Autor: Dumontt

  • Governar pra quem?

    Governar pra quem?

    No próximo domingo, dia 26/10/2014 haverá o maior acontecimento da história do planeta, é verdade, também haverá eleição, mas nesse caso eu falo do meu aniversário.

    E nada mais extraordinário do que comemorar um aniversário exercendo o meu papel de cidadão votando em alguém que vai MANDAR no meu bairro, na minha rua com e sem buracos, na minha cidade, no meu bolso, nos hospitais que eu usarei, na escola que o meu filho vai frequentar, na universidade que eu estudo, na polícia que me achaca na rua, no controle da bandidagem que invadiu o meu bairro, no poste que fica em frente a minha casa sem iluminação pública enquanto eu pago 14 reais por mês pra ter direito a essa iluminação, na minha conta de água, de luz, de internet, no gás de cozinha, no combustível do meu carro, em fim, em tudo que se relaciona com a minha vida, porque na minha vida mesmo, quem governa é Deus.

    Eu fiz essa pequena explanação para que as pessoas que votam em qualquer um tentem imaginar o quanto é importante o voto. E para finalizar essa sacodidela, ainda me resta dizer que nas eleições é um dos 2 momentos em que o pobre e o rico se equiparam em valor, todos os dois valem a mesma coisa (um voto), a outra forma do pobre se equiparar ao rico é quando estamos no banheiro e escutamos alguém bater na porta, ambos falamos: “Tem gente!”. Fora isso, somos bem diferentes e é por isso que precisamos prestar muita atenção em quem votamos, porque podemos estar votando justamente na pessoa que vai governar para o outro lado e desfavorecer o nosso, ou melhor, puxar a brasa pra outra sardinha e deixar a gente na mão.

    Eu já escolhi os meus candidatos e usei os seguintes critérios:

    – Não votarei em candidato barulhento que me tiram a paz e sossego do meu silêncio, principalmente se eu estiver na minha casa, o que significa dizer que pode ser o melhor candidato do mundo se passou o seu carrinho de som na porta da minha casa ligado, perde o meu voto.

    – Não votarei em candidato que tornou a minha vida mais perigosa, o que significa dizer que aquele candidato do governo que implantou as UPPs na capital e que por isso os bandidos armados até os dentes, alguns com armas que são maiores que eles, vieram pro meu bairro ou proximo a ele, perdeu o meu voto.

    – Não votarei em candidato que trabalha para uma pequena parcela da sociedade e deixa os pobres morrendo a mingua e fingem com o maior descaramento que trabalha para a “integração nacional”.

    – Não voto em candidato que não respeita a autoridade, porque se ele não respeita a autoridade agora que ele é apenas candidato, quem ele vai respeitar quando estiver no poder?

    – E por último, mas não menos importante, não votarei em candidato que não respeita as mulheres, eu fui criado por minha avó que me ensinou a respeitar as mulheres simplesmente pelo que elas são, criaturas mais frágeis fisicamente que os homens, mas com grande força moral, intelectual e sensibilidade, além de ter o dom divino da maternidade que é o veículo pelo qual todos nós, bons ou ruins, baixos e altos, ricos e pobres, independentemente de credo, raça ou costume, viemos ao mundo. Isso inclui, agressão verbal, moral e física, e no caso da física, o meu asco é particularmente maior.

    Desta forma acho que me sobraram raríssimas opções. Mas, mesmo assim eu consegui escolher as minhas opções e só não vou falar aqui nessa coluna porque não é o veículo apropriado para isso.

    Grande abraço.

    Boas eleições.

    E não se esqueça do meu presente… 😮

  • Direito ao contraditório.

    Direito ao contraditório.

    Nesta eleição tenho reparado que alguns colegas tem reclamado muito de serem hostilizados por pessoas nas redes sociais porque votam em um candidato diferente do seu algóz. Então eu fiquei imaginando o porque disso acontecer e comparei com o que anda acontecendo agora no Brasil e cheguei à seguinte conclusão:

    Antigamente o Brasil me parecia mais calmo e controlado, as pessoas respeitavam as autoridades e eram mais tolerantes uma com as outras, não é verdade? Mentira.

