Tag: Rock

  • Marginal Groove: Uma nova musicalidade e uma voz de resistência

    Marginal Groove: Uma nova musicalidade e uma voz de resistência

    Formada em 2019, a Marginal Groove surgiu com o propósito de acompanhar o rapper Dudu de Morro Agudo em sua apresentação no Rock In Rio. A banda, que inicialmente recriou roupagens para as músicas de Dudu, evoluiu para criar novas canções e uma sonoridade própria. Composta por Dudu de Morro Agudo, Rogério Sylp e Gustavo Baltar nos vocais, Ghille e Fábio Spycker nas guitarras, Dom Ramon no baixo, Rob na bateria e Dorgo como DJ, a banda é um coletivo de músicos talentosos e engajados.

    A sonoridade da Marginal Groove é uma fusão de influências diversas, refletindo as experiências musicais de seus integrantes. O resultado é uma mistura de rock, rap, funk, reggae e samba, com uma pegada que lembra bandas como Planet Hemp e Rage Against the Machine, mas vai além. Essa diversidade musical se manifesta em uma proposta única, marcada por letras politizadas e ácidas, abordando temas sociais e políticos com intensidade e autenticidade.

    O auge da trajetória da banda até o momento foi sua apresentação no Rock In Rio 2019, um marco para qualquer artista. Além disso, a Marginal Groove já se apresentou em locais icônicos como o Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói; o SESC Tijuca; a Praça de Morro Agudo; e o Quilombo Enraizados. Cada show reforça sua presença no cenário musical e seu compromisso com a arte e a sociedade.

    Apesar de ainda não terem lançado um álbum completo, a banda possui um vasto material disponível na internet, com registros ao vivo de suas apresentações. Os próximos passos incluem o lançamento de singles e videoclipes, , expandindo sua discografia e sua presença na cena musical, além da produção de um espetáculo especial para apresentar suas novas músicas, que promete ser uma experiência inesquecível para o público.

     

    A Marginal Groove é uma banda com uma forte inclinação política. Suas letras abordam temas como antirracismo, direitos das minorias e críticas à desigualdade social. A banda utiliza sua plataforma para expressar ideias e provocar reflexões, sempre com uma mensagem de resistência e empoderamento.
    Os shows da Marginal Groove são conhecidos por sua energia e interatividade. A banda não apenas toca suas músicas, mas também envolve o público em suas performances, criando uma atmosfera de diálogo e participação.

    Cada apresentação é uma experiência única, que vai além da música e se torna um ato de resistência e conexão.

    A recepção do público tem sido extremamente positiva. A participação ativa e o entusiasmo do público, mesmo com músicas ainda pouco conhecidas, demonstram o impacto que a banda tem nas pessoas. A Marginal Groove foi destaque no podcast “Ao Ponto”, do O Globo, onde o jornalista Bernardo Araújo a mencionou como uma das melhores apresentações do Espaço Favela, no Rock In Rio.

    A Marginal Groove mantém uma forte conexão com a comunidade de Morro Agudo e tem uma relação próxima com o Instituto Enraizados, uma organização de hip hop com 25 anos de atuação na região. Essa ligação com a comunidade se reflete na música da banda e em sua atuação social, reforçando seu compromisso com as causas sociais e culturais.

    Com uma proposta inovadora e uma voz potente, a Marginal Groove é mais do que uma banda; é um movimento que utiliza a música como ferramenta de transformação e resistência.

    SAIBA MAIS

    http://linktr.ee/marginalgroove

  • Banda Iguaçuana T-Remotto mobiliza a cidade para participar do festival João Rock

    Banda Iguaçuana T-Remotto mobiliza a cidade para participar do festival João Rock

    O Festival João Rock acontece anualmente desde o ano de 2002 em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, é um festival voltado principalmente para o rock brasileiro, por isso se tornou um dos principais do país.

    Em 2022, o evento acontecerá no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, com 14 horas de muita música distribuída entre suas 27 atrações já confirmadas em três palcos: João Rock, Brasil e Fortalecendo a Cena.

    Para as bandas iniciantes ou que ainda não ascenderam aos holofotes do mercado, o festival lança o “Concurso de Bandas do João Rock“, para fortalecer a cena da música nacional, dando espaço para bandas independentes, destacando e promovendo novos projetos musicais. Para este podem se inscrever bandas ou artistas, com músicas autorais que se enquadrem na identidade artística do festival João Rock, que contempla o Rock e seus mais diversos subgêneros e ritmos parceiros.

