídeos no decorrer de toda esta semana

    Dudu de Morro Agudo dispensa apresentação, o rapper da Baixada Fluminense está prestes a lançar um filme sobre os bastidores do seu show no Rock In Rio.

    Dudu de Morro Agudo foi uma das atrações do Rock In Rio 2019, o único da Baixada que esteve no line do Espaço Favela com a responsa de representar a região, e junto com essa responsa veio a oportunidade de mostrar as músicas do seu álbum para um grande número de pessoas em todo o mundo, afinal Rock In Rio é Rock In Rio né?

    Dudu nos conta que é difícil explicar como foi o dia 29 de setembro de 2019 porque ele não lembra de quase nada, estava tenso, nervoso. O dia 29 foi o dia em que se apresentou, aliás, ele se apresentou também um dia antes, no dia 28, com seus amigos da banda Setor Bronx, mas no dia 29 era dele a responsabilidade de fazer “acontecer”, e ele estava tão tenso que não lembra de muitas coisas que “aconteceram”.

    Depois de cinco meses de preparação, resolvendo questões burocráticas, selecionando profissionais pra equipe e ensaiando incessantemente, eis que chegou o grande dia e o show foi impecável, incrível. Dudu malandramente contratou a produtora Rolo B para acompanhá-lo durante todo o dia e preparar um filme com os bastidores, para que seus fãs pudessem ter acesso, mas também para que ele relembrasse dos detalhes esquecidos deste dia.

    A notícia boa é que dois microfilmes de um minuto já estão prontos, e um deles consta abaixo, o outro será lançado na próxima quarta-feira, sempre no canal da Hulle Brasil no youtube (se inscreva no canal para receber a notificação sobre os lançamentos).

    O filme, que terá cerca de 20 minutos, será lançado na próxima sexta-feira, no mesmo canal.

    SOBRE DUDU DE MORRO AGUDO

    Em 2010, com seu álbum Rolo Compressor, fez turnê pela Europa e América do Sul. Com seu grupo Comboio fez turnê pela França em 2013 e ganhou um campeonato mundial de hip hop, em Miami, nos Estados Unidos, em 2015.

    Em 2018 decidiu lançar um novo álbum chamado O dever me chama e a partir dele desdobrar em uma série de outros projetos. A ideia ainda é lançar um livro contando todo o processo de produção do disco e os desdobramentos, que são muitos, inclusive o disco não para de se desdobrar em novos produtos. Pra quem não sabe, Dudu produziu sozinho todo o disco em um estúdio improvisado no Quilombo Enraizados, em Morro Agudo, Nova Iguaçu, escreveu as letras e fez os instrumentais em 30 dias.

    Depois organizou uma campanha e realizou um crowdfunding (vaquinha virtual) onde arrecadou 12 mil reais de fãs e parceiros de diversas cidades do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos e da França, e com essa grana pagou a mixagem, a masterização, o designer, o diagramador, produziu mil cópias do disco e fez vários brindes para os colaboradores da campanha.

    Através de parcerias com produtoras, fazedores e através de oficinas de audiovisual, lançou cinco videoclipes das dez músicas do álbum – e promete que lançará mais cinco também de forma colaborativa durante o ano de 2020.


     

    SAIBA MAIS
    O que: Lançamento do filme: Dudu de Morro Agudo – Bastidores do Rock In Rio
    Quando: 10 de janeiro de 2019 às 14 horas
    Onde: Canal Hulle Brasil no Youtube e IGTV do Dudu de Morro Agudo (@DMAoficial)

  • “Batidas & Rimas” é a tática da juventude na resistência contra a violência na cidade de Queimados

    “Batidas & Rimas” é a tática da juventude na resistência contra a violência na cidade de Queimados

    O evento acontecerá na próxima sexta(16), na Praça Dona Branca, conhecida com Praça do Taz, à partir das 18h.

    O “Batidas & Rimas” é sem dúvidas um dos eventos de hip hop mais significativos no estado do Rio de Janeiro, talvez seja por ser realizado em uma cidade cada vez mais tida como violenta pela voz hegemônica do Estado, e que ironicamente recebe este título pela própria ineficiência do Estado.

