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  • ‘QUEM PLANTA, MUDA’: Instituto Enraizados realiza ações de solidariedade e ambiental simultaneamente, em parceria com o Instituto EAE

    ‘QUEM PLANTA, MUDA’: Instituto Enraizados realiza ações de solidariedade e ambiental simultaneamente, em parceria com o Instituto EAE

    Nessa época de pandemia, uma coisa é certa, precisamos salvar os humanos, e cuidar da natureza não é salvar a natureza, mas salvar os humanos, a natureza sem humanos se recuperará, se reinventará. É importante ouvir Ailton Krenak, principalmente quando ele diz que “[…] a natureza segue. O vírus não mata pássaros, ursos, nenhum outro ser, apenas humanos. Quem está em pânico são os povos humanos e seu mundo artificial, seu modo de funcionamento que entrou em crise”.

    Nós do Instituto Enraizados estamos praticando a empatia, agora mais do que nunca, desde março de 2020 fomos pra linha de frente ajudar as famílias mais próximas que estavam em vulnerabilidade social, mas fomos crescendo e nossos tentáculos chegaram em diversas casas da Baixada Fluminense, distribuindo um total de mais de 10.000 cestas básicas.

    Mas precisamos prosseguir e para prosseguir precisamos juntar forças com as pessoas que desejam transformar o mundo num lugar melhor, menos desigual, e foi por isso que nos unimos aos amigos ambientalistas do Instituto EAE, que nos mostraram o quanto é fundamental, pra nós humanos, preservar a natureza, e neste momento que é necessário cuidarmos uns dos outros, é simbólico cuidarmos da natureza, porque como já dissemos antes aqui, cuidar da natureza é cuidar de nós mesmos, senão, citando novamente Krenak, num futuro próximo, “[…] se sobrevivermos, vamos brigar pelos pedaços de planeta que a gente não comeu, e os nossos netos ou tataranetos – ou os netos de nossos tataranetos – vão poder passear para ver como era a Terra no passado”.

    “Quem Planta, Muda” é uma campanha que visa a conscientização a respeito do amor ao próximo, do amor ao planeta, pois além de ajudar no reflorestamento da Serra de Madureira, também pretendemos ajudar famílias em vulnerabilidade social. Durante o Festival Caleidoscópio (07, 08 e 09 de maio, das 10 às 17 horas) quem quiser visitar o Quilombo Enraizados e ter acesso a feira criativa, a exposição de arte, aos murais de graffiti e etc… deverá levar um quilo de alimento não perecível, que será doado para o Lar Dona Eunice, que cuida de crianças e adolescente nos arredores do KM34, em Nova Iguaçu. Poderão então ser tutores de uma muda de árvore nativa da Mata Atlântica, cuidar da plantinha até o dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, e então subir a serra conosco e ajudar no reflorestamento do local. ⠀

    Legal né??⠀

    Mas se você quiser ajudar as famílias, mas não puder ir no Quilombo e/ou nem subir a serra conosco, poderá fazer um pix na conta do Instituto Enraizados, o nosso pix é o número do CNPJ (24.174.754/0001-26).⠀

    Qualquer dúvida entre em contato conosco
    Telefone: (21)4123-0102
    Email: enraizados@gmail.com
    Whatsapp: (21)9.6566-8219

  • Festival Caleidoscópio leva representatividade racial e de gênero para o rap nacional

    Festival Caleidoscópio leva representatividade racial e de gênero para o rap nacional

    O Festival Caleidoscópio, um dos maiores eventos da Cultura Hip Hop Carioca, realizado na Baixada Fluminense há sete edições, será online novamente, e maior do que nunca: A programação que começou no sábado, dia 17 de abril, e irá até 05 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente), trazendo “Representatividade” como tema.

    O festival é diverso na frente e por trás das câmeras também, contando com cerca de 60% de mulheres como convidadas e membros da equipe, 81% de negros, e 26% de LGBTQI+. O Caleidoscópio contará com Master Classes, que começam na próxima segunda-feira, 19. Ainda estão previstos pockets shows; exposição de artes; feira criativa; painel de graffiti; apresentações de DJs; batalhas de MCs; e plantio de espécies nativas da Mata Atlântica na Serra do Vulcão, em Nova Iguaçu.

