Tag: Baixada Fluminense

  • Novo disco de Dudu de Morro Agudo e Átomo: 5INCRONIA, foi gravado dentro de casa e em uma semana

    Novo disco de Dudu de Morro Agudo e Átomo: 5INCRONIA, foi gravado dentro de casa e em uma semana

    Os rappers Dudu de Morro Agudo (35) e Átomo (37) se conhecem a mais de 14 anos, juntos tem quase 40 anos dedicados à cultura hip hop, moram em Morro Agudo – Nova Iguaçu (RJ), já assinaram diversas músicas em conjunto com outros MCs, porém em poucas somente os dois rimam.

    Segundo eles a falta de tempo de ambos impossibilitava a parceria, contudo sempre conversavam – nos tempos vagos – sobre novas composições e experimentações.

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    Átomo e Dudu de Morro Agudo compondo.

    Átomo faz parte do grupo de rap evangélico U-SAL e já gravou dois álbuns solo, um de seu grupo e um de seu alterego Impune. Já DMA participa do coletivo de rimas #ComboIO e já gravou um disco com o grupo e um disco solo, além de ter produzido diversas coletâneas.

    Baseado nesse histórico de muito talento e falta de tempo, eles decidiram gravar – de forma rápida – um disco totalmente experimental, se desprendendo dos dógmas do hip hop. A ideia era que fosse uma maratona musical. Fazer um disco em uma semana, dentro de casa, do conceito até a masterização. Assim nasceu o projeto DMÁtomo.

    5incronia

    O disco mais recente do projeto se chama 5incronia, conta com cinco faixas, onde o título de cada track faz referência ao número 05, brincando com – desrespeitando – a forma de escrita, e ao mesmo tempo dando norte para composição, como podemos conferir abaixo.

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    Capa e contra-capa do álbum.

    01 – Intrin5 (intrínseco);
    02 – 5pe (síncope);
    03 – P5délico (psicodélico);
    04 – 5instância (circunstância);
    05 – 5incronia (sincronia).

    Cada trecho do disco deixa uma mensagem, as letras passeiam entre o objetivo e o metafórico, entre histórias e poesias, onde os rappers tentam se encontrar no inconciente da arte, transformando o conteúdo de uma viagem dupla em um álbum conceitual.

    Um ponto alto neste disco são as sensacionais produções, onde os rappers fazem questão de não desfigurar os samples, mantendo seu formato original, mexendo apenas nos BPMs e colocando o peso que dá ritmo ao som.

    Neste disco foram utilizados os samples abaixo, respeitando a ordem das tracks:

    A song about love – Cosa Brava;
    O moço pobre – Waldick Soriano;
    Mixturão – Walver Franco;
    Eu e Deus – Marcelo Peregrino;
    Walking – Waltel Branco.

    A capa do disco também é um conceito desenvolvido pelos rappers, se você não entender algo, pergunte, eles terão prazer em explicar, inclusive após o lançamento do disco, gravarão um vídeo por semana, explicando o processo de produção de cada música.

    Saiba mais:

    Para baixar o disco: DMÁtomo ::: 5INCRONIA

    No facebook: https://www.facebook.com/dmatomo
    Dudu de Morro Agudo – dududemorroagudo@gmail.com
    Átomo – oatomo@ymail.com

    Álbum anterior: “DMÁtomo ::: De 2ª à 6ª”

     

  • Dmauá lança clipe da música “Na base do suor” com participação de Smoke, Jess’k e Sotero

    Dmauá lança clipe da música “Na base do suor” com participação de Smoke, Jess’k e Sotero

    Dmauá, rapper da Baixada Fluminense que está em evidência por suas músicas solo e sua participação do grupo Valvula de Eskape, acaba de lançar a música “Na Base do Suor”, com a participação dos rappers Smoke, Jess’k e Sotero.

    A música foi gravada no estúdio Toka F.K Produções e o beat ficou por conta do mano Nico Beats

    Esse é o primeiro trabalho audiovisual do rapper DMaua e foi gravado pela SEM K.O RECORDS.

