Tag: Rap

  • De Rap Ente BF: Slow da BF compõe músicas em homenagem a oito lideranças da Baixada Fluminense

    De Rap Ente BF: Slow da BF compõe músicas em homenagem a oito lideranças da Baixada Fluminense

    Talvez você não conheça o Luiz Claudio, mas certamente, se é do meio hip hop, já ouviu falar em Slow da BF, o artista multifacetado que leva o amor pela Baixada Flumienense para todos os cantos onde vai.

    Eu, inclusive, passei a militar pela Baixada Fluminense encantado por suas falas apaixonadas pelo local, e a partir de então comecei a entender a potência artística e cultural que existe na região.

    Mas certamente Slow se superou nessa nova obra em que homenageia oito lideranças da Baixada Fluminense, e para minha felicidade estou entre elas. Mas no time peso pesado, escolhido cuidadosamente pelo rapper, estão também Cacau Amaral, Sylvio Neto, Edson Kbça, Mais Alto da BF, BBoy Vitin, Renato Aranha e Heraldo Pereira.

    O álbum, que nasceu em formato de podcast, se chama “De Rap Ente BF” e foi contemplado pelo Edital Programa Cultura Presente Nas Redes, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, edital este que foi lançado para fomentar propostas culturais, de até R$ 2,5 mil, recursos do Fundo Estadual de Cultura, que pudessem ser executadas e transmitidas via internet por artistas em todo território fluminense, uma vez que em virtude da pandemia do COVID-19 não estão sendo permitidas apresentações culturais em casas de show, teatros e outros espaços.

    O roteiro do podcast e todas as letras das músicas ficaram por conta do Slow da BF, já a sonoplastia e a produção musical foram criativamente concebidas pelo DJ Fábio ACM, parceiro de longa data do rapper.

    E pra facilitar tua vida, eu já deixo separadinho aqui, faixa por faixa, pra você ir direto ao ponto, depois que, logicamente, ouvir tudo pela primeira vez, de cabo a rabo.

    Link direto para as músicas:

    Cacau Amaral: 3:50
    Sylvio Neto: 10:19
    Edson Kbça: 16:57
    Mais Alto da BF: 22:32
    BBoy Vitin: 27:00
    Renato Aranha: 32:05
    Dudu de Morro Agúdo: 35:16
    Heraldo Bezerra: 42:01

    SAIBA MAIS

    Slow da BF: www.instagram.com/slow_dabf

    Plataformas digitais

    Spotify: https://open.spotify.com/show/1jz4zAa7ytctqn4HeoAb9z
    Soundcloud: https://soundcloud.com/derapentebf/de-rap-ente-bf
    Anchor: https://anchor.fm/slow-da-bf/episodes/DE-RAP-ENTE-BF-Apresentao-Slow-da-BF-ejhitp/a-a36pgjt
    You Tube: https://youtu.be/fdU0sepBvYM

  • Mad: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Mad: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Eu sou nascido na Baixada Fluminense, nascido em Mesquita. Fui menino de Mesquita nos anos 70, com toda aquela dificuldade, da pobreza mesmo.

    A gente nos anos 70 e 80 era diferente, era muito pobre, todas as famílias eram pobres. A gente tinha uma dificuldade muito grande. Não que a gente não tenha hoje, mas é que as dificuldades eram outras.

    Tem essa questão de ter a família dividida. Num certo momento meu pai foi embora de casa, minha mãe ficou sozinha. Ficamos eu, meus dois irmãos e minha mãe, e nessa época me lembro que minha mãe trabalhava fora… trabalhava pra comprar comida, e a gente só não andava pelado porque minha mãe era costureira.

    Fala-se que a Baixada hoje é violenta, mas eu nunca vivi momento de paz na Baixada. A Baixada de hoje é violenta, mas a Baixada que eu vivi era muito violenta também, e era uma baixada onde existia a ignorância, onde as pessoas não respeitavam aquilo que tava fora do padrão, a mulher era muito desrespeitada, o gay era muito desrespeitado.

    Eu posso falar de Mesquita, da minha área, dos arredores da minha casa, mas acho que a Baixada toda tinha essa questão muito forte dos grupos de extermínio, e a população assinava embaixo.

    Tinha uma máxima que dizia que “ninguém more a toa”.

