Tag: Funk

  • A revolução sonora da Rocinha: A história da equipe Status Disco Dance e os bailes que transformaram uma geração

    A revolução sonora da Rocinha: A história da equipe Status Disco Dance e os bailes que transformaram uma geração

    Introdução

    Na vastidão da Rocinha, maior favela da América Latina, uma revolução cultural e musical teve início em 1978, impulsionada pelo som que ecoava das caixas de som da Status Disco Dance.

    Fundada por Ricardo Pereira e seu parceiro Paulo Roberto, conhecido como Beto, a Status Disco Dance não só embalou a vida de milhares de jovens da comunidade, mas também deixou uma marca permanente na história dos bailes populares cariocas. Essa matéria busca resgatar a memória de uma época em que a música, os encontros e a comunidade se uniram para criar um legado que perdura até hoje.

    Rocinha em 1979

    O Início da Jornada

    A história da Status Disco Dance começa com a visão de Ricardo Pereira, que aos 20 anos decidiu criar uma equipe de som que pudesse trazer para a Rocinha o mesmo tipo de som que fazia sucesso nos bailes do Rio de Janeiro. “A Status Disco Dance foi criada em 1978,
    para ser mais exato. Começamos devagar, fazendo as coisas bonitinho. Inicialmente, chamava-se Status Discoteque, mas depois trocamos para Status Disco Dance”, relembra Ricardo.

    O objetivo era claro: levar para a favela o que de melhor havia na música, criando uma alternativa de lazer para os jovens que enfrentavam a dura realidade de viver em uma das áreas mais carentes do Rio de Janeiro.

    Status disco dance 3 Junho de 1984

    Status disco dance – Paulo Roberto (O Beto) em maio de 1981. Salão de Festas no Alto da Boa Vista

    A Criação da Equipe

    O contexto em que a Status Disco Dance nasceu não poderia ser mais desafiador. A Rocinha, conhecida por sua densidade populacional e pela falta de infraestrutura, era também um caldeirão de cultura e resistência.

    “A ideia de criar uma equipe partiu de mim e de um amigo que tenho até hoje, o Paulo Roberto, que a gente chama de Beto. Ele sugeriu: ‘Vamos fazer a nossa equipe, porque o som que está tocando aqui não é o som que toca nos bailes lá fora’. Foi aí que começou a mudança”, explica Ricardo.

    A partir dessa decisão, a dupla começou a construir o que se tornaria uma das mais icônicas equipes de som da história da favela.

    24 de junho de 1986 no antigo barracão do Império da Gávea

    Julho de 1986 – Colégio Paula Brito

    Julho de 1986

    Os Primeiros Passos e os Desafios

    Construir uma equipe de som de sucesso não era uma tarefa fácil. Ricardo e Beto enfrentaram inúmeros desafios, desde a compra de equipamentos até a criação de uma identidade sonora que se destacasse. “Meu único parceiro no desenvolvimento da equipe foi o Beto. Fizemos tudo sozinhos: criamos, compramos materiais, e organizamos os bailes”, conta Ricardo.

    Para garantir que os bailes da Status se diferenciassem, a dupla frequentava regularmente o malódromo, um ponto de encontro icônico no centro do Rio de Janeiro, conhecido por ser o lugar onde os maiores DJs e donos de equipes de som do país adquiriam seus discos importados.

    O Malódromo: O Coração da Música Importada

    Nos anos 80, o malódromo, localizado nas proximidades do Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, era o epicentro do comércio de discos importados no Rio de Janeiro. Ali, vendedores como Machado, mais conhecido como DJ Nazz, operavam verdadeiras lojas a céu aberto, vendendo discos diretamente do chão para quem chegasse primeiro.

    Ricardo relembra a intensidade dessas visitas: “Eu corria muito atrás dos discos. Trabalhava numa empresa e, no meu horário de almoço, ia para as lojas pesquisar”, destaca. Esses discos, que vinham de lugares como Miami e Nova Iorque, eram essenciais para manter a qualidade e a inovação musical dos bailes da Status.

    Esquema de auto-falantes e carimbos da Status Disco Dance.

