Tag: break

  • Mad: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Mad: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Eu sou nascido na Baixada Fluminense, nascido em Mesquita. Fui menino de Mesquita nos anos 70, com toda aquela dificuldade, da pobreza mesmo.

    A gente nos anos 70 e 80 era diferente, era muito pobre, todas as famílias eram pobres. A gente tinha uma dificuldade muito grande. Não que a gente não tenha hoje, mas é que as dificuldades eram outras.

    Tem essa questão de ter a família dividida. Num certo momento meu pai foi embora de casa, minha mãe ficou sozinha. Ficamos eu, meus dois irmãos e minha mãe, e nessa época me lembro que minha mãe trabalhava fora… trabalhava pra comprar comida, e a gente só não andava pelado porque minha mãe era costureira.

    Fala-se que a Baixada hoje é violenta, mas eu nunca vivi momento de paz na Baixada. A Baixada de hoje é violenta, mas a Baixada que eu vivi era muito violenta também, e era uma baixada onde existia a ignorância, onde as pessoas não respeitavam aquilo que tava fora do padrão, a mulher era muito desrespeitada, o gay era muito desrespeitado.

    Eu posso falar de Mesquita, da minha área, dos arredores da minha casa, mas acho que a Baixada toda tinha essa questão muito forte dos grupos de extermínio, e a população assinava embaixo.

    Tinha uma máxima que dizia que “ninguém more a toa”.

    Eu também participava dessa máxima. Morreu é porque devia.

    Muito tempo depois eu fui descobrir que isso tudo era mentira, que se morria por muito pouca coisa. Até de você usar um baseado era motivo pros caras te matarem, então era muito latente a violência na Baixada nessa época que eu fui garoto, que eu fui jovem, isso era uma coisa constante aqui.

    Hoje as pessoas romantizam muito… “ah que naquela época…”, naquela época era foda também, era muito violenta e a gente tinha que andar no sapato, porque o risco de morrer por qualquer motivo era constante.

  • Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Slow da BF: As histórias do hip hop da Baixada Fluminense

    Meu nome é Slow da BF, eu nasci na Zona Oeste porque meu pai era militar, mas só por isso. Em seguida já voltei pra Baixada. Morei em Nilópolis, São João, Caxias, sempre fui de lá.

    Comecei muito cedo a ir pra baile porque meu pai era DJ. É DJ até hoje. Desde que eu me entendo por gente, até antes de ir pra baile, eu já ia pra feira dos discos com meu pai, então sempre ficava ouvindo essas músicas e tal.

    Pra mim, a minha parada com arte, com cultura, começou com vinil, ouvindo disco, queria saber o que era, e quando eu menos esperei estava escrevendo pra poder fazer o que eu via os caras cantando.

    Eu não comecei inspirado em gente que eu conheço, amigo, comecei dentro da minha casa, ouvindo o disco do Afrika Bambaata, e tinha aqueles caras fazendo a rima. Eu era muito bom na escola também, sempre fui.

    Eu fazia redação, então ficava pensando, na minha cabeça, antes de saber que existia hip hop, que se eu conseguisse colocar rima nas coisas que eu escrevia, aquilo ia parecer com o que aqueles caras estavam cantando, em inglês primeiro, porque a gente não tinha referência brasileira, em oitenta e pouco não, foi ter a primeira referência com o Black Junior, que era um rapper meio breaker, isso em 84. Eu ouvi, mas não era meu o disco, ouvi uma vez em algum lugar e alguém falou que era Black Junior.

    <continua…>

  • DIA MUNDIAL DO HIP HOP: Enraizados oferecerá oficinas gratuitas

    DIA MUNDIAL DO HIP HOP: Enraizados oferecerá oficinas gratuitas

    Todos sabem, ou pelo menos deveriam saber, que no mês de novembro comemora-se a ‘consciência negra’, contudo há outra comemoração que agita bastante este mês, é o dia 12 de novembro, ‘Dia Mundial do Hip Hop’, que é comemorado durante uma semana em diversas cidades do Brasil.