    Eu também participava dessa máxima. Morreu é porque devia.

    Muito tempo depois eu fui descobrir que isso tudo era mentira, que se morria por muito pouca coisa. Até de você usar um baseado era motivo pros caras te matarem, então era muito latente a violência na Baixada nessa época que eu fui garoto, que eu fui jovem, isso era uma coisa constante aqui.

    Hoje as pessoas romantizam muito… “ah que naquela época…”, naquela época era foda também, era muito violenta e a gente tinha que andar no sapato, porque o risco de morrer por qualquer motivo era constante.

  • Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Meu nome é Slow da BF, eu nasci na Zona Oeste porque meu pai era militar, mas só por isso. Em seguida já voltei pra Baixada. Morei em Nilópolis, São João, Caxias, sempre fui de lá.

    Comecei muito cedo a ir pra baile porque meu pai era DJ. É DJ até hoje. Desde que eu me entendo por gente, até antes de ir pra baile, eu já ia pra feira dos discos com meu pai, então sempre ficava ouvindo essas músicas e tal.

    Pra mim, a minha parada com arte, com cultura, começou com vinil, ouvindo disco, queria saber o que era, e quando eu menos esperei estava escrevendo pra poder fazer o que eu via os caras cantando.

    Eu não comecei inspirado em gente que eu conheço, amigo, comecei dentro da minha casa, ouvindo o disco do Afrika Bambaata, e tinha aqueles caras fazendo a rima. Eu era muito bom na escola também, sempre fui.

    Eu fazia redação, então ficava pensando, na minha cabeça, antes de saber que existia hip hop, que se eu conseguisse colocar rima nas coisas que eu escrevia, aquilo ia parecer com o que aqueles caras estavam cantando, em inglês primeiro, porque a gente não tinha referência brasileira, em oitenta e pouco não, foi ter a primeira referência com o Black Junior, que era um rapper meio breaker, isso em 84. Eu ouvi, mas não era meu o disco, ouvi uma vez em algum lugar e alguém falou que era Black Junior.

    <continua…>

  • Dudu de Morro Agudo lança clipe da música Solidariedade BXD

    Dudu de Morro Agudo lança clipe da música Solidariedade BXD

    Em plena pandemia da COVID-19, Dudu de Morro Agudo organizou uma das maiores ações de solidariedade da Baixada Fluminense ao lado de dezenas de integrantes do Instituto Enraizados, que distribuíram, dentre outras coisas, mais de 4000 cestas básicas para famílias que estavam em vulnerabilidade social por causa da pandemia da COVID-19.

    No meio desse furacão, após entregar a cesta básica para uma das famílias, recebeu um áudio em agradecimento, era uma criança agradecendo pelo ovo de páscoa que o Instituto Enraizados havia enviado, contudo a criança, por não conseguir dizer “cesta básica”, agradeceu Dudu de Morro Agudo por fazer uma “mágica”. Segundo o rapper, a voz do menino ficou ecoando em sua mente durante todo o dia, e à noite, sem conseguir dormir, compôs a música Solidariedade BXD.

    “Durante a madrugada, eu estava meio eufórico e gravei a música no meu celular mesmo, fiz uma guia e envie para o Ghile, um dos guitarristas da banda Marginal Groove, a banda que me acompanhou durante o show no Rock In Rio, e ele disse que a música estava incrível, e já me enviou uma outra guia da guitarra no dia seguinte. Como eu não canto, chamei o Cayuma para fazer o refrão e ele topou também.”, nos conta Dudu.

    Cada músico gravou sua participação em sua própria casa por causa da quarentena. Após a música ficar pronta, enviaram “gigas” de imagens das ações que fizeram para o diretor Higor Cabral, para que montasse o videoclipe que foi lançado no dia 06 de julho e hoje, dia 15 de julho já conta com exatos 18.774 views.

    A música, que já pode ser ouvida em todas as plataformas de streaming, vai entrar no repertório do rapper, que já a apresentou ao vivo durante uma live que fez na Casa de Cultura de Queimados, ao lado de outros rappers, no início do mês.

