Tag: saúde mental

  • Campanha “Vidas em Suspenso na Baixada” nasce com potente Master Class sobre Emergência Climática

    Campanha “Vidas em Suspenso na Baixada” nasce com potente Master Class sobre Emergência Climática

    A tarde desta quarta-feira (16) foi marcada por uma aula histórica no Quilombo Enraizados. A Master Class “Mudanças Climáticas e o Caminho da Água na Baixada”, com a geógrafa Juliana Coutinho e o professor e ambientalista Alex Vieira, não apenas provocou reflexões profundas como também lançou a semente de uma nova frente de ação: a campanha “Emergência Climática: Vidas em Suspenso na Baixada – Entre a Lama e a Torneira Vazia”.

    A atividade, que faz parte da formação do CPPEC (Curso Prático de Produção de Eventos Culturais) e da décima edição do Festival Caleidoscópio, reuniu alunos, educadores, artistas e lideranças da região para um debate sobre a crise hídrica e os desastres ambientais que assolam os territórios periféricos. Entre dados, experiências e provocações, ficou evidente que a Baixada Fluminense vive uma emergência climática invisibilizada, onde o racismo ambiental e a negligência do poder público se misturam com o sofrimento cotidiano da população.

    Foi a partir dessa aula que nasceu a campanha. O incômodo coletivo virou ação.

    Uma campanha para dar nome ao que vivemos

    A Campanha Emergência Climática: Vidas em Suspenso na Baixada – Entre a Lama e a Torneira Vazia tem como objetivo mobilizar, sensibilizar e informar a população sobre os impactos diretos das mudanças climáticas em nosso território – com foco nas enchentes, na escassez de água e no sofrimento muitas vezes invisível da saúde mental das famílias.

    Entre os principais eixos da campanha, estão:

    • 4 Master Classes com especialistas em clima, território, racismo ambiental e políticas públicas;

    • Exposição imersiva presencial com fotos, vídeos e relatos sobre as enchentes;

    • Galeria digital no Instagram, construída com moradores e artistas da Baixada;

    • Publicações no Facebook, voltadas especialmente para o público dessa rede, que costuma ser o público mais experiente;

    • Atos simbólicos e intervenções urbanas que estimulem empatia e reflexão;

    • Lançamento de uma publicação final, com falas, registros e relatos do processo.

    Próxima Master Class já é parte da campanha

    Na próxima terça-feira, 23 de abril, às 14h, o Quilombo Enraizados recebe mais uma Master Class imperdível do CPPEC – Curso Prático de Produção de Eventos Culturais.

    Com o tema “Mudanças Climáticas e Soluções Urgentes”, essa aula vai nos provocar a refletir sobre as transformações climáticas que já estão afetando diretamente nossas vidas, especialmente nas periferias, e pensar juntos quais caminhos podemos trilhar para resistir e agir.

    Para esse papo potente, convidamos duas referências em suas áreas de atuação:

    🌿 Johari Silva – Ativista LGBTQIAPN+, comunicador, educador popular, mobilizador e pesquisador social, com uma trajetória marcada pelo engajamento nas lutas por justiça climática e direitos humanos.
    🏙️ Tainá Michelino – Formada em Arquitetura e Urbanismo, atua com inovação social e projetos urbanos que impactam positivamente as comunidades, especialmente nas periferias de Nova Iguaçu.

    Esta atividade integra a a campanha “Emergência Climática: Vidas em Suspenso na Baixada – Entre a Lama e a Torneira Vazia”, que tem como foco discutir os impactos da crise climática na saúde mental das populações periféricas, promovendo informação, cuidado e mobilização coletiva.

    📍 Local: Quilombo Enraizados – Morro Agudo, Nova Iguaçu
    🗓️ Data: 23 de abril de 2025
    🕒 Horário: 14h
    🎟️ A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas!
    Garanta já a sua!
    Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/master-class-mudancas-climaticas-e-solucoes-urgentes/2920815

    Participe da campanha

    Se você mora na Baixada ou área da região metropolitana do Rio de Janeiro, já enfrentou enchente, falta d’água, ou simplesmente quer fortalecer essa luta, participe do grupo da campanha no WhatsApp e ajude a construir coletivamente essa mobilização.