    Na semana do hip hop o Instituto Enraizados oferecerá gratuitamente oficinas de DJ, rap, graffiti e break, começando no dia 11 de novembro com a oficina de graffiti ministrada pelo grafiteiro FML, seguindo com as oficinas de DJ, rap e break no dias seguintes, ministradas por DJ Dorgo, Dudu de Morro Agudo e Rebeca Pereira respectivamente.

    Essas atividades integram o Festival dos CRIAS, uma iniciativa da instituição que visa desenvolver um espaço de troca entre a juventude preta e pobre da metrópole do Rio de Janeiro, realizando e recebendo atividades durante os 30 dias do mês de novembro, afim de promover a potência artística, empreendedora e intelectual deste grupo social.

    Os interessados e as interessadas em participar das oficinas, devem preencher o formulário de inscrição clicando no link correspondente abaixo e aguardar o contato da equipe do Instituto Enraizados confirmando a inscrição. Lembrando que as vagas são limitadas.

    INSCRIÇÕES

    Oficina de Graffiti
    https://forms.gle/UTCuPzrGcU9pApz87

    A oficina de graffiti será ministrada pelo grafiteiro FML no dia 11 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados.
    Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 12 anos. A atividade acontecerá das 09 às 12 horas e é gratuita.

     

     


    Oficina de DJ
    https://forms.gle/MzdjXXz4pqGS1b1a6

    A oficina de DJ será ministrada pelo DJ Dorgo no dia 12 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados.
    Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 16 anos. A atividade acontecerá das 14 às 17 horas e é gratuita.

     

     


    Oficina de RapRapLab
    https://forms.gle/Qz1zH5qJGLuHiSbbA

    A oficina de rap será ministrada pelo rapper Dudu de Morro Agudo no dia 13 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados. Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 16 anos. A atividade acontecerá das 16 às 19 horas e é gratuita.

     

     

     


    Oficina de Danças Urbanas
    https://forms.gle/ydhD9ERK2EiHQNzY8

    A Oficina de dança será ministrada pela bailarina Rebeca Pereira, no dia 14 de novembro de 2019, no Quilombo Enraizados. Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 12 anos. A atividade acontecerá das 09 às 12 horas e é gratuita.

     

     


    SAIBA MAIS:
    O que? Semana do Hip Hop
    Quando? 11/11/2019 à 14/11/2019
    Onde? Quilombo Enraizados – Rua Presidente Kennedy, 41, em Morro Agudo, Nova Iguaçu.
    Informações: (21)4123-0102 ou enraizados@gmail.com.

  • Crianças do litoral do São Paulo participam de campeonato de breaking Shangai Brasil 2018

    Crianças do litoral do São Paulo participam de campeonato de breaking Shangai Brasil 2018

    No domingo, 01 de julho, acontece no Centro Cultural da Juventude, Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, pela 1ª vez, o Battle in Shanghai Brasil 2018.

    A competição se posiciona como um dos melhores eventos internacionais de breaking . Na lista de competidores são muitos nomes conhecidos, mas dois em especial chamam atenção, são duas crianças no meio de uma lista de adultos: B Girl Angel (8) e B Boy Eagle (11). Os dois são irmãos e são da Academia On House, da Cidade de Itanhaém.

    Angel é a mais nova B Girl do Brasil, presente nos principais e melhores eventos do país, como Master Crews, Rival vs Rival, Breaking Combate, “Quando as ruas chamam”, em Brasilia, B Boy World Classic, Battle Break SP e recentemente Battle Tattoo Experiense.

    A pequena brava, que tem um carão – sim essa é a sua marca registrada – é também muito carismática! A menina vem ganhando notoriedade, espaço e vem conquistando admiradores dentro e fora da família hip hop, chamando atenção da mídia especializada e até da grande imprensa que vem registrando sua carreira.

    Recentemente, segundo a Revista Break SP, ficou entre as 04 melhores B Girls Kids do país. Seu irmão, B Boy Eagle, também com um estilo bem singular, vem escrevendo sua história no meio da dança e nos principais eventos de breaking. Ambos são patrocinados pelas Lojas BCO, do litoral de São Paulo, que vem acreditando e caminhando com eles!

