Tag: Slow da BF

  • Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Meu nome é Slow da BF, eu nasci na Zona Oeste porque meu pai era militar, mas só por isso. Em seguida já voltei pra Baixada. Morei em Nilópolis, São João, Caxias, sempre fui de lá.

    Comecei muito cedo a ir pra baile porque meu pai era DJ. É DJ até hoje. Desde que eu me entendo por gente, até antes de ir pra baile, eu já ia pra feira dos discos com meu pai, então sempre ficava ouvindo essas músicas e tal.

    Pra mim, a minha parada com arte, com cultura, começou com vinil, ouvindo disco, queria saber o que era, e quando eu menos esperei estava escrevendo pra poder fazer o que eu via os caras cantando.

    Eu não comecei inspirado em gente que eu conheço, amigo, comecei dentro da minha casa, ouvindo o disco do Afrika Bambaata, e tinha aqueles caras fazendo a rima. Eu era muito bom na escola também, sempre fui.

    Eu fazia redação, então ficava pensando, na minha cabeça, antes de saber que existia hip hop, que se eu conseguisse colocar rima nas coisas que eu escrevia, aquilo ia parecer com o que aqueles caras estavam cantando, em inglês primeiro, porque a gente não tinha referência brasileira, em oitenta e pouco não, foi ter a primeira referência com o Black Junior, que era um rapper meio breaker, isso em 84. Eu ouvi, mas não era meu o disco, ouvi uma vez em algum lugar e alguém falou que era Black Junior.

    <continua…>

  • 10 videoclipes de rap mais emblemáticos da Baixada Fluminense

    10 videoclipes de rap mais emblemáticos da Baixada Fluminense

    Em uma ordem cronológica apresento pra vocês os 10 videoclipes de rappers da Baixada Fluminense que considero mais emblemáticos. Os critérios que utilizei são roteiro, performance dos MCs, produção, locação, entre outros…

    Neste ano de 2017 foram produzidos muitos videoclipes, e muitos são bons de verdade, contudo alguns mais antigos tiveram um impacto muito positivo para a região na época, então também precisei considerar este fator.

    Espero que gostem da lista, mas lembrem que não coloquei do melhor videoclipe para o pior e nem vice-versa, os clipes estão em ordem cronológica e o intuito aqui é apresentar para vocês alguns artistas e clipes que eventualmente vocês não conheçam, e não instigar uma disputa sem sentido (mas se rolar tudo bem, rsrsrsr).

    Quem discordar da minha lista pode deixar mensagens nos comentários, vai ser um prazer trocar essa ideia com vocês e também conhecer mais clipes.


    01) WSO – Crime perfeito (2017)

    02) Aogiro – Muda nada (2017)

    03) Léo da XIII – Novos Planos (2016)

    04) Einstein NRC – Einstênio (2016)

    05) Marcão Baixada – Baixada em cena (2014)

    06) Slow da BF – Baixada (2013)

    07) Marcio RC – Virtudes (2012)

    08) Kapella – Noiztapafica (2012)

    09) Pêvirguladez – Eles não moram no morro (2011)

    10) Vou deixar o décimo por conta de vocês.
    Qual o clipe que não citei aqui que vocês acham que deveriam entrar nesta lista?
    Coloque o link nos comentários.

  • A mutação do hip hop

    A mutação do hip hop

    Olá leitores e leitoras de minhas colunas no Portal Enraizados. Hoje acordei com vontade de escrever e esse é o meu canal favorito.

    Hoje vou escrever sobre o passado e o futuro do hip hop e espero que acompanhem o meu raciocínio, pois não estou aqui pra criticar ou enaltecer A ou B, mas pra mostrar o ponto de vista de um cara que está há 23 anos na cultura e há 10 anos vivendo exclusivamente dela.