    O vídeo ainda tem participações nos vocais de pessoas especiais em sua caminhada no rap, como Smoke, Sotero e Jess’K Gonzaga, além de tantas outras pessoas que foram importantes no processo de gravação do clipe.

    As locações foram em vários municípios da Baixada Fluminense, como Nova Iguaçu, São João de Meriti e Queimados, e também na Zona Norte, em Irajá.

    E segundo o rapper, foi tudo na base do suor.

  • Cabeça de Nego lança video com versão de “Como Nossos Pais”, de Belchior

    Cabeça de Nego lança video com versão de “Como Nossos Pais”, de Belchior

    Grupo Cabeça de Nego, da Baixada Fluminense, lança video com versão mais cabulosa da música “Como Nossos Pais”, de Belchior, que ficou famosa na voz da imortal Elis Regina.

    A parada ficou tão diferente que você vai ter que ouvir algumas vezes pra entender que os caras conseguiram fazer uma coisa única, tá numa pegada meio reggae, gostosa de ouvir e arriscar cantar junto.

  • Cultura da Baixada: a internet como aliada ou “agora entrou a cabecinha…”

    Cultura da Baixada: a internet como aliada ou “agora entrou a cabecinha…”

    Quando digo que mantenho um altarzinho em casa dedicado à Internet, pode parecer um exagero, uma figura de estilo, e quando digo que a Baixada sempre produziu uma arte bastante contemporânea muitas vezes fica soando como uma frase populista, dessas de se jogar pra plateia.

    Mas, não; é isso mesmo. Vivo rendendo orações de gratidão no mínimo ao São Tim Bernes-Lee, inventor da web. E cada vez mais me convenço de que não é coincidência o momento de explosão criativa que a região aqui está vivendo e que pode ser conferido facilmente pelas redes. Aliás, essa análise se aplica às periferias de um modo geral, mas concentro o papo na Baixada por ver de perto como o caldo aqui é grosso e nutritivo à vera.

    Não é à toa que quando a Internet começou a se popularizar no país foram as periferias que começaram a se apropriar das possibilidades da rede com maior força e ousadia. É como se naturalmente a ficha caísse de que essa janela era a entrada de ar que faltava no cenário em geral sufocante e sufocado do cotidiano de quem nunca deixou a peteca da cultura cair.

    Provavelmente, essa apropriação tem a ver com alguns aspectos da própria natureza que as ferramentas da tecnologia digital nos possibilitou.

    Por exemplo: a cultura aqui sempre foi multimídia.

    Via de regra, os saraus, shows, intervenções artísticas sempre reuniram as linguagens artísticas no mesmo espaço: música, poesia, esquetes teatrais, zine, fotografia… Tudo juntomisturadex. E essas produções sempre foram colaborativas, muito antes dessa palavra invadir o dia a dia de todos.

    O som de um, com o microfone e a caixa de baixo do outro, a arte gráfica do amigo, as luminárias de fulana, a comida da mãe do sicrano, o trabalho de elétrica do cara da rua, os instrumentos do parceiro musical, a xerox tirada no trabalho do camarada… Colaboração sempre foi próprio da natureza de tudo o que foi feito, provavelmente uma adaptação dos eventos culturais às tecnologias pedagógicas do mutirão e da viração de laje.

    Também a arte produzida aqui sempre flertou com a interatividade, em maior ou menor grau, dependendo de quais eventos; na poesia e no vídeo dos anos 1980 isso era uma característica muito comum, por exemplo.

    Esses são alguns dos aspectos que podem elucidar porque a invasão ao universo virtual foi tão forte e marcante para a região. E certamente contribuíram para que as redes sociais refletissem posteriormente essas características.

    O que parece ficar claro é que a questão complicadora toda era mesmo de narrativa, de meios de difusão das cenas pulsantes que surgiram em vários momentos e em vários cantos.

    No cenário desolador de antes da web como se construíam as míticas? Como se entrava em contato com a cena musical da Baixada? Só existiram bares e points culturais fodas no Baixo Gávea? Quem escrevia sobre o quê de onde? Como se chancelava o que era descolado, cult, contemporâneo? Quem aparecia no cadernos culturais dos jornais?