    Para os pais, o apoio da família é fundamental! São de Dona Luciana, mãe das crianças, as palavras: – Sempre apoiamos os dois na dança, dando todo o suporte, pois sabemos o quanto amam o que fazem, o quanto se dedicam e podem crescer, evoluir, aprender e representar a nova geração do Breaking nos próximos anos! O tempo caminha a favor deles por isso não temos pressa! Persistência é uma característica dos dois! Participar dos grandes eventos é muito importante, pois além de se relacionarem com várias pessoas e trocarem experiências, ainda vem é um grande aprendizado, eles se sentem em casa no meio de uma grande família! Apreciam outros dançarinos, se divertem e amadurecem!

    Mas nem só de palavras doces vivem essas crianças, sua mãe lembra: – Sempre digo a eles que o maior oponente deles são eles mesmos! Que não existe vitória sem sofrimento, sem dor e sem perdas! A dança deve morar no coração, deve vim de dentro! O momento de dançar é o momento de criar asas e de voar! Experiência quase espiritual! E humildade e profissionalismo é tudo, conclui.

    Angel e Eagle começaram a dançar com 3 anos de idade em Peruíbe, com o B boy Zeca Break, depois foram para Itanhaém e hoje fazem parte da Lions Beat, crew formada dentro da Academia On house, onde treinam todos os dias!

    Suas referências no mundo da dança são muitas e variadas: Michael Jackson, B Boy Lilou, B Boy Pocket. No Brasil B boy Leoni, B boy Neguin, Pelezinho e B Girl Mini Japa.

    Sem dúvida os dois ainda tem uma longa historia para escrever! Os anos, o foco e a maturidade serão fortes aliados!

     

  • Terceira edição do Caleidoscópio acontecerá em parceria com o Canal Futura

    Terceira edição do Caleidoscópio acontecerá em parceria com o Canal Futura

    Caleidoscópio é um objeto em forma de tubo com vidrinhos coloridos em seu interior, que quando a gente olha dentro percebe uma explosão de formas. Pois é, quando artistas de diferentes expressões artísticas se unem, a imagem é tão bela que parece um verdadeiro caleidoscópio.

    Com base neste conceito, o Movimento Enraizados convida seus parceiros – DJs, atores, grafiteiros, poetas, fotógrafos, skatistas, dançarinos, cantores, malabaristas, MCs, instituições, comerciantes e moradores, todo mundo – para contribuírem, cada um de sua forma, alterando a rotina dos moradores e promovendo um dia de mudança de comportamento, deixando um legado por onde passa.

    Leandro Firmino e Dudu de Morro Agudo
    Leandro Firmino e Dudu de Morro Agudo

    Esta é a terceira edição do evento, e desta vez acontecerá em parceria com o CANAL FUTURA, comemorando a nova temporada da séria MINHA RUA, apresentada pelo ator Leandro Firmino, onde Dudu de Morro Agudo é o personagem principal do primeiro episódio, que irá ao ar no dia 23 de novembro.

    Dentre as diversas atividades que farão parte da Agenda Caleidoscópio estão a comemoração da aprovação da lei 4.557, que institui o dia 12 de novembro como o dia municipal do hip hop e coloca SEMANA DO HIP HOP DE NOVA IGUAÇU no calendário da cidade; o circuito cultural “Eu ♥ Baixada”, em apoio à campanha de financiamento coletivo do Site da Baixada; e a festa de final de ano do Movimento Enraizados e do Cisane.

    A construção da programação é coletiva e colaborativa, por isso os(as) interessados(as) em contribuir com ações/intervenções podem entrar em contato:
    contato@hullebrasil.com.br

    Mais infos
    Facebook: https://www.facebook.com/events/917804581618408/
    Celular: (21)9.6563-0554

  • [13SET] INTERVENÇÃO HIP HOP no Cisane

    [13SET] INTERVENÇÃO HIP HOP no Cisane

    Dia 13 de setembro vai acontecer o marco zero da acupação do Cisane pelo Movimento Enraizados e vamos contar com a presença de vários amigos grafiteiros, DJs, MCs e BBoys do Rio de Janeiro.