    Há cerca de um mês fiquei muito preocupado com alguns acontecimentos nos eventos de rap da Baixada Fluminense, foram três brigas, em três locais diferentes, em uma semana (duas em Nova Iguaçu e uma em Mesquita). Sem contar com trocas de ofensas nas redes sociais e alfinetadas aleatórias. Nunca antes eu tinha ouvido falar de nada parecido, e lembre-se que são 23 anos de hip hop.

    Estou há 17 anos à frente de uma organização de hip hop chamada Instituto Enraizados, e um dos objetivos da instituição é mostrar os benefícios do hip hop para a sociedade, mostrar que o hip hop é capaz de auxiliar positivamente na educação, na economia, na política, no lazer, etc… por isso tentamos integrar o hip hop a outras expressões culturais, visto que o próprio hip hop já é uma cultura de artes integradas. Resumindo, tentamos “popularizar” o hip hop.

    Desde os primórdios ouço reclamações de que não existem mais eventos de hip hop, somente de elementos separados, contudo é importante não generalizar, pois desde a “idade da pedra do hip hop” alguns produtores insistem em reunir “com maestria” os quatro elementos em um único evento. Contudo não podemos negar que hoje o hip hop tem um público infinitamente maior do que há dez anos.

    Antigamente quando você ia num evento, o público era formado exclusivamente por artistas. Lembro que tínhamos que provar a todo tempo que o hip hop era uma coisa boa, que era sim uma cultura marginal, mas não uma cultura de bandido. Que haviam benefícios. O hip hop tinha valores.

    Hoje é fácil de ver 500 ou mais jovens reunidos num evento de hip hop (ou de elementos separados), e poucos desses são artistas, muitos vão arrumados como hiphoppers, são consumidores, contudo grande parte não tem comprometimento algum com a cultura hip hop.

    É o bonde do “eu amo essa porra, mas se acabar foda-se”.

    Meus questionamentos com o hip hop hoje são os mesmos que eu fazia com o funk antigamente, se você quer que mais pessoas curtam e respeitem o que você faz, você precisa “medir suas palavras parça”. E como diz meu amigo FML, você faz o que você quer dentro da sua casa, em local público o seu direito de falar merda termina quando o do coleguinha do lado começa.
    (E estou falando de local aberto, rua. Não estou falando de clube fechado, festas em casa, etc.)

    Isso me faz lembrar de uma música do Bob X com o Slow da BF, que questiona se o hip hop for proibido, quem vai ter peito de se tornar um criminoso para continuar praticando a arte?
    “Muitos trutas da treta vão colocar camiseta de rock” “Vão negar o hip hop como Pedro negou Cristo”.

    E não é caretice da minha parte, pois por exemplo:

    01) não tenho nada contra a maconha, mas não concordo que se fume maconha em locais públicos, principalmente se for evento de hip hop por que a maconha não é um elemento do hip hop (lembre-se sempre do que o FML disse);

    02) não tenho nada contra batalha de sangue, inclusive gosto bastante, mas acho que os MCs deveriam ter o bom senso na hora de ofender o companheiro com expressões racistas, machistas, etc… mas deveriam um tomar um cuidado maior ainda quando essa ofensa ultrapassa o palco, a disputa entre dois MCs e ofende quem não tem nada a ver com a “briga”, como familiares ou grupos específicos. Tá sobrando ofensa e faltando criatividade e técnica.
    Existem um ditado que diz que “a boca só fala o que o coração tá cheio”;

    03) prezo pela liberdade de expressão e artística, cada um manda na sua música, nos seus temas, nas suas formas, lembrando-se que estamos a todo tempo influenciando pessoas e sendo influenciados, por isso acredito que deva-se escrever e cantar aquilo que se acredita verdadeiramente;

    04) acredito que tanto MCs de batalhas quanto MCs de grupos devam investir em suas carreiras, estudar e buscar uma melhoria constante da qualidade técnica;

    05) acredito que os produtores de eventos devam começar a fazer a curadoria artística de seus eventos, isto é, separar os “homens dos meninos”.

