Autor: Hulle Brasil

  • GRÁTIS: Workshop de Beatmaker no SESC Tijuca

    GRÁTIS: Workshop de Beatmaker no SESC Tijuca

    Pra quem não tá ligado(a), o beatmaker é um “produtor de batidas”, a pessoa que produz bases ou instrumentais para os Mc’s gravarem suas músicas rap.

    Ser um beatmaker não é a mesma coisa que ser um produtor musical, o beatmaker atua construindo instrumentais com elementos percussivos a partir de uma melodia, sequencia loops compostos com instrumentos, sampleando outros artistas ou misturando essas duas formas, já o produtor musical é mais completo, trabalha em todo o processo musical.

    O beatmaker é uma profissão que vem crescendo nos últimos anos e os beatmakers estão cada vez mais ganhando lugares de destaque na cena hip hop, nomes como Kenye West, J Dilla , Mike Will Made It , Murda Beatz , WondaGurl , Dr Dre , Timbaland , Hit-Boy , Diplo , Rvssian (en) ou Yoel Henriquez, são destaques na cena mundial.

    Mas não existem beatmakers somente na gringa, no Brasil também temos grandes nomes como Atomo, Baltar, Bh, Doidão beats, Dree beatmaker, Ericbeatz, Léo da XIII, Lessa Gustavo, Tech beats… entre outros. Um dos nomes muito solicitados da nova geração é o Papatinho, que inclusive acaba de ser lançado na Amazon um documentário sobre sua carreira, chamado “A evolução dos beatmakers”.

    A Hulle Brasil, empresa híbrida do rapper Dudu de Morro Agudo, que trabalha como produtora, agência e estúdio, começa a investir de forma mais efetiva na música eletrônica, e uma das ações é o Workbeat, um workshop gratuito de beatmaker.

    WORKBEAT

    No próximo sábado (10) e domingo (11) o workshop vai rolar no SESC Tijuca, as inscrições estão abertas e para participar basta preencher o formulário do Sympla, o botão com o link está abaixo.

  • O “Acampamento Musical” reuniu, no Quilombo Enraizados, MCs e Beatmakers no último sábado

    O “Acampamento Musical” reuniu, no Quilombo Enraizados, MCs e Beatmakers no último sábado

    O que parecia uma resenha entre os parceiros Átomo Pseudopoeta, Capa Versa, Da Costa, Dudu de Morro Agudo, Dorgo DJ, Einstein NRC e Gustavo Baltar, era na verdade uma residência artística chamada “Acampamento Musical“.

    O projeto, que já acontece a mais de um ano no Quilombo Enraizados, tem uma pegada de residência artística focada no rap, onde o objetivo é reunir um grupo de beatmakers e rappers para pensar, produzir e compor músicas juntos, durante um dia inteiro, onde cada cada participante compartilhe sua experiência com os demais, num movimento mútuo de ensino aprendizagem.

    Pode parecer que a coisa corre solta, mas os produtores garantem que tudo é bem amarrado, existe uma produção séria por trás do encontro dos artistas, inclusive o incentivo para que uma troca de ideias sobre temas específicos como o mercado da música, a história do hip hop, direito autoral, streaming e o rap contemporâneo sejam discutidos durante o encontro, contudo vários outros assuntos relacionados ao cotidiano de cada um são abordados.

    Sabendo que cada artista tem um modo de produzir sua arte, o Acampamento Musical busca tirá-los dessa zona de conforto, fazendo com que interajam e criem coletivamente não só a obra, mas todo o conceito da mesma, por isso o encontro é realizado num ambiente descontraído, uma verdadeira resenha entre amigos. Existe um pós encontro, que é o registro da obra e o lançamento nas plataformas digitais da produtora Hulle Brasil, parceira do projeto.

    O rapper Dudu de Morro Agudo, proprietário da produtora Hulle Brasil, garante que outros encontros focados na formação profissional na área da música serão produzidos ainda esse ano no Quilombo Enraizados com o objetivo de complementar os encontros de criação, capacitando os jovens artistas e produtores de periferia a disputarem um pedaço do mercado musical.