    O esforço no meio cultural exigia um trabalho extra de deslocamento físico e poucos casos conseguiam furar barreiras e contar a história que estava sendo feito ao mesmo tempo em que acontecia. Dois casos emblemáticos são o da cena poética marginal de Nova Iguaçu que a professora Heloísa Buarque de Hollanda detectou e acabou meio que apresentando essa movimentação para o ambiente da classe média do Rio na época.

    E o fluxo Rio de Janeiro-Belford Roxo que foi forte o suficiente para apresentar para o mundo a cena do reggae que estava sendo feita naquele momento da meiúca dos oitenta no Centro Cultural Donana. Mas muita, muuita mesmo, história só começou a ficar conhecida depois, sobretudo depois do advento da Internet e principalmente, depois das mídias sociais.

    E agora lascou.

    Bastou despontar um comecinho de superação da barreira midiática e pronto, a cultura produzida na Baixada vem aí saltando para um pujante protagonismo no Estado e no país. Momento que ainda é visto com certa desconfiança na própria terra, principalmente pelos grupos detentores do poder local; mas que já mostra frutos e aponta caminhos arejados para região.

    ‘té+

  • Rapper WSO lança clipe Brookley com a participação de Jamall Dubeco

    Rapper WSO lança clipe Brookley com a participação de Jamall Dubeco

    O rapper Iguaçuano WSO, bastante conhecido na Baixada Fluminense  por causa de suas atuações nas batalhas de rimas e forte presença dos eventos do gênero  na região, acaba de lançar mais um videoclipe.

    O clipe, que foi gravado por Alyson, Smoke e Maicon Sunflex está com uma pegada mais caseira, onde o rapper ao lado de seu parceiro Jamall Dubeco retratam as comunidades em que vivem e os locais que frequentam de forma muito realista e documental.

    O beat foi produzido pelo próprio WSO e a música foi gravada, mixada e masterizada no Estúdio UR.PRO, em Nova Iguaçu.

    Letra Brookley

    Uma dose de Montilla é só mais uma terapia.
    Alivia o estresse, contra toda tirania.
    Ditadura na favela tem o nome de UPP.
    Usurpando a proteção, é um modo de enganar você.
    Já não se faz uma geração que pensa, é tenso.
    Ter que ter uma CLÁUDIA morta para que peguem os seus lenços.
    E há quanto tempo já se fala da covardia fardada.
    Sai da Mira dos Covardes, Zerodollar, rima rara.
    E se eu tiver caminhando nas calçadas da BF.
    157 me alvejam, não sou macaco, mas sou Black.
    Se não entende o preconceito? Eu já nasci suspeito.
    E é melhor pros boy, éh ver a bala no meu peito.
    E a favela sofre com toda essa opressão.
    Sem sentido fazer copa aqui! Sem educação.
    Sou facção, sou Antiético, Sou Rapresenta com o pé na porta.
    Manifestante da oposição e O Nome Não Importa.
    Atividade na quebrada, se notam,: ‘ocê’ vai aonde ?
    Doido pra passar o pano, vêm montado até o bonde.
    Cadê oh Cristo? Esse que os crentes ainda clamam.
    Quando a bala encontrar seu filho, mano! ‘ocê’vai dizer que ama?

    O desespero toma conta de varias dona de casa.
    Deus te abençoe filho, mas vê se não bate as asas.

    Porque é tenso, tiroteio, chacina, ou arrastão.
    Realidade Cruel, sonoplastia na televisão.

    Facção Iluminate, ou é conspiração minha?
    Mas foi teu vizinho que acordou com boca cheia de farinha.

    Poderia ser meu filho, Salve Mano Brown.
    Ha tempo o povo não para pra ouvir idéias de mil grau.

    A vida se tornou fútil, saudade de quando criança.
    A rua sempre lotada, olhares cheios de esperança.

    Cadê o povo que parava e ouvia a mensagem.
    Não se ver gente inocente, corromperam a integridade.

    E o safado em que votam, rouba nós e vai preso
    Responde no semi aberto, recebem até dinheiro.

    Esse é o país mais desigual, onde a fome mora ao lado
    Né preciso ir na áfrica pra ver um necessitado.

