Tag: Juca Ferreira

  • Dudu de Morro Agudo mediou o “Diálogos Palmares com a Cultura Afro-Brasileira”

    Dudu de Morro Agudo mediou o “Diálogos Palmares com a Cultura Afro-Brasileira”

    Nesta última quinta-feira (29), a Fundação Cultural Palmares realizou uma roda de conversa sobre cultura afro-brasileira na sala Cândido Portinari, do edifício Gustavo Capanema (Rua da Imprensa, 16 – Centro), no Rio de Janeiro.

    O encontro contou com a presença e participação do Ministro da Cultura, Juca Ferreira; da presidenta da Fundação Palmares, Cida Abreu; do chefe do Ministério da Cultura | Representação Regional RJ ES, Adair Rocha; do secretário de cultura da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Calero; da secretária de cultura do estado do Rio de Janeiro, Eva Doris; do secretário de cultura de Niterói, Arthur Maia; e do presidente da Funarte, Francisco Bosco.

    Centenas de pessoas ligadas a cultura afro-brasileira estiveram presentes no encontro, cada um dos 40 inscritos tiveram em média 03 minutos para explanar suas demandas individuais e coletivas para o Ministro – e a mesa – que ouviu a todos e todas atentamente e depois fez uma fala motivadora, propondo alguns caminhos para integrar definitivamente toda a região metropolitana do Rio de Janeiro, expandindo as possibilidades exclusivas da cidade do Rio para que os pretos e pretas fazedores de cultura possam transitar por todo o território do estado, assim como captar parte do recurso que pára no Centro.

    Quem mediou o debate foi o rapper Dudu de Morro Agudo, fundador do Movimento Enraizados.

    Essa certamente foi uma das minhas maiores responsabilidades até hoje. (Dudu de Morro Agudo)

    A mediação do debate ficou por conta do rapper e um dos fundadores do Movimento Enraizados, Dudu de Morro Agudo.

    GALERIA

    Com os “Diálogos Palmares com a cultura afro-brasileira”, a Fundação pretende construir um amplo debate que possibilite formular diretrizes e criar o Fórum Nacional de Culturas Afro-brasileiras.

    Ainda este ano, serão visitadas outras 12 cidades de todas as regiões do Brasil.

    SAIBA MAIS

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    http://bit.ly/DiálogosPalmares

  • Reunião aberta, com agentes culturais, para a criação do Fórum Permanente de Cultura do Rio de Janeiro

    Reunião aberta, com agentes culturais, para a criação do Fórum Permanente de Cultura do Rio de Janeiro

    O rapper Dudu de Morro Agudo está mobilizando os agentes do hip hop do Rio de Janeiro (artistas, produtores, etc), para participarem do primeiro encontro para criação de um Fórum Permanente de Cultura do Rio de Janeiro, que acontecerá no dia 02 de fevereiro, segunda-feira, na Fundição Progresso, com o Ministro da Cultura, Juca Ferreira. (Acabamos de saber que o Ministro da Cultura não poderá estar presente, mas a discussão não perde força e nem legitimidade).

    O encontro foi pensado a partir de um encontro com o Ministro da Cultura, Juca Ferreira, em Brasilia, no primeiro dia após sua posse, com cerca de 40 agentes culturais, produtores, artistas e fazedores do Rio de Janeiro.

    A proposta desse encontro é conhecer um pouco mais do perfil cultural dos cariocas, em uma apresentação dos resultados da pesquisa “O quê querem e fazem os cariocas”, realizada pela Prefeitura do Rio/Cultura, e também levantar ideias para organizar, em cada canto do Rio de Janeiro, um conjunto de atividades, projetos e ações capazes de transformar a Cidade em uma grande festa para os cariocas e para as pessoas do mundo que virão aos Jogos Olímpicos de 2016.