    O filme acima, além de trazer o depoimento dos participantes desta edição que aconteceu no dia 28 de maio de 2022, no Quilombo Enraizados, mostra parte da obra que foi produzida no dia, e que será lançada no início de julho, na conta da Hulle Brasil, no Spotify.

    Esta edição do projeto “Acampamento Musical” foi patrocinado com recursos do edital de chamada emergencial de Premiação número 03/2021 “Cultura Presente Nas Redes 2”, da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.

    Quer saber como faz para participar?

    O “Acampamento Musical” acontece uma vez por mês, no Quilombo Enraizados, em Morro Agudo, Nova Iguaçu. Normalmente participam um grupo de 08 artistas, e para democratizar o acesso, são escolhidos diretamente 04 artistas a partir de uma curadoria, e outros 04 artistas são escolhidos a partir do banco de dados do projeto, composto por artistas que se inscrevem mostrando interesse em participar da atividade.

    Para se inscrever, basta acessar o link abaixo:

    https://bit.ly/AcampamentoMusical

  • Qual o impacto dos mais de 2 milhões de novos títulos de eleitor dos adolescentes nas eleições de 2022?

    Qual o impacto dos mais de 2 milhões de novos títulos de eleitor dos adolescentes nas eleições de 2022?

    Em março de 2022, o número de adolescentes com título de eleitor era o menor da história, apenas 13% dos adolescentes havia tirado o título. Alguns especialistas, como por exemplo o cientista político Diogo Cruvinel, analista do Tribunal Superior Eleitoral, acreditam ser esse um movimento natural, visto que nos últimos dez anos o número de jovens tirando títulos vem decrescendo por causa da inversão da pirâmide demográfica, ou seja, o número de jovens vem diminuindo em toda a sociedade brasileira.

    A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), fez uma enquete que mostrou que 09 em cada 10 jovens afirmaram que o voto tem poder para transformar a realidade, o que mostra que o jovem brasileiro não é despolitizado. Por que então um número tão pequeno de jovens com título de eleitor?

    Tentando sanar essa defasagem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou uma ação para incentivar que jovens de 16 e 17 anos – faixa etária que não tem obrigação de votar, tirassem o título eleitoral para votarem pela primeira vez nas eleições deste ano, a ação foi adotada por artistas como a Anitta, que postou em suas redes sociais que só daria autógrafo mediante a apresentação do título de eleitor.

    A repercussão foi grande, e logo muitos artistas e influenciadores abraçaram a ideia e começaram a incentivar os jovens a tirarem seus títulos e participarem da vida democrática do país, dentre eles a ex-BBB Juliette, Luísa Sonza, Whindersson Nunes, Larissa Manoela, Pablo Vittar e até nosso queridão Zeca Pagodinho.

    Logo depois a rede Burger King Brasil lançou uma promoção chamada “Fome de Democracia” para quem apresentar seu documento ou comprovante do requerimento de regularização.

    A bagulho ficou sério quando a campanha ultrapassou as fronteiras brasileiras e os atores Mark Ruffalo, que interpreta o Hulk nos filmes dos estúdios Marvel, e Leonardo DiCaprio, também abraçaram a ideia e fizeram um apelo aos jovens brasileiros.

    A partir daí os próprios adolescentes começaram um movimento para ajudar outros adolescentes a tirarem o título pelo Brasil a fora, como foi o caso da estudante Dayane Coelho, 16 anos, de Teresina (PI): – “Percebi então que alguns jovens daqui não tinham acesso à internet ou tinham dificuldades no processo. Foi aí que senti que eu poderia ajudar essas pessoas”, disse aos jornalistas do Tribunal Superior Eleitoral.

    Essa mobilização do TSE, de artistas nacionais e internacionais, influenciadores digitais e empresas deu super certo, os números comprovam isso.