    Analisando como o hip hop era e como está, cheguei a conclusão de que não houve “evolução”, houve “mutação”, estamos falando de duas coisas totalmente distintas, mas que acredito que podemos colocar no mesmo trilho novamente, reunindo o melhor dos dois tempos em prol de uma cultura madura e sólida.

    E aí, o que você acha? 

  • Naves do Conhecimento promovem oficinas de audiovisual do “MEU RIO VALE UM FILME 450 ANOS”

    Naves do Conhecimento promovem oficinas de audiovisual do “MEU RIO VALE UM FILME 450 ANOS”

    Em comemoração aos 450 anos do Rio de Janeiro, o projeto “Meu Rio Vale Um Filme 450 anos ” acontecerá de Janeiro a Março de 2015, nas 08 Naves do Conhecimento. Cada uma delas receberá oficinas de audiovisual com capacidade para 25 participantes, que serão selecionados através da ficha de inscrição e divididos em quatro grupos. Os alunos vão realizar filmes de curta-metragem a partir do conhecimento adquirido nas aulas.

    As 04 primeiras naves a realizarem as oficinas, de 12 de janeiro a 06 fevereiro, são as de Nova Brasília (Complexo do Alemão), Padre Miguel, Irajá e Madureira.

    São 25 vagas por Nave e a idade mínima exigida é de 13 anos. Durante a bateria de 11 oficinas, os participantes serão divididos em quatro grupos para a produção de curtas-metragens a partir do conhecimento adquirido nas aulas.

    Ao final, serão produzidos 04 filmes por oficina durante 11 dias de aulas nas 08 Naves do Conhecimento, totalizando 32 filmes de curta-metragem que concorrerão entre si em uma premiação no final do projeto. Os temas dos vídeos podem ser desde algum personagem da cidade ou sobre uma localidade ou manifestação cultural local.
    Segunda etapa: Para as oficinas nas Naves do Conhecimento de Santa Cruz, Vila Aliança (Bangu), Penha e Triagem, as inscrições estarão abertas de 1º a 15 de fevereiro.

    As oficinas serão realizadas de 2 a 26 de março, mês do aniversário da cidade. O projeto é uma realização da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SECT) em parceria com a MPC Filmes e com patrocínio da empresa CCR.

    Para você que tem acima de 13 anos, inscreva-se até 31 de Dezembro para as oficinas que serão realizadas nas Naves do Conhecimento de Nova Brasília (Complexo do Alemão), Padre Miguel, Irajá e Madureira.

    Naves do Conhecimento:
    Nova Brasília: Praça do Terço (ao lado do Cine Carioca).
    Irajá: Praça Nossa Senhora da Apresentação, s/nº.
    Madureira: Parque de Madureira (acesso pela Rua Manuel Marques).
    Padre Miguel: Avenida Marechal Marciano, s/nº, esquina com Rua do Açafrão.
    Santa Cruz: Rua Barão de Loreto, s/nº – Largo do Bodegão.
    Vila Aliança: Rua Antenor Corrêa, nº 01 – Bangu.
    Penha: Rua Santa Engrácia, 440 (Vila Olímpica Greip da Penha).
    Triagem: Condomínio Bairro Carioca – Triagem – Zona Norte.

    Inscrições abertas no endereço virtual: formacao.navedoconhecimento.org.br.

    Nosso mano Slow da BF tá participando do projeto, gravou um vídeo muito da hora, em cima de uma versão de sua própria música “Baixada”, produzida por DJ Machintal. Veja o vídeo aqui: https://www.facebook.com/SlowDaBF.Zulu.Nation/posts/584439648368942

     

     

  • Saindo da zona de conforto do Hip Hop

    Saindo da zona de conforto do Hip Hop

    Olá leitores e leitoras da minha coluna semanal no Portal Enraizados. Hoje falarei de algo que percebi e experimentei nesse último final de semana, identificando uma nova perspectiva para nós do hip hop.

