Tag: Política

  • Segundo dia do Curso de Segurança Pública na Baixada

    Segundo dia do Curso de Segurança Pública na Baixada

    O Curso de Segurança Pública na Baixada está sendo um grande sucesso.

    Em sua segunda atividade, o curso recebeu a intervenção artística do Coletivo Mate com Angú, na presença do polivalente Heraldo HB, que apresentou quatro filmes de curta duração, entre eles o filme “As Justiceiras do Capivari”, que chocou bastante os presentes, logo no primeiro momento, antes das 10 horas da manhã.

    A aula do último sábado (14/mar) ficou por conta de Silvia Ramos, doutora em Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz na área temática Violência e Saúde, que trouxe dados sobre violência no Estado do Rio de Janeiro e faz um comparativo com a Baixada Fluminense.

    Dentre os principais pontos da aula, Silvia citou que o Brasil é o quinto país que mais assassina seus jovens, em todo o mundo, e está entre os dez mais violentos do mundo há mais de dez anos. Que no Brasil a violência é cultural, e que está provado que a violência não está diretamente ligada á pobreza, pois na Índia, que também é um país pobre, esse fenômeno não existe. Que tanto no Brasil, quanto na Venezuela, que nos últimos anos diminuíram as suas desigualdades sociais, a violência aumentou.

    Silvia ainda trouxe dados sobre a cor , a idade e a geografia da violência, dizendo que no Leblon a taxa de homicídios é de 2%, como na França, enquanto em bairros como Bangu e Campo Grande, esse número ultrapassa os números de países em guerra.

    Enquanto a violência têm diminuído em todo o Estado do Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense esses números só aumentam.

    Na semana anterior, a intervenção ficou por conta do Movimento Enraizados, que é um dos parceiros culturais do curso, e na próxima semana terá intervenção cultural com coletivo Cineclube Buraco do Getúlio. A aula será com o professor José Cláudio Souza Alves, autor do fundamental livro Dos Barões ao Extermínio.

    Este curso é uma realização da Casa Fluminense e do Fórum Grita Baixada, que captou o recurso através de um financiamento coletivo, onde diversas pessoas e instituições colaboraram, inclusive a Hulle Brasil, que está fazendo a cobertura do curso

    Saiba mais:
    Próxima aula: 28 de abril
    Onde: Centro de Formação de Líderes de Nova Iguaçu
    Rua Dom Adriano Hipolito, 8 – Moquetá, Nova Iguaçu – RJ, 26285-330
    (21) 2767-2370

     

  • Atual Ministro da Cultura recebe caravana cultural do Rio de Janeiro

    Atual Ministro da Cultura recebe caravana cultural do Rio de Janeiro

    Hoje, terça-feira (13 de janeiro), um dia após a cerimônia de sua posse, o então Ministro da Cultura Juca Ferreira, recebeu uma caravana do Rio de Janeiro formada por aproximadamente 40 pessoas, para um papo que certamente enche de esperança todos os fazedores de cultura do Estado.

    Através da fotografia publicada e compartilhada por boa parte dos presentes na reunião, pode-se notar a diversidade de regiões que estiveram por lá, como Jovem Cerebral (Pavuna/Zona Norte), Leandro Santana (Queimados/Baixada Fluminense), Fábio Ema (São Gonçalo) e Binho Cultura (Bangu/Zona Oeste), além de Junior Perim, Marcus Faustini, Jailson de Souza, Joana Henning, Ivana Bentes (atual Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura), entre outros importantes artistas, produtores e fazedores de cultura do Estado.