    O fato é que um grupo de jovens consegue, de forma maestral, romper com essa lógica de violência e produzir uma atividade que, além de criar uma plataforma de oportunidade para diversos novos artistas locais, que desejam se inserir no cenário do hip hop, também faz um movimento inverso, trazendo para a cidade de Queimados uma série de artistas já consagrados neste cenário, misturando-os com a cena local, caminho inverso este que muitas vezes é difícil de ser percorrido.

    Dudu de Morro Agudo, que é uma das atrações do Palco Favela do Rock In Rio, e que coleciona em sua carreira turnês pela Europa e um campeonato mundial de hiphop em Miami, nos Estados Unidos, nos conta o porque, após percorrer o mundo, ainda sente a necessidade de tocar em eventos como o Batidas & Rimas: – “Eu moro em Morro Agudo, Nova Iguaçu, e também sou produtor de eventos, por isso sei bem do espírito que reje esse tipo de atividade, mas falando enquanto artista, são eventos como esse que me conectam diretamente com meu público, são eventos que estão mais perto da verdade que eu procuro”.

    Dentre as músicas que Dudu de Morro Agudo apresentará está a música “Delatores Vs Delatados”, cujo o clipe foi gravado há cerca de um mês.

    O evento traz um combo de atividades, pois além do show de Dudu de Morro Agudo, haverá outros shows com Faixa Preta Rap, Katana REC, além dos DJs Júlio Moska e Big Jhow. Mas o que está tirando o sono dos MCs da cidade é a batalha de rimas, pois esse evento também faz parte do Circuito Liga RJ 2019 e vai classificar dois MCs para um duelo nacional, que acontecerá em Belo Horizonte, em dezembro.

    Romildo Tamujuntu, o idealizador e produtor do evento, diz que há tempos não fazia edições do Batidas & Rimas na rua porque além de não ter recursos o suficiente para arcar com os custos básicos, como uma ajuda de custo para os artistas, ele achava que o público não estava dando a atenção que ele esperava para esses artistas que vinham de longe e de graça.

    Mas resolveu retomar esse tipo de produção para tentar resgatar o espírito que coletividade que é fundamento da cultura hip hop, e afirma que ficou surpreso com a receptividades desta edição: “Tô feliz de estar fazendo esse evento e estar sendo abraçado pela comunidade do hip hop, isso pra mim é importante”.

    SAIBA MAIS:

    O Batidas & Rimas acontecerá na Praça Dona Branca, conhecida com Praça do Taz, às 18h.

    Mais sobre o Batidas & Rimas: https://web.facebook.com/batidaserimasrj

    Mais sobre Dudu de Morro Agudo: http://www.hullebrasil.com.br/dma

     

  • INSCRIÇÕES ABERTAS: ‘Festival de Audiovisual Negritude, Direito à Memória e Direitos Humanos’ acontecerá no Espaço Enraizados

    INSCRIÇÕES ABERTAS: ‘Festival de Audiovisual Negritude, Direito à Memória e Direitos Humanos’ acontecerá no Espaço Enraizados

    O Espaço Enraizados, sede do Instituto Enraizados, em Morro Agudo, será palco da primeira edição do “Festival de Audiovisual Negritude, Direito à Memória e Direitos Humanos”, conhecido também como FAN Baixada, evento promovido pelo projeto “Direito à memória e Justiça Racial”, do Fórum Grita Baixada, em parceria com a Casa Fluminense, o Instituto Enraizados e o coletivo Minas da Baixada.

    O objetivo dessa iniciativa é, além de fortalecer produções do território da Baixada Fluminense e evidenciar a questão racial, criar mais uma ferramenta de enfrentamento ao racismo e a garantia dos direitos humanos no âmbito da segurança pública, através do audiovisual e fotografia, selecionando e exibindo 05 curtas-metragens e expondo 10 fotografias em sua galeria.

    As interessadas e os interessados em participar devem se inscrever até o dia 15 de junho, mas antes devem ler atentamente o edital neste link: https://drive.google.com/file/d/1-Vw2irlYxd1Vl7H1z30kfaucsMBzTEOm/view?usp=drivesdk e depois se inscrever neste outro link http://twixar.me/pzmn.

    Saiba mais:

    https://web.facebook.com/events/431036790787323

  • WSO lança clipe ‘Voadora de Liu Kang’

    WSO lança clipe ‘Voadora de Liu Kang’

    O rapper baixadense WSO acabou de lançar o videoclipe “Voadora de Liu Kang”, uma das faixas da 3º Ep ‘No peito e na Raça’ que estará disponível nas plataformas digitais a partir de Janeiro 2019.