    Acesse o grupo aqui:
    https://chat.whatsapp.com/L9MGJss8xpMEhFpJMDFAjH


    Não é só sobre o clima. É sobre território, memória e sobrevivência.
    É sobre não deixar que nossas vidas sigam em suspenso entre a lama e a torneira vazia.

  • Dudu de Morro Agudo lança PodCast “Cada Vida, Um Livro” para contar histórias de vida

    Dudu de Morro Agudo lança PodCast “Cada Vida, Um Livro” para contar histórias de vida

    Morro Agudo, 29 de janeiro de 2024 — O ano começou cheio de novidades para Dudu de Morro Agudo, CEO da Hulle Brasil. Uma das surpresas é o lançamento do PodCast “Cada Vida, Um Livro”, um projeto que promete abrir espaço para histórias de vida inspiradoras e emocionantes.

    O CEO da Hulle Brasil, conhecido no cenário cultural, decidiu assumir o papel de apresentador do programa que terá um formato semanal, inicialmente gravado e exclusivamente em áudio. No entanto, há planos de expandir para o formato de vídeo e torná-lo ao vivo em breve. A empresa está preparando uma sala especialmente dedicada aos podcasters no Quilombo Enraizados, onde a magia acontecerá.

    Além do PodCast de Dudu, a Hulle Brasil tem mais duas produções aguardadas. Uma delas será comandada pelo rapper Einstein NRC, focando em saúde mental e religiosidade. O outro será apresentado pelo rapper Átomo Pseudopoeta, trazendo discussões afrocentradas sobre questões raciais.

    Em uma conversa com sua equipe, Dudu de Morro Agudo expressou a ideia de tornar seu programa aberto, permitindo a participação de qualquer pessoa, famosos ou anônimos. A proposta é simples: ouvir as histórias de vida das pessoas, pois, segundo Dudu, cada vida poderia ser um belo livro.

    A versão alfa do podcast surgiu de maneira inesperada durante uma entrevista com o DJ Soneca para o Portal Enraizados. O formato descontraído da conversa levou Dudu a repensar e transformar o episódio em um episódio-piloto para seu podcast.

    Dudu de Morro Agudo e DJ Soneca
    Dudu de Morro Agudo e DJ Soneca

    O primeiro episódio foi ao ar ontem, 29 de janeiro, e já está disponível no Spotify e outras plataformas de podcast, com aproximadamente 49 minutos de duração. Você pode acessar diretamente pelo link: https://open.spotify.com/show/5wQHQ6QFwnRnzaYRqlKXHV

    Esta fase inicial é considerada experimental, com o objetivo de compreender o fluxo de trabalho do programa em termos de curadoria, gravação, distribuição e divulgação. O próximo convidado será gravado na próxima semana, marcando a versão beta do programa, ainda experimental, mas com melhorias no equipamento e no processo de divulgação.

    A interação com o público será fundamental para o sucesso do PodCast. Os ouvintes podem sugerir pessoas para serem entrevistadas, incluindo eles próprios. Os canais oficiais de interação serão o perfil do projeto no Instagram e a página no Spotify para Podcasters.

    Dudu de Morro Agudo reconhece as dificuldades em encontrar episódios e programas nas plataformas de podcast e, por isso, decidiu organizar todos os episódios na conta do Linktr.ee do projeto: https://linktr.ee/cadavidaumlivro.

    E você, gostou desse novo canal para conhecer novas pessoas e suas histórias?

    Deixe seu comentário e participe dessa jornada de descobertas proposta pelo PodCast “Cada Vida, Um Livro”.