    FUNDIÇÃO PROGRESSO (Sala da Orquestra)
    Terça-feira, 02 de fevereiro, às 19h.
    Rua dos Arcos, 24 – Centro – Rio de Janeiro

    https://www.facebook.com/events/402303336611139

  • Ivana Bentes é a nova Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura

    Ivana Bentes é a nova Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura

    Hoje, segunda (12/01) é o dia da posse de Juca Ferreira no Ministério da Cultura. Diversos representantes da cultura carioca – e nacional – foram para Brasília participar do ato. Porém, uma outra notícia – tão boa quanto – pegou muitos de surpresa.

    Ivana Bentes publicou no seu perfil no facebook que recebeu um convite do próprio Ministro para assumir a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.

    Veja abaixo o post de Ivana, na íntegra:

    Amigos é com grande prazer que recebi e aceitei o convite do Ministro Juca Ferreira para assumir a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. Trata-se de um desafio e uma honra encabeçar a Secretaria que elabora e executa o Programa Cultura Viva uma das maiores inovações em políticas culturais do Brasil e que criou os Pontos de Cultura.

    Não poderia haver circunstância mais feliz para aceitar esse convite do que a volta do Ministro Juca Ferreira, que toma posse hoje aqui em Brasilia. Acompanhei as políticas do MinC como elaboradora no campo de Comunicação, como participante da rede dos Pontos, com a implantação do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ, desde 2009, como Diretora da Escola de Comunicação (de 2006 a 2013) quando implementamos o Laboratório Cultura Viva e o Laboratório de Polícas Públicas da Cultura entre tantas ações, seminários, encontros, mobilizações.

    Muito me orgulha ter aberto uma instituição pública, a Escola de Comunicação da UFRJ, para o ativismo cultural e os novos movimentos: as redes de midialivre, os coletivos e redes das periferias, a cultura digital.

    O que mais me entusiasma, é poder contribuir, mesmo em um cenário político hostil, para uma virada de imaginário, a partir da cultura.

    A cultura não é “luxo” nem “exceção”, é o modelo de mutação do trabalho precário em potência e vida. Nesse sentido, a cultura hoje é um processo transversal que impacta nas formas de produção de valor em todos os demais campos.

    Não tem como pensar cultura separado de Comunicação e Midia também. A cultura, no seu viés antropológico, precisa de narrativas para circular, de linguagens.

    O MinC de Juca Ferreira traz esse novo entendimento: que podemos, partindo da cultura, repensar questões decisivas como a valorização, apoio, sustentabilidade e ampliação da política dos Pontos de Cultura, dos Pontos de Cultura Indígenas, ações de formação dos movimentos urbanos, novas redes de produção audiovisual, de mídia, dos povos tradicionais, cultura digital, as linguagens urbanas e das artes.

    Nem folclore engessado (o típico, o turístico e exótico), nem indústria cultural, simplesmente. O MinC pode e precisa se reconectar com o Ministério da Cultura com a a Educação, Comunicação, com os novos processos das redes e ruas, em que as cidades são os novos laboratórios de políticas públicas.
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    Não será fácil, a luta dos movimentos da cultura está no cerne de uma dura disputa, de um embate vital, de interesses que conspiram contra a vida e contra a imaginação, mas é daqui mesmo, do Plano Piloto e do Eixão Imaginário, que vamos encarar esse embate. Da Diversidade e “Da adversidade vivemos!” (Hélio Oiticica).

    Estamos no front, acredito que é possível lutar de qualquer lugar, de dentro e fora da Universidade, de dentro e fora dos Estados, de dentro e fora dos movimentos.

    Conto com todos vocês nessa nova etapa de uma construção coletiva!

  • Juca Ferreira é a nova esperança para o Ministério da Cultura

    Juca Ferreira é a nova esperança para o Ministério da Cultura

    João Luiz Silva Ferreira, conhecido como Juca Ferreira é um sociólogo baiano. No passado foi líder estudantil, bateu de frente com o regime militar, ficou anos exilado no Chile, blá, blá, blá… Foi filiado ao Partido Verde, desenvolveu importantes trabalhos em importantes ONGs da Bahia, onde também foi vereador algumas vezes, até que em 2003 foi convidado para ser Secretário Executivo do Ministério da Cultura, quando Gilberto Gil era o Ministro e o Lula era o presidente.