    As inscrições começaram no dia 19 de abril e vão até o dia 16 de maio, onde o público poderá votar nas bandas que desejam que tenham um espaço no festival, onde as 20 bandas mais votadas já estão pré-selecionadas para as semifinais, onde 02 serão escolhidas pela curadoria João Rock. No dia 04 de junho acontecerá a grande final, ao vivo, em Ribeirão Preto. As 2 (duas) bandas selecionadas nas finais se apresentarão e juízes irão escolher qual a banda vencedora, que fará parte do line up oficial do João Rock 2022, que conta com nomes como Pitty, Criolo, Emicida, Titãs… e poderão apresentará seu espetáculo no Palco João Rock, no dia 11 de junho, em Ribeirão Preto.

    Uma das bandas que estão disputando essa vaga é a banda iguaçuana T-Remotto, que está na estrada desde 2003, trazendo letras poderosas e muita influência do rock 90.

    A banda é formada por Rogério Sylp (Voz), Fábio Spycker e Ghile Arms (Guitarras), Rafa Bertozzi (Bateria) e Dom Ramon (Baixo), e se destaca pela energia ao vivo e solidez inerentes a experiência de anos de palco. O grupo entrega a cada faixa do novo EP Instinto Bélico uma mostra dessa evolução, Granada 2 – A Missão, Acende Lampião, Instinto Bélico e Cães de Terno, podem ser ouvidas nas principais plataformas digitais, assim como o novo single: Satélite Gatilho.

    Os músicos apesar de jovens, são muito experientes, já estiveram transitando por diversos eventos e festivais de renome nacional ao lado de bandas como, O Rappa, Scracho e Camisa de Vênus, além de figurar na coletânea de bandas nacionais do underground Garagen’ Roll. Em 2019, participaram a convite do rapper Dudu de Morro Agudo, da equipe de músicos que apresentou o show Marginal Groove no Rock in Rio, mostrando toda a versatilidade na fusão rap/rock em um dos palcos do evento.

    Para fazer frente no Festival João Rock, os músicos e seus fãs estão mobilizando toda a Baixada Fluminense, principalmente a cidade de Nova Iguaçu, batalhando voto a voto.

    Quem quiser ajudar o T-Remotto a fazer um barulho em Ribeirão Preto, basta investir 5 minutinhos do seu tempo em uma votação online, clicando no link: https://www.joaorock.com.br/bandas/2019-t-remotto

    Saiba mais:

    Instagram: https://www.instagram.com/tremottooficial/

    Spotify: https://open.spotify.com/artist/3xaGMQfC3iCCYLQcpcbo0u?si=v4hbDbB-TYGS8OoKU59eHQ

  • MARGINAL GROOVE: novo projeto musical capitaneado por Dudu de Morro Agudo

    MARGINAL GROOVE: novo projeto musical capitaneado por Dudu de Morro Agudo

    “Se você ainda não ouviu falar de Marginal Groove, se prepare pra conhecer o groove mais marginal do Brasil”.

    Isso é o que promete o rapper Dudu de Morro Agudo, que foi atração do Rock In Rio em 2019, festival onde foi criado e se desenvolveu o projeto Marginal Groove.

    Mas afinal, o que é “Marginal Groove”? 

    Dudu afirma que, além de um formato de show interativo e dinâmico, é também o nome do coletivo de músicos que se uniram em prol da experiência de criar e misturar novos sons e estilos musicais como rap, rock, trap, reggae, punk, samba rock, dentre outros.

    “Em tempos de divisão, estamos remando contra a maré, e fortalecendo os laços pra dar nosso recado com mais intensidade e pluralidade”, afirma Rogério Sylp, um dos vocalistas ao lado de Dudu de Morro Agudo.

    Pergunto se é igual B Negão e os Seletores de Frequência. Sylp confirma e complementa: – “É como se fosse Chico Science e Nação Zumbi. Sempre que Dudu de Morro Agudo se apresentar com banda, o show será Dudu de Morro Agudo & Marginal Groove”.

