Tag: Facebook

  • Um mês sem curtir, e aí?

    Um mês sem curtir, e aí?

    Quem lembra da minha coluna do dia 3 de setembro? Na ocasião eu estava há dez dias sem apertar o botão “curtir” do Facebook e fiz a promessa de que ficaria um mês inteiro sem curtir nada na rede social do Zuckeberg. Em experimento bem ousado feat. vida loka.

    O objetivo era saber se algo mudaria no meu newsfeed ao optar por não curtir sequer um post dos meus amigos e das páginas que sigo.

    A motivação veio a partir da minha decepção, ao perceber que as novidades interessantes estavam “passando batidas”, enquanto imagens de pessoas e animais sendo torturados apareciam aos montes, mesmo que eu as denunciasse ou as ocultasse. Até agora não entendi bem a razão para tais publicações terem aparecido por tanto tempo em minha timeline.

    Não seria nada fácil ficar um mês sem curtir nada no Facebook. E as coisas superbacanas dos amigos ou das páginas que eu sigo?

    Criei a seguinte estratégia: interagir através de comentários nos posts mais legais e/ou interessantes. Além de ajudar aos algoritmos do Facebook no entendimento do que é ou não relevante para a minha pessoa. tornei a vida na rede social mais humana e menos mecânica.

    Um “curtir” aqui e outro ali, não expressa muita coisa, mesmo para um bom “entendededor” de meias palavras, ou melhor, de meios likes. Ao comentar e opinar sobre as publicações as quais eu julguei relevantes para myself (não confunda com selfie rs), as possibilidades do meu netwroking aumentaram.

    Mostrar-se interessado por um post pode fazer com que o autor demonstre interesse por seus posts. Pode render uma visita ao seu perfil. E o melhor, pode ensinar ao espertalhão – não tão esperto assim – do Facebook a identificar o que realmente te interessa naquela bagaça.

    Outra coisa importante que me ajudou neste processo: passei a enviar mais mensagens aos meus contatos. E não estou falando daquelas mensagens “acesse isso”, “curta aquilo”, “assista ao vídeo” etc. Falo de conversas mesmo, de aproximação, de humanização. E que fique claro mais um ponto:  aproximação e humanização, no meu caso,  não possuem nenhum relacionamento com autoajuda ou carência de atenção social “like “as pessoas que trocam likes e seguem de volta (SDV), ok?

    Os resultados? Surgiram a partir da segunda semana. Não mais gente mutilada. Não mais gatinhos sendo maltratados. Não mais acidentes fatais envolvendo motociclistas – o que me perturba muito!

    E o que de bom começou a aparecer na minha timeline ou newsfeed, como preferem alguns? Sabe as pessoas e páginas com as quais iniciei uma interação mais profunda? Então, suas publicações aparecem com mais frequência na minha tela. Podia ser melhor, mas tem a coisa dos anúncios de página e coisa e tal, porém, é assunto para uma outra coluna.

    Se a experiência daria certo com você? Quem é que sabe? Tu toparia arriscar? Me invista um bom dinheiro na casa dos seis dígitos e eu “trago a resposta amada em três meses”.

    Obrigado e até a próxima!

    Ah, me segue no Twitter? Não troco likes e nem sigo de volta. Só se eu gostar do teu perfil. 😉

    @PetterMC

  • O dia em que o facebook caiu: Hoje

    O dia em que o facebook caiu: Hoje

    A plataforma mais sinistra de rede social do planeta, por algum motivo que ninguém ainda sabe porque, saiu do ar hoje, por volta das 16:40 pra desespero dos viciados na ferramenta.

    Até o perfil da Dilma Bolada no twitter lançou uma nota a respeito.

    Alguém sabe dizer o motivo? Há quem diga que foi invadido por Crackers.

  • A morte do Orkut e suas condolências

    A morte do Orkut e suas condolências

    Google anuncia a morte programada do Orkut e causa reboliço nas redes sociais.