    Durante todo o dia pudemos acompanhar postagens animadoras dos participantes, como estas:

    Nós – o Rio de Janeiro, com Juca Ferreira, no Ministério da Cultura. Excelente papo!!! O próximo papo é um encontro na Cidade para juntar mais gente.
    Junior Perim

    Produtores, artistas e agentes culturais do Rio em reunião com Juca Ferreira.
    Marcus Faustini

    Encontro do Ministro Juca Ferreira com o Coletivo de Gestores Culturais, Produtores e Artistas do RJ, muita energia Positiva e conexões de idéias! #‎VemCoisaBoaPorai‬ ‪#‎JucaMeRepresenta‬!
    Jovem Cerebral

    Pelo menos 40 artistas, produtores e fazedores de cultura do Rio de Janeiro, reunidos agora com o Ministro da Cultura, Juca Ferreira. Sua primeira agenda pós o dia da posse.
    Junior Perim

    Vem pra Baixada Fluminense pois sua antecessora furou 3x e vamos tirar do papel “Minha Sede Minha Vida” ‪#ProntoFalei‬
    Leandro Santana

    Com certeza, a posse de Juca Ferreira é uma ponta de esperança para a descentralização dos recursos da cultura e quem sabe as instituições e atores da Baixada Fluminense poderão sonhar com dias melhores para suas realizações.

  • Brasil, uma nação carente de Rivotril

    Brasil, uma nação carente de Rivotril

    Bem meu povo, encerrado mais um pleito, que com certeza escreveu seu nome na história desse país, o que parecia uma rivalidade típica de futebol, acabou se mostrando uma verdadeira “porradologia”, em qualquer lugar que se ia, desde a condução superlotada, fila de supermercado, e até no lugar mais democrático do mundo, que são os botequins “pé sujo”, os pudins de cachaça ficavam se degladiando como verdadeiros doutores em política.

    Tinha um que dizia a plenos pulmões, “Se me chamar de nordestino analfabeto eu meto a faca no bucho”, e o outro retrucava, “Tu gosta de viver é de esmola, cabra safado, mas trabalhar tu não que não né?”, e dentro do ônibus uma senhora dizia:“não sei em quem votar, mas o que der mais porrada no último debate, leva meu voto”, mas isso não se resume só ao povão não, vi muito pseudo intelectual falando merda, sem ter base nenhuma para seu comentário.

    E as redes sociais, ahh, as redes, nada melhor que elas para externar toda essa loucura e angústia que estava acumulada dentro do peito, desde a cagada da seleção na copa, pessoas que nunca tinham comentado uma vírgula sobre política, criavam um verdadeiro show tosco, com os comentários mais insanos possíveis.

    Basta lembrar do quadro que se formou na Câmara e Senado, e nas Assembleias Legislativas, tem de tudo: Tem: Ladrão (*isso já sabemos), ditador, pastor 171, xenófobo, racista, homofóbico, machista, parece uma festinha na casa do capiroto.

    E para piorar as pessoas estão se desentendendo seriamente a ponto de romper relações de amizade, isso para mim só tem uma leitura, grande parte da nação não, consegue expor o que pensa, mas elege pessoas que levantam essas bandeiras, já se fala novamente em governo militar, separação da nação, isso só acentua uma muralha, mas que agora ficou bem clara que é a guerra de classes, e o mais louco disso tudo é que muita gente da periferia sustenta esse discurso, e nem sabe o porquê, precisamos levar em pauta as discussões sim, botar o país para acelerar e não ficar torcendo contra querendo que tudo se afunde, quem não tiver satisfeito faça como o Cuzão (ou melhor, Lobão) , e meta o pé do país, o que não pode é ficar alimentando um ódio que sempre existiu nas entrelinhas, mas que só estava esperando uma oportunidade para aflorar, então galera: Vamos parar com a frescura, e vamos trabalhar, propor melhorias, e criticar quando for preciso, porque os coxinhas, já estão com o rabo cheio de grana, e para lembrar, sou nordestino, e quem vier de sacanagem, vai ter que entrar no ringue comigo.

  • O direito ao voto

    O direito ao voto

    Para quem é da minha geração sabe o quanto votar nas eleições é importante.

    A espera de longos anos sem esse direito criou uma expectativa muito grande, não apenas para aqueles que já havia experimentado o exercício do voto, mas também para aqueles que cresceram ouvindo relatos dos mais velhos.