    Na verdade ninguém respeitava as autoridades, elas tinham medo, isso porque as autoridades se impunham como os senhores absolutos de tudo e de todos, quando não era pela ditadura era pelo excesso de polimento e de dinheiro escandalosamente “esfregado na cára” dos brasileiros, um exemplo clássico disso era o do presidente Collor e do FHC, que aliás até hoje é chamado de presidente pela imprensa. A diferença aconteceu quando um operário ascendeu ao poder e todo o mundo midiático começou a achar que ele merecia menos respeito que o seu antecessor, muitas vezes chamando-o simplesmente pelo apelido que depois foi incorporado ao seu nome “LULA”. Uma verdadeira contradição.

    Quanto à tolerância, isso nunca aconteceu, na verdade nunca toleraram, preto, homossexuais, prostitutas, pobres e tudo o que fosse diferente dos que usavam e abusavam do poder, a diferença era que eles eram absolutos, não disputavam espaço político com alguém que defendia essa “gentinha”. Me lembro que uma vez eu fiz um comentário negativo sobre uma matéria nitidamente tendenciosa contra o governo e logo fui xingado de todas as formas por alguém anônino que se valeu disso para me humilhar publicamente, depois de tentar o diálogo, ví que não adiantava de nada e deletei meu comentário de lá e fui fazer outra coisa muito mais útil do que discutir com gente mau educada e reacionária.

    É bom lembrar que uma democracia não se constrói com a exclusão, opressão ou supressão do contraditório, muito pelo contrário, uma democracia de verdade se faz pelo debate e comparação de propostas, mas ao invés disso, nos deparamos com uma chuva de intolerância ao diferente, novo e inusitado. Quem não quer o debate, tenta reprimir a livre manifestação do pensamento para fazer valer à força as suas idéias, que na maioria das vezes, nem deles são, são de alguém que eles não conhecem e nunca irão conhecer. Isso nem burrice é, pra chegar a ser burrice tem que melhorar muito.

    Sigamos.

  • Coisas que me apavoram

    Coisas que me apavoram

    Algumas coisas têm me deixado apavorado neste mundo às avessas em que vivemos, sequem algumas delas:

    Garotos que limpam parabrisas nas ruas

    Na semana passada, fui ao centro do Rio de Janeiro e vivi uma experiência no mínimo, apavorante. Fiquei prezo num corriqueiro engarrafamento, na descida do elevado em direção à Leopoldina. Foi quando eu percebi que estava cheio de jovens, nitidamente formando bandos que usavam uma técnica sinistra de persuação opressora.

    Eles apareciam do nada, tipo alguém mal encarado com uma garrafa pet cheia d’agua com detergente jogando em meu párabrisas. Eu, é claro, reclamei e disse que não queria que limpasse, até mesmo porque eu jogo água com um fluído especial que mantém opárabrisas mais limpo e sem manchas, ao contrário do detergente que mancha e embaça. Bem, não é preciso ser vidente pra entender que ele nem sequer olhou pra mim.

    Jogou aquele líquido no meu prabrisas com um rodo e só desgrudou dele depois que terminou, se posicionando mal-encaradamente ao lado do carro esperando o resultado (dinheiro). Eu pensei milhares de coisas, inclusive em dizer para ele que, ele fez um serviço que eu não solicitei e que por isso eu não iria pagar nada! Mas ele não me pediu nada, nem um centavo, apenas ficou parado me olhando daquele jeito. Naquele instante, meus olhos fizeram uma varredura no local e percebi algumas coisas no ambiente em que me rodeava.

    Não havia policiais, mas, havia pelo menos 30 jovens fazendo aquilo em bando. Percebi as possíveis rotas de fuga muito acessíveis para ele e nada assessíveis pra mim, ou seja, se ele resolvesse me jogar uma pedra, ou pior ainda, se alguns daqueles jovens resolvessem juntos jogarem pedras em direção ao meu carro, eu somente teria que ficar com o meu prejuízo! Sendo assim, eu me senti coagido a pagar por um serviço que eu não solicitei  e até mesmo recusei. Peguei minha carteira, tirei algumas moedas menores do que um real e dei falando que só tinha aquilo.

    O jovem agradeceu e saiu rapidamente da minha vista para sujar o párabrisas de outro carro. Eu, então, acionei a agua com fluído no meu párabrisas para limpá-lo, já que ficou uma bosta aquele pseudo serviço mau prestado que fui coagido a pagar por ele.