    O rapper, que é um dos mais atuantes na cena rap do Rio de Janeiro, também se destaca por sua versatilidade em produzir tracks, dirigir videoclipes e criar novas tendências, como é o caso desse novo vídeo e música.

    “Essa faixa fala dos rolés loucos e das voadoras que a vida nos dá durante o percurso até atingirmos o êxito”, nos conta WSO. Mas também é possível perceber que a música também retrata algo pessoal, como o que ele próprio aprendeu sobre a cultura do hip hop. 

    Ele também nos diz que “no meio do Rock e das Rodas de Rimas Punks surgiu um louco, então nada mais sincero que misturar um pouco dessa loucura”


    ‘UM PRETO FODA, USA A MENTE E SE DESTACA’

    FICHA TÉCNICA DA MÚSICA E DO VÍDEO 
    Beat: Wso
    Mix e Master : Falcão Records (Por Wso)
    Letra: Wso e Morcego
    Roteirista: RoloB
    Audiovisual: RoloB

    ACOMPANHE O RAPPER NAS REDES SOCIAIS
    WSO Página: https://www.facebook.com/wsokz
    Falcão Records Facebook: https://www.facebook.com/FalcaoRecords Instagram: @falcao_records |@wsomc | @poetasoares
    Facebook: Weider Oliveira
    Twitter: @WSOSETOR

  • Rap, bebidas e amigos: Assista novo clipe do rapper carioca Inbute

    Rap, bebidas e amigos: Assista novo clipe do rapper carioca Inbute

    Uma composição feita por Inbute, a música Libido promete encantar os amantes do rap

    Diretamente da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, Matheus Figueiredo está pronto para alcançar novos voos. Com o seu nome artístico ‘Inbute’, o jovem de 22 anos lançou o primeiro clipe em 2017 (Luzes) e, após um ano lançou seu novo clipe ‘Libido’. Um single do EP Fase II escrito pelo artista, com instrumental produzido por Tarcis e mixagem e masterização de Emigê Reppresent.

    Fascinado pela cultura do hip-hop e do rap, Inbute começou a vivenciar e observar ainda mais esses ritmos em 2012. Após dois anos ele gravou o seu primeiro EP – Fugere Urbem. Sempre engajado e apaixonado pelo universo musical, ele ajudou a fundar a Rxsa Gang, um coletivo de MC’s, beatmakers e designers com o objetivo de inserir a Baixada Fluminense cada vez mais no cenário nacional.

    O clipe regado a bebida, pessoas se beijando no corredor da casa e outras deitadas na sala após uma noite de muita diversão, é uma demonstração das cenas que estão passando na mente do rapper enquanto bebe, se diverte e encerra com um banho frio e a garrafa na mão. É uma mistura de distração com uma leve recordação de situações que Inbute vivência emocionalmente e fisicamente.

    Com o trecho “Não quero nada sério, só o que a vibe proporciona/ Nosso lance ocasiona, testosterona, nossa zona/ Nossa brincadeira é sempre mais voraz, não rebola assim que eu perco minha paz”, o clipe Libido promete contrapor todo o trabalho que Inbute publicou em seus 5 anos de carreira. Com atuação de um casal que se combina em todas as situações da vida, ou melhor, o famoso casal que “fecha 10/10”, eles não querem se rotular como namorados e não pretendem dar exclusividade a relação.

    Em parceria com a Rxsa Gang e a produtora RoloB, o clipe foi desenvolvido com a presença de 14 pessoas para participar das cenas gravadas na casa de um dos integrantes do coletivo. Com direção, roteiro, edição e cor de Higor Cabral, direção de fotografia e câmera de Camila Guimarães, o clipe Libido obteve uma produção totalmente independente, com o conteúdo de imagem, som e atuação exatamente como Inbute idealizou: “Libido é o meu segundo trabalho audiovisual com a mesma galera que sempre me ajudou muito. É mais que uma empresa prestadora de serviços, são amigos que estão sempre abertos a ideias. Significa uma ampliação do horizonte”, contou o rapper.

    Contatos da Assessoria de Imprensa:
    Laila Ferreira – (21) 99325-3322
    Email: inbute@gmail.com