    SERVIÇO:

    Baixe a música: onerpm.com.br

  • Vila Matilde recebe Circuito Periférico com Sandrão RZO convida DJ CIA, Costa Gold e mais

    Vila Matilde recebe Circuito Periférico com Sandrão RZO convida DJ CIA, Costa Gold e mais

    O Circuito Periférico é um festival de música, feira criativa, foodtrucks, oficinas, batalha de rima, campeonato de skate, grafitti, espaço kids e ações nas escolas! 

    Com oito edições programadas até maio, a primeira será realizada no domingo, 19 de janeiro, com todas as atividades gratuitas. A feira acontece na Vila Matilde, em espaço aberto e democrático, ao lado da estação Vila Matilde do metrô. Além de shows musicais, o Circuito Periférico proporciona uma ampla feira de pequenos empreendedores, feira de foodtruck, curso de Produção Técnica para mulheres, ações voltadas ao acesso à cultura em escolas da região, além do campeonato de skate, grafitti e batalha de rima.

    A realização é do Coletivo Urbano, que atua na produção e disseminação cultural na cidade de São Paulo.

     

    SOBRE

    Primeira edição do festival com artistas locais se misturando com artistas já consagrados, feira criativa com espaço para produtores manuais, artesãos e empreendedores, campeonato de skate com convidados profissionais, oficina de produção cultural na prática só pras minas, ações nas escolas e claro, uma batalha de rima pesada com a união de 7 batalhas de São Paulo. Nossa primeira temporada de eventos começa AGORA e vai até maio, com 8 edições no total. Se joga!

    O Circuito é composto por 8 eventos e diversas ações. Todas as atividades são 100% gratuitas.

    Chegamos para democratizar o acesso à cultura na Vila Matilde em São Paulo.

    PROGRAMAÇÃO

    MÚSICA // SHOWS
    12h00 – Soundsystem c/ Prince Hi-Fi S.S
    14h30 – Batalha de Rima
    15h30 – SDR – Sujeitos da Rima
    16h00 – Beto Bongô
    17h00 – Costa Gold
    18h00 – Dory de Oliveira
    19h00 – Mato Seco
    20h00 – Sandrão RZO convida DJ CIA e Nego Jam

    Serviço:

    Circuito Periférico #1
    Data: 19/01/2020
    Horário: 12h às 21h
    Local: Avenida Alvinópolis – Vila Matilde, SP – ao lado do metrô
    Entrada gratuita + 1kg de alimento não perecível, #narua
    Inscreva-se agora para não ficar de fora!
    https://www.sympla.com.br/circuito-periferico__756333

    INFORMAÇÕES

    Site oficial: www.circuitoperiferico.com.br
    Instagram: @circuito.periferico
    Facebook: @circuitoperiferico
    Iniciativa: Vereador Caio Miranda Carneiro
    Apoio: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo
    Realização: Coletivo Urbano

     

  • Bastidores do Espaço Favela: O terceiro e último episódio, de 15 minutos, está no ar

    Bastidores do Espaço Favela: O terceiro e último episódio, de 15 minutos, está no ar

    Durante toda a semana o rapper Dudu de Morro Agudo lançou alguns vídeos sobre os bastidores do seu show no Rock In Rio (e nós acompanhamos tudo por aqui). Foram dois vídeos de um minuto cada mais um de quinze minutos lançado hoje.

    Os vídeos trazem momentos descontraídos do rapper e dos músicos do coletivo “Marginal Groove” antes durante e depois do show. É um ótimo material pra quem tem curiosidade em conhecer os bastidores de um dos palcos mais falados desta edição do Rock In Rio.

    O vídeo foi produzido coletivamente pelas produtoras RoloB e Hulle Brasil em conjunto com o Instituto Enraizados e segundo Dudu de Morro Agudo ainda tem muito material pra sair.

    Trazemos uma notícia boa para os fãs que não puderam assistir ao show do Dudu de Morro Agudo no Rock In Rio, ele com o coletivo Marginal Groove vão viajar com o mesmo show durante todo o ano de 2020.

    SAIBA MAIS

    Contratar Dudu de Morro Agudo – Hulle Brasil (21)4123-0102.

     

  • Aquecendo o verão, o Tropkillaz apresenta seu novo single, “Passito”. Assista também ao videoclipe

    Aquecendo o verão, o Tropkillaz apresenta seu novo single, “Passito”. Assista também ao videoclipe

    O duo Tropkillaz acaba de lançar uma nova música, “Passito” já está disponível em todas as plataformas digitais. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/passito .