    Pra quem não sabe, aceitei o desafio de integrar à equipe do projeto #AquiTemPalco, da Ambev em parceira com o “Mistério da Cultura – Funarte”. Quem quiser saber mais sobre o projeto, bastar clicar aqui.

    Mas explicando de forma rápida, o #AquiTemPalco é um circuito de shows, que vai acontecer todos os finais de semana de novembro, com artistas locais em bares da comunidade, não importa a expressão artística, tem lugar pra todo mundo, e sendo assim o hip hop não poderia ficar de fora dessa. O piloto do projeto está acontecendo no Vidigal e em Morro Agudo.

    O que pensei ao saber do projeto? Simples, percebi que pela primeira vez a nossa Baixada Fluminense foi lembrada e os nossos artistas, inclusive a galera do hip hop, podem ter uma visibilidade maior.

    Nos 04 primeiros – dos 16 eventos que acontecerão em Morro Agudo, o rap esteve presente sendo muito bem representado por Lisa Castro, NRC, Ualax MC e Slow da BF, e ainda pegando de rebarba o One Way, WSO e Blahka Tao, que literalmente saíram da sua zona de conforto para apresentarem sua arte, ou melhor, nossa arte, para pessoas que não conhecem e que estão pre dispostas a ouvir estilos mais populares que tocam nas rádios, como o pagode.

    Não sei se vocês se dão conta do tamanho do desafio que essa galera enfrentou, mas eu estive lá em todos os dias e pude perceber que é uma experiência no mínimo tensa, mas que eles conseguiram executar com maestria. Cada um da sua forma e maneira, mas todos com excelência. É importante ressaltar que não sou obrigado a estar todos os dias acompanhando os eventos, mas estou porque tenho um compromisso, primeiro com o hip hop, segundo com minha comunidade e terceiro com os artistas.

    E sinceramente acredito que TODOS E TODAS que acreditam na força do hip hop da Baixada Fluminense devem chegar junto nos shows da galera, e digo isso não pela Ambev ou pelo Ministério da Cultura, mas pra valorizar o trabalho dos manos e minas que estão na mesma correria que nós. É a hora de mostrar que estamos unidos para podermos abrir mais e mais portas.

    Nas próximas semanas se apresentarão Marcão Baixada, Léo da XIII, Diego Teckniko com sua Cypher, uma intervenção de graffiti e uma batalha de rimas, como podem conferir na programação abaixo. O desafio continua, mas no final é sempre o hip hop quem ganha.

    E aí, tâmo junto ou não tâmo nessa porra?

    Veja a programação para as próximas semanas:

    13 de novembro (Quinta-Feira)

    Onde: Bar do Mauro – Rua Lopes de Araújo, 16 – Ouro Preto, Morro Agudo
    Shows com: Felipe Ribeiro, Lisa Castro e Marcão Baixada

    14 de novembro (Sexta-Feira)

    Onde: Bar Vâmo Ali – Rua Professor Leonardo, 135 – Cerâmica, Morro Agudo
    Shows com: Banda Genômades e Léo da XIII
    (+) Batalha de Rap

    15 de novembro (Sábado)

    Onde: Bar do Kaká – Rua Ipojuca, 315 – Jardim Nova Era, Morro Agudo
    Shows com: Só Damas e Marcão Baixada

    16 de novembro (Domingo)

    Onde: Bar do Magalhães – Rua Conselheiro Jorgino, 26 – Compactor, Morro Agudo
    Shows com: Regis Clement e show de comédia com Kwesny


     

    20 de novembro (Quinta-Feira)

    Onde: Bar do Chico – Rua Turíbio da Silva, 19  – Tenda Mirim, Morro Agudo
    Shows com: Em Cima da Hora e Macedo Griot
    (+) Intervenção de Graffiti

    21 de novembro (Sexta-Feira)

    Onde: Bar da Loira – Jardim Nova Era, Morro Agudo
    Shows com: Robson Gabiru e LM Cia de Dança

    22 de novembro (Sábado)