    “Analisamos a quantidade de mulheres, negros e LGBT na sociedade e trouxemos para dentro do festival. É um espaço importante que a gente não vê nos espaços de poder brasileiros. A gente vai para uma universidade pública e dependendo do curso, você nem vê pessoas negras. Você olha para o Senado e não vê, olha para o judiciário e não. Só nos vemos em trabalhos braçais, presídios e escolas de periferias. Queremos criar uma resistência”, aponta DMA, que além de rapper, é fundador do Instituto Enraizados, escritor, graduado em Sistema de Informação, mestre e doutorando em Educação pela Universidade Federal Fluminense.

    A programação inteira está bem diversa, começando pelas Master Classes: Na segunda-feira, a MC/rapper Lisa Castro recebe Yvie (produtora executiva, artística e mãe) e Naitha (produtora cultural, empreendedora, artista e mãe), para um bate-papo sobre Maternidade e Arte Independente.

    Na terça, 20, o tema será Racismo e Internet, debatendo sobre as diversas facetas de como o crime de racismo migra do presencial para o mundo virtual. A mesa contará com as presenças de Sil Bahia (co-diretora executiva do Olabi e coordenadora da PretaLab); Duda Vieira (gerente do Nós, hub focado em diversidade, do estúdio de criação Play9). O encontro será mediado por DMA.

    No dia 21, quarta, a mesa será composta por Thiago Peniche (homem trans, criador de conteúdo sobre transgeneridade e bissexualidade. Ele é professor de Inglês e jornalista e fundador do projeto social Curso Es(trans)geiros); Quitta Pinheiro (produtora e fundadora da Baphos Periféricos); e contará com a mediação de Valentine(mulher trans, escritora, poeta, cantora, atriz, e slammer), o trio discutirá Pluralidades de Vivências Trans.

    Finalizando a série de Master Classes, no dia 22, o tema será O Rap de Ontem, de Hoje e de Amanhã, e contará com as contribuições de Léo da XIII (rapper e produtor musical desde 2003, ex-campeão mundial de Hip Hop em Miami, nos Estados Unidos, e que hoje se destaca nos vagões dos transportes públicos, levando alegria e energia positiva para o público); Edd Wheeler (integrante do primeiro grupo de rap feminino no RJ a ter um trabalho fonográfico, o “Damas do Rap”, que surgiu nos anos 1990 nos bailes charmes do subúrbio do Rio). O encontro será mediado por Kall FBX (Fundador do Fator Baixada, grupo de rap que fundou quandoainda era um adolescente, no fim do ano de 1995,um dos primeiros grupos de rap da Baixada Fluminense).

    Esta edição do Festival Caleidoscópio conta com patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, com recursos da Lei Aldir Blanc.

    SOBRE O FESTIVAL CALEIDOSCÓPIO

    É um festival colaborativo e multicultural que mescla arte e ativismo, cujo objetivo é gerar uma reflexão na sociedade sobre as desigualdades  que assolam o país, prinicpalmente as periferias. A ideia é promover espaços para encontros e expressões de jovens artistas negros de regiões tidas como marginalizadas. O festival sempre aconteceu em bairros periféricos da Baixada Fluminense, tendo como seu principal palco a Praça Armando Pires, em Morro Agudo, Nova Iguaçu, sempre revenriando a arte com o intuito de questionar o estigma violento do local.

    Adolescentes e jovens curtindo o caleidoscópio na Praça de Morro Agudo
    Adolescentes e jovens curtindo o caleidoscópio na Praça de Morro Agudo

    Em suas edições anteriores, o festival levantou bandeiras importantes, lutando contra o “Extermínio da juventude negra; o mosquito Aedes aegypti; fez campanha pedindo PAZ na Baixada Fluminense; e chamou a sociedade para refletir sobre a importância da Qualidade de Vida na região, convidando jovens para aderirem a práticas esportivas”.

    SERVIÇO
    O Festival Caleidoscópio acontece do dia 17 de abril até 05 de junho.
    Confira a programação completa em: festivalcaleidoscopio.com.br.

    Instagram: www.instagram.com/InstitutoEnraizados
    Twitter: www.twitter.com/Enraizados

    Inscrição Master Class: https://bit.ly/MasterClassFC80
    Inscrição Batalha de MCs: https://bit.ly/Batalha_Caleidoscopio

  • Enraizados lança minidoc de 10 minutos sobre o seu festival escola: O Festival Caleidoscópio.

    Enraizados lança minidoc de 10 minutos sobre o seu festival escola: O Festival Caleidoscópio.

