Tag: Baixada Fluminense

  • Morro Agudo se prepara para receber a sexta edição do Festival Caleidoscópio

    Morro Agudo se prepara para receber a sexta edição do Festival Caleidoscópio

    Shows de rap, sarau de poesias, workshop de produção musical, biblioteca coletiva, painel de graffiti, feira criativa, curso de produção cultural, torneio de futebol, sessão de cinema…

    Tudo isso vai estar conectado na sexta edição do maior festival colaborativo do Rio de Janeiro, o Caleidoscópio, que acontecerá na Praça de Morro Agudo, no dia 03 de junho.

    O Caleidoscópio é um festival temático que mescla arte e ativismo e surgiu como resposta ao aumento da violência na Baixada Fluminense.

    Turma do CPPEC de 2017

    Contando com mais de 100 voluntários e produzido coletivamente por cerca de 30 jovens participantes do CPPEC – o curso de produção cultural do Instituto Enraizados, criado especificamente para produzir o festival, e que agora é um curso de extensão da UFRRJ o festival reúne em um só dia centenas de artistas e produtores, de diferentes manifestações e territórios, para a prática de atividades culturais com o intuito de cambiar arte e experiências, valorizando a cultura da região e consequentemente seus artistas, atraindo a juventude e chamando a atenção das autoridades.

    [box type=”info” align=”alignright” class=”” width=”150″]

    (+) 30 produtores
    (+) 100 voluntários
    (+) 200 artistas
    (+) 1000 pessoas

    [/box]

    “Do mesmo lugar onde nasce a violência, também nascem a paz e a bondade, e o nosso evento serve para mostrar esse outro lado, o lado da solidariedade, do respeito e da valorização do ser humano”, diz Dudu de Morro Agudo, idealizador e produtor do festival.

    Nomes como DJ Raffa – de Brasília, Slow da BF, Walli Indigesto, Lisa Castro, Dante e DJ Marcelinho MG fazem parte da extensa programação e serão homenageados pela contribuição que deram ao hip hop na última década, pavimentando a estrada para essa nova geração de talentosos artistas. O line up, que ainda está em construção, conta com Marcão Baixada e DJ MoonJay.

    O Caleidoscópio acontece no dia 03 de junho, mas desde o início do mês de maio estão acontecendo ações da ‘Agenda Caleidoscópio’, que são  micro-eventos esportivos e culturais que servem de ‘esquenta’ para o festival, como consta na relação abaixo:

    AGENDA CALEIDOSCÓPIO [button color=”gray” size=”small” link=”https://web.facebook.com/events/1206197042836101″ icon=”” target=”true”]Evento[/button]

    [tie_list type=”checklist”]06 de maio à 10 de junho – CPPEC (Curso prático de produção de eventos culturais), na UFRRJ, em Nova Iguaçu[/tie_list]

    [tie_list type=”checklist”]18 de maio – Cine Tela Preta, no Ponto Cine, em Guadalupe, no Rio de Janeiro[/tie_list]

    [tie_list type=”checklist”]26 de maio – Torneio de Futebol Caleidoloucos, no Morro Agudo Futebol Clube[/tie_list]

    [tie_list type=”checklist”]27 de maio – Painel de graffiti GVV6, em Morro Agudo[/tie_list]

    [tie_list type=”checklist”]30 de maio – Workshop de Produção Musical com DJ Raffa (DF), na Casa de Cultura de Nova Iguaçu[/tie_list]

    Tudo isso, para no dia 03 de junho, um sábado, cerca de mil pessoas se encontrarem na Praça de Morro Agudo, em dois horários distintos. Na parte da manhã serão realizadas atividades focadas no público do próprio bairro, como o Caleidokids que é voltado para crianças de até dez anos e a Feira Criativa que é um encontro de brexós da região.

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    Geral curtindo e pirando com a batalha de MC

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    Dante, um dos principais e mais importantes grafiteiros da Baixada Fluminense
    Dante, um dos principais e mais importantes grafiteiros da Baixada Fluminense

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    Isso é um caleidoscópio.
    Isso é um caleidoscópio.