     

    É, meu Brasil… Está na hora de preparar o velório. No dia 30 de setembro deste ano o Orkut estará oficialmente morto, segundo anúncio que o Google fez na última segunda-feira (30/06). A notícia gerou um reboliço danado no próprio Orkut – que ainda possui comunidades de nichos muito movimentadas, acredite – e nas outras redes sociais, como Facebook e Twitter.

    Sinceramente, eu nem lembrava mais do Orkut. Não por ingratidão a ele ou por desprezo aos seus áureos tempos no Brasil, mas sim pelo simples fato de que as coisas estão se transformando tão de pressa, que uma revolução – digital – ofusca a outra. E foi isso mesmo que aconteceu, quando o Orkut foi desbancado pelo Facebook, em 2011, perdendo o posto de mais popular rede social no Brasil.

    Eu lembro de ter feito o meu cadastro em 2004 a convite de uma amiga. Achei bacana e convidei dois ou três amigos. Quem é da época lembra: só era possível participar quem fosse convidado por outro membro. E cada membro possuía um número de convites limitados. Então, era um privilégio enorme participar do Orkut. Eu arrisco dizer que ser convidado a participar da rede era um jogo político de muita articulação.

    O grande diferencial – que nenhuma outra rede social superou até hoje – é a forma como os tópicos se organizam nas inúmeras comunidades, que vão dos assuntos mais fúteis até tópicos de importância e interesse público, por exemplo:  Vai toma no c*… seu otario!!! e Dicas de Saúde Natural.

    A boa notícia aos fãs de comunidades é que elas ainda podem se visualizadas publicamente, mesmo após a “aposentadoria” do Orkut. A comunidade do Flamengo, por exemplo, possui mais de 2 milhões de membros e atividade diária em seus milhares de tópicos. Acho incrível isso acontecer em plena era do Facebook e das redes sociais segmentadas.

    Ainda sobre o tal reboliço: uma galera indignada com a decisão do Google, criou uma petição online na rede Avaaz, pedindo que a gigante do Vale do Silício volte atrás. Um trecho do documento – assinado por 68.444 pessoas até a publicação desta coluna – diz:
    “Solicitamos ao Google que não encerre o Orkut e se isso não for possível solicitamos à empresa que ao menos preserve a principal característica que mantém essa rede social viva até hoje: o modelo de organização de fóruns em comunidades. Algo que não existe no Google Plus, cujas as comunidades que existem se assemelham aos grupos do Facebook. Se o Orkut ainda teve algum movimento foi graças ao atual modelo de comunidades.”

    E por falar em Google Plus… “Gúgâu” diz que o sucesso da rede é um dos motivos pelo qual o Orkut está sendo descontinuado. No entanto, há controvérsias. E como há! Eu mesmo estou lá só para dizer que estou e, além do mais, quem tem um canal no YouTube, um Blogger, entre outros serviços “Googlianos”, possui automaticamente um perfil no G+ – mesmo que não saiba. O que não significa dizer que a maioria dos usuários esteja ativa na plataforma. Pelo menos eu e a minha rede de contatos não é ativa. Você é ativo(a) no G+?

    Sinceramente, eu acredito que a maioria das pessoas que prestam condolências ao Orkut, nem lembravam dele até a semana passada. Não me refiro aos usuários realmente ativos na plataforma. Estou dizendo que tudo não passa de um oba oba em que as pessoas resolvem encher a timeline do Facebook com fotografias antigas, tiradas com suas então sensacionais câmeras de 4MP de resolução.

    E digo mais: a maioria pode estar sendo inconscientemente usada para uma boa e obscura campanha de marketing. Se os dados não serão apagados, se as comunidades públicas continuaram com seus conteúdos no ar (sem edição, claro), se os perfis continuaram salvos nos servidores do Google, podendo ser acessados e “backupeados” a qualquer momento, eu não chamaria isso de morte, nem de aposentadoria. Fique ligado, “parcêro”.