    No ano de 2019, Dudu de Morro Agudo escreveu o Festival Caleidoscópio no edital Pontes 2020, afim de, se aprovado, realizá-lo no fim de 2020. O projeto foi aprovado, mas com a aprovação veio também a pandemia e a notícia de que tudo seria adiado por tempo indeterminado. Dudu então focou nas atividades sócio-culturais do Instituto Enraizados, pois acreditava que o festival não aconteceria mais. Foi quando recebeu uma nova proposta do Oi Futuro​ e da British Council​.
    Assim nasceu o Festival Caleidoscópio BRUK, num intercâmbio internacional entre Brasil e Reino Unido, o nascimento de uma amizade improvável entre Dudu de Morro Agudo e Mohammed Yahya​.

     

    Os últimos meses tem sido extremamente conturbados para a rapaziadinha do Instituto Enraizados, especialmente para o rapper Dudu de Morro Agudo.

    Pra falar a verdade, desde o início da pandemia do novo (já não tão novo) Coronavírus, que eles vem produzindo uma série de atividades sócio-culturais juntamente com a juventude (alguns não tão jovens) que orbita o Quilombo Enraizados.

    A doideira começou quando passou o meio do ano de 2020, foi aí que as coisas se acentuaram, principalmente por causa da possibilidade do recurso da Lei Aldir Blanc chegar pra auxiliar os agentes culturais da base. Realizaram uma força tarefa, com uma série lives, reuniões, videoaulas, etc… Era uma grande oportunidade de formar efetivamente uma série de novos produtores, comprar equipamentos e tirar um monte de ideias do papel e colocá-las, enfim, em prática, pra ganhar as “ruas”, ou melhor os canais da internet.

    No mês de janeiro e fevereiro, o rapper, produtor cultural e doutorando em educação pela Universidade Federal Fluminense, coordenou, executou, ajudou e/ou produziu cerca quinze projetos simultaneamente, fruto desse empenho citado. Projetos dele, do Instituto Enraizados e de outros parceiros, a maioria financiado com recursos da Lei Aldir Blanc, do município de Nova Iguaçu.

    “Está sendo um momento muito difícil, tenho trabalho incessantemente, mas sempre sonhei com esse momento, agora é hora de todo mundo colocar em prática o que aprendeu durante todos esses anos e adquirir mais conhecimentos”, afirma o rapper, que também é professor de produção cultural num curso que ele mesmo criou para formar novos produtores, o CPPEC, curso prático de produção de eventos culturais.

    Mas tudo realmente se embolou no meio de campo quando ele recebeu um ligação do Oi Futuro e da British Council, onde faziam a seguinte pergunta:

    Será que o Instituto Enraizados conseguem fazer o festival, consequentemente este intercâmbio, de forma virtual?

    Dudu chamou a produtora (e sua filha) Imperatriz, o Samuca Azevedo, Gustavo Baltar, Higor Cabral e outros profissionais do Instituto Enraizados para ajudá-lo a pensar em cada detalhe desse novo formato do festival. Foi um momento tenso, que começou burocraticamente lá em junho ou julho de 2020 e só terminou (teoricamente) no dia 06 de fevereiro de 2021 (teoricamente, pois ainda estão prestando conta do projeto).

    E é essa experiência, ou melhor, é esse ponto de vista do produtor que teve que se reinventar aos 45 do segundo tempo, que ele deseja passar para o público através desse minidoc chamado Caleidoscópio.Doc, que explica não somente o processo tenso e complexo, mas fala sobre como tudo está fortemente conectado com o conceito de festival escola que o Festival Caleidoscópio se propõe a ser desde a primeira edição.

    Segundo DMA, coordenar uma grande equipe, liderar a curadoria, cumprir um cronograma hiper apertado não é tão complicado quando todos estão cientes do processo de ensinoaprendizagem que orbita o festival, e cabe a ele criar essa atmosfera de valorização de cada artista e profissional que ajudou a construir aquilo que ele chama de “o seu maior desafio”.

    A ideia do minidoc surgiu ainda no processo de produção do festival, quando DMA conversou com Higor Cabral, responsável por toda a parte audiovisual do projeto, da possibilidade de se criar algo a partir dos vários gigabites de imagens que estava gerando.

    – “Sim, é possível”, foi o que ele ouviu do amigo.