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    Nosso público é diverso, mas a juventude tá de ponta a ponta.
    Nosso público é diverso, mas a juventude tá de ponta a ponta.

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    Na parte da tarde, a partir das 16 horas, acontecerão os shows, sarau de poesias, discotecagem com diversos DJs e a já tradicional Batalha de MCs.

    “A nossa programação é um organismo vivo, está em constante mutação porque nós somos uma rede de cultura, quanto mais gente fazendo parte, melhor”, completa Dudu.

    [box type=”info” align=”aligncenter” class=”” width=”200″]”O projeto faz parte do Programa Territórios Culturais RJ / Favela Criativa, da Secretaria de Estado de Cultura em parceria com a Light e a Agência Nacional de Energia Elétrica.”[/box]

    SERVIÇO

    Festival Caleidoscópio
    Dia 03 de junho de 2017
    Ás 16 horas
    Praça de Morro Agudo (Próximo a estação de trem de Comendador Soares), Nova Iguaçu, RJ
    Evento no facebook: https://web.facebook.com/events/1206197042836101
    Informações: (21)4123-0102 e (21)9.6563-0554 WhatsApp

     

  • Dudu de Morro Agudo dirige videoclipe sobre as Olimpíadas com adolescentes de escola pública de Nova Iguaçu

    Dudu de Morro Agudo dirige videoclipe sobre as Olimpíadas com adolescentes de escola pública de Nova Iguaçu

    No dia da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Instituto Enraizados lança o clipe da música ‘172 nas Olimpíadas’.

    A música foi composta por adolescentes do CIEP 172, em Morro Agudo, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, durante o Workshop #RapLAB, cujo o tema foi “as Olimpíadas do Rio de Janeiro”. A música e o  clipe tratam de união, trabalho em equipe e respeito à diferença, o que os adolescentes acreditam que Olimpíadas deveriam realmente representar.

    “Essa foi a forma que encontramos de mostrar o que acreditamos, uma forma sutil e inteligente, mostrando um ponto de vista diferente, sob a ótica de quem mora nas periferias do Rio de Janeiro. Agora pretendemos mostrar esse ponto de vista para o mundo através da internet.”, afirma Dudu de Morro Agudo, roteirista e diretor do videoclipe.

    Para quem já conhece o trabalho do Dudu, entende bem o que ele quer dizer com “sutil”, pois em suas músicas a forma de protesto são bem mais contundentes, como é o caso do clipe da música ‘Legado’, lançado dias antes da Copa do Mundo de 2014, onde o rapper faz duras críticas ao evento.

    Assista e compartilhe!!!

     

  • A estória das pessoas: Marcão Baixada

    A estória das pessoas: Marcão Baixada

    Nosso colunista Cleber Gonçalves fez um verdadeiro bate-bola no estilo raio-x com o rapper Marcão Baixada, aquele que é considerado por muitos a grande revelação do rap carioca. Trocaram ideia sobre literatura, filmes e suas referências, de forma rápida e objetiva.

    Confira!!!

    Cleber Gonçalves: Visão atual

    Marcão Baixada: Hoje eu vejo o Hip-Hop caminhando verdadeiramente pra se tornar um grande mercado, deixando de ser apenas um nicho; e defendo a ideia de que nós enquanto artistas, devemos estar cada vez mais preparados pra essa transição, para que a apropriação cultural não nos afete e acabe nos deixando de fora do mercado da nossa própria arte.

    Leituras

    Um dos livros que mais gosto é o “Enraizados: Os Híbridos Glocais”, do Dudu de Morro Agudo; e isso nem se dá ao fato de eu estar envolvido com o Instituto Enraizados, mas pelos detalhes, pela história de vida pessoal e profissional do Dudu. É muito legal saber a história da organização e ver o quanto foi trilhado pra ela ser o que é hoje.

    Outro livro que indico é o “Behind The Beat” do Rafael Rashid, que é um livro de fotografias que mostra um pouco da rotina nos home studios de grandes produtores de Hip-Hop, como J Dilla, DJ Premier e Madlib.