    O Impacto dos Bailes na Comunidade

    Os bailes da Status Disco Dance rapidamente se tornaram o ponto de encontro preferido dos jovens da Rocinha. Naquela época, a violência e a falta de opções de lazer faziam dos bailes uma válvula de escape crucial. “Naquela época, a Rocinha passava por muita violência e não havia muito o que fazer. A única opção era ir ao baile.

    Os bailes da Rocinha eram tão bons que até hoje encontro pessoas que dizem estar casadas graças ao baile da Status Disco Dance”, diz Ricardo com orgulho.

    Status disco dance

    “Sabe quando uma criança conhece um parque de diversões pela primeira vez? Era assim que eu me sentia na Status Disco Dance”. Ricardo Pereira

    Ricardo Pereira de camisa verde e o DJ Piu, na época o melhor DJ da Rocinha

    Artistas e DJs: A Alma dos Bailes

    O sucesso dos bailes também se deve aos artistas e DJs que passaram pela Status Disco Dance. Além de Ricardo, que comandava as pick-ups, a equipe contava com o talento de DJs como Piu, que era considerado um dos melhores do Rio na época.

    “Além de mim, tinha o DJ Piu, que era praticamente o número 3 dos DJs do Rio de Janeiro na época. Convidamos também o Corello DJ, que fez um show maravilhoso para a gente, além de William DJ (Willian de Oliveira) e DJ Marcão”, lembra Ricardo.

    Os bailes também foram palco para apresentações de artistas consagrados como Paralamas do Sucesso, Silvinho Bláu Bláu, Biquini Cavadão, João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, entre outros que ajudaram a consolidar a Status como um dos principais centros culturais da Rocinha.

    Dj Piu e seu irmão Kinkas da Rua 2 e DJ Wiliam

    DJ Marcão

    Dj Piu

     

     DJ Willian com a camisa da Status

    Quem conhece Willian de Oliveira, conhece também o Willian DJ. Aos sábados e domingos, ao anoitecer, ele se transformava em carregador de caixas e equipamentos de som da equipe Status Disco Dance. Foi essa dedicação que o permitiu entrar para a equipe e, se
    tornar um DJ, passando a comandar os eventos com maestria. Hoje, Willian é uma grande liderança na Rocinha, respeitado por sua trajetória e contribuição à comunidade.

    A Transição Musical

    Ao longo dos anos, a música nos bailes da Status Disco Dance também evoluiu, acompanhando as mudanças na cena musical internacional. “A transição foi muito boa. Começamos com o som do James Brown nos anos 70, passamos pela discoteque, depois para o funk soul, e finalmente, nos anos 80, para o miami bass”, explica Ricardo.

    Essa transição foi importante para manter a relevância da Status e atrair novos públicos, mostrando a capacidade da equipe de se adaptar às novas tendências e manter a animação dos bailes.

    Rádio Imprensa: O Pulso da Cultura Funk

    A expansão da influência da Status Disco Dance não se limitou aos bailes. A partir de 1984, a equipe conquistou as ondas do rádio com dois programas na Rádio Imprensa, uma das emissoras pioneiras no Brasil a dar espaço ao funk carioca. A Rádio Imprensa, que operava na frequência 102,1 MHz, era uma das FMs mais influentes da época, conhecida por ter sido a primeira emissora em frequência modulada instalada na América Latina.

    “Tínhamos dois programas na Rádio Imprensa, de 1984 a 1988. Um era dedicado às músicas dos bailes da Status, das 22h às 23h, e o outro era um programa de flashback, que ia até meia-noite”, conta Ricardo.

    A Rádio Imprensa, fundada em 1955, desempenhou um papel crucial na popularização do funk e de outras vertentes musicais na cidade, abrindo suas portas para locatários como a Status Disco Dance e a própria Furacão 2000.

    O impacto desses programas foi significativo, atraindo patrocínios e consolidando ainda mais a reputação da equipe na Rocinha. “Esses
    programas ajudaram a divulgar os bailes e a fortalecer a marca da Status Disco Dance. Comerciantes locais até queriam que a gente fizesse propaganda para eles”, relembra Ricardo.