    Em 1982, a primeira eleição direta para governador foi acompanhado com muito entusiasmo por todos, inclusive pelos jovens que ainda não tinham 18 anos, que era o meu caso. Mesmo assim, nos fizemos presente nas ruas, nas campanhas, tentando entender o que era aquele momento, que não foi dado, foi conquistado por lutas que duraram 21 anos, como se a maioridade da ditadura militar fizesse ela desfalecer. Era vibrante saber que nossos pais, tios, professores… tinham lutado contra a opressão, contra o silêncio imposto, contra a censura na música, no cinema, no teatro, na literatura e que tínhamos recebido o legado de fazer acontecer na prática o real conceito de democracia.

    É significante lembrar que na eleição de 1982, a Baixada Fluminense teve um papel imprescindível com relação a vitória de Leonel Brizola. O eleitor da Baixada sabia muito bem o que precisava, de um representante no governo do estado que fosse na raiz dos problemas sociais da população de baixa renda. Problemas esses que geravam desigualdades de duas formas, a dificuldade de sair de casa para o trabalho sem ter onde deixar os filhos e o direito à educação pública de qualidade.

    Como as mulheres sempre tiveram maior responsabilidade sobre a educação dos filhos, era muito complicado, como ainda é hoje, ir trabalhar sem ter onde deixar suas crianças. A construção dos Centros Integrados de Educação Pública – CIEP, da qual o idealizador do projeto foi Darcy Ribeiro, realizou-se nas favelas e nas periferias como um todo. O projeto era a Revolução na Educação que até hoje esperamos, onde as crianças e jovens tinham educação formal (curricular), atividades culturais, esportivas, atendimento médico e odontológico, além de uma alimentação supervisionada por nutricionistas. Como o horário era integral, pais e mães podiam trabalhar mais tranquilos, já que seus filhos estavam sob cuidado de diferentes profissionais.

    Em 1984, novamente grande expectativa, novamente tomamos as ruas pelas Diretas Já. Lembro que foi emocionante ver tanta gente na av. Presidente Vargas, no centro do Rio. Não houve repressão policial, como vi na Jornada de Junho de 2013. O governo do estado, políticos, sindicalistas, artistas, intelectuais e o povo estavam do mesmo lado porque havia um interesse comum na sociedade brasileira, resgatar o processo democrático. Todos estavam lutando, gritando pelo direito ao voto, pelo direito a um dos exercícios que faz da democracia e da vida republicana ser legítima.

    Lembro também que acompanhei pelo noticiário a votação da Emenda Dante de Oliveira, emenda que daria o direito de na próxima eleição o povo brasileiro votar nos candidatos para Presidência da República. Infelizmente o colégio eleitoral em Brasília não aprovou. Foi decepcionante, frustrante.

    É interessante notar que, muitas vezes a história guardando suas devidas proporções, gosta de se repetir. Quando na implantação da República no Brasil, no final do século XIX, houve um acordo entre as elites para que a República fosse comandada primeiro por militares, e só depois veio a chamada política do café com leite. No final do século XX quem disputou o cargo para presidente, Paulo Maluf de São Paulo e Tancredo Neves de Minas Gerais. Quem vence pelo voto indireto é o mineiro que não chegou a tomar posse. Tancredo Neves morreu no dia 21 de abril, mesma data da morte de seu conterrâneo Joaquim José da Silva Xavier, sendo esse no final do século XVIII. Quem assume é o vice José Sarney, protagonista muito atuante na ditadura, latifundiário do nordeste, onde até hoje sua família tem grande atuação em cargos públicos.

    Por que estou relembrando, capturando a história e a minha memória?

    Por mais que saibamos dos problemas de corrupção e dos descasos com as demandas da população mais pobres, com seus problemas que parecem que não serão resolvidos, não podemos desistir, abrir mão de direitos conquistados. Apesar dos desvios de conduta por parte dos politiqueiros, não podemos esquecer que já houve um tempo no Brasil que apenas os homens brancos possuidores de uma certa quantia de bens materiais podiam participar das eleições, onde os pobres, os negros e as mulheres não possuíam o mesmo direito.