    Essa história começou em meados de 2019, quando o rapper Dudu de Morro Agudo entrou para o time seleto de artistas que se apresentariam na edição deste ano do Rock In Rio, no palco do Espaço Favela. DMA, como também é conhecido, começou a montar seu time, pois tinha a ideia fazer umas novas versões das músicas do seu disco e montar um espetáculo que interagisse com o público.

    Quem teve o prazer de assistir ao show no Rock In Rio talvez não fosse capaz de imaginar que aquele não seria o show originalmente pensado pelo rapper, como nos conta Dudu: – “A ideia era ter um diretor musical e artístico que definiria o formato do show e as músicas, mas o cara me deixou na mão. Então os próprios integrantes da banda começaram pensar nas músicas, enquanto eu pensava no formato do show. A gente queria uma parada bem marginal, misturando o orgânico da banda com o eletrônico do DJ”.

    O primeiro a ser contactado pra integrar a equipe foi o DJ Dorgo, que já acompanha DMA nos shows, depois foi a vez do rapper Gustavo Baltar, que responsável pelas dobras com o pedal de efeitos, sonho antigo do DMA que também queria bailarinas no show, por isso convidou Rebeca Pereira, que já havia participado do show de lançamento do seu disco “O dever me chama”, na Pavuna, em 2018.

    Inicialmente os músicos da banda Setor Bronx que o acompanharia no festival, contudo antes de fechar com a banda foi convidado a assistir a um ensaio da banda iguaçuana T-Remotto, formada por Rogério Sylp, Dom Ramon, Fábio Spycker, Ghile e Rafael Bertozzi, que havia acabado de fazer uma versão da música da “Juventude BXD”.

    DMA ficou impactado com a energia do som e então perguntou ao Rogério Sylp se eles topariam participar do seu  show no Rock In Rio. Todos aceitaram e o bonde então foi crescendo. O último a ser chamado para compor a equipe do show foi o polivalente Mateus Cayuma, que assumiu a percussão.

    Já nos primeiros ensaios as coisas começaram a fluir, segundo eles tudo era muito divertido. Logo apelidaram o coletivo de Marginal Groove.

    Fizeram shows na Teatro Oscar Niemeyer, em Niterói, e na Praça de Morro Agudo, em Nova Iguaçu, antes de se apresentarem no Rock In Rio, onde foi um sucesso absoluto, rendendo uma crítica super positiva do jornalista e crítico musical Bernardo Araújo, no podcast “Ao Ponto”, do O Globo.

    Depois do Rock In Rio fizeram show no Galpão 252, em Nilópolis.

    Para 2020 Dudu de Morro Agudo promete dar um rolé pelo Brasil com a banda, começando por São Paulo. “A produtora Hulle Brasil tá trabalhando pra fechar uns shows no Rio e em São Paulo ainda nesse primeiro semestre. A banda é grande, são dez pessoas e mais a equipe, não dá pra ficar rodando pra cima e pra baixo toda hora porque requer uma logística enorme, mas já estamos fechando umas coisas bem legais”, afirma o rapper que, já tem uma grande experiência em turnês internacionais, com shows na Europa, Estados Unidos e América do Sul.

    “Mas com banda é outra história”, finaliza Dudu.

  • Dudu de Morro Agudo libera vídeo de show no Rock In Rio, criado a partir de vídeos que recebeu pelas redes sociais

    Dudu de Morro Agudo libera vídeo de show no Rock In Rio, criado a partir de vídeos que recebeu pelas redes sociais

    O rapper Dudu de Morro Agudo fez um show épico no Espaço Favela, do Rock In Rio, e literalmente surpreendeu muita gente com o espetáculo que preparou em conjunto com os músicos do coletivo Marginal Groove, coletivo este formado especialmente para o maior festival de música do mundo.

    DMA pensou em cada momento do seu show, desenvolveu cada detalhe, e por isso a cada música o público tinha uma surpresa diferente, principalmente nas três primeiras músicas, onde ele começou com um boombap, passando para o rock e pulando para o funk carioca, então, a partir daí, o público não imaginava que ainda tinha reggae, samba rock, e muita troca de ideia entre uma música e outra, onde o rapper explicava algumas caracteristicas da cultura hip hop, como a cultura sample e a batalha de improviso.

    No início da intervenção o rapper promete fazer uma sessão de improviso, mas segundo o próprio, ele faz na verdade uma sessão de descarrego, onde ele protesta veementemente contra o presidente da república, e você pode conferir no vídeo.