    O Fim de uma Era

    Em 1992, Ricardo tomou a difícil decisão de vender a Status Disco Dance, marcando o fim de uma era na Rocinha. “Decidi vender a equipe em 1992. Tinha família e nunca dependi da Status para sustentar meus filhos. Fazia o som como hobby, mas estava vendo meus filhos
    crescerem sem a figura do pai. Por isso, decidi vender tudo”, explica.

    Apesar disso, o legado da Status Disco Dance na Rocinha, continuou a viver através das memórias de quem participou dos bailes. “Até hoje, quando eu vou na Rocinha, encontro pessoas que dizem que conheceram suas esposas nos nossos bailes e estão casadas até hoje”, comenta Ricardo.

    Reflexões Finais

    Olhando para trás, Ricardo Pereira se emociona ao relembrar os momentos vividos com a Status Disco Dance. “Sabe quando uma criança conhece um parque de diversões pela primeira vez? Era assim que eu me sentia na Status Disco Dance”, diz ele.

    A história da Status é um testemunho do poder transformador da música e da cultura popular, especialmente em comunidades como a Rocinha, onde o acesso a espaços de lazer e cultura sempre foi limitado. Hoje, ao revisitar essa trajetória, é possível entender a importância desses movimentos culturais para a formação da identidade de gerações inteiras.

    A história da Status Disco Dance é, acima de tudo, uma história de resistência, criatividade e amor pela música. Ricardo Pereira e Paulo Roberto, com sua visão e determinação, criaram mais do que uma equipe de som; eles criaram um movimento que ressoou por toda a Rocinha e deixou uma marca profunda na cultura popular carioca.

    Para os jovens de hoje, especialmente aqueles que fazem parte da cena do funk e do hip hop, essa é uma história que merece ser conhecida e celebrada, pois é parte fundamental das raízes culturais que ainda sustentam a música nas periferias do Brasil.

    O legado da Status Disco Dance continua vivo, não apenas nas lembranças dos que viveram aquela época, mas também na inspiração que oferece às novas gerações que buscam, através da música, um caminho para transformar suas realidades.

  • Marginal Groove: Uma nova musicalidade e uma voz de resistência

    Marginal Groove: Uma nova musicalidade e uma voz de resistência

    Formada em 2019, a Marginal Groove surgiu com o propósito de acompanhar o rapper Dudu de Morro Agudo em sua apresentação no Rock In Rio. A banda, que inicialmente recriou roupagens para as músicas de Dudu, evoluiu para criar novas canções e uma sonoridade própria. Composta por Dudu de Morro Agudo, Rogério Sylp e Gustavo Baltar nos vocais, Ghille e Fábio Spycker nas guitarras, Dom Ramon no baixo, Rob na bateria e Dorgo como DJ, a banda é um coletivo de músicos talentosos e engajados.

    A sonoridade da Marginal Groove é uma fusão de influências diversas, refletindo as experiências musicais de seus integrantes. O resultado é uma mistura de rock, rap, funk, reggae e samba, com uma pegada que lembra bandas como Planet Hemp e Rage Against the Machine, mas vai além. Essa diversidade musical se manifesta em uma proposta única, marcada por letras politizadas e ácidas, abordando temas sociais e políticos com intensidade e autenticidade.

    O auge da trajetória da banda até o momento foi sua apresentação no Rock In Rio 2019, um marco para qualquer artista. Além disso, a Marginal Groove já se apresentou em locais icônicos como o Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói; o SESC Tijuca; a Praça de Morro Agudo; e o Quilombo Enraizados. Cada show reforça sua presença no cenário musical e seu compromisso com a arte e a sociedade.

    Apesar de ainda não terem lançado um álbum completo, a banda possui um vasto material disponível na internet, com registros ao vivo de suas apresentações. Os próximos passos incluem o lançamento de singles e videoclipes, , expandindo sua discografia e sua presença na cena musical, além da produção de um espetáculo especial para apresentar suas novas músicas, que promete ser uma experiência inesquecível para o público.