    Filmes

    O audiovisual sempre for muito marcante na minha formação artística e tenho um fascínio muito grande por documentários, dos nacionais, destaco o “Palavra (En)cantada” da Helena Solberg, que narra a forte relação entre poesia e música. E tem 2 norte-americanos que curto muito, que são o “Style Wars”, que apesar de focar no Graffiti ele dá um panorama geral do surgimento da cultura Hip Hop na cidade de Nova York e o outro é um documentário mais recente, o “Fresh Dressed” do Sacha Jenkins, que mostra a evolução do Hip Hop através da moda.
    Outro filme (de ficção) que indico é o “DOPE – Um deslize perigoso”, que eu considero um filme muito representativo pro atual momento que os jovens negros vivem com a ascensão econômica global das classes mais baixas e como o mundo desses jovens interage com a velocidade (absurda) em que absorvemos informação através da Internet.

    Referência

    Uma das (muitas) referências que tenho é o Kanye West, admiro muito seu processo criativo e a forma como ele está envolvido com a indústria como um todo, além de ser rapper é produtor, desenha uma linha de roupas e de certa forma fez/faz parte da evolução estética e sonora do Rap mundial nos últimos 10 anos.

    Sonho

    E acredito que tô no caminho do sonho, que é poder realmente viver da música que faço e torná-la cada vez acessível e presente na vida das pessoas.

    SAIBA MAIS:
    Ouça a nova música ‘Filho da Madrigada’:

    Facebook: https://www.facebook.com/marcaobaixada
    Soundcloud: https://soundcloud.com/marcaobaixada

  • CISANE abre inscrições para a nova turma do Coletivo Coca-Cola

    CISANE abre inscrições para a nova turma do Coletivo Coca-Cola

    O Coletivo Coca-Cola oferece um curso GRATUITO de Preparação para o Mercado de Varejo  & Produção de Eventos, para jovens  com idade entre 15 e 17 anos e com idades entre 18 e 25 anos, respectivamente, curso este que se propõe deixar o(a) jovem pronto(a) para buscar o primeiro emprego.

    Então se você está nesta faixa etária e está tentando se inserir no mercado de trabalho, já percebeu que não é tarefa fácil, pois o mercado é muito competitivo e às vezes nos falta experiência para aproveitar as oportunidades, então o Coletivo Coca-Cola se propõem suprir essas deficiências.

    As aulas são sobre empregabilidade, mercado de varejo, relacionamento, simulações de dinâmicas e entrevistas de emprego.

    Após o término das aulas, o Coletivo Coca-Cola também te ajuda na busca pelo primeiro emprego em grandes redes de varejo.

    O COLETIVO COCA-COLA

    O Coletivo é um programa de empoderamento e geração de renda que conecta milhares de jovens com oportunidades de trabalho em todo o Brasil, que nasceu da parceria do Instituto Coca-Cola Brasil com ONGs locais e hoje está presente em mais de 100 comunidades em todo país.

    Se interessou?
    Entre em contato com o CISANE no telefone (21)2695-1363 ou pelo WhatsApp (21)9.8087-2504

    Ou

    Se inscreva aqui 

    SERVIÇO
    Coletivo Coca Cola
    Onde: Cisane ::: rua Sebastião de Melo, 384, Jardim Nova Era, Nova Iguaçu, RJ
    Quanto: De Graça
    Contato: coletivococacola@hullebrasil.com.br

  • A mutação do hip hop

    A mutação do hip hop

    Olá leitores e leitoras de minhas colunas no Portal Enraizados. Hoje acordei com vontade de escrever e esse é o meu canal favorito.

    Hoje vou escrever sobre o passado e o futuro do hip hop e espero que acompanhem o meu raciocínio, pois não estou aqui pra criticar ou enaltecer A ou B, mas pra mostrar o ponto de vista de um cara que está há 23 anos na cultura e há 10 anos vivendo exclusivamente dela.