    Pra quem não tá ligado o Movimento Enraizados fechou as portas do Espaço Enraizados no último mês e agora está ocupando a sede do Cisane para as oficinas de hip hop, sendo assim nada mais justo que um batismo alá hip hop, com direito a todos os elementos presentes: Um grande painel de graffiti, shows, batalhas e discotecagem.

    A brincadeira começará às 10 horas da manhã e vai até o fim da tarde, com diversas atividades, entre elas a presença dos Jovens de Responsa para alertar sobre os riscos do consumo de bebida alcoólica antes dos 18 anos.

    Entre a programação teremos um grande painel de Graffiti, onde os grafiteiros Kajaman, Carlos Bobi, Tujaviu, KDO, Babu, Breno Gonçalves, MM, entre outros grafitarão além da fachada da instituição, muros das residências do entorno.

    Os grupos Válvula de Eskape, NRC e One Way farão os pocket shows, e Léo da XIII apresentará a Batalha de MCs que contará com prêmios muito da hora, que só diremos na hora do evento.

    Esse dia tem tudo pra ser uma data histórica.

    Sairá um transporte da Praça de Morro Agudo rumo a sede do Cisane às 10 horas da manhã e às 15 horas. Os interessados devem chegar ao local  com 15 minutos de antecedência.

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    Serviço:
    13 de setembro de 2014
    A partir das 10 horas da manhã
    Local: CISANE
    Rua Sebastião Melo, 384 – Jardim Nova Era, Nova Iguaçu, RJ
    Obs: Na Estrada de Madureira, vindo do Centro de Nova Iguaçu sentido Cabuçu, entrar uma rua antes da madeireira Jorja e depois a terceira rua a esquerda.
    Infos: (21)9.6563-0554
    Facebook: https://www.facebook.com/events/628825320549644

  • Hip Hop sem escapatória

    Hip Hop sem escapatória

    É isso, gente amiga: passo agora a ser um dos colunistas do Portal Enraizados a convite dos amigos desse movimento que acompanho há mais de uma década e do qual sou fã desde que eu dirigia o portal Baixada On, lá no comecinho dos anos 2000.

    Pretendo aqui compartilhar experiências e observações que venho construindo nas aŕeas de arte, cultura e política sobretudo nesse pedaço maluco do planeta que é a Baixada Fluminense.

    Pra começo de conversa, achei razoável começar falando sobre minha relação com hip hop, eu que não sou da área, mas que venho embolado já um tempo com uma malucada desse universo. E porque hip hop circula nas veias da rapaziada aqui com muita força e vibração.

    A primeira menção que me recordo do hip hop me veio via televisão aberta, quando começaram a aparecer os primeiros grupos de break no país, sendo um deles uns caras moleques dançando de um jeito engraçado num clip do Fantástico e depois nos Trapalhões, e que só vim a lembrar o nome deles graças à Internet muitos anos depois. Eram os Black Juniors e era uma parada só de dança mesmo, o break que também viria a rolar na abertura de uma novela da Globo.

    Alguns filmes blockbusters da época também começavam a apresentar paras as massas as primeiras ideias sobre vestimenta, gírias, músicas, já apontando que algo muito forte ia sacudir o universo pop. Comecei a ouvir falar em Run DMC nessa época com seus tênis Adidas.

    Depois já adolescente é que o rap começou a chegar em algumas outras referências.

    Uns exemplos: por conta da Fluminense FM veio a banda Gueto com a música G.U.E.T.O, que era muuito foda; e Thaíde e DJ Hum, com uma música que incrivelmente tocava em alguns programas da rádio rock. Depois lembro de uma coisa engraçada que rolou com a banda Antrax, respeitadíssima no meio do metal, um som porradeiro que tinha fãs à pampa, entre eles vários amigos. Os caras vão e gravam um disco unindo rock e rap e foi um fracasso retumbante…

    Já no início dos 90 teve o fenômeno dos Racionais, mas aí já é outra parada; prentendo escrever um texto só sobre os Racionais em breve. Na minha opinião ainda não se mediu o impacto avassalador que os Racionais Mcs tiveram na juventude das áreas urbanas de vários cantos do país.