    Apenas um mês após o lançamento do hit “Quem Mandou Chamar”, os DJs produtores lançam agora a faixa que os traz de volta às raízes e a essência do Tropkillaz. “Depois dos últimos dois anos fazendo grandes feats e colaborações, resolvemos começar 2020 voltando às nossas raízes, lançando um som puro, um som Trop raiz, sem participações, som pra pista, para DJ set”, conta Zegon.

    A música chega acompanhada de um videoclipe, com ambientação e edição feitas pelo artista visual Lucas Matheus (Lord Neutron). Confira aqui: https://youtu.be/w58bxoiNriM .

    Além da nova faixa, Laudz conta que ainda terá outro lançamento para janeiro: “Em 2020 vamos lançar músicas sem parar e ‘Passito’ é só o começo. Esse mês ainda tem mais”.

    Lançada em dezembro passado, “Quem Mandou Chamar” (https://umusicbrazil.lnk.to/QuemMandouChamar) conta com as participações da cantora Iza e do rapper Matuê. O videoclipe da canção teve sua estreia no Palco Creators da CCXP 2019 e atualmente conta com mais de 3,5 milhões de visualizações no YouTube.

    Assista aqui: https://youtu.be/8qd2zjuB3q4.

  • Fino Du Rap e Ouroechá lançam videoclipe

    Fino Du Rap e Ouroechá lançam videoclipe

    Música faz parte do ‘Requebrada’, novo álbum’ do grupo, e conta com a participação das Clarianas

    Versos da Beira do Córrego é uma das 12 faixas do álbum Requebrada e acaba de ganhar um videoclipe – disponível no Youtube a partir de 13 de janeiro. O novo trabalho celebra mais uma vez o encontro do rimador Fino Du Rap, com 20 anos de estrada no hip hop paulistano, com o trio instrumental Ouroechá, que completa seis anos de experimentos influenciados pelos sons urbanos.

    O clipe foi filmado no Bowl do Arariba, Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, e no Morro do Cristo, em Taboão da Serra, com a participação do quarteto e também do Clarianas, grupo musical formado pelas cantoras/atrizes Naruna Costa, Martinha Soares e Naloana Lima que tem como mote a investigação da voz da mulher “ancestral” na música popular do Brasil. Quebra Quebranto é o novo espetáculo musical do conjunto lançado em novembro.

    Trata-se de uma música que fala de esperança, de superar as dificuldades que se apresentam no caminho. O título lembra a origem do MC Fino Du Rap, que nasceu em uma pequena vila da capital paulista que ficava próxima ao Parque Arabiba, à beira do córrego da Avenida Carlos Caldeira. Assim como outras vilas da cidade, esta foi destruída pela chuva do final dos anos 80. “O principal recado desse rap é que enfrentaremos os problemas, seremos fortes para superar os perrengues e para reconstruir nossa aldeia”, disse Fino.

    Sobre o álbum:

    O Requebrada fala sobre as experiências vividas pelos seus integrantes nas ruas de São Paulo. Por meio de crônicas, contos e cantos questiona o que são as beiradas da cidade e seus contextos; relata situações que inspiraram os artistas e canta a teimosia deles em continuar perpetuando o que acreditam por meio de sonoridades orgânicas, beats, samples e rimas.

    Algumas obras de Gilberto Gil como “Refazenda”, “Refavela”, “Refestança” (em parceria com Rita Lee) e ”Realce” serviram como ponto de partida para o álbum. E ele conta com a participação de grandes mulheres da cena musical paulistana, cantoras de diferentes estilos musicais, a fim de deixar evidente e homenagear a pluralidade proposta no trabalho. Além das Clarianas, traz Izzy Gordon, voz ícone do jazz paulistano desde a década de 80, Laylah Arruda, referência da música jamaicana e Sound Systems paulistanos, e um sample de Camila Brasil.

    Sobre o Fino Du Rap

    Fino Du Rap nasceu no Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo. Com 20 anos de carreira, vivenciou fases e épocas distintas do hip hop paulistano. O MC traz em sua bagagem a essência dos primórdios do rap, com letras que falam da luta por melhores condições sociais, mas sem deixar de lado temas mais abrangentes como o amor e a perseverança.