    Há cerca de um mês fiquei muito preocupado com alguns acontecimentos nos eventos de rap da Baixada Fluminense, foram três brigas, em três locais diferentes, em uma semana (duas em Nova Iguaçu e uma em Mesquita). Sem contar com trocas de ofensas nas redes sociais e alfinetadas aleatórias. Nunca antes eu tinha ouvido falar de nada parecido, e lembre-se que são 23 anos de hip hop.

    Estou há 17 anos à frente de uma organização de hip hop chamada Instituto Enraizados, e um dos objetivos da instituição é mostrar os benefícios do hip hop para a sociedade, mostrar que o hip hop é capaz de auxiliar positivamente na educação, na economia, na política, no lazer, etc… por isso tentamos integrar o hip hop a outras expressões culturais, visto que o próprio hip hop já é uma cultura de artes integradas. Resumindo, tentamos “popularizar” o hip hop.

    Desde os primórdios ouço reclamações de que não existem mais eventos de hip hop, somente de elementos separados, contudo é importante não generalizar, pois desde a “idade da pedra do hip hop” alguns produtores insistem em reunir “com maestria” os quatro elementos em um único evento. Contudo não podemos negar que hoje o hip hop tem um público infinitamente maior do que há dez anos.

    Antigamente quando você ia num evento, o público era formado exclusivamente por artistas. Lembro que tínhamos que provar a todo tempo que o hip hop era uma coisa boa, que era sim uma cultura marginal, mas não uma cultura de bandido. Que haviam benefícios. O hip hop tinha valores.

    Hoje é fácil de ver 500 ou mais jovens reunidos num evento de hip hop (ou de elementos separados), e poucos desses são artistas, muitos vão arrumados como hiphoppers, são consumidores, contudo grande parte não tem comprometimento algum com a cultura hip hop.

    É o bonde do “eu amo essa porra, mas se acabar foda-se”.

    Meus questionamentos com o hip hop hoje são os mesmos que eu fazia com o funk antigamente, se você quer que mais pessoas curtam e respeitem o que você faz, você precisa “medir suas palavras parça”. E como diz meu amigo FML, você faz o que você quer dentro da sua casa, em local público o seu direito de falar merda termina quando o do coleguinha do lado começa.
    (E estou falando de local aberto, rua. Não estou falando de clube fechado, festas em casa, etc.)

    Isso me faz lembrar de uma música do Bob X com o Slow da BF, que questiona se o hip hop for proibido, quem vai ter peito de se tornar um criminoso para continuar praticando a arte?
    “Muitos trutas da treta vão colocar camiseta de rock” “Vão negar o hip hop como Pedro negou Cristo”.

    E não é caretice da minha parte, pois por exemplo:

    01) não tenho nada contra a maconha, mas não concordo que se fume maconha em locais públicos, principalmente se for evento de hip hop por que a maconha não é um elemento do hip hop (lembre-se sempre do que o FML disse);

    02) não tenho nada contra batalha de sangue, inclusive gosto bastante, mas acho que os MCs deveriam ter o bom senso na hora de ofender o companheiro com expressões racistas, machistas, etc… mas deveriam um tomar um cuidado maior ainda quando essa ofensa ultrapassa o palco, a disputa entre dois MCs e ofende quem não tem nada a ver com a “briga”, como familiares ou grupos específicos. Tá sobrando ofensa e faltando criatividade e técnica.
    Existem um ditado que diz que “a boca só fala o que o coração tá cheio”;

    03) prezo pela liberdade de expressão e artística, cada um manda na sua música, nos seus temas, nas suas formas, lembrando-se que estamos a todo tempo influenciando pessoas e sendo influenciados, por isso acredito que deva-se escrever e cantar aquilo que se acredita verdadeiramente;

    04) acredito que tanto MCs de batalhas quanto MCs de grupos devam investir em suas carreiras, estudar e buscar uma melhoria constante da qualidade técnica;

    05) acredito que os produtores de eventos devam começar a fazer a curadoria artística de seus eventos, isto é, separar os “homens dos meninos”.