    E ainda nos 90 tiveram as bandas que flertavam com a estética e com a pegada do rap, como o Funk Fuckers, o Planet Hemp, o Rage Against The Machine entre outras que não recordo de pronto assim. Mas ainda não era rap no sentido mais estrito mesmo. Isso pra mim só rolou já no comecinho dos 2000, principalmente depois que fui fazer uma matéria pra o Baixada On com um cara que tinha ganho uma batalha nacional de MCs. Eu sempre fui fã de repente e embolada e foi esse cara, Slow DaBF, que me apresentou o freestyle, que chapei na hora.

    Depois, já no início do cineclube Mate Com Angu foi que adentrei de fato no meio do hip hop por conta de Cacau Amaral e DJ DMC, que na época formavam o Baixada Brothers. E daí foi direto e na veia: conheci a ReFem, o P,10, o Kajá Man e Posse 471, o João Xavi; comecei a conhecer as músicas e letras do Dudu de Morro Agudo; festival Hutuz; bordejos na CDD com a Cufa; fui apresentado a um monte de DJs; chapei com Sabotage; comecei a frequentar festas e a ler o que estava sendo escrito. O Cacau, por exemplo, naquele momento escrevia aqui no Enraizados e no portal Real Hip Hop, na época um ótimo site também.

    E hoje vejo os elementos da cultura hip hop como fundamentais em tudo o que a gente vem fazendo na periferia, fechamentos com aliados de primeira hora no nosso front cultural. Com prazer, com alegria e também com muita admiração.

    Fico por aqui deixando o registro e a homenagem ao Nino Rap, que nos deixou há um pouco mais de um mês, moleque talentosíssimo que trazia o rap no próprio nome, com orgulho. Me lembro dele na dupla com o Eddi MC, lá no Centro Cultural Donana; todo mundo moleque ainda, estrutura precária, sem nem bases gravadas nem nada, mas já dando pra sacar que o moleque era foda.

    Depois com o Blecaute, que virou Nocaute, o talento dele rodou o mundo. Pena que a vida tem dessas tramas e dramas que às vezes por um fio mexem com o chão das certezas e cada um lida como isso do jeito que dá. Alguns tem mais dificuldade de segurar as ondas loucas da vida e não cabe a ninguém julgar ninguém.

    Viva o Nino, viva o rap, viva o #Comboio e o Enraizados. E é isso: estarei aí na aŕea oferecendo perigo de gol.

    ‘té+
    heraldo hb

  • Dançarino de São Vicente vence “BATALHA HIP HOP”, em São Paulo

    Dançarino de São Vicente vence “BATALHA HIP HOP”, em São Paulo

    O dançarino e coreógrafo Anderson Oliveira (conhecido como AndSoul), da Cia de Dança Mov’in Force, e dançarino também nos grupos Dança Style Control e Elite Krumpers, representou São Vicente no evento Confraternização de Danças Urbanas, conquistando o 1º lugar na Batalha de Hip Hop Dance com seu parceiro santista Guga Catanho.

    A competição realizada em São Paulo, no último domingo (20), reuniu duplas da Capital e região. O evento é promovido sempre no segundo domingo de cada mês, com o objetivo de contribuir com a cena das Danças Urbanas, incentivando uma nova geração de dançarinos.

    Durante os encontros acontece uma importante troca de experiências entre profissionais de danças urbanas de diversas gerações, incluindo a realização de workshops, jams, apresentações e batalhas.

    Fonte: www.diariodolitoral.com.br

  • Festival internacional de dança abre inscrições para Batalha de Break – Evolução HipHop

    Festival internacional de dança abre inscrições para Batalha de Break – Evolução HipHop

    B. Boys e B. Girls podem se inscrever para a sétima edição da Batalha de Break – Evolução HipHop, da Mostra Hip Hop em Movimento. A batalha faz parte do VIVADANÇA – Festival Internacional – que acontece entre os meses de março e maio desse ano, em Salvador, Camaçari e Belo Horizonte. Para se inscrever, as duplas devem preencher um formulário até o dia 15 de fevereiro, no site www.festivalvivadanca.com.br. A inscrição é gratuita.