    Um exemplo emblemático é Nelson Mandela, o grande líder na luta contra o apartheid na África do Sul que perdeu a liberdade por mais de 20 anos. Ele nunca desistiu de lutar por uma maior participação de seu povo na cena política. O que muitos podiam achar, na época, que era utopia em uma África dominada por brancos, virou real, tão real que ele mesmo se tornou Presidente da República eleito pelo voto.

    Então por que existe um movimento em pleno século XXI para que pessoas anule um direito que foi conquistado a duras penas? A quem pode interessar que renunciemos nosso voto consciente em candidatos que possuem propostas razoáveis, plausíveis? O que é mais coerente, continuar a luta ou desistir? E se desistimos quem realmente ganha essa batalha?

    Para além do voto, temos a obrigação de acompanhar os trabalhos daqueles que são eleitos, e, principalmente daqueles que votamos. Hoje temos uma ferramenta que facilita esse trabalho, a internet.

    Quando vejo que votei em pessoas que estão fazendo a diferença, sinto que estou caminhando, sinto que os sonhos daquela menina estão aos poucos se concretizando. Porém, hoje como mulher e como cidadã sonho ainda mais alto, pois sei que muito ainda temos que conquistar para a Baixada, para o Rio de Janeiro e para o Brasil.

  • Mais do mesmo

    Mais do mesmo

    Acho mais do que legítimo o debate entre eleitores sobre seus candidatos. O que acho chato, infantil e incoerente é acusar o partido A de corrupto como se o partido B também não fosse.

    Desculpe-me a arrogância, mas se o debate é por aí eu nem entro.

    O fenômeno é interessante e paradoxal, pois em um país como o Brasil, onde o ditado “política e religião não se discute”, é ecoado aos quatro ventos como sinônimo de sabedoria, a onda de ódio eleitoreiro cresce cada vez mais. Já não são raras amizades sendo desfeitas nas redes sociais por conta das paixões ideológicas.

    Opa, pera! Paixão ideológica? Será?

    Lembre-se do dito popular mais comum no Brasil: “política e religião não se discutem”. Então, por que tanta desavença eleitoreira em um país tão despolitizado como o nosso?

    Incitação da mídia? Emburrecimento coletivo? Aumento do egoísmo humano? Talvez um pouco de todas.

    Encerro dizendo: Amigos tucanoides e petralhas, vamos relaxar um pouco e deixar a tensão para eles. Porque na real, a gente que é do bem vai continuar fazendo a diferença e sendo relevante na vida próximo independente deles.

    Porém, para isso, precisamos manter a unidade, porque afinal, juntos somos mais fortes!

  • Direito ao contraditório.

    Direito ao contraditório.

    Nesta eleição tenho reparado que alguns colegas tem reclamado muito de serem hostilizados por pessoas nas redes sociais porque votam em um candidato diferente do seu algóz. Então eu fiquei imaginando o porque disso acontecer e comparei com o que anda acontecendo agora no Brasil e cheguei à seguinte conclusão:

    Antigamente o Brasil me parecia mais calmo e controlado, as pessoas respeitavam as autoridades e eram mais tolerantes uma com as outras, não é verdade? Mentira.

    Na verdade ninguém respeitava as autoridades, elas tinham medo, isso porque as autoridades se impunham como os senhores absolutos de tudo e de todos, quando não era pela ditadura era pelo excesso de polimento e de dinheiro escandalosamente “esfregado na cára” dos brasileiros, um exemplo clássico disso era o do presidente Collor e do FHC, que aliás até hoje é chamado de presidente pela imprensa. A diferença aconteceu quando um operário ascendeu ao poder e todo o mundo midiático começou a achar que ele merecia menos respeito que o seu antecessor, muitas vezes chamando-o simplesmente pelo apelido que depois foi incorporado ao seu nome “LULA”. Uma verdadeira contradição.

