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  • Coisas que me apavoram

    Coisas que me apavoram

    Algumas coisas têm me deixado apavorado neste mundo às avessas em que vivemos, sequem algumas delas:

    Garotos que limpam parabrisas nas ruas

    Na semana passada, fui ao centro do Rio de Janeiro e vivi uma experiência no mínimo, apavorante. Fiquei prezo num corriqueiro engarrafamento, na descida do elevado em direção à Leopoldina. Foi quando eu percebi que estava cheio de jovens, nitidamente formando bandos que usavam uma técnica sinistra de persuação opressora.

    Eles apareciam do nada, tipo alguém mal encarado com uma garrafa pet cheia d’agua com detergente jogando em meu párabrisas. Eu, é claro, reclamei e disse que não queria que limpasse, até mesmo porque eu jogo água com um fluído especial que mantém opárabrisas mais limpo e sem manchas, ao contrário do detergente que mancha e embaça. Bem, não é preciso ser vidente pra entender que ele nem sequer olhou pra mim.

    Jogou aquele líquido no meu prabrisas com um rodo e só desgrudou dele depois que terminou, se posicionando mal-encaradamente ao lado do carro esperando o resultado (dinheiro). Eu pensei milhares de coisas, inclusive em dizer para ele que, ele fez um serviço que eu não solicitei e que por isso eu não iria pagar nada! Mas ele não me pediu nada, nem um centavo, apenas ficou parado me olhando daquele jeito. Naquele instante, meus olhos fizeram uma varredura no local e percebi algumas coisas no ambiente em que me rodeava.

    Não havia policiais, mas, havia pelo menos 30 jovens fazendo aquilo em bando. Percebi as possíveis rotas de fuga muito acessíveis para ele e nada assessíveis pra mim, ou seja, se ele resolvesse me jogar uma pedra, ou pior ainda, se alguns daqueles jovens resolvessem juntos jogarem pedras em direção ao meu carro, eu somente teria que ficar com o meu prejuízo! Sendo assim, eu me senti coagido a pagar por um serviço que eu não solicitei  e até mesmo recusei. Peguei minha carteira, tirei algumas moedas menores do que um real e dei falando que só tinha aquilo.

    O jovem agradeceu e saiu rapidamente da minha vista para sujar o párabrisas de outro carro. Eu, então, acionei a agua com fluído no meu párabrisas para limpá-lo, já que ficou uma bosta aquele pseudo serviço mau prestado que fui coagido a pagar por ele.

    Lixeiro

    Ontem, ao sair do carro (eu estava chegando em casa) quando, de repente, parou o caminhão de lixo do meu lado. Eu rapidamente corri pra dentro de casa e tranquei a porta imediatamente. Tudo isso pra escapar do lixeiro que não pode me ver que me pede dinheiro! Não sei se ele é filho de cego ou se eu pareço rico. Mas ele fica sedento quando me vê, parece um cachorro faminto vendo galetos assando em uma máquina de assar frangos.

    Eu sempre nego, é claro! simplesmente porque eu considero um absurdo eles pedirem dinheiro pra fazer aquilo que eles já são pagos pra fazer. O problema é que isso é endêmico aqui em Nova Iguaçu. O lixeiro passa quando quer e na hora que quer, e quando passa, se vê o morador, pede dinheiro, é um absurdo!

    Técnico da Net

    Um dia o técnico da Net bateu à minha porta me pedindo pra eu retirar o pedido de internet que eu contratei da Net. Eu, logicamente estranhei o fato, mas ele me explicou o motivo. Segundo ele, a minha rua não era totalmente cabeada, ou seja, não tinha cabo até a minha casa. Ele tentou me convencer de que se eu mantivesse o pedido, ele teria que voltar em minha casa, sendo que ele ganhava por comissão, sendo assim, ele deixava de ganhar toda vez que vinha atender pessoas naquela área que eu moro.

    Eu disse pra ele que eu não o conhecia, portanto eu não havia solicitado os serviços da Net para prejudicá-lo. Disse à ele então, que manteria o meu pedido, até mesmo porque foi a Net quem me ligou incessantemente me oferecendo o serviço. Em represália, ele entrou no sistema da Net e colocou um código maudito no sistema deles. A partir daquele dia em diante eu só consigo resolver as coias com a Net através da Anatel, impressionante o poder que esses técnicos tem. Eu sempre fui cliente da Net e nunca tive problemas! Agora, só consigo alguma coisa com eles quando ligo diretamente pra eles através da Anatel. A coisa ficou tão feia que eu nem ligo mais pra eles.