     

    A Marginal Groove é uma banda com uma forte inclinação política. Suas letras abordam temas como antirracismo, direitos das minorias e críticas à desigualdade social. A banda utiliza sua plataforma para expressar ideias e provocar reflexões, sempre com uma mensagem de resistência e empoderamento.
    Os shows da Marginal Groove são conhecidos por sua energia e interatividade. A banda não apenas toca suas músicas, mas também envolve o público em suas performances, criando uma atmosfera de diálogo e participação.

    Cada apresentação é uma experiência única, que vai além da música e se torna um ato de resistência e conexão.

    A recepção do público tem sido extremamente positiva. A participação ativa e o entusiasmo do público, mesmo com músicas ainda pouco conhecidas, demonstram o impacto que a banda tem nas pessoas. A Marginal Groove foi destaque no podcast “Ao Ponto”, do O Globo, onde o jornalista Bernardo Araújo a mencionou como uma das melhores apresentações do Espaço Favela, no Rock In Rio.

    A Marginal Groove mantém uma forte conexão com a comunidade de Morro Agudo e tem uma relação próxima com o Instituto Enraizados, uma organização de hip hop com 25 anos de atuação na região. Essa ligação com a comunidade se reflete na música da banda e em sua atuação social, reforçando seu compromisso com as causas sociais e culturais.

    Com uma proposta inovadora e uma voz potente, a Marginal Groove é mais do que uma banda; é um movimento que utiliza a música como ferramenta de transformação e resistência.

    SAIBA MAIS

    http://linktr.ee/marginalgroove

  • BASED IN BXD: Um bailar de sensações agradáveis

    BASED IN BXD: Um bailar de sensações agradáveis

    O ano de 2023 nem começou direito e já fomos “arrebatados” do chão com um ruído ensurdecedor, com um bater de pés que mais soam como o bater dos tambores ritmados diretamente de África.

    O grupo BASED IN BXD acaba de nos presentear com um novo vídeo e nele podemos ver, sentir, nos emocionar com a potência, leveza,  grandiosidade, força e delicadeza das dançarines de tap, um estilo do sapateado.

    O grupo que se apresentou no Sarau Poetas Compulsivos, no mês de junho de 2022, brindou a plateia com um espetáculo que deixou todes boquiabertos, principalmente quando sua diretora, a professora Rebeca Pereira, disse ser a primeira apresentação deles.

    Gregory Hines
    Gregory Hines

    Esse estilo de dança me chamou a atenção há muitos anos atrás, através do filme O SOL DA MEIA NOITE (Gregory Hines). Eu já havia visto outras pessoas dançando, mas nunca um homem negro.

    OBS: O ator Gregory Hines também atua em um filme de mesmo nome: Tap – A Dança de Duas Vidas, do ano de 1989.

    Vendo o grupo BASED IN BXD, revivo memórias boas, memórias afetivas, em que vi na TV, nos anos 90, pessoas pretas fazendo arte, em condições de protagonismo, de destaque, de forma positiva, talentosas.

    Somos pessoas descendentes de um povo de raiz forte e potente como um baobá.

    Uma das definições que encontrei no google sobre sapateado foi: intransitivo, bater repetida e vivamente com os pés no chão; enfurecer-se. “s. de ódio”.

    Me emocionei ao som do, outrora renegado, mas hoje tão popular funk, no pisar de pés firmes, no requebrar do swingado, em cada sorriso debochado. Ainda soam em meus ouvidos o som dos sapatos nos tablados.

    E cada vez que meus sentidos se encontram, audição, visão e as batidas do coração, meu corpo se arrepia, meus olhos se marejam. Que sentimento bom.

    Que os pés desses jovens continuem batendo repetida e vivamente enfurecidos contra toda e qualquer discriminação e desigualdade.

    E muito obrigada por fazer de nosso início de ano um bailar de sensações agradáveis.

     

     

    https://www.instagram.com/reel/CnM0ji4qBPA/

    BASED BXD
    BASED BXD no Quilombom Enraizados
    Equipe que produziu o video junto com os integrantes do BASED BXD.
    Equipe que produziu o video junto com os integrantes do BASED BXD.
    BASED BXD no Quilombom Enraizados
    BASED BXD no Quilombom Enraizados

    SERVIÇO:

    Fotografias: Imperatriz (https://www.instagram.com/akaimperatriz)

    BASED IN BXD: (https://www.instagram.com/basedinbxd)

    Lisa Castro (https://www.instagram.com/lisacastromc)

  • Shark convida Jotta para o lançamento do single “Encosta”

    Shark convida Jotta para o lançamento do single “Encosta”

    Fenômeno das pistas de dança, Shark convida Jotta para o lançamento do single “Encosta”, em todos os aplicativos de música.