    E hoje, a obra de cerca de 10 minutos, está nas ruas, ou melhor, no canal da Hulle Brasil, no youtube, aqui no Portal Enraizados, vai pro Instagram e Facebook. Então, seja em qual plataforma for, veja, entenda, compartilhe, se inscreva no canal, siga-nos e curta-nos.

    Mas quem acha que as coisas param por aí, estão enganados, Dudu começa hoje também a nova turma do CPPEC, já pra ensinar cerca de 35 pessoas de todo o Rio de Janeiro, através da plataforma zoom, todos os macetes para produzir um festival como o Caleidoscópio.

    A próxima edição do festival, que já tem data marcada, vai ser num formato muito parecido com o anterior, com muito audiovisual, lives, palestras e afeto.

    E você, tá com vontade de acompanhar tudo isso de pertinho, receber os informativos e ficar por dentro de todas as oportunidades geradas pelo Instituto Enraizados?

    É  só clicar no link abaixo e preencher o formulário, você nunca mais vai reclamar que não tá sabendo das oportunidades que estão acontecendo, não somente nas periferias da Baixada, mas do mundo.

    INSCREVA-SE NA REDE: https://forms.gle/tVFDp2v3DH71exQQ7

     

  • O Festival Caleidoscópio traz atividades e shows online em intercâmbio cultural com o rapper britânico Mohammed Yahya

    O Festival Caleidoscópio traz atividades e shows online em intercâmbio cultural com o rapper britânico Mohammed Yahya

    Conhecido por ocupar as praças e ruas de Nova Iguaçu com variadas experimentações artísticas, mesclando arte e ativismo e simultaneamente fomentando processos formativos para produtores locais, o Festival Caleidoscópio valoriza e reaviva as mais diversas formas de mostras culturais em espaços públicos, com uma produção colaborativa.

    Agora com patrocínio da Oi Futuro e British Council, após seis edições o nome do festival continua fazendo jus à sua programação, mantendo as apresentações artísticas e o espaço de troca e aprendizado, mas dessa vez em formato totalmente online, com palestras, rodas de conversa, sarau de poesia, workshops de produção musical e laboratório de rap transmitidos em plataformas de streaming, com inscrições gratuitas a serem divulgadas nas redes sociais do Instituto Enraizados.

    A abertura do evento se dará em uma Live com o idealizador e mestre de cerimônia do festival Dudu de Morro Agudo e o rapper britânico Mohammed Yahya, iniciando o intercâmbio de ideias e experiências que terá continuidade por 06 dias, até o dia do grande Festival Caleidoscópio. As atividades reunirão atrações múltiplas, de diferentes periferias do mundo, nos dias 23, 25, 26, 27, 28 e 30 de janeiro, 03 e 06 de fevereiro.

    Sobre Dudu de Morro Agudo

    Rapper brasileiro considerado uma das maiores lideranças juvenis através do Instituto Enraizados, organização de hip hop que criou aos 18 anos de idade. Lançou uma série de álbuns com os quais fez turnê pela Europa e América do Sul; foi campeão mundial de hip hop em Miami, nos Estados Unidos em 2015; e em 2019 foi coroado com um incrível show no maior festival de música do mundo, o Rock In Rio.
    www.instagram.com/DMAoficial
    www.hullebrasil.com.br/dma

    Sobre Mohammed Yahya

    Premiado rapper, poeta, educador e organizador de eventos bilíngüe sediado em Londres. Ele tem se apresentado extensivamente na Europa, Estados Unidos, México, Sudão, Marrocos, Moçambique, Costa do Marfim, compartilhando sua experiência como refugiado e encorajando diferentes comunidades a construir pontes de paz e compreensão.
    https://www.instagram.com/MohammedYahya

    Serviço

    Acompanhe a programação pelo perfil do Instagram: @insitutoenraizados
    Dias: 23, 25, 26, 27, 28 e 30 de janeiro e 03 e 06 de fevereiro