     

    Olha o que algumas pessoas da minha rede acham do assunto:  

    Isso prova q tudo passa ou q vivemos em função da modinha!!!”, FML Graffiti (via Facebook)

    Eu tinha desfeito meu perfil semana passada!!! Já está na hora de desativarem!!!!”, Vivian Oliveira (via Facebook)

    O que falar sobre essa morte que eu mal conheço e já considero pakas?”, Rafael Caliari (via Facebook)

    Uma pena,mas infelizmente a vida e a tecnologia são assim…”, Leonardo de Oliveira (via Facebook)

    natural né; as coisas vão mudando com o tempo… Já era, acho que ninguém usa mais e não é algo útil, que esteja servindo pra algo”, @doischamps (via Twitter)

    Confesso que eu gostava bastante, fico feliz em saber que algumas pessoas ainda usam, eu mesmo as vezes abro o meu. Lá havia mais afinidade e proximidade do que a forma “sugerida” pelo Fêicibug que seleciona por conta própria as coisas”, @raullsantiago (via Twitter)

     

    Para finalizar, divirta-se com este álbum de pérolas do Orkut :

     

  • DMA lança clipe sobre a Copa e chama a atenção do mundo

    DMA lança clipe sobre a Copa e chama a atenção do mundo

    Na véspera do início da Copa do Mundo, em meio a possibilidade de protestos e uma tensão total sob o olhar do mundo, eis que um rapper de Morro Agudo, bairro de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, lança o seu videoclipe para justamente… chamar a atenção.

    O ritmo é rap. O assunto Copa do Mundo. Porém o tema passa longe da alegria abordada por outros artistas que fizeram músicas para copa, como os MCs Guimê e Emicida, Marcelo D2, Arlindo Cruz, Alexandre Pires, Carlinhos Brown, Claudia Leite e Olodum, isto é, sem contar os gringos.

    Dudu de Morro Agudo (35), também conhecido como DMA, é rapper desde os 14 anos de idade, com centenas de músicas gravadas, e no currículo a produção de oito discos, coleciona shows pelo Brasil inteiro e turnês na França e no Chile. No auge das manifestações que aconteceram no Brasil, participou de audiências com a Presidenta Dilma Roussef e com o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral.

    Quando questionado sobre o porque de não fazer uma música com um tema mais alegre como os outros artistas, DMA rebate: – “Nada contra quem faz, mas no momento não tenho motivos pra isso. Tem gente morrendo aqui, eu tô vendo, mas ninguém na minha cidade e no meu estado ouve meus gritos de socorro. Talvez se a pressão vier de fora e solução chegue mais rápido.”

    Segundo o rapper, o objetivo do clipe é chamar a atenção do mundo e mostrar qual é o “legado” que a copa do mundo deixará para as periferias do país e a partir daí fomentar uma discussão sobre as implicações do evento, mas teme que o vídeo seja tirado do ar.
    “As imagens são reais. Todo mundo que vê, entende. Contudo o clipe está legendado em inglês, e em breve estará em francês e espanhol também, pois considero a letra fundamental”, completa.

    A equipe que produziu o clipe afirma que o video é uma coletânea de registros importantíssimos para a época, que servirá ao mesmo tempo para mostrar o Brasil sob uma perspectiva diferente para quem está fora do país; e para refrescar a memória de quem está aqui dentro, pois a copa vai anestesiar os ânimos.

    “Enquanto a bola rola, o sangue escorre e quem não concorda com isso tem que ver o clipe quantas vezes for necessário”, finaliza DMA.

    BAIXAR A MÚSICA

  • Como o Rio de Janeiro vai votar?

    Como o Rio de Janeiro vai votar?

    Esse foi o tema discutido no Rio de Encontros, na última terça-feira (27). A equipe conseguiu reunir três convidados distintos para discutir com os jovens sobre “Como o Rio vota? Política, representação e redes sociais”. Como provocadores do debate, o cientista político José Eisenberg, o antropólogo Cláudio Gama, diretor do Instituto Mapear, e o jornalista político Alexandre Rodrigues, do jornal O Globo foram essenciais para esquentar essa troca de ideias numa terça-feira fria.

    A princípio de conversa, cá entre nós, me diga quantos jovens estão realmente interessados em falar sobre política neste atual momento que o Brasil passa? Estamos prestes à completar 1 ano dos protestos de Junho de 2013, um fenômeno que ainda não consegue ser entendido por boa parte dos cientistas sociais; e, às vésperas da Copa do Mundo, grande evento que acontecerá em nosso país, com ou sem protestos, onde os olhos de todo o mundo estão voltados para cá.