    Lixeiro

    Ontem, ao sair do carro (eu estava chegando em casa) quando, de repente, parou o caminhão de lixo do meu lado. Eu rapidamente corri pra dentro de casa e tranquei a porta imediatamente. Tudo isso pra escapar do lixeiro que não pode me ver que me pede dinheiro! Não sei se ele é filho de cego ou se eu pareço rico. Mas ele fica sedento quando me vê, parece um cachorro faminto vendo galetos assando em uma máquina de assar frangos.

    Eu sempre nego, é claro! simplesmente porque eu considero um absurdo eles pedirem dinheiro pra fazer aquilo que eles já são pagos pra fazer. O problema é que isso é endêmico aqui em Nova Iguaçu. O lixeiro passa quando quer e na hora que quer, e quando passa, se vê o morador, pede dinheiro, é um absurdo!

    Técnico da Net

    Um dia o técnico da Net bateu à minha porta me pedindo pra eu retirar o pedido de internet que eu contratei da Net. Eu, logicamente estranhei o fato, mas ele me explicou o motivo. Segundo ele, a minha rua não era totalmente cabeada, ou seja, não tinha cabo até a minha casa. Ele tentou me convencer de que se eu mantivesse o pedido, ele teria que voltar em minha casa, sendo que ele ganhava por comissão, sendo assim, ele deixava de ganhar toda vez que vinha atender pessoas naquela área que eu moro.

    Eu disse pra ele que eu não o conhecia, portanto eu não havia solicitado os serviços da Net para prejudicá-lo. Disse à ele então, que manteria o meu pedido, até mesmo porque foi a Net quem me ligou incessantemente me oferecendo o serviço. Em represália, ele entrou no sistema da Net e colocou um código maudito no sistema deles. A partir daquele dia em diante eu só consigo resolver as coias com a Net através da Anatel, impressionante o poder que esses técnicos tem. Eu sempre fui cliente da Net e nunca tive problemas! Agora, só consigo alguma coisa com eles quando ligo diretamente pra eles através da Anatel. A coisa ficou tão feia que eu nem ligo mais pra eles.

    Quando tem uma demanda aqui em casa, eu entro no site da Anatel logo, coloco o meu telefone em um link para que a operadora entre em contato comigo. Parece mágica: eles me ligam em menos de 1 minuto, e resolvem a minha demanda no dia seguinte, não sem antes, é claro, eu contar uma história longa e explicar porque o meu endereço não consta no sistema deles… e porque que, apesar da restrição, que o técnico deles me impos, eu tenho internet com telefone na minha casa… etc e tal.

    Da minha parte, eu nunca mais falo algo pra um técnico da Net que eles não gostariam de ouvir, pra nunca experimentar algo parecido.

    Paz.

  • É na adversidade que se cresce

    É na adversidade que se cresce

    Não me impressiono mais com aqueles que tentam de todas as formas desanimar, denegrir ou prejudicar os outros sem motivo algum. Tem gente que é tão pobre de espírito que tenta afundar as pessoas que estão ao redor pelo simples motivo de não gostarem de saber que tem mais alguém no mundo que está feliz ou se dando bem, como queira chamar. Essas pessoas eu costumo chamar de vampiros ou sangue sugas, elas me fazem lembrar uma passagem bíblica do sonho de Faroaó que José interpretou. Mais precisamente aqueles trigos magros que sugaram os trigos gordos e continuaram magros.

    Já experimentou agradecer quando alguém te faz uma crítica destrutiva? Isso causa um mal estar tão grande no crítico que vasculha todas as suas vísceras. Ele começa a perder o senso crítico e faz críticas ainda mais pesadas, então você simplesmente agradece com um sorriso, ele fica tão feroz e ao mesmo tempo não pode avançar no seu pescoço porque você está sendo simpático e amável com ele; a impressão que eu tenho é que se ele tivesse rabo, correria atrás dele como um cachorro enfurecido.