    PROGRAMAÇÃO

    23 de janeiro, às 19:00 – Live de Abertura (Dudu de Morro Agudo & Mohammed Yahya)
    25 de janeiro, às 19:00 – Master Class – Gerenciamento de carreiras (Dudu de Morro Agudo & Mohammed Yahya) – Inscrições em breve;
    26 de janeiro, às 19:00 – Master Class – Produção Musical (DJ Raffa) – Inscrições em breve;
    27 de janeiro, às 19:00 – Master Class – Direito Autoral (Tuninho Galante) – Inscrições em breve;
    28 de janeiro, às 19:00 – Master Class – Streaming (Marcão Baixada) – Inscrições em breve;
    29 de janeiro, às 19:00 – Enraizados Music TV (Dudu de Morro Agudo & Mohammed Yahya)
    03 de fevereiro, às 19:00 – RapLab (Dudu de Morro Agudo & Mohammed Yahya) – Inscrições em breve;
    06 de fevereiro – Festival Caleidoscópio (Em breve a programação completa)

    Realização: Instituto Enraizados
    Patrocínio: Oi Futuro e British Council

  • Conheça o projeto Literatura da Ruas

    Conheça o projeto Literatura da Ruas

    O Literatura das ruas é um projeto que tem como objetivo mesclar a literatura com as artes das ruas, através de intervenções literárias em eventos de cultura urbana como: rodas culturais, saraus de poesia, entre outros.

    As Intervenções literárias contam com:

    • Uma biblioteca comunitária que incentiva a troca de livros e o consumo da literatura marginal produzida nas periferias do Brasil.
    • Distribuição de poesias e letras de rap, de artistas da Baixada Fluminense.
    • Apresentação de um(a) DJ e um Pocket Show.

    Em sua primeira edição terão 6 intervenções em diferentes cidades da Baixada Fluminense, que culminarão em um grande evento na praça Zumbi dos Palmares; onde haverá shows, batalha de mc’s, slam de poesia, DJs, entre outras atrações. O line será composto pelos artistas das cidades visitadas, visando fazer um intercâmbio artístico e cultural.

    Antes de ser Literatura das Ruas o projeto se chamava “Banca Ohana Livros, uma biblioteca comunitária dentro do Festival Caleidoscópio, foi idealizado por Carol Tavares aka DJ Moonjay e criado com a ajuda de Marlon Gonçalves aka DorgoDJ.

    Moonjay sempre sonhou em ver uma biblioteca comunitária em seu bairro e através do Enraizados esse sonho se tornou real. Na primeira edição os livros foram levados e organizados em caixotes de madeira, cerca de 80 livros conseguidos em doações; no final do festival havia cerca de 80 livros como no início, porém eram outros livros, o público abraçou a ideia da biblioteca de “trocar livros”, além de consumirem literatura, eles contribuíram para que outras pessoas também pudessem consumir.

    Dorgo DJ conta um pouco sobre o know-how de ter uma biblioteca itinerante:

    “Nossa experiência nos faz crer que a juventude gosta de ler, ao contrário do que algumas pessoas acreditam; contudo, o difícil acesso a um conteúdo específico, que seja realmente interessante para estes jovens, faz com que os mesmos acabem buscando satisfação em outras formas de cultura.

    Acreditamos que proporcionar um espaço onde livros escritos por pessoas com histórias de vida parecidas com a nossa realidade, com temas interessantes, estejam disponíveis nos locais onde a juventude já ocupa, sem custo, apenas com o compromisso de devolver ou passar adiante em outra biblioteca móvel, pode transformar a relação entre os jovens e os livros. Além de incentivar a leitura, valorizar os escritores marginais e incentivar a criação de uma rede de bibliotecas móveis, sabemos que o hábito de ler trará benefícios para a juventude, como o desenvolvimento de um pensamento crítico e estímulo da criatividade.

    A primeira intervenção do Literatura das Ruas foi no Festival Caleidoscópio e novamente foi um sucesso, a próxima será no Rap Free Jazz em Duque de Caxias, no dia 16 de Setembro, com muitas novidades. Se você quer saber mais ou contribuir de alguma forma para o projeto, fique atento nas redes sociais.”

  • Festival Caleidoscópio: 30 dias em 06 minutos e 142 fotografias

    Festival Caleidoscópio: 30 dias em 06 minutos e 142 fotografias

    O Caleidoscópio é um festival temático que mescla arte e ativismo, e surgiu como resposta ao aumento da violência na Baixada Fluminense.

    Esse ano o festival foi uma verdadeira maratona, foram 07 atividades muito diversificadas que passaram por futebol, educação, cinema, empreendedorismo, graffiti, poesia e muita, mas muita música.

    Foram mais de 35.000 pessoas atingidas indiretamente pelo projeto e quase duas mil atingidas diretamente.