    Uma das marcas do MC e poeta Fino Du Rap é a mistura de estilos. Seu último álbum solo, o “QUIXOTE”, foi lançado em outubro de 2015 e mescla poesia e literatura por meio da batida do hip hop. Neste trabalho, também o samba e o samba-rock se fundem com o rap em letras que falam sobre respeito, amor e a sociedade contemporânea.

    Sobre a Ouroechá

    Ouroechá, composta por Will Cavagnolli, Sandro Lima e Rafael Franja, propõe mistura e confusões sonoras para, assim, celebrar a pluralidade brasileira.

    Durante os seis anos de trabalho, desenvolveu um repertório que deu origem ao primeiro trabalho autoral em estúdio. “PARATUDO” foi produzido por Bruno Pompeu por meio do selo Maria Fumaça, lançado em dezembro de 2016.

    A Ouroechá vem sendo a banda de apoio do Fino Du Rap desde o lançamento de seu quinto álbum (“QUIXOTE”), o que deixou evidente aos músicos a necessidade de expressar o processo criativo realizado pelas estradas e vielas por onde passaram.

    Vale contar que a Ouroechá realiza paralelamente a cartografia autoral da região sul de São Paulo, onde convida compositores da região, de diferentes épocas e vertentes musicais, para realizar releituras de suas obras a partir de uma pesquisa sonora envolvendo as linguagens brasileiras e a cultura pop mundial.

  • DJ Suissac reúne Os Astros de seu disco de estreia em apresentação única na Estação Rio Verde

    DJ Suissac reúne Os Astros de seu disco de estreia em apresentação única na Estação Rio Verde

    Parteum e Secreto, Kamau, Rappin’ Hood, Max B.O. e Paulo Napoli fazem parte do show, que acontece em 1º de fevereiro

    Os Astros é o título que DJ Suissac deu a seu primeiro álbum solo, lançado em 2017, no qual reuniu suas bases instrumentais à letra e interpretação de parceiros do rap de longa data. O disco foi lançado virtualmente em fevereiro daquele ano e trouxe a expertise de quase três décadas de Suissac no toca-discos, habilidade que vem desenvolvendo desde quando assumiu as picapes em festas de rap em São Paulo, ainda na virada do século. No disco Os Astros, colocou na rua algumas batidas que seguiu produzindo e colecionando desde então, escritas em momentos diferentes de sua trajetória mas que se ligam através das colagens, scratches e do boombap, que, pelo visto, atravessa os tempos sem perder o vigor.

    Quase três anos desde o lançamento, o álbum ganha agora o show que merece, sendo apresentado ao vivo pela primeira vez na Estação Rio Verde, em São Paulo, no sábado, 1º de fevereiro, ocasião na qual Suissac consegue juntar alguns dos convidados que compõem a constelação de “astros do rap” no trabalho, uma analogia que diz muito sobre os temas apresentados no disco, como Astronomia e Astrologia, presentes nas letras e introduções de cada faixa.

    Ao lado de Parteum e Secreto, com quem fundou o Mzuri Sana, grupo essencial para o rap do início dos anos 2000, o DJ relembra algumas das músicas dos trabalhos que lançaram juntos – Bairro Cidades Estrelas Constelações (2003) e Ópera Oblíqua (2006) -, que marcaram uma guinada na cena que, a partir dali, apontava uma nova direção, menos gangsta, mais melódica e cerebral. Nesta saudosa reunião no palco, o trio aproveita para compartilhar “Aceso”, uma das faixas de Os Astros, e, quem sabe, até improvisações.

    Marcam presença também os MCs que trouxeram a lírica para Os Astros através das letras: Kamau em “Rezo”, Max B.O. em “Só por Deus que Não”, Paulo Napoli em “No Computador” e Rappin’ Hood em “A Verdadeira História (parte 2)”. A apresentação tem ainda Neto Síntese como Mestre de Cerimônia e discotecagem de DJ Will (festa Sintonia) e DJ Luciano Rocha (rádio Transcontinental FM).

    A exemplo dos bons bailes de ontem e de hoje, a noite vai ser de encher olhos e ouvidos, numa apresentação que marca a importância de DJ Suissac, genuíno na arte de manter o compromisso do rap.