    Quando eu era adolescente, adotei o lema da Família Adams: “Nos deliciamos com aqueles que nos subestimam”. Desde então, quando alguém puxa a minha corda, eu afrouxo ainda mais, e quanto mais ela puxa, mais eu afrouxo, Quando ela está inundada de corda, se achando a última bolacha do pacote, então eu dou um rancão com toda a força que tenho e puxo a corda de uma única vez, a corda que já se enroscou no corpo dela e faz parte dela assim como a sua própria péle, sai de uma única vez e o resultado não é nada agradável de se ver, então ela sangrando me pede ajuda, é aí que eu ofereço mais corda.

    Esse ímpeto destemido é o que me impulsiona a avançar ainda que o mundo inteiro grite pra eu fugir, porque a vida é um breve suspiro, portanto ao invés de eu perder tempo tentando barrar o avanço dos outros, eu simplesmente agradeço por cada tropeço, cada encontrão, cada topada, porque sei que é nas adversidades que se cresce, é nos momentos de crise que as maiores empresas se fortalecem, é aí que cortamos as gorduras e nos livramos dos pesados fardos que nos fazem andar lentamente em direção a um objetivo que nem sabemos mais se é nosso.

    Portanto, não dê tanta importância a opinião dos outros, tudo o que realmente importa é ser feliz, quanto ao resto? O nome resto, já é auto-explicativo. Busque a sua felicidade, esqueça as críticas e as palavras negativas, persiga o seu objetivo com obstinação, definindo metas claras e alcançáveis que o resto, tudo se fará. Porque Deus é bom e você merece o melhor dessa vida.

    Sejamos todos felizes, sempre!

  • De quem é o problema mesmo?

    De quem é o problema mesmo?

    Nessa época de campanha eleitoral, muitas vezes me pego me questionando sobre muitas perguntas que só me vem à cabeça nessa hora fatídica.

    Uma delas é sobre o comportamento viciado de muitos dos políticos que estão disputando as eleições. Vejamos alguns desses vícios:

    1. Uso da máquina pública para fazer campanha – é uma das coisas mais desonrosas e desonestas que eu vejo os políticos fazerem, nesse época eles inauguram coisas, colocam placas de obras em locais onde nunca existiu canteiro de obras algum, além de, é claro, daquilo que eles chamam de ação social e cadastramentos que na verdade são fachadas para a safadeza generalizada de usar a máquina pública em favor próprio. Um outro mecanismo muito comum, em épocas fora de período eleitoral, é o prefeito sitiar determinadas áreas e setores da cidade para os seus apoiadores, é o caso de hospitais, escolas e postos de saúde que você só consegue atendimento decente ou vagas se falar com fulano ou cicrano, seja ele vereador ou não. Esses são os crimes mais comuns dessas pessoas. Não se enganem, quem faz isso não é bonzinho, na verdade eles estão a serviço do mau. São criminosos políticos e o fato deles sempre escaparem ilesos é porque eles pagam enormes propinas para policiais, juízes e desembargadores desse sistema viciado e corrupto que se chama democracia brasileira.

    2. O abuso do poder financeiro – Não se engane, um político que faz uma campanha milionária, pra ganhar um cargo público cujo somatório dos salários dele durante todo o seu mandato não vai pagar a sua campanha, com certeza não está agindo honestamente com o seu eleitor. Ele, no mínimo, não vai representar o seu eleitor em coisa alguma, ele deve estar a serviço de outra pessoa ou grupo com interesses muito escusos para que não apareçam e digam para quem quiser que são eles os reais donos dessa candidatura. Muito cuidado com esse tipo de crápula, ele esconde uma sombra malígina que se apropria de sua imagem e da sua habilidade de movimentar as multidões. Com certeza ele não está sendo usado injustamente, ou inocentemente. Ele também é um crápula tanto quanto o é o seu patrão maldito.

    3. O descompromisso com o eleitor – Muitos desses farsantes que se escondem em um mandato, simplesmente te repudiam, e não conversariam contigo se te encontrasse, por exemplo, na rua, até mesmo porque eles não andam nas ruas que o cidadão costumam andar, será por pura coincidência que eles só aparecem em época de campanha política? Se liga. Se o candidato já teve um mandato e nunca se preocupou em prestar contas de eu mandato, é porque ele não tem o menor respeito e consideração pelo seu eleitor, seja ele quem for. Um político que se prese, deveria ao menos ir as sessões da casa legislativa a que ganhou o seu mandato e no mínimo prestar contas de TUDO o que realizou com o seu voto. Isso mesmo, com o seu voto, porque ele te representa porque você dá a ele o seu voto que serve como um talão de cheques em branco para que ele faça a gestão dos recursos públicos que é propriedade de todos nós. Acontece que alguns malandros usam esses cheques em benefício próprio. Tenha muito cuidado com quem foi lá, mamou nas tetas do poder por 4 anos e não fez nada ou não se preocupou em prestar contas de nada. Esse cara, no mínimo, continuará fazendo mal uso desse benefício se você o der a ele novamente.