    Refrão:
    Aqui é peso porque o arsenal cerebre é kriminal
    Não vem encher lingüiça, com pensamento boçal
    Na favela e na baixada, o clima é tenso, enfim..
    Pra quem não bota a cara, então não vem falar de mim.

    Jamall Dubeco:

    Se a policia do rio de janeiro é hostil é uma parada lá das antiga
    de uma regime que era fascista agora uma instituição falida
    Conhecida pela repressão não acompanharam a evolução
    Com celular filmaram tu espancando morador pancadão com parafal na mão
    Em defesa da elite a mando do estado não só eu que dei esse papo
    No documentário delegado também falou
    Depois da ditadura a policia com mais armamento os morros ficaram sangrentos
    Sodoma e Gomorra, e tropical virou um lugar violento
    O motivo era uso e a venda do ilícito divertimento
    Cânhamos químicas coca colombiana com cal pó de vidro e fermento
    E nisso com passar do tempo claro que a demanda foi crescendo
    Vários que tiveram envolvimento matando e morrendo
    O povo e sensação do eterno sofrimento
    Pro caveirão eles tem investimento pro brizolão são só lamentos
    Mussolines vão nascendo, crescendo, caçando, matando
    Não querem nem saber quem somos Vilar dos Telles dá calafrio até nos cromossomos
    Vem um tal de Datena, Rezende, Sheherazade, dizendo que a solução é matar
    Eles sabem que a porra toda foi criminalizar
    Ninguém vai lá por ser alcoólatra, seus bando de hipócrita.

  • DMA fala ao Jornal O Dia sobre a segurança pública na Baixada Fluminense

    DMA fala ao Jornal O Dia sobre a segurança pública na Baixada Fluminense

    Hoje (29) o rapper e líder comunitário Dudu de Morro Agudo foi entrevistado pelo Jornal O Dia para falar sobre a segurança pública na Baixada Fluminense.

    A matéria, que provavelmente será publicada no próximo domingo, foi uma indicação da Casa Fluminense, que tem uma parceria com o jornal. Tássia Di Carvalho foi a jornalista responsável pela entrevista, que segundo o próprio rapper foi bem dinâmica e as vezes até divertida por conta do fotógrafo Carlos, que é uma figura ímpar.

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    Linha férrea de Morro Agudo

    DMA reafirmou o que vem dizendo a tempos em suas palestras e nas redes sociais, que a Baixada Fluminense é ignorada pelo poder público. Que a abordagem da polícia na Baixada é diferenciada da abordagem da mesma polícia na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Que não acredita que UPP seja solução de política pública, principalmente porque não tem como fundamento proteger o cidadão, e sim os interesses do Estado.

    Muitas histórias reais acontecidas na Baixada Fluminense nos últimos anos ilustram as falas do rapper, que presenciou o carro de seu tio ser roubado na porta de sua casa à alguns meses.

    Atualmente bairros de Nova Iguaçu, que antes eram tranquilos, se tornaram campos de guerra, onde traficantes chegam quase que diariamente expulsos de suas antigas comunidades por causa da ocupação da polícia militar para a implantação das UPPs. Assaltos e mortes são frequentes na região, fato que tem deixado os moradores aterrorizados.

    Quando questionado sobre qual seria a solução para este problema, DMA rebate: – “Não sou eu quem tem que dar solução, eu sou cidadão”.

     

  • PRAÇA DO SKATE” é um filme documental que conta a história da primeira pista de skate da América Latina

    PRAÇA DO SKATE” é um filme documental que conta a história da primeira pista de skate da América Latina

    O documentário Praça do Skate reúne depoimentos de pioneiros do esporte para contar a história da primeira pista construída na América Latina.

    A inauguração da segunda maior pista de skate do Brasil, no Parque de Madureira, teve grande repercussão entre os skatistas dos quatro cantos do Rio de Janeiro. Mas nem de perto se compara ao impacto que teve a construção da Praça do Skate, em 1976, no município de Nova Iguaçu. Até então, só na Califórnia havia uma pista como aquela, inaugurada em março do mesmo ano. A primeira pista de skate da América Latina mudou o comportamento de uma geração inteira de jovens, aproximou a Zona Norte e a Zona Sul da Baixada Fluminense e revelou as primeiras lendas do esporte no Brasil.