    Curtindo e compartilhando

    Alexandre Rodrigues abriu o bate-papo falando sobre a necessidade da sociedade em se comunicar com os candidatos, incentivar a participação e a interação; e que redes sociais como o Facebook são são ótimas para tal coisa, mas fica claro de que ainda existe a falta de entendimento de boa parte dos políticos para com essa questão.

    “As pessoas confiam no amigo do Facebook, o que abre a possibilidade de credibilidade. Por outro lado, há o risco da informação errada compartilhada desordenadamente”, afirma.

    Um bom exemplo dessa informação errada e ‘desordenada’ é o fato de muitas vezes, os políticos terem uma equipe que fica responsável por suas publicações nas redes e por falta de conhecimento de determinada coisa, acabam reduzindo essa credibilidade à zero. Isso me faz lembrar de uma foto compartilhada na página do Senador Lindberg Farias, em comemoração ao dia da Baixada Fluminense (30 de Abril), sendo que a foto em questão, tinha a igreja da Penha como plano de fundo… What a fuck? Após algumas pessoas que acompanham a página do Senador terem informado sobre o erro, o post foi deletado, mas você pode vê-lo clicando aqui, porque a zoeira não tem limites.

    Mudança de perfis

    Cláudio Gama se preocupa com o vazio dentro das discussões políticas entre a classe média que reside na Zona Sul, e ressalta que ainda não há interesse em saber o que está sendo feito e o que não está; mas na hora de criticar algo, há apenas uma retórica em criticar por criticar. Cláudio afirma com convicção de que essa ideia de que ‘formador de opinião’ é um grupo formado apenas por intelectuais de classes mais altas já foi por água abaixo. A prova viva é que os jovens que participam do Rio de Encontros, são formadores de opinião e, em sua grande maioria, são moradores da periferia do Rio de Janeiro.

    Papo reto

    Se tinha alguém dormindo durante o debate, tenho certeza de que acordou ao escutar José Eisenberg falar. Foi um choque de realidade em todos que participavam do encontro. Fazendo menção à Junho de 2013, José deixa claro, que o perfil das pessoas que participaram daquelas manifestações é formado por jovens universitários, em sua maioria; ficou claro que hoje o ensino superior está muito mais acessível do que há anos atrás para as classes não altas; mas no Brasil, maior grau de escolaridade ainda não é sinônimo de aumento de renda:
    “O prêmio salarial vem caindo e o acesso à educação não leva à mobilidade social através do mercado de trabalho Assim, de um lado, há a expectativa frustrada dos pais. Do outro, a frustração dos filhos”, afirma o cientista político.


    Beijinho no ombro

    José ainda afirma que o “Rio é recalcado”; e trás consigo um sentimento de que foi ‘abandonado’ quando deixou de ser a capital do país; e que não há uma ‘grande maioria’ que gosta de partidos no Rio, as pessoas se identificam com este ou aquele candidato; e José também ressalta as manifestações pelas ruas. Será que elas têm a função de distanciar a sociedade da política ou de distanciar a sociedade do modelo político vigente? Fica essa dúvida no ar.

    riodeencontros
    Eu tirando uma fotinho da hora pra postar no Insta.

    Mas e a Baixada?

    Senti que o debate focou muito no município do Rio; e a Baixada Fluminense traz consigo uma forte expressão eleitoral; e que na maioria das vezes é uma das regiões, que decide boa parte das eleições. Tive a oportunidade de falar e afirmei que existe sim uma política de comabate ao tráfico de drogas nas comunidades, mas não existe uma pauta de políticas de segurança pública para o combate às milícias.
    Hoje milícias atuam em diversas regiões da Baixada Fluminense, trazendo consigo o retorno do ‘voto de cabresto’ e que, infelizmente o Estado parece não se preocupar e/ou não se importar; a não ser quando começa a doer no calo de alguém que esteja no poder, ponto.