    4. Isolamento do povo – Ninguém consegue ficar longe de quem ama. Muitos políticos dizem amar o povo, sua gente, ou seus eleitores, mas de fato não demonstram isso de verdade na prática. Eles se isolam depois que ganham as eleições e só retornam a falar com o povo novamente na próxima campanha eleitoral. Preste muita antenção nesses covardes. Imagene se você tem um parente que só te visita quando precisa de alguma coisa de você, o que você faria com ele? Você deveria fazer a mesma coisa com esses tipos de políticos que só procuram o povo quando precisam de voto.

    Não se esqueça de que o seu voto interferem na minha vida.

    “O problrema é seu. O mundo é nosso. Então o que nós vai fazer sócio?” (Costa a Costa)

    Se você escolhe mal o seu candidato, com certeza, eu também sofrerei as conseqüências dessa sua má escolha.

    Pense nisso.

  • Excesso de autoridade ou autoritarismo, tanto faz!

    Excesso de autoridade ou autoritarismo, tanto faz!

    Segundo o site G1, o Departmento de Estradas e Rodagens – DER cancelou uma multa dada a um motorista porque ele estava com a mão no queixo. Ninguém o abordou e ele simplesmente foi multado. Segundo o DER, houve má interpretação da Lei o que implicou em excesso de rigor. Ainda segundo o site o Artigo 252 do Código de Trânsito prevê multa para quem dirigir com apenas uma das mãos exceto se for fazer sinais regulares de tráfego ou passar a marcha.

    Isso me fez lembrar um caso que aconteceu comigo na semana passada, deixei o meu carro estacionado próximo ao Enraizados, no sentido oposto ao de uma curva, já que estacionar na curva também é proibido. Um motorista desavisado estacionou o carro dele justamente na curva, então, veio um ônibus e não conseguiu passar, desceu desse mesmo ônibus uma fiscal de trânsito da prefeitura e multou o carro que estava errado e já que ela estava “putinha da vida” porque estava com pressa e o ônibus estava parado sem conseguir passar, ela resolveu me multar também, apesar de várias pessoas falarem com ela que eu não tinha nada a ver com a história.

    Resumindo, vou esperar a multa chegar pra contestar, mas como são eles mesmos quem julgam esses tipos de caso, e não tem nenhuma foto ou gravação do acontecido, devo ter que “entubar” mais essa aí das nossas chamadas autoridades.

    Ou seja: As nossas autoridades aplicam dois pesos e duas medidas: enquanto a impunidade rola solta para os chefões dos escândalos milionários e políticos de nossa falsa democracia, os “pés rapados” tem que aturar um excesso de autoridade que mais tem a ver com autoritarismo do que com o cumprimento do poder de polícia.

    Enquanto ficarmos calados, continuaremos iguais a cachimbo: tomando fumo direto.

    Paz.

  • Intolerância é Crime de Ódio

    Intolerância é Crime de Ódio

    Nos últimos tempos temos percebido um crescente avanço da intolerância religiosa no Brasil, e com isso também um avanço do radicalismo politico com o aumento da pressão da extrema direita no congresso. Isso me preocupa por dois motivos, o primeiro é que Segundo o Portal de Notícias do Senado “Intolerância religiosa é crime de ódio” (materia de Juliana Steck do dia 16 de Abril de 2013).