    Contando com direção de Rômulo Menescau e Vinicius Dall Olivo, o videoclipe da faixa já está disponível no canal oficial do artista no YouTube.

    Shark falou sobre a canção: “‘Encosta’ é um funk, estilo que eu sempre toquei nos shows, dentro do Open Format, que agora eu exploro junto com a Universal Music. A música vem bem para o carnaval, bem dançante e com clima de praia. O vídeo tem uma vibe incrível e traz a Lord Bull Films. Essa é a minha segunda canção pela Universal, mas é quase como uma estreia, pois ela foi pensada pra galera curtir na pista”.

    Sempre acompanhando as tendências das pistas, Shark abre 2020 com o single “Encosta” e inicia uma nova fase. O artista segue trabalhando em novas e dançantes faixas, que serão apresentadas todos os meses. Além, é claro, de videoclipes que trazem toda a pegada do funk.

    No ano passado, Shark apresentou a música “Relaxa e Fica”, seu primeiro single pela Universal Music, que trouxe a colaboração de MC Cabelinho e Jhama.

    Reconhecido por renomados rappers e DJs internacionais, Shark é pioneiro no Brasil no estilo “Open Format”, que mistura hip-hop, trap e EDM. E foi eleito por duas vezes o melhor DJ de Trap/Hip-Hop do ano pela Revista DJSOUND (em 2012 e 2015) e já comandou programas em grandes rádios cariocas, como Mix FM e Jovem Pan. No mundo dos remixes, emplacou suas versões trap na internet e nas pistas, alcançando o primeiro lugar no Spotify nas 50 virais do Brasil com os remixes de “Bella Ciao” e “Hora do Show”.

  • Cultura Oriental, Funk e Rock são o tempero do Audrina, que acaba de lançar o clipe ‘Vem pra laje’

    Cultura Oriental, Funk e Rock são o tempero do Audrina, que acaba de lançar o clipe ‘Vem pra laje’

    O grupo Audrina, formado pelos músicos Hilarioh Rick e Ghile, foi criado no ano de 2017 com a ideia de ser um projeto autoral e autêntico.

    Hilarioh passeia pelo R&B, soul music e música pop no geral, enquanto Ghile é focado no bom e velho Rock, mas ambos tem forte ligação com a cultura oriental, e foi o que deu a liga no grupo. Partindo dessa idéia algumas composições foram aparecendo, e além da natural influência de âmbos, outros ritmos e gêneros foram sendo agregados ao longo do caminho.

    O grupo já conta com um número expressivo de videoclipes em seu canal no youtube, são 10 no total, com canções que misturam soul, trap, rap, funk carioca, reggaeton e tecnobrega. Os clipes já fazem parte do conceito da banda, que é muito visual e eclética, e que conta com uma equipe de dançarinos que preparam coreografias exclusivas para cada música, o que pode ser notado no clipe da música “Bunda”.

    O mais recente videoclipe, cujo o título é ‘Vem pra laje’, foi o mais ousado do grupo, pois fizeram um funk carioca com pegadas de rap e com uma guitarra feroz.

    O grupo criou a produtora “Magic Tape”, com base na Baixada Fluminense, que além de produzir e divulgar os próprios trabalhos, também ajuda na produção de uma galera muito talentosa que vem trocando o grupo nos últimos anos.

    Tudo pode ser conferido no canal da produtora no youtube: “Magic Tape Studios”.

  • O Casa do Funk & Instituto Enraizados promoverão encontro de Funk das Antigas no próximo sábado, em Morro Agudo

    O Casa do Funk & Instituto Enraizados promoverão encontro de Funk das Antigas no próximo sábado, em Morro Agudo

    Se tu curtes um funk das antigas, aqueles que rolavam nos bailes nos anos 90, então você vai curtir muito essa atividade que rolará no Espaço Enraizados no próximo sábado (21).