    Em minha humilde opinião o debate foi esclarecedor e de extrema importância para refletir acerca do meu exercício de cidadania; além de me ajudar a pensar em quem irei votar.

    Concorda, discorda, ou disconcorda? Não deixe de comentar!

    Boa sexta,

    @marcaobaixada

  • ‘Os Bico Vão Fazer Barulho’ – Música de Apologia

    ‘Os Bico Vão Fazer Barulho’ – Música de Apologia

    Em defesa do armamento pesado nas mãos da periferia.

    Na semana passada, eu escrevi sobre o poder dos gadgets– bicos -e a fluidez com que conseguimos consumir e/ou produzir mídia – fazer barulho – com eles. Pois bem. Há cerca de três semanas, tivemos a morte do Douglas Rafael, ou DG, como era conhecido. No Esquenta! tive a felicidade de trabalhar perto dele. Quem não está ligado no assunto, dê um Google rápido, para eu não alongar o texto explicando. Enfim.

    Um colunista de uma revista, escreveu um artigo insinuando coisas do tipo: DG não era santo nem nada, blá blá blá blá, que o jovem lamentava a morte de bandidos no seu Facebook, blá blá blá blá, que gírias de origem popular têm significados relacionados ao crime, que são falas de criminosos, bla blá blá blá.

    Com base no artigo, escrevi uma cartaresposta que repercutiu e foi lida por dezenas de milhares de pessoas no mundo inteiro. Muitas pessoas, principalmente as de origem popular, identificaram-se com o meu texto e, fiquei feliz por ter alcançado tanta gente direto de um home office de 1,2m², na Baixada Fluminense.

    Mas não foi o bastante. Nem todas as pessoas gostam de ler um texto tão grande quanto o que eu escrevi. Então compus uma música como forma de complemento. “Os Bico Vão Fazer Barulho” tem a missão de falar para a sociedade que as pessoas comuns, principalmente as de origem popular, agora têm expressão na mídia. Aliás, todos – ou quase todos – podem ser “a mídia”.

    O videoclipe surgiu como um surto na madrugada de quatro dias atrás e já está em fase de finalização. A obra terá a participação colaborativa de pessoas de diversas partes do Brasil e até do exterior. Entre jornalistas, ativistas, cineastas e artistas confirmados até o momento, destaco: Wesley Brasil (publicitário), Léo da XIII (rapper e produtor musical), Dudu de Morro Agudo (líder do Movimento Enraizados), Rene Silva (jornalista), Denise Cassiane (jornalista), Bruno Thomassin (cineasta), Yuri Henderson (jornalista), Michel Silva (jornalista), Ph Hebrom (rapper), JB (rapper), Carlos Eduardo (fotógrafo), Nyl MC (rapper), UR Clau (rapper e produtor musical), Rodrigo Caetano (músico e produtor cultural), Luiz Cláudio (produtor audiovisual).

    Abaixo, uma versão ainda não finalizada da música. A produção instrumental é de Léo da XIII. Ouça, comente, compartilhe. Se quiser conversar sobre o assunto, estou mais que à disposição nos comentários.

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  • As peça tão na mão, agora é mirar e largar o dedo

    As peça tão na mão, agora é mirar e largar o dedo

    Nesta nova coluna no Portal Enraizados, eu gostaria de iniciar batendo mais uma vez na tecla que tenho espancado aos montes: comunicação e cultura.

    Pois bem. Aqui na Baixada Fluminense, eu e outros milhares, somos poucos contemplados pelos meios de comunicação convencionais. Quer ver?

    Jornais: nos põe em suas capas para falar de chacinas e festas de grandes casas nos seus “cadernos culturais”.
    Revistas: sequer falam de nós!
    Rádios: empurram hits por nossa goela abaixo e enfatizam eventos de grandes produtoras.
    Televisão: vem aqui quase todos os dias, mas, na maioria das vezes, busca por narrativas que envolvem crimes violentos ou buracos na rua.

    E o nosso posicionamento sobre essa situação? Parte de nós sofre. Outra parte reclama, reclama e reclama. Outra pequeníssima parte mobiliza uma galera para mudar o quadro, porém, não fecha com fulano, porque fulano fecha com ciclano, que por sua vez, é uma intriga ideológica. Aí o bonde desanda.