    Em uma matéria publicada pela Folha de São Paulo em 05 de maio, o Supremo Tribunal Eleitoral comemorou a superação de todos os recordes já registrados pela justiça eleitoral, principalmente o fato de que, entre janeiro e abril, o país havia ganho 2.042.817 novos eleitores com idades entre 16 e 18 anos, um aumento de quase 50% comparado com 2018.

    Eleitores da esquerda acreditam que esses jovens ajudarão a tirar o Bolsonaro da presidência da república, como relato de um jovem a uma repórter da Rede Globo, quando foi perguntado o motivo de ele tirar o título. Entretanto parece que os bolsonaristas também estão confiantes e apostando nos votos da juventude de extrema direita.

    Fato é que, apesar de estar tudo muito nebuloso e incerto, existem mais de 5 milhões de novos títulos na rua, sendo 2 milhões apensas de adolescentes.

    O quanto esses eleitores podem impactar nas eleições presidenciais?

    O rapper e pesquisador Dudu de Morro Agudo, que realiza encontros com jovens utilizando a metodologia RapLab, que permite a um grupo de pessoas, compor um rap de forma colaborativa a partir de uma roda de conversas, fará um encontro virtual na próxima quarta-feira (25), às 19 horas, para discutir e pensar sobre esse fenômeno, e tentar entender os impactos nas eleições de 2022.

    Quer participar do encontro?

    Basta se inscrever gratuitamente www.linktr.ee/ProjetoRapLab

     

     

     

  • Sarau Poetas Compulsivos marcará o retorno das atividades no Quilombo Enraizados, em Morro Agudo.

    Sarau Poetas Compulsivos marcará o retorno das atividades no Quilombo Enraizados, em Morro Agudo.

    No primeiro sábado do mês de maio o Sarau Poetas Compulsivos celebrará a volta das atividades presenciais no Quilombo Enraizados, em Morro Agudo.

    O Sarau Poetas Compulsivos é um encontro de gerações que começou modestamente no ano de 2010, com o objetivo de criar um espaço onde as pessoas pudessem se descobrir e se reconhecer enquanto poetas/artistas, como por exemplo trabalhadoras e trabalhadores que produziam muitos escritos durante a vida, mas nunca mostravam para o público suas criações.

    Assim nasceu o sarau, na antiga sede do Enraizados, em Morro Agudo. Nesses 12 anos de existência a atividade se reinventou diversas vezes e amadureceu. Durante o período que o Enraizados esteve sem sede, em 2014, o sarau migrou para a praça Armando Pires, no centro do bairro, logo depois foi para o Buteco da Juliana, onde ficou até o ano de 2019.

    A atividade ganhou uma versão itinerante, onde os poetas residentes visitavam escolas e organizações culturais de todo o Rio de Janeiro, passaram pelo Quiosque da Globo, em Copacabana, por vários unidades do SESC e em muitos CIEPs; integrou de forma permanente o Festival Caleidoscópio, até que aportou de vez na nova sede do Instituto Enraizados, o Quilombo Enraizados, em março de 2020, mas foi abruptamente interrompido pela pandemia do Coronavírus.

    O retorno das atividades

    Foram longos dois anos de espera até que as atividades pudessem voltar, após algumas tentativas (sem sucesso) de retorno durante o período pandêmico. Somente agora, neste próximo dia 07 de maio, foi possível trazer de volta o sarau em sua essência, com todos e todas em segurança.

    Certamente será um dia especial e cheio de significados, pois também é o dia da aula inaugural do pré vestibular comunitário que acontecerá também no Quilombo Enraizados durante o ano de 2022, fruto de uma parceria entre um grupo de professoras, o movimento negro Perifa Zumbi e o próprio Instituto Enraizados. O curso, que homenageia a Ialorixá Mãe Beata de Iemanjá, será um espaço de formação crítica, segundo Dudu de Morro Agudo, um dos coordenadores: – “Foram muitos meses pensando esse curso, e chegamos a conclusão que ele não pode se limitar em preparar o estudante para passar no ENEM, ele precisa ser um espaço de formação cidadã, de pensamento crítico”.