    Analisando como o hip hop era e como está, cheguei a conclusão de que não houve “evolução”, houve “mutação”, estamos falando de duas coisas totalmente distintas, mas que acredito que podemos colocar no mesmo trilho novamente, reunindo o melhor dos dois tempos em prol de uma cultura madura e sólida.

    E aí, o que você acha? 

  • Segunda reunião de organização do Fórum de Hip Hop da Baixada Fluminense

    Segunda reunião de organização do Fórum de Hip Hop da Baixada Fluminense

    Acontecerá neste sábado (18), no Buteco da Juliana, em Morro Agudo, a segunda reunião de organização do Fórum de Hip Hop da Baixada Fluminense.

    O Fórum está sendo pensado por artistas e profissionais da cultura de hip hop da região com o objetivo de se conhecerem e consequentemente se organizarem para ganhar força política, social, artística e econômica.

    Na última reunião estiveram presentes cerca de 30 pessoas de 04 dos 13 municípios dos quatro elementos do hip hop e diversos profissionais, mas espera-se aumentar o número de representantes de municípios nesta próxima reunião.

    As metas iniciais são mapear os artistas, profissionais e eventos da Baixada Fluminense e em seguida pensar na criação de um circuito.

    Quem quiser participar é só chegar.

    SERVIÇO
    Reunião de Organização do FH2BF
    Onde: Buteco da Juliana, rua Ângelo Gregório, 45, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ
    Horário: 19 horas
    Informações: (21)964.081-913
    Grupo no Facebook: https://www.facebook.com/groups/608112442604655

  • GALERIA: Sarau Poetas Compulsivos #31

    GALERIA: Sarau Poetas Compulsivos #31

    Foi antológica a edição do último sábado do “Poetas compulsivos” com uma homenagem mais do que especial às mulheres que fazem a cena cultural mais reflexiva, bela e poética do nosso Estado.
    Gostaríamos de agradecer imensamente à poeta e pesquisadora Sandra Cruz, ao rap questionador e necessário das “Minas de Fatos”, que nos deixou extasiados com sua força e beleza, e à Fernanda Moraes, que com a parceria de Beto Rocha nos fez viajar através de canções extraordinárias!
     
    O sucesso desta edição nos deixa confiantes de que a nossa Baixada Fluminense é sem sombra de dúvidas, um dos maiores cenários de cultura de qualidade do nosso país.
     
    Obrigado e até a próxima edição!
     
    [Equipe Sarau Poetas Compulsivos]
     
    01 > Baixe as fotos do site e publique em suas redes;
    02 >> Marque seus amigos e amigas;
    04 >>> Não esqueça de curtir a página da Hulle Brasil

    GALERIA

  • Sarau Poetas Compulsivos acontecerá no Buteco da Juliana, em Morro Agudo, no dia 01 de agosto

    Sarau Poetas Compulsivos acontecerá no Buteco da Juliana, em Morro Agudo, no dia 01 de agosto

    Tradicionalmente todo o primeiro sábado de cada mês acontece o Sarau Poetas Compulsivos no Buteco da Juliana, em Morro Agudo.

    Na edição deste mês o poeta convidado será Alan Salgueiro, que já se consagrou nos saraus da região com suas performances e estilo único, o show fica por conta do jovem rapper Baltar, que é uma das revelações do gênero na região e Maiara Landim apresentará sua performance dançando o poema de um dos poetas do Coletivo Pó de Poesia.

    Lu Bastos comandará o Slam Compulsivo, as inscrições serão na hora e o prêmio será uma blusa do grupo #ComboIO.

    Dudu de Morro Agudo será o DJ da noite, a apresentação fica por conta do Átomo e a tradicional cobertura fotográfica está na responsa da Fernanda Rocha.

    Entre as atividades acontecerá o “Stand da Hulle Brasil”, com distribuição de poesias, sorteio de livros, exibição de clipes, além do tão esperado “microfone aberto”, que acontecerá diversas vezes no decorrer do evento.

    Venha fazer parte dessa festa poética e traga sua família e amigos!!!