    É possível fazer uma analogia com o que está acontecendo no Grande Rio: os policiais estão tomando e dando tiro, os traficantes estão tomando e dando tiro, e os jovens, pais e mães de família de territórios populares estão tomando tiro sem atirar em ninguém. Conclusão? Todos estão fodidos nessa porra, socorridos na mesma ambulância – se não forem arrastados, claro – e enterrados no mesmo cemitério. E o inimigo, de “bouas”, tomando uísque escocês na Vieira Souto. Ou no helicóptero do governo.

    Então é isso. Na guerra de egos da nossa comunicação cultural, está todo mundo armado – com smartphones, notebooks e câmeras – e disparando tiros em tudo e todos. Posso estar no meio do tiroteio agora mesmo. Escrever este texto é atirar no “mulão” e esperar que muitos sejam atingidos.

    Parceiro, saiba: nós temos WordPress, Facebook, Twitter, YouTube, Tumblr, Google+, etc. São ambientes que alcançam milhões de pessoas no mundo inteiro, mas que também alcançam milhares e milhares de outras pessoas aqui na nossa própria região.

    O que precisamos? Formação? Mira (Foco)? Engajamento? Sinceramente, eu gostaria de trocar ideias e encontrar as respostas junto com vocês. Será que estamos perdendo tempo reclamando das mídias de massa? Será que o caminho da afirmação faria melhor efeito que o caminho da negação?

    O que consigo dizer é que temos um arsenal pesado em nossas mãos e que precisamos usá-lo com muita responsabilidade. Mesmo. E que estamos do mesmo lado, portanto, nada de intrigas com os coleguinhas. Vamos dialogar e fazer acontecer, morô?

    Só irei sossegar quando a comunicação cultural da Baixada Fluminense alcançar a massa de habitantes e se tornar referência em toda a metrópole, ou melhor, em todo o país. Fecha comigo?

    Peço perdão pela subjetividade do texto e pela confusão – proposital – que ele pode ter te causado´. Já é? Seria muito importante conhecer a tua opinião sobre o tema, por isso, a área de comentários está livre para explanações, ok? Nos vemos na próxima quarta.

    Forte abraço!

  • Aplicativo permite a usuário ter um extrato da sua vida no facebook

    Aplicativo permite a usuário ter um extrato da sua vida no facebook

    O banco HSBC inovou ao criar um aplicativo que permite que qualquer usuário do facebook (não apenas seus clientes) consigam criar um extrato de sua vida, a partir das informações disponibilizadas na rede social, e compartilhar com seus amigos.

    O aplicativo analisa informações como em quantos lugares vocês já esteve, quantidade de fotografias que você já postou, sua interação na rede social com outros membros da familia, sua popularidade, quantos amigos você conhece ao redor do mundo, etc; e categoriza em níveis como nômade, paparazzi, ovelha negra, ex-participante de reality show e diplomata, respectivamente.

    É bem legal e é de graça!!!

    Ficou curioso? Acesse aqui o aplicativo.

  • Sobre a prisão das redes sociais.

    Sobre a prisão das redes sociais.

    O que fazer quando o youtube para?!!!… A nossa sociedade AINDA não tem resposta a essa questão.

    Algumas ferramentas de internet (principalmente as redes sociais) se tornaram tão presentes na nossa vida que as vezes se confundem, na nossa cabeça, com a própria internet, e fica difícil viver sem ela, pelo menos é o que se imagina; até que falha e somos obrigados a vasculhar o universo da web em busca de altenrativas.

    Estou falando isso porque hoje (04/06/13) fui assistir a um vídeo que o Dudu de Morro Agudo postou ontem sobre a nossa turnê que estamos fazendo aqui na França e para a minha surpresa eu não consegui assitir no Youtube; Então DMA me mandou a letra, abre em outro browser, abri no Safari e não consegui mesmo assim, só então eu me dei conta de que o gigante Google, pode ter um calcanhar de Aquiles. Sim é possível que todo esse aparato de tecnologias que se multiplica sobre o comando de seus criadores Sergey Brin e Larry Page não consiga dar conta dos seus milhões de usuários que postam miríades de terabites de vídeos em seus possantes servidores de vídeo.