    Quanto à tolerância, isso nunca aconteceu, na verdade nunca toleraram, preto, homossexuais, prostitutas, pobres e tudo o que fosse diferente dos que usavam e abusavam do poder, a diferença era que eles eram absolutos, não disputavam espaço político com alguém que defendia essa “gentinha”. Me lembro que uma vez eu fiz um comentário negativo sobre uma matéria nitidamente tendenciosa contra o governo e logo fui xingado de todas as formas por alguém anônino que se valeu disso para me humilhar publicamente, depois de tentar o diálogo, ví que não adiantava de nada e deletei meu comentário de lá e fui fazer outra coisa muito mais útil do que discutir com gente mau educada e reacionária.

    É bom lembrar que uma democracia não se constrói com a exclusão, opressão ou supressão do contraditório, muito pelo contrário, uma democracia de verdade se faz pelo debate e comparação de propostas, mas ao invés disso, nos deparamos com uma chuva de intolerância ao diferente, novo e inusitado. Quem não quer o debate, tenta reprimir a livre manifestação do pensamento para fazer valer à força as suas idéias, que na maioria das vezes, nem deles são, são de alguém que eles não conhecem e nunca irão conhecer. Isso nem burrice é, pra chegar a ser burrice tem que melhorar muito.

    Sigamos.

  • Eleição não muda nada

    Eleição não muda nada

    Um ano após o advento de junho de 2013, chegamos às eleições. Para muitos, o dia 05 de outubro seria o dia em que mudaríamos o futuro do Brasil; ou para melhor ou para pior.

    Esse clichê de que o destino do país está condicionado às urnas, penso eu, é uma grande falácia. Não amigos, no dia 05 de outubro não decidimos o futuro do Brasil, nem mesmo no dia 26, quando teremos o segundo turno. Votar é apenas um passo.

    Não temos nenhum candidato messiânico que solucionará todos os problemas da nação. A mudança é feita no coletivo. Nossa democracia representativa nos lobotomizou (ou fomos lobotomizados). Achamos que dez segundos diante de uma urna é tudo que devemos fazer. Absurdo!

    É preciso ir além.

    No dia 05 foi o que iniciamos um contrato de experiência com nossos representantes. Se eles ficarem aquém do esperado, devemos demiti-los, e não precisamos esperar quatro anos para isso. Exercemos nosso direito. Façamos barulho. Contudo, não adianta ir para as ruas e depois reeleger fichas sujas e descendentes dos velhos coronéis, como no caso do Rio, onde Pezão, vice do Cabral durante quase oito anos, segue liderando as pesquisas.

    O problema é que somos péssimos patrões. Não sabemos cobrar e tão pouco acompanhar nossos empregados. Vivemos a embriaguez do sucesso, suportando tudo a base de pão e circo.

    Então, caro leitor, entendamos que a eleição é apenas um importante passo para dias melhores, mas sua responsabilidade não se encerra nas urnas. Se você não fiscalizar o empregado, depois não vai adiantar reclamar do prejuízo ao seu bolso.

    Vote consciente.

    Marcello Vieira

  • De quem é o problema mesmo?

    De quem é o problema mesmo?

    Nessa época de campanha eleitoral, muitas vezes me pego me questionando sobre muitas perguntas que só me vem à cabeça nessa hora fatídica.

    Uma delas é sobre o comportamento viciado de muitos dos políticos que estão disputando as eleições. Vejamos alguns desses vícios:

    1. Uso da máquina pública para fazer campanha – é uma das coisas mais desonrosas e desonestas que eu vejo os políticos fazerem, nesse época eles inauguram coisas, colocam placas de obras em locais onde nunca existiu canteiro de obras algum, além de, é claro, daquilo que eles chamam de ação social e cadastramentos que na verdade são fachadas para a safadeza generalizada de usar a máquina pública em favor próprio. Um outro mecanismo muito comum, em épocas fora de período eleitoral, é o prefeito sitiar determinadas áreas e setores da cidade para os seus apoiadores, é o caso de hospitais, escolas e postos de saúde que você só consegue atendimento decente ou vagas se falar com fulano ou cicrano, seja ele vereador ou não. Esses são os crimes mais comuns dessas pessoas. Não se enganem, quem faz isso não é bonzinho, na verdade eles estão a serviço do mau. São criminosos políticos e o fato deles sempre escaparem ilesos é porque eles pagam enormes propinas para policiais, juízes e desembargadores desse sistema viciado e corrupto que se chama democracia brasileira.