    Quando tem uma demanda aqui em casa, eu entro no site da Anatel logo, coloco o meu telefone em um link para que a operadora entre em contato comigo. Parece mágica: eles me ligam em menos de 1 minuto, e resolvem a minha demanda no dia seguinte, não sem antes, é claro, eu contar uma história longa e explicar porque o meu endereço não consta no sistema deles… e porque que, apesar da restrição, que o técnico deles me impos, eu tenho internet com telefone na minha casa… etc e tal.

    Da minha parte, eu nunca mais falo algo pra um técnico da Net que eles não gostariam de ouvir, pra nunca experimentar algo parecido.

    Paz.

  • DMA e Léo da XIII lançam novo single com divulgação COMBO

    DMA e Léo da XIII lançam novo single com divulgação COMBO

    Os amigos e rappers Dudu de Morro Agudo (DMA) e Léo da XIII colocaram na pista um novo single, chamado FINAL DE SEMANA, e este som promete ser o novo hit do verão, não só carioca, mas de todos as capitais onde a noite é queeeeente. A música que foi liberada ontem (19 de outubro) para download no site soundcloud (para apenas 100 downloads) já se encontra com 100 audições e 05 downloads, mesmo antes da divulgação oficial.

    DMA e Léo da XIII, durante o Mixtureba Enraizados, no teatro Sérgio Porto, Humaitá – RJ

    A divulgação oficial da música “Final de Semana” será no dia 29 de outubro, no Espaço Enraizados, durante o evento Banca de Freestyle, que iniciará ás 18 horas.
    Os rappers vão inovar mais uma vez na divulgação – no estilo do projeto COMBOS COMERCIALIZÁVEIS, idealizado por Dudu de Morro Agudo – distribuindo 100 CDs, com quatro faixas, sendo uma com o single normal, outra com a versão extendida (para DJs), uma com a acapella e a quarta com o beat, entre os convidados.

    [soundcloud url=”http://api.soundcloud.com/tracks/25825041″]

    Para baixar a música, clique na “seta para baixo” a direita do player

    Além disso, os presentes que desejarem poderão receber a música via bluetooth em seus celulares ou até mesmo baixar via wireless, com banda larga de 20 Mb liberada. Quem não puder comparecer no dia, poderá assistir a todo o evento ao vivo na TV Web do portal do Movimento Enraizados (http://www.enraizados.com.br/?page_id=3706) ou ainda escutar ao vivo na Rádio Enraizados (http://www.inraiz.com.br).

    Foi fechada uma parceria com a produtora francesa La Casa Loca, onde o cineasta Bruno Thomassin – que dirigiu clipes históricos como o “Desaparecido” do lendário Manu Chao, hoje com mais de 10 milhões de views no youtube – produzirá o videoclipe do single “Final de Semana”. Algumas marcas estão fechando parcerias para uma espécie de Merchan, que ainda não é tão comum nos clipes de rap, como é o caso da Qix e da Jah Bless, mas os rappers estão aguardando o retorno de outras.

    DMA e Léo da XIII já trabalham juntos a alguns anos, em 2009 fizeram turnê por cinco cidades da França, onde gravaram dezenas de músicas para um disco chamado Iguaçu Mesnil, que ainda não foi lançado, fizeram shows juntos por todo o Rio de Janeiro, sem contar outras dezenas de parceiras em composições e gravações.

    Abaixo você poderá curtir uma entrevista que os rappers DMA e Léo da XIII fizeram um com o outro, a respeito deste som.

    Léo da XIII, Oi Futuro – Ipanema – RJ

    DMA – Como surgiu a idéia de fazer a música FINAL DE SEMANA?
    Léo da XIII – Então mano, a gente faz uma correria durante a semana inteira de trabalho, estudos e etc, quando chega no final de semana temos de relaxar, isto é, cair pra pista, esperar uma mina ligar e já era.
    Tive a idéia porque estava lembrando de umas minas que já fizeram essa cena comigo, é meio que uma homenagem a todas que já fizeram parte da minha história, daí falei comigo mesmo: – Preciso contar isso numa música, pois quando tiver um filho ele vai ouvir essas paradas e vai saber como agir com as minas.
    Gosto de usar assuntos íntimos, por que pra mim a música é um dialogo com quem tá ouvindo, se sente tão presente na historia que parece que a pessoa fez parte disso tudo tambem.

    DMA – E o beat, teve alguma referência em especial?
    Léo da XIII – Tô me esforçando bastante pra fazer um beat que não seja tão do meu gosto e sim do gosto de muitos, ou seja, tô querendo não só me agradar, mas fazer uma parada que poderemos saborear juntos. A referência eu peguei nuns samples, no Estudio Livre (www.estudiolivre.org). Fiz minha idéia em cima dos samples.
    Uma coisa que sempre faço é modificar toda estrutura do sample. Você me disse uma vez que o Renan, do Inquérito, falou que era bom cortar os sample em pedaços, pra atingir uma boa dinâmica.
    Quando comecei a fazer isso nos beats percebi que é verdade, e desde então eu passo isso pros meus manos Marcão Baixada, Kokaum Mc e Mano Kadu.
    O que deu certo pra mim pode servir de referência pra eles também.