    Um encontro dos amantes de funk dos anos 90.

    O evento, que se chama “Funk Festival Lorenzo Zanetti”, é produzido pela Casa do Funk, uma instituição de São Gonçalo, parceira de décadas do Instituto Enraizados.

    A ideia é realizar um encontro pra falar sobre funk, ou melhor, pra tocar o melhor do funk, reunindo as diferentes gerações de MCs. Esta edição de Morro Agudo contará com as artistas como DJ JN, Bonde TDM, MC Douglas Vieira, além de outros MCs.

    MAIS INFORMAÇÕES:

    Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/155827738426004
    Tel/Zap: (21)9.6433-0100 (21)9.89642581
    https://chat.whatsapp.com/8IQvbLm9Kpq7DJnZoboPuF
    Siga Rede Funk Social: @rede_funk_social

  • MC Livinho agride seu técnico de som após show

    MC Livinho agride seu técnico de som após show

    Segundo postagem na página da Áudio Mix Brasil, o MC Livinho agrediu física e verbalmente o seu técnico de som após um show.

    O motivo da agressão foram duas microfonia durante o show.

    O técnico alegou que a microfonia teria acontecido no PA, parte que não estava sob sua responsabilidade.

    Procuramos a produção do MC Livinho para saber sua versão da história, mas até o momento não nos responderam.

    Os comentários são muitos e todos contra o artista.

  • Instituto Enraizados e Rede Funk Social aproximam ainda mais o hip hop e o funk

    Instituto Enraizados e Rede Funk Social aproximam ainda mais o hip hop e o funk

    Na manhã da quinta-feira (06), os diretores da Rede Social Funk, Priscila Rebeca e Renato Patrão, estiveram na sede do Instituto Enraizados, em Morro Agudo, para firmarem uma parceria que aproximará São Gonçalo de Morro Agudo, e também o Hip Hop e o Funk.

    Dudu de Morro Agudo, diretor executivo do Instituto Enraizados, os recebeu por volta das 10:30 para a reunião que tinha como principal objetivo de estabelecer um acordo para produção conjunta de um evento de Miami Bass, que provavelmente será um ‘encontro de viníl’, que reunirá DJs e MCs de todo o Rio de Janeiro.

    Priscila, DMA e Patrão
    Priscila, DMA e Patrão na Incubadora do Instituto Enraizados

    A Rede Funk Social tem 16 anos de existência e há cerca de dois ano ocupou uma escola estadual que estava abandonada em São Gonçalo, com o aval do Governador do Estado do Rio de Janeiro. Já o Instituto Enraizados, que faz 18 anos de atividades em janeiro do próximo ano, ocupou, como aval da Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu, um espaço que estava abandonado há cerca de 07 anos em Morro Agudo, e atualmente aguarda somente a assinatura do prefeito Rogério Lisboa em um documento para que possam iniciar as obras no local.

    Os diretores das instituições se conheceram há 10 anos, durante os encontros de juventude realizados pela FASE e mantém a amizade e a parceria institucional até os dias de hoje, contudo, nesta fase da história das instituições, pretendem estar mais próximos para se fortalecerem institucionalmente.

    “Após a reunião fizemos um passeio pelo bairro, onde pudemos conhecer alguns graffitis da Galeria 20-26 e depois almoçamos no famoso Buteco da Juliana”, afirmou Priscila Rebeca.

    SAIBA MAIS SOBRE A REDE FUNK SOCIAL

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    IMPRENSA

    Grupo que transformou escola abandonada em projeto social de funk promove sarau de poesia neste sábado
    https://extra.globo.com/noticias/rio/grupo-que-transformou-escola-abandonada-em-projeto-social-de-funk-promove-sarau-de-poesia-neste-sabado-20293833.html

    Movimento funk transforma escola estadual abandonada em São Gonçalo em centro cultural
    https://extra.globo.com/noticias/rio/movimento-funk-transforma-escola-estadual-abandonada-em-sao-goncalo-em-centro-cultural-17028748.html