    Foi mais ou menos nessa época que eu o conheci. Anos depois, as rápidas trocas de ideia davam a entender que algo de muito importante e revolucionário poderia acontecer na política cultural do país, e isso me enchia de esperança. As esperanças se materializaram no Programa Cultura Viva e principalmente em sua ação prioritária, o Ponto de Cultura, que impactou diretamente o embrião que logo depois veio a se tornar a instituição que eu coordeno até hoje, o Movimento Enraizados.

    Quando eu imaginei que o Programa Cultura Viva era uma política cultural sólida, o vi dissolver-se na minha frente. Vi Ministros da Cultura passarem e cada um deles jogar uma pá de cal no programa. A Cultura que acredito e pratico diariamente havia perdido “novamente” o título de “cultura” para o Governo Federal e sido colocada na gaveta e sem perspectiva de retorno ao posto.

    Quando a Senadora Marta Suplicy assumiu o Ministério da Cultura cheguei a achar que algo de bom aconteceria para as organizações de base e para as periferias do país, mas estava redondamente equivocado.

    Mas quando, em meio ao furacão das eleições, a ex-ministra Ana de Hollanda publicou um texto, em seu perfil na Rede Social Facebook, criticando a escolha do senhor Juca Ferreira para coordenar a campanha da presidenta Dilma Roussef no campo cultural, me parecendo total recalque e desespero, vi novamente uma ponta de esperança, pois se a Ana de Hollanda é contra, certamente eu sou a favor.

    Hoje (30DEZ14) recebi a notícia de que o Planalto anunciou Juca Ferreira como o novo Ministro da Cultura. Todo o meu breve passado veio a tona e a minha esperança se renovou mais uma vez, contudo tenho tido tanta decepção nos últimos quatro anos, que tenho até medo de cantar vitória antes do tempo, mas estou mais confiante que nunca. Dando um rolé na time line do facebook percebi que muitos dos meus importantes amigos produtores culturais também estão confiantes.

    E apesar de a senadora Marta Suplicy também se mostrar contra a anunciação do novo Ministro, esperar é existir.

  • Ex-ministra da cultura Ana de Hollanda surta com escolha de Juca Ferreira para coordenar a campanha da Dilma no campo cultural

    Ex-ministra da cultura Ana de Hollanda surta com escolha de Juca Ferreira para coordenar a campanha da Dilma no campo cultural

    No dia 04 de setembro, por volta das 18 horas, a Ex-Ministra da Cultura Ana de Holanda postou no facebook uma nota – que pareceu total recalque – reclamando da escolha do também Ex-Ministro Juca Ferreira para coordenar a campanha da presidenta Dilma no campo cultural.

    Pra quem não lembra, Ana de Hollanda foi a ministra que anulou o programa Cultura Viva, dando a entender que, segundo a ótica da mesma, “cultura de base” não é cultura. Uma pergunta que todos os movimentos culturais do Brasil se fazem até hoje.

    Porque anular um programa cultura como o Cultura Viva, que teve tanto sucesso nos movimentos culturais populares, no mandato dos Ministros Gilberto Gil e do próprio Juca Ferreira?

    O próprio Movimento Enraizados, hoje é o que é grande parte por conta das ações do governo federal ligadas ao programa Cultura Viva, principalmente os Pontos de Cultura.

    Em seu texto, Ana de Hollanda tenta desmerecer a pessoa de Juca Ferreira, que tem muita proximidade e respeito pela cultura de base de todo o Brasil.

    Diversos militantes da cultura de base consideram um avanço a escolha do ex-ministro para essa missão, isso dá a esperança de uma continuidade de um programa cultural para todos e não só para elite burguesa do Brasil.