    2. O abuso do poder financeiro – Não se engane, um político que faz uma campanha milionária, pra ganhar um cargo público cujo somatório dos salários dele durante todo o seu mandato não vai pagar a sua campanha, com certeza não está agindo honestamente com o seu eleitor. Ele, no mínimo, não vai representar o seu eleitor em coisa alguma, ele deve estar a serviço de outra pessoa ou grupo com interesses muito escusos para que não apareçam e digam para quem quiser que são eles os reais donos dessa candidatura. Muito cuidado com esse tipo de crápula, ele esconde uma sombra malígina que se apropria de sua imagem e da sua habilidade de movimentar as multidões. Com certeza ele não está sendo usado injustamente, ou inocentemente. Ele também é um crápula tanto quanto o é o seu patrão maldito.

    3. O descompromisso com o eleitor – Muitos desses farsantes que se escondem em um mandato, simplesmente te repudiam, e não conversariam contigo se te encontrasse, por exemplo, na rua, até mesmo porque eles não andam nas ruas que o cidadão costumam andar, será por pura coincidência que eles só aparecem em época de campanha política? Se liga. Se o candidato já teve um mandato e nunca se preocupou em prestar contas de eu mandato, é porque ele não tem o menor respeito e consideração pelo seu eleitor, seja ele quem for. Um político que se prese, deveria ao menos ir as sessões da casa legislativa a que ganhou o seu mandato e no mínimo prestar contas de TUDO o que realizou com o seu voto. Isso mesmo, com o seu voto, porque ele te representa porque você dá a ele o seu voto que serve como um talão de cheques em branco para que ele faça a gestão dos recursos públicos que é propriedade de todos nós. Acontece que alguns malandros usam esses cheques em benefício próprio. Tenha muito cuidado com quem foi lá, mamou nas tetas do poder por 4 anos e não fez nada ou não se preocupou em prestar contas de nada. Esse cara, no mínimo, continuará fazendo mal uso desse benefício se você o der a ele novamente.

    4. Isolamento do povo – Ninguém consegue ficar longe de quem ama. Muitos políticos dizem amar o povo, sua gente, ou seus eleitores, mas de fato não demonstram isso de verdade na prática. Eles se isolam depois que ganham as eleições e só retornam a falar com o povo novamente na próxima campanha eleitoral. Preste muita antenção nesses covardes. Imagene se você tem um parente que só te visita quando precisa de alguma coisa de você, o que você faria com ele? Você deveria fazer a mesma coisa com esses tipos de políticos que só procuram o povo quando precisam de voto.

    Não se esqueça de que o seu voto interferem na minha vida.

    “O problrema é seu. O mundo é nosso. Então o que nós vai fazer sócio?” (Costa a Costa)

    Se você escolhe mal o seu candidato, com certeza, eu também sofrerei as conseqüências dessa sua má escolha.

    Pense nisso.

  • Rio de Janeiro – Cidade desespero

    Rio de Janeiro – Cidade desespero

    Prestes a completar 450 anos em 2015, o Rio de Janeiro lidera o ranking do metro quadrado mais caro do Brasil, segundo o (IPEA), demonstrando o imenso abismo social em que vive nosso estado; se você quiser comprar um imóvel no Leblon, você terá que desembolsar a módica quantia de R$23.613,00 por M², ou em Ipanema R$20.422,00, tá caro? então segundo a pesquisa o metro quadrado mais barato do Rio de Janeiro fica na Pavuna, com média de R$ 2.200.