    O projeto do festival foi patrocinado pelo Programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa, da Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica, e também contou com apoio de outras 11 instituições, dentre elas a FENIG – Fundação de Educação e Cultura de Nova Iguaçu.

    SAIBA MAIS:

    Morro Agudo se prepara para receber a sexta edição do Festival Caleidoscópio

  • Conceito de brechó visto com outros olhos cria uma tendência de moda consciente

    Conceito de brechó visto com outros olhos cria uma tendência de moda consciente

    No Caleidoscópio terá uma feira criativa, com barracas e diversos brechós expondo e levando novidade para o público. Então nada melhor do que explicarmos do que se trata esse fenômeno que veio revolucionar seu guarda-roupa.

    Nos últimos anos jovens empreendedores conseguiram reinventar os brechós. O conceito continua o mesmo: roupas usadas que são vendidas por um preço super acessível. Porém eles fizeram mais, transformaram o bazar do bairro que passava despercebido em um mundo de garimpo ao apresentar a moda consciente, dando um pisão nessas surperlojas de departamento que vendem blusinhas por um valor absurdo.

    O Brechó Original BXD é um grande exemplo disso, a idealizadora, Renatinha, começou com o brechó em 2016 e foi uma das pioneiras a inserir esse estilo no contexto da galera. Com um brechó online e itinerante, ela publica foto das roupas no Instagram e expõe em eventos pela Baixada, lembrando sempre da grande diversidade existente. Seleciona a dedo as peças que serão vendidas nos eventos e também se preocupa em criar um ambiente agradável, levando roupas usadas em perfeito estado para vários estilos, gostos e tamanhos, tentando mostrar a todos que, para andar na moda ou se vestir bem, não é necessário gastar muito.

    Esse fenômeno não é um privilégio local, diversos brechós ao redor do mundo estão se transformando em pontos de moda alternativa cheios de bom gosto e autenticidade. Tenho certeza que tem um aí bem pertinho de você!

     

    Mais informações:

    • Brechó Original BXD
    • Caleidoscópio
  • Enraizados exibiu documentário ‘O custo da oportunidade’ no Ponto Cine

    Enraizados exibiu documentário ‘O custo da oportunidade’ no Ponto Cine

    Alunos do ensino médio, estudantes da primeira escola bilíngue do Brasil, o CIEP 117, que fica situado em Morro Agudo (Nova Iguaçu-RJ), conheceram o Ponto Cine, em Guadalupe, e assistiram ao documentário ‘O custo da oportunidade’, filme dirigido por Dudu de Morro Agudo e Stephanie Reist.

    Esse passeio não foi por acaso, pois o filme, que trata do impacto que a expansão do ensino superior tem na Baixada Fluminense, faz parte de um projeto conjunto e multidisciplinar entre a UFRRJ e a Duke University, que juntas analisam o tema.

    Ponto Cine
    Ponto Cine

    Cerca de 15 pessoas são entrevistadas no filme, dentre elas pais e filhos, famílias que têm histórias completamente diferentes umas das outras, mas paradoxalmente estão extremamente conectadas, o que acaba refletindo a realidade de muitas famílias da região, que não medem esforços para manter os filhos na universidade.

    Para o Instituto Enraizados, é importante iniciar uma discussão com a juventude que está no ensino médio afim de aproximá-los da universidade, principalmente aproximar a juventude pobre e preta da universidade pública, e o filme acaba sendo uma ótima ferramenta.

    Inter Brusa
    Inter Brusa

    No CIEP 117 existe um grupo de alunos chamado Inter Brusa, são jovens pró-ativos que assumiram um papel de liderança na escola e que acaba tendo um reflexo positivo no bairro, o que também foi o impulso necessário pra ocasionar essa multiparceria entre a escola, o Instituto Enraizados, a Duke University, a UFRRJ e o Ponto Cine.

    Antes da exibição do filme, foi exibido o videoclipe da música “O aço”, que foi produzido durante o curso de audiovisual do Enraizados e após a exibição do filme houve um bate-papo com o graduando Rodrigo Monteiro, um dos personagens do filme.