    O VIVADANÇA tem o patrocínio do Ministério da Cultura, O Boticário, Oi e Governo do Estado da Bahia, através do FazCultura, e é realizado pela Baobá Produções, Teatro Vila Velha e pela Funarte – Fundo Nacional de Artes, com apoio cultural do Oi Futuro.

    Compondo a diversidade do mundo da dança, o VIVADANÇA realiza mais uma edição da Batalha de Break. “O Hip Hop já conquistou um espaço especial dentro do festival VIVADANÇA. A força, energia e talento dos participantes é contagiante e nos surpreende a cada edição. Trazer a dança produzida nas ruas para dentro dos teatros é romper barreiras e multiplicar conhecimentos”, diz Cristina Castro, coordenadora geral do VIVADANÇA.

    Esse ano, a novidade fica por conta dos jurados. Dois B. Boys americanos, o B. Boy Jarius King (ManOfGod, de Chicago, EUA) e o B. Boy Spazmatic (do Iowa, EUA), se juntam a B. Girl brasileira Nathana (de Uberlândia, Minas Gerais), para escolherem três duplas vencedoras.

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    A grande dupla vencedora ganhará o prêmio de R$2.000,00, além de troféu. As eliminatórias acontecerão no dia 17 de abril, no Teatro Solar Boa Vista, em Salvador. A final acontece no dia 20 de abril, no Teatro Vila Velha, também na capital baiana. “A Batalha de Break já é referencia nacional, só faz crescer. Fazer parte de um Festival como o VIVADANÇA contribui para que dançarinos da cultura Hip Hop possam ser convidados para participar de companhias de dança pela Bahia e pelo Brasil. Essa diversidade é muito interessante”, ressalta DJ Branco, coordenador da Mostra Hip Hop em Movimento.

    Para se inscrever, as duplas devem preencher um formulário disponível no sitewww.festivalvivadanca.com.br, onde poderão inserir dados dos candidatos. O formulário é online e deve ser enviado até o dia 15 de fevereiro ou até quando preenchidas o número de 64 duplas.

    Serviço
    O quê: Inscrições para a Batalha de Break da Mostra Hip Hop em Movimento (VIVADANÇA Festival Internacional)
    Prazo: 15 de fevereiro (ou até ser preenchido o número máximo de duplas competidoras – 64 duplas)
    Onde: www.festivalvivadanca.com.br
    Quanto: Gratuito

    Mais informações
    Crioula – Comunicação e Mobilização Social (Assessoria de Comunicação)
    Contatos: Mônica Santana (71 9118 5501) | Nilton Lopes (71 8272 0880)

  • Original Break Jam, dia 14 na Arena Jovelina

    Original Break Jam, dia 14 na Arena Jovelina

    O Grupo de Breaking Consciente da Rocinha (GBCR) está organizando a 4ª edição do “Original Breaking Jam”, um evento de Breaking que valoriza acima tudo o conhecimento. O evento acontecerá na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, onde haverá também a apresentação do vídeo-documentário sobre a vida do mestre James Brown, pai do funk, músico da maior importância para todo o Hip Hop!

    A Arena Carioca Jovelina Pérola Negra fica na Pavuna, próximo ao Metrô da Pavuna. O evento começa às 14 horas e os ingressos antecimentos custam 10 reais, no dia os ingressos ficam por 20 reais, lembrando que estudantes, idosos, professores de escola pública e deficientes pagam meia.

    Pra chegar é fácil, basta perguntar onde é a 2ª rua depois de “1ª Igreja Batista da Pavuna”, Arena Carioca ou a Praça Ênio.
    Se se perder ligue para os telefones de emergência (21)8766.6519 ou (21)8901.3218, fale com a Cíntia ou com o Barnabé, ambos são da Arena Carioca.

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