    Complementando esses dados a PUC Rio publicou um estudo profundo sobre as condições do RJ de uma forma bem abrangente; as desigualdades são bem mais profundas quando comparamos dados precisos entre todas as parcelas da população, demonstrando que vivemos em uma cidade dividida entre muros invisíveis mesmo quando achamos que somos uma região homogênea em todos os sentidos.

    Temos imensas disparidades entre: Zona Sul, Zona Norte, Baixada Fluminese e interior; as diferenças econômicas, sociais, educacionais e culturais são tão gritantes, que é como se existissem várias nações convivendo dentro de um mesmo espaço. Certas regiões concentram a população com alto rendimento e uma imensa maioria de meros mortais, sobrevivem colhendo do fruto de seu trabalho, sendo que essa pequena parte da população concentra grandes riquezas e são os que tomam decisões que afetam diretamente a vida da região; porém os do primeiro grupo sempre vão estar em primeiro plano.

    Na questão eleitoral os candidatos a governador são eleitos nas periferias devido ao número infinitamente superior de eleitores nessas regiões que também são as menos assistidas pelo pode público, mantendo assim sempre uma dependência dessa região do gestor político.

    Nesse estudo se descobriu que: Se a Zona Sul é um bairro cercado de favelas, a Zona Norte é uma favela cercada por bairros.

    É uma verdadeira hipocrisia vermos candidatos oferecendo soluções rápidas e mirabolantes para problemas que foram se acumulando por décadas; para se ter uma ideia, a região metropolitana teve uma explosão demográfica de 12 milhões de habitantes; isso no último Censo de 2010, seria como se colocássemos toda a população de Belo Horizonte dentro do RJ.

    A questão é, as soluções apontadas não resolvem o inchaço e o atraso em que estamos em relação a outras cidades do mundo, que se planejaram por um longo tempo. Por essa razão essa conta oferecida pelos “Salvadores da pátria” simplesmente não fecha”.

    No que serefre à violência contra a mulher; os dados apontam: Que só em 2013 foram apurados 5.926 casos de estupro, mas os casos de feminicídio e agressões também aumentaram.

    Em Nova Iguaçu vemos uma especulação imobiliária que cresce à passos largos; vários empreendimentos estão construindo imóveis por todo lado e iludindo o trabalhador para que adquira esses imóveis, comprometa sua renda por vários anos, e parece que nossa região é a bola da vez.

    Então meu amigo, sempre que um aspirante à político ou mesmo os que sempre aparecem em época de eleição vierem com soluções mágicas, pergunte como ele chegou a essa conclusão, e quais estudos técnicos se baseou essa decisão, e de onde virão os recursos para a sua realização, se ele desconversar, meu amigo caia fora.

  • Aécio pode desistir do Planalto e assumir candidatura a governador

    Aécio pode desistir do Planalto e assumir candidatura a governador

    Depois da entrada sinistra de Marina Silva no atual cenário político do país, se candidatando à Presidência da República pelo PSB após a trágica morte de Eduardo Campos, os resultado das pesquisas deram um pire-paque e o senador Aécio Neves (PSDB) foi deslocado para o terceiro lugar pela ex-ministra do Meio Ambiente.

    Isso fez com que Aécio e os seus parassem para pensar em novas estratégias, algumas de alto risco político.

    Segundo o repórter Gerson Camarotti (G1), Aécio vai focar em Minas Gerais, porque o candidato do PT ao governo do Estado, Fernando Pimentel, está 14 pontos na frente do candidato do PSDB, Pimenta da Veiga, e isso pode ser FATAAAAAAAAAAL!!!

    Segundo um monte de gente do PSDB, que inclui o cacique Camarotti e o coordenador de redes sociais Pedro Brandão Guadalupe, se Marina ultrapassar muito o Aecio, ele sai, apoia ela, ganha no primeiro turno e vira Governador de Minas Gerais e evita de perder R$ 75 bilhões e 17 mil cargos comissionados.

    A notícia foi publicada no site “Pautando Minas”