    Onde: Bar do Dilais – Rua Ministro Lafaiete de Andrade, 1827 – Marco II, Morro Agudo
    Shows com: Em Cima da Hora e comédia com Flávio Show

    23 de novembro (Domingo)

    Onde: Bar da Denise – Rua Conselheiro Jorgino, 101 – Compactor, Morro Agudo
    Shows com: LM Dança + “Grupo a confirmar”


     

    27 de novembro (Quinta-Feira)

    Onde: Ratoeira do Gordo – Rua Lopes de Araujo, 309 – Ouro Preto, Morro Agudo
    Shows com: Só Damas e comédia com Flávio Show

    28 de novembro (Sexta-Feira)

    Onde: Vitor Grill – Rua Antônio Coelho, 310 – Cerâmica, Morro Agudo
    Shows com: Felipe Ribeiro

    29 de novembro (Sábado)

    Onde: Bar do Ailton – Rua Dona Lia, 56 – Grajaú, Morro Agudo
    Shows com: “A confirmar”

    30 de novembro (Domingo)

    Onde: Buteco da Juliana – Rua Ângelo Gregório, 145 – Centro, Morro Agudo
    Shows com: Encontro de Saraus (Poetas Compulsivos + Sarau Catando Contos + Sarau Donana…)
    (+) pocket shows com Regis Clemet, Robson Gabiru e Só Damas.


    Mais infos: (21)9.6563-0554

  • Saiba tudo sobre a lenda “Ol’ Dirty Bastard”.

    Saiba tudo sobre a lenda “Ol’ Dirty Bastard”.

    Ol’ Dirty Bastard é pra mim a reunião das melhores qualidades artísticas que um MC pode ter: talento, inovação, carisma e sinceridade.

    Deste cara eu vou me lembrar pra sempre. Vou me lembrar dele com o Busta Rhymes, cantando com camisa de força…
    Vou me lembrar do Brooklyn Zoo, do O.D.B cantando ao vivo tirando onda com a Mariah Carey ou ele na França cantando com o Afro Jazz.

    Esse é o O.D.B. que eu vou lembrar… Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa hhhhh ahaaaaaaaaa OL’ DIRTY BASTARD.

    Um cara muito louco, mas muito talentoso, essa era a minha impressão…

    Sabia que um grupo como o Wu Tang Clan teria um espaço para alguém tão surpreendente como essa cara.

    Ele tinha mesmo a manha, sabia muito do Hip Hop, sua origem, seus representantes, sabia como fazer um bom show e sabia como gravar um bom rap, tem uns clipes onde o Bastard está muito chapado e isso foi um marketing incrível pra sua carreira, acredito que esse era ele mesmo, não uma coisa feita propositalmente pra ser assim, aquele era o estado de espírito do cara.

    Mas por outro lado já li e vi muitas entrevistas dele totalmente sóbrio e opinando com muita sapiência sobre os mais diversos temas, aí esta o grande paradoxo desse maluco…

    Ele dizia: – “SE EU MORRER FOI A CIA QUE ME MATOU”

    O dia em que O.D.B invadiu um prêmio

    Hawn Colvin preparava-se para receber o Grammy para melhor canção, por Sunny Came Home, quando deu de caras com uma visita inesperada. Ol’ Dirty Bastard, do Wu-Tang Clan, apareceu de súbito em palco e vinha indignado. O fato de ter comprado roupas caras, pensando que ia receber um prêmio, foi o tema principal do seu discurso, no qual defendeu ainda a superioridade da música dos Wu sobre a de Sean P. Diddy Combs, cujo nome confundiu com o de Shawn Colvin.

    Estávamos em Fevereiro de 1998, a seis anos da morte de ODB. Sem dúvida, O.D.B é um dos membros mais polêmicos do Wu Tang Clan, principalmente porque ele é brutalmente honesto sobre qualquer coisa e qualquer pessoa.

    O.B.D já fez muitas músicas e várias muito estranhas, uma revolução no mundo do hip hop, além é claro que esse rapper traz a energia certa para que o grupo continue fazendo muito sucesso.