    Vale a pena lembrar que na Constituição Federal de 1988 é garantido a liberdade de culto, coisa que os intolerantes brasileiros vêm tentanto acabar na marra, invadindo templos e quebrando estátuas, muitas das quais são obras sacras raras. Eu me lembro de uma vez que eu fui na Igreja de N.S. Aparecida, não, eu não sou católico, mas tenho muito interesse por assuntos culturais de forma geral e me interessei em visitar o maior templo católico no Brasil. Percebi que no alto, praticamente inalcançável estava a estatueta que dá nome ao local em uma caixa de vidro que me pareceu ser blindada, perguntei a um passante local a razão daquilo e fiquei surpreso quando ele me informou que, segundo ele, um louco invadiu a igreja e jogou a estátua no chão, quebrando-a em vários pedaços. Depois de restaurada, ela agora fica guardada e longe das mãos das pessoas.

    Ontem eu ví algumas fotos de templos invadidos, e me preocupei mais uma vez pelo fato de saber que isso vem sendo feito por alguns religiosos fanáticos que acreditam piamente que isso é uma missão divina. Aliado a isso temos nos deparado com vários religiosos no Congresso Nacional tentanto impor os seus padrões e valores de vida e sua moral religiosa a toda a população brasileira e isso me assusta ainda mais.

    Eu fazia parte de uma igreja cujo pastor pregava abertamente, para os membros da sua igreja, que desobedecê-lo seria pecado, e sinceramente, eu nunca encontrei embasamento bíblico sobre esse procedimento, isso é claro, porque ele queria que os membros de sua denominação votassem no seu candidato.

    Antes de mais nada, pesquise, pense por sí mesmo, não replique o ódio e a intolerância.

  • Politicando sobre o eleitor

    Politicando sobre o eleitor

    Nesse último Sábado (16/08/14), no 2º Fórum Rio, que aconteceu no Circo Crescer e Viver na Praça Onze, eu me lembrei novamente de algo que eu sempre me lembro em toda a eleição – que desde muito criança, eu sempre ví os candidatos na TV prometendo: SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA. O tempo passou, eu fui crescendo, e os políticos continuaram a prometer SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA, eu já estou chegando na idade em que os adolescentes me chamam de tiozinho e os políticos continuam a prometer as mesmas coisas: SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA.

    Vejamos, as possíveis causas disso:

    Causa 1: O tempo não passa, eu é quem envelheço isoladamente independentemente do tempo
    – Essa é uma causa fora de questão, isso porque, mesmo que eu envelheça, isso não acontece de forma isolada, afinal eu reparo que o mundo tem mudado muito ao meu redor e, inclusive, muitas outras pessoas envelhecem junto comigo.

    Causa 2: Os políticos são incompetentes
    – Houve uma época que eu cheguei a pensar nessa hipótese como verdadeira, mas tenho pensado que os politicos são muito competentes, inclusive pra manter o estado de coisas é preciso muita competência! As pessoas tendem a quererem o melhor para sí e por isso não acredito que ninguém gostaria de NÃO viver melhor, ainda mais levando-se em consideração que as pessoas sabem escolher o que é melhor pra sí mesmo, basta que pra isso elas tenham escolhas. Por exemplo: Eu não acredito que um pedreiro não queira colocar o seu filho em uma faculdade de engenharia, por exemplo, ao invés de deixar o garoto repetir a sua profissão, apesar de muito dígna, ir para a faculdade de engenharia, o fará ganhar mais e experimentar coisas que o pai não teve a chance de experimentar. Se depois de ele ser engenheiro, preferir ser pedreiro, aí será a escolha dele, pelo menos ele teve mais uma opção. Sendo assim as coisa não melhoram, não é por culpa da inaptidão do povo em escolher a opção melhor para sí mesmo, e diante de um mundo tão plural e diverso, tem que ser muito competente pra manter o povo preso em uma sociedade sem opção, ou com opções limitadíssimas. Sendo assim, descarto essa possibilidade de causa para o efeito dos políticos não mudarem o discurso ao longo do tempo.

    Causa 3: O Povo precisa assumir o protagonismo político
    – Essa é a causa mais provável, no meu ponto de vista. Tem uma frase de Eistein que diz que “insanidade é querer resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa”, eu creio nisso; muitos reclamam dos políticos, mas não mudam o seu proceder em relação a política: Votam em qualquer um, não escolhem com cautela o seu candidato, e depois, nos quatro anos que se seguem, não acompanham o seu candidato pra saber o que ele anda fazendo e cobrar aquilo que foi prometido durante a eleição, outros, até mesmo se abstém de votar. Depois reclamam da má sorte em ter um político que só pensa em sí mesmo e não trabalha para o povo, ao contrário, trabalha pela hegemonia na dominação do seu voto.