    Confirme sua presença em nosso evento no facebook: https://www.facebook.com/events/388368121362505

    ONDE:
    Buteco da Juliana
    Rua Ângelo Gregório, 145, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ

    ENTRADA GRATUITA
    + Infos: (21)9.6408-1913

  • DMA entrevista Baltar

    DMA entrevista Baltar

    Baltar, 21 anos de idade, começou observando a cena local e construindo uma rede de amigos, gravou a primeira track em casa e quatro anos depois  coleciona experiências em outras cidades, estados e países. 

    Defensor da cultura da Baixada Fluminense, Baltar retrata em suas letras o cotidiano do local em que vive e luta pela valorização da cena na região. 

    DMA – Quando começou a fazer rap?

    Baltar – Comecei a escrever de 2011 pra 2012, mas era muito aleatório o que eu escrevia. Gravei minha primeira música em casa, no microfone do headset, contudo divulguei só pros mais chegados pra ver qual era. Então no fim de 2014 ganhei, numa batalha de MCs, duas gravações com o Claudio Ur, que meu mano Eli-oh me deu, e em janeiro de 2015 lancei o meu primeiro trampo que considero sério. Foi aí que me encontrei.

    E lembrando de agradecer ao Léo da XIII, ao Dudu de Morro Agudo, ao Átomo USal, ao Marcão Baixada, ao Kall FBX e à todos que pisaram no Enraizados, graças à todos os que eu assisti, ouvi e aos que me ensinaram, que eu tive a coragem de botar a cara e pegar no mic.

    O que aborda em suas músicas?

    Bom, não tem uma diversificação muito grande de assuntos.
    Costumo abordar algumas situações vividas no meu bairro. Creio que não são acontecimentos particulares daqui, acho que acontecem em outras regiões. Mas abordo questão relacionadas ao pouco valor que não à cultura da nossa região, temas relacionados à família, prego amor ao próximo, que é a chave de tudo.

    Como enxerga a atual cena do rap no Rio de Janeiro?

    Em questão de talento não falta, tem rap bom pra todos os públicos, porém falta um certo tipo de união e respeito pelo trabalho do próximo. Eu prezo pela liberdade de expressão no rap. Se eu gostei, eu escuto e faço meus elogios, caso contrário eu guardo minha opinião.

    Como foi participar do projeto com os caras da Finlândia?

    Foi algo que me acrescentou demais poder conhecer a cena de outro país e ver pouca diferença, e o melhor foi a interação que os rappers Paleface, Gracias MC e o beatmaker/produtor Tommi Suoknuuti tiveram com a gente.

    Tivemos o prazer de mostrar nossas músicas, produções, fizemos vários freestyles juntos e apesar de eu não entender nada que eles falavam nos frees, foi épico. Mas na hora das conversações tinha um tradutor pra salvar a gente.

    Estamos trabalhando em um projeto que tem a participação minha, do Dree (LaGang Rap), EricBeatz e o Lessa Gustavo (Banal) que em breve haverá mais informações. Quem quiser ficar ligado, só seguir nas redes sociais.

    Qual a expectativa de fazer show fora do Rio. Como foi o lance em Minas?

    Foi lindo demais, poder conhecer a cena de Belo Horizonte e graças ao meu Irmão Gabriel Mirral (Sigavante) e ao Felipe Arco, pude deixar minhas mensagens por lá no evento de Lançamento do livro 200 mil paçocas e infinitas poesias, do Felipe Arco.

    Por lá fiz vários chegados, tive o prazer de conhecer dois dos caras que mais admiro no rap atualmente, que são o Felipe Inglés e o Neto (Sintese). Gravei uma track com meus irmãos do Grupo Sigavante (Em breve na sua playlist haha), além de ter visto a grande influência que o hip hop tem por lá, cada parede que você olha é um vestígio da cultura, tive o imenso prazer de ver em um final de semana os 4 elementos em verdadeira união e sintonia.
    Foi lindo demais.

    O que tem a dizer da Conexão ZOBXD, que faz intercâmbio de artistas da Baixada e da Zona Oeste, que você está participando.