    As histórias sobre a construção desta pista e as lembranças dos que viveram aquela época inesquecível estão reunidas no documentário Praça do Skate, de Paulo China. O filme, um média-metragem de 45 minutos, mostra depoimentos dos idealizadores da pista, dos responsáveis pela obra, realizada em plena ditadura militar, e dos primeiros frequentadores do local, como o ator Humberto Martins, o criador do programa Realce, Cesinha Chaves, o primeiro skatista a vencer um campeonato brasileiro, Mario Raposo, e Quinzinho, considerado o maior talento daquela época. Também estão no filme representantes de outras gerações, como o campeão mundial Bob Burnquist e Mineirinho.

    A pista ficou tão conhecida no país todo que atraía até skatistas de outros estados. Jovens da Zona Sul também passaram a frequentar Nova Iguaçu, como Flávio Badenes, local do Aterro do Flamengo, e Alexandre Calmon, que costumava descer as ladeiras da Rua Maria Angélica, no Jardim Botânico.

    O documentário Praça do Skate é realizado pela Flora Filmes LTDA, apresentado pela marca Censura 18, conta com patrocínio do curso Brasas e das marcas Urgh e Lost, além de apoio das marcas SNP, Globe, Element e Terreiro de Ideias e projeto gráfico da AGWS.

  • DirectHulle Sobrevivente do Einstein MC rumo aos 1000 views

    DirectHulle Sobrevivente do Einstein MC rumo aos 1000 views

    Einstein MC, rapper da Baixada Fluminense, lançou a música Sobrevivente a pouco mais de um mês e junto veio um vídeo produzido pela Agência Hulle Brasil, empresa que Dudu de Morro Agudo é sócio e produtor.

    O vídeo vem fazendo sucesso na internet e já beira os 1000 views no youtube, no próximo mês a música entrará em uma estratégia de mídia digital e será distribuída em todos os meios digitais, juntos com outras músicas do CD do rapper.

  • Grupo Kamikaze BXD lança single “Resistência”

    Grupo lança o segundo single, que se chama “Resistência”, gravada no Bh Studio.

  • Rock à Vera!

    Rock à Vera!

    No dia 13 de Julho se comemora o Dia Mundial do Rock, que é um gêneros musicais que já se provaram serem globais.

    Hoje você encontra bandas em todos os continentes, classes sociais e religiões ao redor do planeta. No subúrbio do Rio e na Baixada Fluminense não é diferente. Sou de Belford Roxo, já tive algumas bandas de rock e sei bem como é o corre corre dessa galera que carrega amplificador nas costas em dia de chuva pra poder fazer seu som.

    Essa semana estive conversando com alguns produtores de shows de rock e metal daqui da Baixada e percebei um certo desenvolvimento dessa atividade. A galera tem dado um capricho maior nas produções e investindo na experiência dos shows. Um exemplo disso é a mobilização dos jovens de Mesquita junto ao poder público para realizar a “Semana do Rock 2014 “, que acontece nos dias 25,26 e 27 de Julho e  já faz parte do calendário oficial da cidade.

    Para além da produção desses shows que acontecem em bares, ruas, sob viadutos e casas residenciais, um tipo de evento ligado ao rock que também  já ficou consolidado na região são as festas com djs e temática de cultura pop ( a la Teatro Odisseia) que por aqui é protagonizado pelo bonde da Átame Produções que faz isso desde 2011 com sucesso.

    É bonito ver uma molecada se mobilizando pra tocar seu som. Queria ver isso em mais lugares. Quero ver a galera sendo respeitada. Quero ver o poder público ajudando. Quero ver empresas patrocinando. Quero ver o rock, assim como outras manifestações da cultura urbana,  deixar de ser algo exótico na Baixada. Quero ver o rock independente nas rádios.

    Com o tempo os produtores daqui estão se  profissionalizando. A ideia é que não pare por ai e que o público valorize as bandas e shows locais assim como valorizam o Rock in Rio e Lollapalooza.

    Viva a Juventude!