    SAIBA MAIS:
    SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/5wQHQ6QFwnRnzaYRqlKXHV
    LINKTR.EE: https://linktr.ee/cadavidaumlivro
    EMAIL: cvul.hullebrasil@gmail.com
    INSTAGRAM: https://www.instagram.com/cadavidaumlivro

  • Hip Hop nas escolas: Uma experiência incrível na Escola Municipal Quirino com estudantes do EJA

    Hip Hop nas escolas: Uma experiência incrível na Escola Municipal Quirino com estudantes do EJA

    No dia 29 de maio, os militantes da cultura hip hop, Lisa Castro (rapper) e FML (grafiteiro) estiveram na Escola Municipal Quirino, em Mesquita, para falar sobre hip hop para os estudantes do EJA, à convite dos professores Vinícius e Andréia.

    FML falou do seu trabalho com o graffiti dentro e fora da “saúde mental”, onde usa o graffiti como forma de inclusão. Pôde falar um pouco sobre sua luta contra os manicômios e do quanto é necessário promover a inclusão. Frisou o quanto a escola tem um papel importante nisso, principalmente promovendo o respeito às diferenças.

    Segundo FML, “a escola precisa valorizar os atos de ajuda e desencorajar quem faz piadas (bullying)”.

    Lisa Castro afirma de forma contundente que “arte e cultura”, de uma forma geral, precisam estar dentro das escolas, não tem outro jeito. – “Se quisermos realmente formar cidadãos de caráter, que saibam respeitar as diferenças, a pluralidade do nosso país, precisamos pôr arte e cultura lá dentro, mesmo porque os livros não mostram a grandeza cultural que existe aqui”, completa a rapper e poetiza.

    Lisa acredita que infelizmente algumas escolas ainda são espaços onde se propagam preconceitos, mas concorda que todos nós, juntos precisamos estar na luta contra todo e qualquer tipo de preconceito e discriminação,  aprendendo e ensinando a respeitar as diferenças.

    Após um  bate papo com os alunos e cantar algumas músicas, Lisa ouviu de uma das professoras presentes que sua música conectou os estudantes com uma matéria que ela havia dado no dia anterior, sobre literatura de cordel e que os alunos, no momento da apresentação conseguiram fazer um link do rap com a literatura de cordel.

    Já FML finalizou com uma oficina de graffiti, onde falou de algumas técnicas básicas de como manusear o spray, deixando livre para as pessoas utilizarem o artefato e sentirem a sensação de como é poder riscar com a tinta. Ele acredita que muitos ali nunca tiveram contato com a lata, alguns poucos conheceram através da pixação, mas naquele momento tiveram a oportunidade de viver uma nova experiência.

    Ambos acreditam que a escola que é o hip hop os ensinou assim, ser útil para as pessoas, passar uma mensagem de conscientização, mas também de levante de auto estima, fazer algo em prol do seu próximo, sua comunidade.

  • Grafiteiro iguaçuano utiliza o graffiti como ferramenta de inclusão na “saúde mental”

    Grafiteiro iguaçuano utiliza o graffiti como ferramenta de inclusão na “saúde mental”

    O grafiteiro FML, morador de Austin, bairro da cidade de Nova Iguaçu, conheceu o graffiti no ano de 1999, e de lá pra cá já grafitou em muitos bairros do Rio de Janeiro e em algumas cidades do país, mas o que o destaca dentre os milhares de grafiteiros mundo afora é algo que vai além de sua arte.

    FML utiliza o grafite como ferramenta de inclusão. O grafiteiro trabalha atualmente no CAPSI (Centro de Atenção Psicosocial Infanto Juvenil) João de Barros, na Zona Oeste, ministrando oficinas que acontecem fora do espaço reservado para o serviço de “saúde mental”, em parceria com o Centro de Convivência da Zona Oeste, reunindo os atendidos do programa com a comunidade local, fazendo com que as pessoas possam conhecer a “saúde mental” e desconstruindo alguns preconceitos.

    Ele acredita que o processo de inclusão se dá na mistura de todos.

    FML está com alguns de seus quadros expostos na EXPO URBAN GRAFFITI, que ficará até o dia 21 de abril na loja da Nextel, em Nova Iguaçu.

    Interessados em saber mais sobre o artista e adquirir suas obras, acessem: www.expourban.art