    Escola abandonada no RJ vira centro cultural do funk; saiba como ajudar
    https://extra.globo.com/noticias/rio/movimento-funk-transforma-escola-estadual-abandonada-em-sao-goncalo-em-centro-cultural-17028748.html

  • Seletores de Frequência lançam EP instrumental

    Seletores de Frequência lançam EP instrumental

    Seletores de Frequência, a banda que acompanha o artista BNegão desde seu primeiro disco solo, Enxugando Gelo (2003), apresenta agora um novo show, instrumental e experimental. O grupo carioca compilou versões rearranjadas de canções que estão neste primeiro álbum e naqueles que o sucedem – o premiado Sintoniza Lá (2012) e o mais recente, TransmutAção (2015).

    O setlist também conta com alguns clássicos do groove escolhidos a dedo e temas inéditos que estarão no disco instrumental do grupo (ainda sem data de lançamento).

    Este disco é um desejo antigo dos Seletores, e vinha sendo planejado desde 2014. Mas o lançamento de TransmutAção pelo edital Natura Musical em 2015 acabou postergando os planos. Agora é hora de voltar ao plano original e instrumental, que está a cargo da banda formada por Pedro Selector (trompete), Fabiano Moreno (guitarra), Fabio Kalunga (baixo) e Robson Riva (bateria). E que conta com as participações especiais de Sandro Lustosa (percussão) e Marco Serragrande (trombone), parceiros de longa data.

    Mas atenção: a banda BNegão & Seletores de Frequência continua a todo vapor e com novo vinil na praça. Este lançamento instrumental é o nascimento de um novo projeto!

    No processo de criação das músicas que foram letradas por BNegão, o som sempre surgiu antes da palavra, ou seja, é natural que o grupo orquestre uma apresentação genuinamente instrumental, explorando ainda mais a inventividade de cada um dos músicos.

    Vale lembrar que todos os discos dos Seletores, lançados com BNegão, possuem músicas instrumentais. No primeiro, “No Hay”; no seguinte, “Na Tranquila”; e no terceiro, uma conquista: “Surfin’ Astatke”, composição de Pedro Selector, ficou em 10o lugar na lista das melhores músicas de 2015, pela revista Rolling Stone Brasil.

    Nas influências, tudo aquilo que está no DNA da banda: Funk, Soul, Reggae, Dub, Afro, Jazz, Samba. Mas, acima de tudo, a missão de fazer música livre, sem rótulos. Para o público afinar o passo no compasso desse groove, os Seletores estão lançando um EP com quatro músicas, somente na internet.

    Escute aqui: www.seletores.bandcamp.com

     

  • Funkeiros de São Gonçalo transformam escola desativda em Centro Cultural

    Funkeiros de São Gonçalo transformam escola desativda em Centro Cultural

    Eles são empreendedores natos. Jovens funkeiros que há cerca de 14 anos enxergaram que o poder do funk ia bem além dos palcos, que poderia ser uma perfeita ferramenta de inclusão social para os jovens da periferia de São Gonçalo. Depois de muita luta e sonho, conseguiram o primeiro espaço onde funcionará a sede do Movimento Cultural Rede Funk Social, através de uma difícil articulação com o próprio governador do Estado do Rio de Janeiro.

    Foi assim que a Escola Estadual José Augusto Domingues se transformou no CENTRO CULTURAL CASA DO FUNK, uma atitude louvável do governo do Estado que precisa ser replicada por todo o Estado do Rio de Janeiro, através da ocupação de equipamentos públicos desativados, por instituições culturais da região. Uma discussão já levantada por pessoas como o Leandro Santana, do Espaço Cultual Queimados Encena, que criou um grupo no facebook para discutir o assunto com outras instituições.

    Certamente esse é o início de uma grande luta que dependerá fundamentalmente do apoio de outras organizações culturais e sociais, empresas privadas e poder público, mas quem luta há mais de uma década por um sonho, certamente não deixará escorrer pelas mãos uma oportunidade de ouro como essa. E o Movimento Enraizados está lado a lado porque acreditamos que a luta de nossos irmãos também é a nossa luta.

    Leia a entrevista que Dudu de Morro Agudo fez com Renato Patrão, fundador do Movimento Cultural Rede Funk Social.

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