    Acho que é o que estava faltando aqui no RJ, expandir as zonas e acabar com algumas rinhas que rolam no rap daqui, como disse acima da falta de união. Isso é algo que ajuda demais nesse ponto, além de ser um imenso prazer pra mim poder levar o que tenho pra somar lá na ZO. Só tenho a agradecer por esse projeto e o rap também.

    [soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/188376123″ params=”auto_play=true&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&visual=true” width=”100%” height=”200″ iframe=”true” /]

    Quando espera lançar seu disco?

    Essa é a pergunta…
    Então, das coisas que pude extrair quando estive em BH foi a questão do profissionalismo independente de questão financeira, você pode ser profissional com o que tem ou com o que lutar pra ter, porque as pessoas vão levar seu trabalho a sério e ver que realmente isso é seu trabalho apesar de ser também algo que nos satisfaz e é isso o que faz melhor.

    Então eu estou programando um EP pra o fim do ano se der tudo certo, mas antes disso vou soltar mais 3 faixas. Duas solo e uma que já esta em andamento com a participação do Sigavante, de BH , nosso mano Jão beatz tá fazendo mágica nas produça e em breve estará dispónivel.

    Quem quiser contratar o Baltar, como faz?

    Pelo facebook é só clicar aqui: https://goo.gl/VwO2ri
    Tel. e WhatsApp : (21)9.6860-0839

    E aproveitando a deixa pra divulgar meu trampo…
    SoundCloud, meus beats: https://goo.gl/cgC5Do
    Youtube, meus sons: https://goo.gl/3erbx1

  • Caleidoscópio: todos juntos pela Paz na Baixada Fluminense

    Caleidoscópio: todos juntos pela Paz na Baixada Fluminense

    Hoje é difícil de imaginar que o evento Caleidoscópio começou a partir de “UMA” ação e tomou toda essa proporção, explica Dudu de Morro Agudo, idealizador do projeto.

    “A gente estava muito preocupado com a segurança na região, todos os dias chegavam notícias de que algum morador havia sido roubado ou morto no bairro. Até que um dia um de nós foi baleado. O jovem Jean Lima, mais conhecido como Babu, grafiteiro formado na escola de hip hop do Enraizados levou um tiro enquanto vinha da escola, às 19 horas. Foi a gota d’água”.

    “Em cada ângulo que você olhar, você verá uma arte diferente”. DMA

    Dudu conta que o Movimento Enraizados já tinha o costume de revitalizar a praça de Morro Agudo a cada dois anos, então decidiu fazer uma intervenção de graffiti na comunidade em homenagem ao jovem grafiteiro, para chamar a atenção, não só do poder público, mas também da sociedade civíl, para o grave problema relacionado à segurança, e a partir daí surgiu a campanha permanente #PazNaBF.

    A primeira ação foi o videoeclipe colaborativo da pesada música “Dos Barões ao Extermínio”, que traz em sua letra áspera a visão do rapper sobre os problemas na região, e a imagem de jovens, artistas e militantes socioculturais, exibindo cartazes onde pedem a paz para a Baixada Fluminense.

    Através do Curso de Segurança Pública na Baixada, realizado pela Casa Fluminense e pelo Fórum Grita Baixada, Dudu teve acesso à outras organizações como a Anistia Internacional e o Observatório de Favelas, com os quais falou sobre a campanha #PazNaBF e a homenagem que fariam. Os parceiros e diversos outros artistas da região compraram a ideia e decidiram engrossar o caldo, pois segundo eles, a causa era nobre e todos sofriam com o mesmo problema e precisavam dar visibilidade para essas regiões.

    “Problemas semelhantes existem em regiões como a Zona Oeste, Norte e São Gonçalo”. DMA

    Logo surgiu a ideia do conceito do evento, algo colaborativo, construído por diversos atores. Foi então que lembrou de quando era criança, quando seu pai fazia caleidoscópios pra ele. Os pequenos vidros dentro do tubo, quando separados eram apenas cacos, mas juntos formavam uma imagem incrivelmente linda e única.