    Abaixo o texto de Ana de Hollanda na íntegra e o link (Deixem seus comentários)


     

    Caros amigos e seguidores facebuqueiros,
    Fui surpreendida hoje com uma notícia bastante preocupante para a Cultura e para a campanha de reeleição da Presidente Dilma. O ex-ministro da Cultura, anterior à minha gestão, Sr. Juca Ferreira, foi chamado para coordenar a campanha da candidata petista no campo cultural.
    A escolha em si poderia ser considerada natural, não fosse ele um político de personalidade polêmica, extremamente belicista que, fora cargos públicos que ocupou, tem pouca relação ou conhecimento da complexa realidade do mundo da cultura.

    Desde que meu nome foi anunciado como uma possível futura ministra, nos fins de 2010 (quando ele se empenhava na campanha do “fica Juca”), até o fim de minha gestão, ele trabalhou obsessivamente, apoiado por grupos de militantes de sua ligação, em uma campanha sórdida de difamação, calúnias sobre mim e inverdades sobre o trabalho desenvolvido no MinC.

    Esse grupo orquestrou, pela internet, tuitaços e blogaços de baixíssimo nível, assim como enviou representantes ao ministério com ameaças e chantagens. O ex-ministro, pessoalmente, e seu grupo chegou ao extremo de, na abertura do Festival de Cinema de Brasília em 2011, no escuro e fundo da sala, puxar vaias, enquanto o resto aplaudia.
    Por ser um governo de continuidade, evitei entrar em confronto direto, como ele provocava, assim como não divulguei todas as irregularidades como pontos de cultura a mais de um ano sem receber, convênios glosados pelo parecer da CGU, etc.

    Mas a pergunta que não quer calar é o que, no meio de uma campanha tão dividida, motiva o partido a chamar para coordenar uma pessoa controversa que mais afasta do que aglutina o meio cultural? Que divulga no Globo online que “relação com a classe artística azedou de vez na gestão de Ana de Hollanda no Ministério da Cultura”?

    Para finalizar, quero deixar claro que meu meio é o das artes, não tenho a menor ambição política e só aceitei o cargo temporário de Ministra da Cultura, feito diretamente pela Presidente Dilma, por ser um desafio numa área que conheço bem e tenho ótima interlocução.

    Leia aqui, diretamente no facebook


     

  • As coisas não acabam até que tenham terminado

    As coisas não acabam até que tenham terminado

    Dudu de Morro Agudo, rapper e coordenador do Movimento Enraizados, recebeu um convite do seu amigo Junior Perim, do Crescer e Viver, para um almoço com o atual Ministro da Cultura, Juca Ferreira. DMA aceitou o convite e foi acompanhado de Luiz Carlos Dumontt.

    A mestre de cerimônias do almoço foi Fernanda Abreu, que abriu caminho discursando e chamando os demais. A cantora pediu ao Ministro, segundo ela em nome de todos os músicos, que fosse criada uma secretaria da música, para que fosse discutido com mais eficiência temas como os direitos autorais e a presença da música nas escolas brasileiras.

    Dentre as dezenas de pessoas que estiveram presentes, estavam Ivo Meirelles, Gilberto Gil, Écio Salles, MC Leonardo, Faustini, Nelson Sargento, Fortuna, Luiz Carlos Dumontt, Freajt, Dudu de Morro Agudo e muitos outros artistas, militantes e políticos.

    DMA lembra que antes do Gilberto Gil, era quase impossível o diálogo da periferia com o Ministério da Cultura, pois considerava um Ministério elitista, diferente do que se encontra hoje. Um ponto importante abordado pelo Ministro em sua palestra foi a importância dos Pontos de Cultura e do Programa Cultura Viva que permitiu que os grupos de periferia tivessem liberdade e condições de produzir sua arte.

    O circo, a mpb, o funk, o hip hop, a cultura indígena, regional, pintura, entre outras dezenas tiveram atenção de forma horizontal por um Ministério que antes não era tão valorizado, porém hoje em dia, segundo o próprio Ministro da Cultura, é o Ministério mais disputado, com mais de 20 candidatos ao cargo.

    E como diria Yogi Bera: – “As coisas não acabam até que tenham terminado”.

    Veja aqui o texto escrito por Dudu de Morro Agudo sobre o assunto deste post

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