    SAIBA MAIS
    O que? Cine Tela Preta – Exibição do filme O Custo da Oportunidade
    Quando? 18 de maio, às 11 horas
    Onde? Ponto Cine – Estr. do Camboatá, 2300 – Guadalupe, Rio de Janeiro – RJ

    [box type=”info” align=”aligncenter” class=”” width=”200″]“O projeto faz parte do Programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa, da Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica.”[/box]

  • INSCRIÇÕES ABERTAS para o workshop de produção musical com o DJ Raffa

    INSCRIÇÕES ABERTAS para o workshop de produção musical com o DJ Raffa

    Para participar do Workshop de Produção Musical com o DJ Raffa, que virá diretamente do Distrito Federal para compartilhar conosco sua experiência e vivência de mais de 30 anos na cultura hip hop, você precisa preencher o formulário abaixo.

    O workshop, que é gratuito, faz parte do conjunto de atividades do “Festival Caleidoscópio” e acontecerá no dia 30 de maio, às 18 horas, na Casa de Cultura de Nova Iguaçu.

    A Casa de Cultura fica na Rua Getúlio Vargas, 51 – Centro, Nova Iguaçu – RJ, 26255-060.

    Saiba mais sobre o DJ Raffa.

    [box type=”info” align=”aligncenter” class=”” width=”200″]”O projeto faz parte do Programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa, da Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica.”[/box]

  • DJ Raffa, premiado produtor musical do DF, ministrará gratuitamente workshop em Nova Iguaçu

    DJ Raffa, premiado produtor musical do DF, ministrará gratuitamente workshop em Nova Iguaçu

    No próximo dia 30 de maio a Casa de Cultura de Nova Iguaçu receberá uma das pílulas da “Agenda Caleidoscópio”. A partir das 18 horas, acontecerá uma roda cultural que se inicia com uma palestra do premiado produtor musical “DJ Raffa Santoro”, que virá diretamente do Distrito Federal para compartilhar conosco sua experiência e vivência de mais de 30 anos na cultura hip hop, e seu conhecimento em produção musical, ministrando um workshop gratuito.

    Casa de Cultura de Nova IguaçuLogo após, o quintal da Casa de Cultura se transformará num lounge com DJs, mcs, feirinha cultural e barzinho, pra  todo mundo poder trocar uma ideia numa boa.

    [button color=”red” size=”big” link=”http://www.enraizados.com.br/index.php/inscricoes-abertas-para-o-workshop-de-producao-musical-com-o-dj-raffa” icon=”” target=”true”]INSCRIÇÃO[/button]

    [divider style=”solid” top=”20″ bottom=”20″]

    Sobre o DJ Raffa

    A trajetória de Cláudio Raffaello Serzedello Corrêa Santoro, o Raffa, começa em 1982 como B. Boy nas ruas do Distrito Federal. Nos anos que se seguiram, foi dono de equipe de som, DJ em casas noturas e bailes, e técnico de gravação, até que se formou Engenheiro de Som no “Recording Workshop”, em Ohio, nos Estados Unidos, em 1989, ano em que lança o disco DJ Raffa e os Magrellos, pela Kaskatas.

    De lá pra cá foram mais de 100 discos produzidos para os principais grupos de rap do Brasil, entre eles Dina Di, GOG, Câmbio Negro, Consciência Humana, Atitude Feminina, MV Bill, Viela 17, entre outros, e quatro de seus discos ganharam disco de ouro, vendendo mais de 100.000 cópias.

    DJ Raffa em Berlim
    DJ Raffa em Berlim

    DJ Raffa coleciona prêmios importantes, ganhou três vezes o “Prêmio Hutuz” como melhor produtor musical, e o último foi como melhor produtor musical da década, em 2009; ganhou o “Prêmio Profissionais da Música” como melhor técnico de masterização, em 2015; e o “Prêmio Hip Hop FAC”, pelo conjunto da obra, agora em 2017.

    Toda essa trajetória de sucesso dentro do hip hop do Distrito Federal e do Brasil foi narrada no livro “A trajetória de um Guerreiro”, escrito pelo próprio DJ Raffa em 2007 e publicado pela editora Aeroplano.

    Certamente, mais de 30 anos dedicados exclusivamente à cultura hip hop proporciona colecionar histórias únicas e incríveis que não cabem em outro lugar que não seja na memória de quem a viveu, contudo parte dessa memória será dividida com o público que assistirá sua palestra e o workshop de produção musical.

    [box type=”info” align=”aligncenter” class=”” width=”200″]”O projeto faz parte do Programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa, da Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica.”[/box]

    SAIBA MAIS

    Facebook: https://www.facebook.com/djraffasantoro
    Twitter: @djraffasantoro
    Instagram: https://www.instagram.com/djraffasantoro
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