    Caleidoscópio

    Caleidoscópio

    Pois é, sabe aquele negócio em forma de tubo com vidrinhos coloridos em seu interior, que quando a gente olha lá dentro tem uma explosão de formas. Então, esse é o conceito do projeto. Pessoas diferentes com uma mesma ideia: transformar o mundo num lugar bem melhor.

    Na prática vai funcionar da seguinte forma:
    Imagine um tubo, onde de uma lado temos “10 da manhã” e do outro “10 da noite”. Dentro, um monte de vidros coloridos que podemos chamar aqui de “vocês”: artistas, parceiros e público em geral; que contribuirão com atividades culturais, campanhas, exposições e olhares, muitos olhares curiosos, durante todo o dia.

    Caleidoscópio é um evento construído por diversas mãos, onde as pessoas se unem para criar algo novo, diferente e muito maior.
    Sem ego inflado e sem nariz em pé, todo mundo do mesmo tamanho em prol de um bem maior: a VALORIZAÇÃO DA VIDA.

     PROGRAMAÇÃO

    * 10:00 às 17:00 – Elaboração de painel de graffite no muro da Praça de Morro Agudo com os grafiteiros Babu, Breno Gonçalves, Dante, Irak, FML, KDO, Marcelo Melo, Léo da XIII, MV Hemp, Oxy, Kajaman, Anarkia, entre outros.
    * 13:00 às 16:00 – Ensaio aberto de Break com CYPHER DE RUA: Organizado pelo DJ Tecnykko.
    * 16:00 às 18:00 – Festival de Rap com pocket show dos grupos NRC, Bruno Guimba, DMT, Tavares, Cleiton Oliveira, Nyl, Bonde 2 Cria e #ComboIO.
    * 18:00 às 19:00 – Discotecagem com DJs Marcão Baixada, Marcelinho MG e Juelz.
    * 19:00 às 20:00 – Batalha dos 10 anos, em comemoração aos 10 anos da Banca de FreeStyle Enraizados:
    WSO; Einstein NRC; Jamall Dubeco; (Convidado Surpresa).
    * 20:00 às 22:00 – Sarauzeira
    Sarau autogestionado, com shows de Marcelo Peregrino e Lisa Castro e participação de dezenas de poetas, de dezenas de saraus.

    AÇÕES/INTERVENÇÕES
    01) “Varal Marginal” com Entretere;
    02) Oficina de “Malabares” com Luiz Herique;
    03) “Exposição de Caleidoscópios” com: Antônio Feitoza e alunos do CIEP 172;
    04) Gravação do documentário “Caleidoscópio” com Bruno Thomassin, da produtora La Casa Loca;
    05) “Livraria Suburbano Na Estrada”, diretamente de São Paulo, com Alessandro Buzo;
    06) “Varal de Fotografias” com o Ambulante Cultural MV Hemp.
    07) Gravação para a série “Minha Rua”, do Canal Futura, com Leandro Firmino;
    08) “Poesia de Segunda Pele” com Camila Senna;
    09) “Poema Fiado”, com Victor Escobar;
    10) Cisane com o projeto “Literatura Infantil”, com distribuição de Gibis para as crianças do bairro;
    11) Contribuições de instituições parceiras com suas campanhas em favor da paz: Observatório de Favelas, Anistia Internacional, Com Causa e Casa Fluminense.

    SERVIÇO
    Onde: Praça de Morro Agudo
    Esquina da Rua Angelo Gregório com a Thomaz Fonseca (Perto da Igreja Católica de São Francisco de Assis)
    Quando: 23 de maio de 2015
    Horário: A partir das 10 da manhã, até às 22 horas
    Interessados em contribuir com ações/intervenções podem entrar em contato:
    contato@hullebrasil.com.br / 21 965 630 554

    Leia uma matéria relacionada ao evento no site da ENTRETERE: 
    http://www.entretere.com.br/experiencia/tem-uma-galera-se-juntando-pra-fazer-o-caleidoscopio-no-dia-25