    Léo da XIII, na Lapa – RJ

    DMA – Qual o software que utilizou para produzir e gravar o som? Porque utiliza este software?
    Léo da XIII – Como eu trampo no Estudio Enraizados, e lá só rolava Software Livre…
    No começo eu não gostava dessa porra, mas de tanto fuçar as paradas e explorar os benefícios e recursos do Ardour, eu acabei me apegando ao programa.
    Ultilizo ele por que é mais facil de tirar as dúvidas em fóruns na internet e nas redes sociais. O programa não tem limitação.
    É necessário muita paciência com ele, de vez enquando eles cismam de dar erro, mas já tô acostumado com os erros e defeitos dele. (risos)

    DMA – Porquê me chamou para participar desse som?
    Léo da XIII – Sei lá, faz tempo que nós não gravávamos um som juntos, eu sei que tu tá agarrado nas correrias, daí pensei: – Vou convidar o Dudu pra esse som, por que tem a cara dele e tenho certeza que ele vai se distrair um pouco.
    É meio que uma aproximação nossa né. Eu aprendi bastante com você, que sempre me acompanha nas evoluções de rap, sendo assim, fiz o convite pra pessoa certa, o resultado foi foda.

    DMA – Já está pensando em gravar o videoclipe?
    Léo da XIII – Um clipe onde as pessoas possam ver dois manos de periferia e uma mina, que parece ser quietinha, na dela, mas quando tranca a porta, ela é tudo que o cara precisa pra um final de semana, tem experiência e é envolvente.
    Tô pensando em gravar essa parada, convidar umas musas, meter uns panos da hora.
    Fazer uma parada boa né…
    Agente tem moral pra isso, porque não fazer do nosso nivel então?

    DMA no Oi Futuro, Ipanema – RJ

    LÉO DA XIII – Quando recebeu o convite e ouviu o rascunho da música, o que você pensou logo de cara?
    DMA – Gostei muito do beat, já tinha comentado com você a respeito desse tipo de beat, que inspira a escrever a letra. Quando ouvi o flow com que você veio nesse som fiquei de bobeira, pensei na hora: – Esse é o hit do verão 2012. (risos)
    Daí parei tudo o que eu estava fazendo e comecei a escrever a minha parte. Gostei muito do resultado final do som.

    LÉO DA XIII – Essa música pode te trazer algum problema relacionado a questões ideológicas do hip hop?
    DMA – Não sei que tipo de problema poderia trazer, talvez algumas minas não gostem, ou algumas pessoas mais radicais queiram questionar, mas já faz tempo que eu não dou atenção para as críticas sem fundamento. Música é arte, e se não ofender ninguém pra mim tá valendo, e acredito que esse som não tá ofendendo ninguém, muito pelo contrário, tem uma galera que tá curtindo muito, tanto homens quanto mulheres. É curtição, nada mais.

    LÉO DA XIII – Esse som não segue nenhum padrão, e tem uma visão particular sua e minha, como você classificaria essa música?
    DMA – Se é pra colocar em uma categoria, colocaria na categoria “Pra Pista”. É pra ouvir e viajar na idéia, tentar materializar ela na mente. Eu mesmo, ouvindo, viajo em diversas situações diferentes que estão servindo de idéia para o roteiro do videoclipe.

    Dudu de Morro Agudo – Lapa – RJ

    LÉO DA XIII – Você que tem uma correria dentro do rap, acha que essa música é direcionada a que tipo de público?
    DMA – Acho que a galera que curte a noite vai gostar mais, os frequentadores dos bailes black. Por isso pedi para você fazer uma versão estendida, para DJs.
    Creio que os DJs vão executar bastante. O DJ Soneca estava ouvindo no estúdio e já disse que vai veicular nos bailes lá em Buzios.
    Por outro lado, tem uma galera já pedindo para eu mandar o som por email, num formato mais leve, para colocar no celular e ipod, e quem pediu foi a rapaziada quem nem é tão ligada em rap, mas que são ligadas na noite, na azaração.

    LÉO DA XIII – Se rolar o clipe, como você pretende divulgar esse produto?
    DMA – Com certeza vai rolar o videoclipe, já fechei com a produtora “La Casa Loca” pra produzir, começamos a pensar no roteiro. Fechei parceria com a Jah Bless, com a Qix, dentre outras marcas.
    A idéia inicial é enviar para MTV, Multishow e VH1, que já temos uns contatos, pois estamos num processo mais adiantado no videoclipe da musica #Sacolinha, mas ao mesmo tempo quero enviar para o Youtube e para os sites e blogs parceiros, que queiram veícular.