    Siga DMA nas redes sociais:

    www.instagram.com/dududemorroagudo

    www.twitter.com/dudumorroagudo

  • Cultura Oriental, Funk e Rock são o tempero do Audrina, que acaba de lançar o clipe ‘Vem pra laje’

    Cultura Oriental, Funk e Rock são o tempero do Audrina, que acaba de lançar o clipe ‘Vem pra laje’

    O grupo Audrina, formado pelos músicos Hilarioh Rick e Ghile, foi criado no ano de 2017 com a ideia de ser um projeto autoral e autêntico.

    Hilarioh passeia pelo R&B, soul music e música pop no geral, enquanto Ghile é focado no bom e velho Rock, mas ambos tem forte ligação com a cultura oriental, e foi o que deu a liga no grupo. Partindo dessa idéia algumas composições foram aparecendo, e além da natural influência de âmbos, outros ritmos e gêneros foram sendo agregados ao longo do caminho.

    O grupo já conta com um número expressivo de videoclipes em seu canal no youtube, são 10 no total, com canções que misturam soul, trap, rap, funk carioca, reggaeton e tecnobrega. Os clipes já fazem parte do conceito da banda, que é muito visual e eclética, e que conta com uma equipe de dançarinos que preparam coreografias exclusivas para cada música, o que pode ser notado no clipe da música “Bunda”.

    O mais recente videoclipe, cujo o título é ‘Vem pra laje’, foi o mais ousado do grupo, pois fizeram um funk carioca com pegadas de rap e com uma guitarra feroz.

    O grupo criou a produtora “Magic Tape”, com base na Baixada Fluminense, que além de produzir e divulgar os próprios trabalhos, também ajuda na produção de uma galera muito talentosa que vem trocando o grupo nos últimos anos.

    Tudo pode ser conferido no canal da produtora no youtube: “Magic Tape Studios”.

  • Afro Music 40º, dia 17 de janeiro, no Pelourinho

    Afro Music 40º, dia 17 de janeiro, no Pelourinho

    O projeto “Afro Music 40º”, faz a fusão do Reggae, Rock, Rap e Afro Beat, no dia 17 de janeiro (domingo), às 16h, no Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho, com entrada gratuita. Nessa primeira edição a festa será agitada pelas bandas Noturnos no Paraíso, Verbo e Juízo, Afro Jhow,Lukas Kintê e discotecagem com Dj Branco.

    O projeto tem a proposta de resgatar as origens dos bailes black’s que aconteciam nos guetos jamaicanos na década de 60 quando surgiram os “Sound Systems”, e reunir no mesmo palco vários gêneros da black music, suas vertentes e sub-vertentes.

    O “Afro Music 40º”, é uma realização conjunta do #MaisRaggae, CMA Hip-Hop, MTE – Marketing, Turismo e Entretenimento.

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    SERVIÇO:
    Afro Music 40º
    Data: 17 de janeiro de 2016 (domingo), às 16h
    Local: Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho
    Entrada gratuita

    Mais informações:
    E-mail: afromusic40@gmail.com

    – Dj Branco – (71) 99151-0631
    – Flavus Regis – (71) 99345-6217
    – Romilson Santos – (71) 99900-1964

  • Dudu de Morro Agudo participa de show com a banda Setor Bronx, em Brás de Pina

    Dudu de Morro Agudo participa de show com a banda Setor Bronx, em Brás de Pina

    O rapper Dudu de Morro Agudo foi convidado pela Banda Setor Bronx para fazer uma participação no show que rolou no evento Barulheira Rock Fest, que aconteceu no bar Suburbio Alternativo, em Brás de Pina, RJ.

  • Duas mil pessoas em sintonia no beco

    Duas mil pessoas em sintonia no beco

    Um festival organizado por jovens da Baixada Fluminense reuniu mais de 2000 pessoas para ouvir música durante nove horas em uma rua de Nova Iguaçu. Simples assim!!!

    Não tenho como não falar do B_eco Festival em minha coluna, pois três dias já se passaram, mas a emoção não.

    Quando ouvi falar a primeira vez a respeito do festival foi há cerca de um mês, logo após saber da festa que o meu mano – e parceiro musical – Marcão Baixada estava planejando, a “Bang Bang”. Dias depois comecei a ver a divulgação do “B_eco”, mas me confundi, achando que era tudo a mesma coisa. No fundo até era, mas não era. Entende?