    Quer mudança de verdade? Mude a sí mesmo, a sua forma de ver, agir e pensar também interfere na minha vida. Seja responsável consigo e com a sua comunidade. Vote com decência, coragem e sem preguiça de escolher um candidato que, ainda que não seja o melhor, seja o menos ruim deles. Para o nosso próprio bem e para o bem dos nossos filhos.

    Pense nisso.

  • O Ebola e o mercado farmacêutico

    O Ebola e o mercado farmacêutico

    Segundo a BBC NEWS (http://www.bbc.com/news/world-africa-28754160), a Organização Mundial da Saúde – OMS  considerou ético o uso de drogas não testadas em humanos para tentar deter o avanço no atual surto de Ebola iniciado em Fevereiro na Guiné. infectando 1779 pessoas. Segundo a OMS, a gravidade atípica da situação torna a ação ética, o que não acontece em circunstâncias normais. O Governo da Liberia já encomendou um carregamento de uma droga denominda Zmapp, mas existem outras, inclusive uma chamada TKM- Ebola que tenta destruir o DNA do vírus.

    O Ebola que está atacando a África atualmente não tem cura e já matou mais de 1.000 pessoas desde o seu aparecimento. A principal alegação dos governos é que a única opção ao uso das drogas ainda não testadas em seres humanos é a morte, e diante disso, muita gente preferirá usar as drogas.

    Segundo um estudo do Professor Pedro Rolim da Universidade de Pernambuco (http://200.17.141.110/pos/farmacia/especializacao/modulo6/Panorama_da_Industria_Farmaceutica.pdf), um medicamento demora de 12 a 15 anos para ser desenvolvido, gasta aproximadamente 1,5 bilhões de dólares e somente 3 em cada 10 medicamentos dão resultado financeiro considerado satisfatório.

    Diante dessas duas informações, acredito que cabe pensar em como é apropriado um surto repentino de Ebola na África com tantas drogas em desenvolvimento na indústria farmacêutica que ainda não foram testadas, isso certamente vai diminuir drasticamente tanto o tempo de desenvimento quanto o tempo estimado para que uma droga chegue ao mercado, além de dividir os custos dos testes com os governos africanos.

    Será obra do acaso um surto como esse? será culpa de Deus? Ou será que existe caroço embaixo desse angú? Eu não duvido de nada.

    Pronto, será que temos mais uma teoria da conspiração formada?

    São só reflexões sobre esse mundão louco e sem fronteiras da chamada globalização, onde se globaliza só o que é conveniente, enquanto os benefícios continuam muito bem regionalizados e os malefícios, mais que guetizados.

    Vai vendo!

  • O que realmente importa

    O que realmente importa

    Se perguntar o que realmente importa é a melhor forma de se fazer aquela faxina mental que tanto precisamos de vez enquando em nossas vidas, eu me lembro bem de quando eu era adolescente, tudo me parecia tão claro, simples e fantástico ao mesmo tempo. O mundo se mostrava pra mim como um cavalo xucro que um monte de incompetentes mais velhos não conseguiram domar, e eu, iria mostrar como era fácil fazer isso; para executar esse meu objetivo, eu tinha um plano infalível que eu poderia colocar em pratica assim que eu quisesse, pois já estava tudo bolado e engatilhado.

    Hoje eu me pergunto – o que os novos adolescentes pensam de mim? Tomara que eles não pensem de mim, a metade do que eu pensava dos adultos da minha época. Talvez, só talvez, eu fosse  inocente demais, ou então, quem sabe, eu fui ficando inocente a medida em que o tempo passou. Mas, depois de tantos combates com fantasmas ocultos nos porões do meu coração, eu me pego novamente com a pergunta: _ Mas, o que realmente importa mesmo?

    Depois de tanto tempo eu não me acho incompetente por não conseguir responder com exatidão a essa pergunta que ecoa infinitamente no meu ser. Essa pergunta me faz ver o quanto eu amadureci de lá pra cá ao mesmo tempo em que desvenda a minha inocência diante da complexidade da vida.

    Pra combatê-la, eu criei uma outra pergunta: Realmente importa, saber o que importa?

    Não sei!

    Sei não!

    Sei lá!