    Serviço:

    DJ Suissac – show do disco Os Astros
    Participações: Parteum, Secreto, Kamau, Rappin’ Hood, Max B.O., Paulo Napoli e Neto Síntese
    Discotecagem: DJ Will e DJ Luciano Rocha
    Sábado, 1º de fevereiro de 2020

    Estrella Galicia Estação Rio Verde | Rua Belmiro Braga, 119 – Vila Madalena | São Paulo – SP
    A partir das 22h
    Ingressos antecipados à venda aqui | Valores: 1º lote: R$ 20,00; 2º lote: R$ 25,00
    Ingressos no dia à venda na bilheteria | Valores: até 00h: R$ 30,00; após 00h: R$ 40,00

    Classificação: 18 anos

    Ficha técnica:

    DJ Suissac, Os Astros – lançado em 11 de fevereiro de 2017
    Todos os beats por DJ Suissac
    1. Aquário (parte 2)
    2. Rezo – participações Secreto e Kamau
    3. Só por Deus que Não – participação Max B.O.
    4. No Computador – participação Paulo Napoli
    5. Aceso – participação Mzuri Sana
    6. A Verdadeira História (parte 2) – participação Rappin’ Hood
    7. Passos de Formiga – participação Rashid
    8. Zarabatana – participação Emicida
    9. 64

     

  • DIA MUNDIAL DO HIP HOP: Enraizados oferecerá oficinas gratuitas

    DIA MUNDIAL DO HIP HOP: Enraizados oferecerá oficinas gratuitas

    Todos sabem, ou pelo menos deveriam saber, que no mês de novembro comemora-se a ‘consciência negra’, contudo há outra comemoração que agita bastante este mês, é o dia 12 de novembro, ‘Dia Mundial do Hip Hop’, que é comemorado durante uma semana em diversas cidades do Brasil.

    Na semana do hip hop o Instituto Enraizados oferecerá gratuitamente oficinas de DJ, rap, graffiti e break, começando no dia 11 de novembro com a oficina de graffiti ministrada pelo grafiteiro FML, seguindo com as oficinas de DJ, rap e break no dias seguintes, ministradas por DJ Dorgo, Dudu de Morro Agudo e Rebeca Pereira respectivamente.

    Essas atividades integram o Festival dos CRIAS, uma iniciativa da instituição que visa desenvolver um espaço de troca entre a juventude preta e pobre da metrópole do Rio de Janeiro, realizando e recebendo atividades durante os 30 dias do mês de novembro, afim de promover a potência artística, empreendedora e intelectual deste grupo social.

    Os interessados e as interessadas em participar das oficinas, devem preencher o formulário de inscrição clicando no link correspondente abaixo e aguardar o contato da equipe do Instituto Enraizados confirmando a inscrição. Lembrando que as vagas são limitadas.

    INSCRIÇÕES

    Oficina de Graffiti
    https://forms.gle/UTCuPzrGcU9pApz87

    A oficina de graffiti será ministrada pelo grafiteiro FML no dia 11 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados.
    Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 12 anos. A atividade acontecerá das 09 às 12 horas e é gratuita.

     

     


    Oficina de DJ
    https://forms.gle/MzdjXXz4pqGS1b1a6

    A oficina de DJ será ministrada pelo DJ Dorgo no dia 12 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados.
    Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 16 anos. A atividade acontecerá das 14 às 17 horas e é gratuita.

     

     


    Oficina de RapRapLab
    https://forms.gle/Qz1zH5qJGLuHiSbbA

    A oficina de rap será ministrada pelo rapper Dudu de Morro Agudo no dia 13 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados. Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 16 anos. A atividade acontecerá das 16 às 19 horas e é gratuita.

     

     

     


    Oficina de Danças Urbanas
    https://forms.gle/ydhD9ERK2EiHQNzY8

    A Oficina de dança será ministrada pela bailarina Rebeca Pereira, no dia 14 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados. Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 12 anos. A atividade acontecerá das 09 às 12 horas e é gratuita.

     

     


    SAIBA MAIS:
    O que? Semana do Hip Hop
    Quando? 11/11/2019 à 14/11/2019
    Onde? Quilombo Enraizados – Rua Presidente Kennedy, 41, em Morro Agudo, Nova Iguaçu.
    Informações: (21)4123-0102 ou enraizados@gmail.com.