    Outro dia o Rodrigo Caetano me ligou pedindo uma orientação a respeito de equipamentos pra festa, foi então que eu vi que realmente uma festa não tinha a ver com a outra… mas tinha.

    Quando aprofundei mais pra saber do que se tratava, soube que o Wesley Brasil também estava na jogada, bem ali na linha de frente. Depois soube que a Karina Vasconcelos também estava. E por fim entendi que o festival era uma união das festas (e figuras) mais tops do pedaço: Musicação na Pista – a festa de rap mais badalada de Nova Iguaçu, do meu “novamente” parceiro DMT, Laranja Mecânica – conhecida no meio indie iguaçuano, Bang Bang – o tiroteio musical do Marcão Baixada, Wobble que recebeu o título de melhor festa pelo Prêmio Noite Rio, Guetho – difusora da musica eletrônica criada nas periferias – e Bazinga – que faz uma mistura indie e pop sob festas temáticas do universo da série americana “The Big Bang Theory”.

    Semanas atrás, entre uma mensagem e outra, recebi o convite do Marcão Baixada para fazer duas músicas com ele durante a festa, a ideia era o bonde do #ComboIO (DMA, Marcão Baixada, Léo da XIII e DJ Léo Ribeiro) se apresentar.

    Nessa altura do campeonato, 10 em cada 10 posts nas redes sociais tinha algo sobre o #B_eco, todo mundo comentava, e a festa já havia dado certo antes mesmo de acontecer.

    No dia da festa, fiz questão de chegar ao meio dia em ponto, pra não perder nem um momento. Fui com o Léo da XIII. Abri mão de almoçar com minha família para conferir a festa desde o começo (essa atitude me custou caro depois).

    Ao chegar, já me deparei com Wesley Brasil correndo pra um lado e o Rodrigo Caetano correndo para o outro, num pique frenético. Haviam pouquíssimas pessoas, mas eu tinha certeza que a festa ia bombar. Fui recepcionado por Marcão Baixada e Danielle Seguer. O Samuca Azevedo já estava pronto – e disposto – para fazer as fotos para Hulle Brasil.

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    DMA, Nyl e Léo da XIII

     

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    Bruno, Fernanda, DMA e Ébano

     

    Aos poucos foram chegando alguns manos como Luiz Claudio, Nyl MC, Romildo e tantos outros. O calor infernal nos levava ao bar frequentemente e logo que a cerveja fazia efeito as músicas começavam a soar como conhecidas. Funk, Trap e Rock se misturavam e a galera curtia tudo, enquanto trocava ideia. Eu observava como as pessoas chegavam vestidas e se comportavam, e tenho certeza que estava sendo observado também, mas todo mundo se respeitava e tentava entender a mistura de estilos.

    Derrepente o “boom”.

    A festa estava LOTADA e eu nem havia percebido de onde tinha vindo tanta gente. Quando eu reparei estava no BackStage trocando altas ideias com o segurança, minutos antes do show do Marcão Baixada. Quando subi ao palco vi uma nuvem de gente. A galera do rap estava com o umbigo colado no palco, cantando junto, fortalecendo (e tem gente que diz que o rap da Baixada não é unido). Quando entrei pra cantar, fiz o meu possível, que naquele momento não era muito, por isso não lembrava da letra, o álcool já estava fazendo o seu trabalho, nem posso colocar a culpa no nervosismo, até poderia culpar a emoção, pois fui muita, em altas doses cavalares.

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    Público do festival

     

    A sorte é que o #ComboIO já ensaiou tanto, que as músicas já saem de forma orgânica, às vezes usando alguns sinônimos, às vezes alguns trechos de silêncio, mas a parada sempre flui. E fluiu. Como tudo fluía naquele dia. O universo conspirava a favor. Eram duas mil pessoas na mesma sintonia naquele “beco”.

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    DMA, Léo da XIII, Luiz Claudio e Samuca Azevedo

     

    Mas o ápice da festa foi quando um temporal sem precedentes deu as caras. Árvores se dobravam de forma aterrorizadora por causa do forte vento. A água caía com força do céu, e descia a rua fazendo uma espécie de cachoeira. Foi quando todos, inclusive eu, pensaram que a festa havia chegado ao fim. Por causa da forte chuva o som teve que ser desligado, mas o povo não parava de dançar, pular, gritar, se abraçar, se beijar… eu nunca tinha visto aquilo na minha vida.