    O.D.B já fez um CD solo chamado Return to the 36 Chambers: The Dirty Version. O CD conta com a participação de vários artistas como George Clinton, Mobb Deep, Wycleaf Jean, além é claro dos membros do Wu Tang Clan.

    Curiosidades:

    • ODB ficou muito famoso principalmente pelo seu jeito de fazer música, ou seja, em modo abstrato, ajudando cantores como Mariah Carey, Envouge, Blackstreet, entre outros;
    • ODB é primo de The RZA e The GZA;
    • Dizem que ODB já teve problemas com o FBI e para não ser descoberto, mudou o seu apelido para OSIRUS, Deus do sol (do Antigo Egito);
    • E com esse novo nome, ele havia concluído um novo álbum pouco antes de morrer;
    • Batizado “Osirus”, o disco de 14 faixas tem participações de figuras como: Rhazel, o incrível beatbox humano do The Roots, Killer Mike, Inspektah Deck e Baby Sham;
    • Entre os produtores que contribuíram com bases estão : DJ Premier, The Heatmakers, Dame Grease, Chops e K-Def.

    A versão britânica do álbum, que sai em janeiro, ainda terá a faixa bônus “Move Back”.

    Segue um link em Portugues sobre o ODB e essa Mix Tape : www.apartes.blogspot.com/2005/02/oldirty-bastard-osirus-official.html

    Russell Tyrone Jones morreu, aos 35 anos, dois dias antes de completar 36 anos (14/11/2004), em um estúdio de gravação em Nova York. O rapper estava reclamando de dores no peito e passou mal. Muitas perguntas ficaram sem resposta após a morte repentina do rapper Ol’ Dirty Bastard, em pleno estúdio de gravação.

    Uma autópsia inicial em ODB provou-se inconcludente, o que quer dizer que a causa de sua morte não foram conhecidas até sair o resultado de seu exame toxicológico. Agora, entretanto, estes exames confirmaram que a causa foi uma combinação letal de cocaína com um analgésico, o Tramadol. De acordo com o boletim médico, a mistura causou uma espécie de overdose acidental, já que o remédio em questão não é narcótico. Os paramédicos foram chamados, mas não conseguiram reanimá-lo.

    Damon Dash, diretor geral da gravadora dele, a Roc-A-Fella, declarou:
    “Todos nós na família Roc-A-Fella estamos chocados entristecidos pela repentina e trágica morte de nosso irmão e amigo, Russel Jones, o Ol’ Dity Bastard. Russel inspirou a todos nós com sua energia, sagacidade e seu coração tremendo. Sua falta será muito sentida e nossos pensamentos, preces e mais profundas condolências vão para sua maravilhosa família. O mundo perdeu um grande talento, mas nós lamentamos a perda de nosso amigo”.

    Em 1991, Jones foi preso por porte de drogas e supostamente teria pedido para que a polícia desse sumiço nas drogas para que sua imagem não fosse abalada. Em 2001, ele acabou sentenciado e permaneceu preso até 2003. Saindo de lá, assinou com a Roc-A-Fella e já começou a trabalhar em um novo disco.

    De acordo com a revista Blender, ele é pai de 13 filhos.

    Veja alguns dos nomes de ODB:

    1. A Son Unique;
    2. The Bebop Specialist;
    3. ODB;
    4. Big Baby Jesus;
    5. BZA;
    6. Dirt Dog;
    7. Dirt McGirt;
    8. Joe Bananas;
    9. Osirus;
    10. The Professor Known.

    O mundo do Rap perdeu seu mais ilustre bandoleiro, seu mais original rapper, um cara que nunca perdeu a essência do hip hop.