    É difícil, mas as vezes acontece, e de vez enquando ficamos sem Facebook, Gmail, Youtube e outras superverdades absolutas que nos impõe os poderosos da internet.

    Preparem-se para de vez enquando ficarmos sem esse tipo de serviço, por isso devemos, como bons usuários que somos, buscar sempre novas ferramentas que nos possibilite avançarmos cada vez mais no uso da internet, pois a mesma arma que derruba ditaduras, também aprisiona.

    Por isso, busque sempre alternativas no uso da web.

    LIBERTE-SE, pare de se Googlar nesse mundo Facebookiano de Twittolices e outras redes prisionais. Não transforme a sua vida em uma INFernet.

    Esse é o vídeo que tentei ver, tenta aí, vai que o servidor já destravou:  http://www.youtube.com/watch?v=LMVrelTOKe8

  • Marcos Feliciano continua…

    Marcos Feliciano continua…

    Acabei de Compartilhar uma postagem do Célio Turino sobre a situação do Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara “da Putada”. Fiquei de bobeira…

    Estão vendo só?

    Enquanto nós, a plebe, ficamos discutindo isso e aquilo (é crente falando mau de ateu, preto e gay e vice e versa), eles ficam enxendo a burra de dinheiro.

    Célio Turino não é qualquer um, veja a biografia dele:

    “Nascido em Indaiatuba e crescido em Campinas. Atua há mais de 30 anos junto à movimentos sociais e culturais como os Movimentos estudantil (no final da ditadura), sindical (nos anos 80, tendo sido fundador do primeiro sindicato de servidores públicos do Brasil, em 1988), participou do movimento contra a Carestia, em Defesa da Amazônia, a Anistia, as Diretas Já!, entre tantos. Célio Turino foi Secretário Municipal de Cultura de Campinas de 1990 a 1992, Diretor do Departamento de Programas de Lazer na Secretaria de Esportes, na gestão de Marta Suplicy, e Secretário na Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura entre 2004 e 2010, período em que criou o Programa Cultura Viva, política do Ministério da Cultura que marca uma mudança de paradigma na elaboração de políticas públicas para a Cultura no Brasil O Programa Cultura Viva viabilizou a criação de mais de 2000 Pontos de Cultura espalhados em mais de mil municípios do Brasil, beneficiando mais de 8 milhões de pessoas e criando 30.000 postos de trabalho.”
    fonte: ttp://www.celioturino.com.br

    —x—

    Eu já falei antes e continuo a falar:

    Vamos parar com essa palhaçada de intolerância a isso e aquilo antes que seja tarde demais e começarmos a jogar bombas um no outro. O Feliciano fez declarações absurdas e tal, não deveria estar lá, e tal – Se eu não concordasse com isso, eu não lutaria por dias melhores nesse país. Mas daí a achar que isso tudo aconteceu do nada? Que ele simplesmente apareceu lá e o Governo Federal não tem culpa no cartório? Aí é nos tirar como otários! Enquanto discutimos Marcos Feliciano, eles gastam o nosso dinheiro em outra comissão.

    O Célio Turino tem razão! Veja o post do Célio Turino

    —x—

    Isso me fez lembrar de uma piada

    Você sabe o que é comissão?
    “Alguém bate na porta e pergunta:_É aqui que é a comissão? A pessoa que abriu a porta diz: _É aqui sim, pode entrar! Ela entra e é violentada. Depois da “comissão” toda, a pessoa violentada lamenta:_Eu fui enganada, me disseram que aqui era a comissão!… O presidente da comissão vendo aquilo, grita em voz alta, interrompendo-a: _Atenção controle de qualidade, tem alguém insatisfeito aqui, entram mais de vinte homens e “comem” a pessoa novamente, só que dessa vez, com requintes de crueldade, se é que me entende!

    Agora você já sabe o que é comissão, então não reclama depois, senão…! Você já sabe.

    dumontt.com