    Estávamos embaixo da marquise, ao lado da Casa de Cultura. Conversava com o André Viana, com o DMT (que posicionou o seu carro de uma forma que pudéssemos continuar curtindo um som). Acredito que logo depois fui embora, porque as minhas lembranças do “B_eco Festival” terminam aqui.

    Só sei que essa festa me aproximou de uma galera aparentemente “muito” diferente e me motivou bastante. Agora vamos aguardar a segunda edição.

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    Se você quiser conferir tudo o que leu, pode dar uma olhada na cobertura que a Hulle Brasil fez, pelas lentes de Samuca Azevedo e Beatriz Dias: http://bit.ly/EventosHulle

     

  • “Eu Já Venci” o anti clipe de Lupe de Lupe

    “Eu Já Venci” o anti clipe de Lupe de Lupe

    Na coluna dessa semana eu falaria de algumas coisas que me preocupam nessas eleições que estão chegando e na sua propaganda invasiva que só reflete como o pensamento geral do nosso país está caminhando para o caos (ou jeitinho brasileiro ou “malandragem”). Mas decidi de última hora escrever sobre um video clipe que me deixou com um pequeno incômodo, no sentido positivo.

    A banda mineira Lupe de Lupe lançou a alguns dias a canção “Eu Já Venci”. Com letra forte e uma pegada swing noise a canção é digna de se pôr no repeat 1000 vezes, ainda mais agora com o lançamento desse video contraditório e atraente. A ideia é bem simples, câmera parada enquanto o vocalista, Vitor Brauer, está fazendo a edição da música. O que seria muito tradicional se fosse um making of, causa estranheza ao se colocar como clipe oficial.

    É bonito de ver uma experimenta simples desse jeito nos dias de hoje, onde o video se tornou novamente um produto simplesmente para se divulgar a música e não algo complementar e que faça parte da mesma. Que daqui pra frente o video clipe seja um campo de experimentação, seja pelo suporte, como fez nosso amigo Petter Mc , ou simplesmente indo contra todo o convencional.

    Parabéns Jonathan Tadeu, Vitor Brauer e toda a Lupe de Lupe!

  • Rock à Vera!

    Rock à Vera!

    No dia 13 de Julho se comemora o Dia Mundial do Rock, que é um gêneros musicais que já se provaram serem globais.

    Hoje você encontra bandas em todos os continentes, classes sociais e religiões ao redor do planeta. No subúrbio do Rio e na Baixada Fluminense não é diferente. Sou de Belford Roxo, já tive algumas bandas de rock e sei bem como é o corre corre dessa galera que carrega amplificador nas costas em dia de chuva pra poder fazer seu som.

    Essa semana estive conversando com alguns produtores de shows de rock e metal daqui da Baixada e percebei um certo desenvolvimento dessa atividade. A galera tem dado um capricho maior nas produções e investindo na experiência dos shows. Um exemplo disso é a mobilização dos jovens de Mesquita junto ao poder público para realizar a “Semana do Rock 2014 “, que acontece nos dias 25,26 e 27 de Julho e  já faz parte do calendário oficial da cidade.

    Para além da produção desses shows que acontecem em bares, ruas, sob viadutos e casas residenciais, um tipo de evento ligado ao rock que também  já ficou consolidado na região são as festas com djs e temática de cultura pop ( a la Teatro Odisseia) que por aqui é protagonizado pelo bonde da Átame Produções que faz isso desde 2011 com sucesso.

    É bonito ver uma molecada se mobilizando pra tocar seu som. Queria ver isso em mais lugares. Quero ver a galera sendo respeitada. Quero ver o poder público ajudando. Quero ver empresas patrocinando. Quero ver o rock, assim como outras manifestações da cultura urbana,  deixar de ser algo exótico na Baixada. Quero ver o rock independente nas rádios.

    Com o tempo os produtores daqui estão se  profissionalizando. A ideia é que não pare por ai e que o público valorize as bandas e shows locais assim como valorizam o Rock in Rio e Lollapalooza.

    Viva a Juventude!