quinta-feira, 28 março, 2024

Fé, Ideologia e Revolucionários até a página 2

Na minha vida, o socialismo foi um arquétipo do Evangelho de Cristo.

Quando Ele (o Evangelho) tomou o seu lugar na minha consciência, Che virou a arca da aliança e Marx o véu que foi rasgado ao meio. Ou seja, meu envolvimento ideológico com o socialismo, na verdade, foi um apontamento para aquilo que estava por vir – a crença absoluta no Reino de Deus, onde todas as demandas das causas dos pobres e injustiçados são atendidas.

Onde a justiça prevalece. Não há vingança.

Estar no jogo do debate político desde 1996 (iniciado pelo rap) me deu uma mente suficientemente arejada para dialogar com todos e, empiricamente convicta para não arregar para a retórica da nova ou velha escola socialista, esse fenômeno que percebemos nas redes sociais. (não pensem que virei à direita, boyzinhos. Eca!).

Mas pra mim, “revolts” que não se sustenta não tem minha atenção e meu respeito.

A esses digo: Vão fumar sua maconhazinha e curtir seus quinze minutos de sexo livre endossado por seus discursos decorados, previsíveis e pirracentos, típico dos revolucionários que fazem severas afirmações sobre a vida, enquanto ainda tomam o Nescau capitalista na casa dos pais.

Assim como vingança não é justiça, desconstrução pura e simples não é liberdade nem evolução.

Sobre Marcello Comuna

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Acho mais do que legítimo o debate entre eleitores sobre seus candidatos. O que acho chato, infantil e incoerente é acusar o partido A de corrupto como se o partido B também não fosse.

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