    Alguns trabalhos do mestre:

    01. Brooklyn Zoo 3:40
    02. Shimmy Shimmy Ya 2:42
    03. Got Your Money (Feat. Kelis) 4:00
    04. Recognize 4:14
    05. Proteck Ya Neck II The Zoo 4:01
    06. Rollin’ Wit It 3:53
    07. Cold Blooded 3:36
    08. Nigga Please 2:49
    09. Good Morning Heartache (Feat. 4:21Lil’ Mo)
    10. All In Together Now 4:43
    11. I Can’t Wait 4:00
    12. Brooklyn Zoo (Clean LP Version) 3:50
    13. Give It To Ya Raw 4:04
    14. Raw Hide 4:0315. Fantasy (Remix – Mariah Carey 4:50Feat. O.D.B.)
    16. Ghetto Supastar (That Is What 4:18You Are)

    1″Recognize” (Chris Rock) (produced by The Neptunes) 4:24
    2″I Can’t Wait” (produced by Irv Gotti) 3:59
    3″Cold Blooded” (Produced by The Neptunes) 3:35
    4″Got Your Money” (Kelis) (produced by The Neptunes) 3:59
    5″Rollin’ Wit You” (Mr. Fingers & Irv Gotti) 3:52
    6″Gettin’ High” (12 O’Clock, La The Darkman, Shorty Shit Stain) (produced by Buddha Monk) 2:13
    7″You Don’t Want to Fuck With Me” (DL & Irv Gotti) 4:05
    8″Nigga Please” (produced by RZA) 2:49
    9″Dirt Dog” (Buddha Monk / RZA) 3:08
    10″I Want Pussy” (produced by RZA) 2:28
    11″Good Morning Heartache” (Lil’/Flavahood ) 4:20
    12″All in Together Now” (produced by True Master) 4:42
    13″Cracker Jack” (RZA)
    14″Unlisted 14th song on the album) 4:02

    “Shimmy Shimmy Ya”
    “Brooklyn Zoo”
    “Got Your Money” feat. Kelis
    “Dirty Dancin’” feat. Method Man
    “Raw Hide” feat. Method Man, Raekwon
    “Protect Ya Neck II The Zoo” feat. 12 O’Clock, 60 Second Assassin, Buddha Monk,Killah Priest, Murdoc, Prodigal Sunn, Shorty Shit Stain, Zu Keeper
    “Recognize” feat. Chris Rock
    “Cold Blooded”
    “Fantasy (Remix)” feat. Mariah Carey
    “I Can’t Wait”
    “Good Morning Heartache” feat. Lil’ Mo

  • [12-FEV] #ComboIO se apresenta no Pizzarau

    [12-FEV] #ComboIO se apresenta no Pizzarau

    Nesta quarta-feira, o coletivo de rimas #ComboIO, formado pelos Mcs DMA, Léo da XIII e Marcão Baixada, se apresentará no sarau de sabores da Lapa, para os mais íntimos simplesmente Pizzarau. O grupo cantará as músicas de trabalho do disco de nome homônimo, #ComboIO, Os Pretos…

    O Pizzarau tem como ingredientes fixos os poetas Letícia Brito, Max Medeiros, Slow da BF e Su Noguchi. A divisão de sabores mais pedida é meio Arte e meio Poesia. Em rodízio, artistas, escritores e poetas convidam a plateia para saborear pizzas e poemas e provar gostos e sons. No momento à francesa, a diversão é partilhada por todos que participam do “microfone aberto” um grande encontro para recitar seus poemas e curtir tantas expressões artísticas!

    SERVIÇO
    https://www.facebook.com/events/255348007960341

  • Sarau Pizzarau receberá o rapper DMA no próximo dia 15 de janeiro

    Sarau Pizzarau receberá o rapper DMA no próximo dia 15 de janeiro

    A poetiza Leticia Brito, uma das organizadoras do Sarau Pizzarau, convidou o rapper DMA (Dudu de Morro Agudo) para participar do sarau que acontecerá no dia 15 de janeiro, na Lapa. O convite rolou durante o evento Dia da Rima, que aconteceu no dia 27 de dezembro, na sede do Movimento Enraizados.

    Segundo a Leticia, a participação do rapper não se resumirá em recitar poesias, sendo assim basta esperar para ver o que ele vai apresentar. DMA não deu nenhuma pista, só disse que levará algumas poesias do grupo Poetas Compulsivos para recitar, discos do #ComboIO e Blusas do Enraizados para vender a preços especiais.

    SAIBA MAIS:
    Sarau Pizzarau dia 15 de janeiro.
    Rua do Rezende, 14 – LAPA
    A partir de 19h

  • Galeria – Poetas Compulsivos #02

    Galeria – Poetas Compulsivos #02

    Muitas fotografias da segunda edição do Sarau Poetas Compulsivos.

  • Chama geral e se joga no Sarau Poetas Compulsivos

    Chama geral e se joga no Sarau Poetas Compulsivos

    Sr Dico, pela primeira em um sarau e já recitando.Após reunir mais de cem pessoas em sua primeira edição, o Sarau Poetas Compulsivos está de volta e se firma no primeiro sábado de cada mês. Neste mês de setembro será realizado no dia 07, um feriado que veio a calhar, pois já garante a participação de amantes da poesia de outras regiões.

    O grande sucesso da primeira edição foi a programação – que será mantida – e a diversidade do público, que se misturou entre músicos, atores, jornalistas, militantes, autores, poetas, skatistas e rappers, de todas as idades, integrando gerações de artistas da região. Lembro que a galera não acreditou quando eu disse que eles poderiam pegar uma bebida grátis no bar, assim que eles acabavam de recitar a poesia, essa era a novidade que eu estava preparando para eles, disse o rapper Dudu de Morro Agudo, idealizador e apresentador do sarau.

    Materia@extraÉ claro que os brindes – livros, blusas e tênis – que foram distribuídos entre os participantes também fizeram sucesso, mas creio que a possibilidade de todos terem voz foi o mais legal, completa o rapper.

    Ontem, dia 31 de agosto, exatamente uma semana antes do evento, foi publicada uma matéria no Jornal Extra, onde o Sarau Poetas Compulsivos foi citado como parte de um circuito de saraus da região. A matéria, que deu grande visibilidade aos eventos, teve uma chamada na página principal do jornal, foi capa do caderno Baixada e rendeu uma matéria de três páginas.

    PROGRAMAÇÃO

    18:00 – Discotecagem;
    19:00 – Poesia da Hora;
    19:05 – Exibição dos videoclipes

    • Baixada [Slow da BF];
    • Virtudes [Marcio RC];
    • Ana [Léo da XIII];
    • Gangster da Favela [Mano Teko];
    • Ela sabe [Dughettu].

    19:15 – Escambo Literário;
    19:15 – Discotecagem / Open Mic;
    20:00 – Poesia da Hora;
    20:05 – SLAM Poetry (Sarau de Poesias);
    21:00 – Poesia da Hora;
    21:05 – SLAM Poetry (Sarau de Poesias);
    21:30 – Exibição de videoclipes:

    • A terceira margem do rio [Ramonzinho];
    • Só de sacanagem [Elisa Lucinda];
    • Funk do Camelô [Renato Biguli];
    • Eleveulove [Antiéticos];
    • Cidade Maravilhosa [Dom Negrone]

    22:00 – Poesia da Hora;
    22:05 – Batalha de FreeStyle;
    23:00 – Poesia da Hora;
    23:05 – Open Mic.
    00:00 – FIM

    Flyer da Segunda Edição do Evento

    SERVIÇO:
    Dia 07 de setembro de 2013
    A partir das 18 horas
    Rua Thomaz Fonseca, 508, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ
    Infos: (21)7854-8438 ou ID 83*31601

    Confirme sua presença no Facebook:
    http://www.facebook.com/events/717424184940553

    Participe do grupo Poetas Compulsivos no facebook:
    http://www.facebook.com/groups/PoetasCompulsivos

    COMO CHEGAR NO ESPAÇO ENRAIZADOS?
    http://www.enraizados.com.br/index.php/contato