    Coordenadoras(es) e docentes do Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá.
    Coordenadoras(es) e docentes do Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá.

    No último sábado, dia 30 de abril, dia em que se comemorou o Dia da Baixada Fluminense, aconteceu o primeiro encontro entre os coordenadores e os docentes do curso, foi um dia cheio de emoções, pois todos puderam se conhecer, além de conhecer de forma mais profunda a proposta do curso e das instituições que o promovem.

    Nesta aula inaugural, será a primeira vez que todos estarão juntos, coordenadores, docentes e discentes. Para este dia está previsto uma oficina com a atriz Luiza Reis, do coletivo Nômade, além de exibição dos documentários A Revolução do Livro e o Custo de Oportunidade, que contam a história dos PVNC na Baixada Fluminense e da política de expansão do acesso ao ensino superior, respectivamente.

    As atrações inéditas do sarau

    A festa, que começa às 19 horas, tem apresentação de Lisa Castro e intervenções de Átomo Pseudopoeta, além de discotecagem com DJ Dorgo, todos residentes do sarau.

    Nessa volta, os produtores e curadores escolheram a dedo um grupo seleto de convidados são inéditos, começando pela “Rainha do Verso”, como é conhecida Rejane Barcelos, a atriz com 27 anos de carreira, moradora da favela da Maré e estudante de letras da UFRJ, organizadora do SLAM Maré cheia e integrante do coletivo SLAM das minas.

    Seguindo com Marcos Serra, que além de de ator é diretor teatral e professor de Artes Cênicas da educação básica, na Secretaria Municipal de Educação do RJ e na Secretaria de Estado de Educação do RJ, bem como docente universitário, onde lecionou na pós-graduação do LEAFRO-UFRRJ (Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Campus Nova Iguaçu) e na pós-graduação em Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) da UCB (Universidade Castelo Branco – Campus Realengo/RJ).

    Também estará presente o rapper AJANI, de 24 anos, nascido na Vila Cruzeiro e criado em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, cujo a musicalidade atravessa vários gêneros e linguagens que vão desde o R&B, passando pelo trap/rap até chegar ao afrobeat. Em seu trabalho, a territorialidade, a ancestralidade e a cultura periférica estão sempre presentes.

    O dia tem tudo pra ser inesquecível.

    SERVIÇO

    Sarau Poetas Compulsivos
    Quando 07 de maio de 2022
    Hora: 19 horas
    Onde: Quilombo Enraizados – Rua Presidente Kennedy, 41, Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ
    Preço: A entrada é gratuita

     

  • Banda Iguaçuana T-Remotto mobiliza a cidade para participar do festival João Rock

    Banda Iguaçuana T-Remotto mobiliza a cidade para participar do festival João Rock

    O Festival João Rock acontece anualmente desde o ano de 2002 em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, é um festival voltado principalmente para o rock brasileiro, por isso se tornou um dos principais do país.

    Em 2022, o evento acontecerá no Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, com 14 horas de muita música distribuída entre suas 27 atrações já confirmadas em três palcos: João Rock, Brasil e Fortalecendo a Cena.

    Para as bandas iniciantes ou que ainda não ascenderam aos holofotes do mercado, o festival lança o “Concurso de Bandas do João Rock“, para fortalecer a cena da música nacional, dando espaço para bandas independentes, destacando e promovendo novos projetos musicais. Para este podem se inscrever bandas ou artistas, com músicas autorais que se enquadrem na identidade artística do festival João Rock, que contempla o Rock e seus mais diversos subgêneros e ritmos parceiros.

    As inscrições começaram no dia 19 de abril e vão até o dia 16 de maio, onde o público poderá votar nas bandas que desejam que tenham um espaço no festival, onde as 20 bandas mais votadas já estão pré-selecionadas para as semifinais, onde 02 serão escolhidas pela curadoria João Rock. No dia 04 de junho acontecerá a grande final, ao vivo, em Ribeirão Preto. As 2 (duas) bandas selecionadas nas finais se apresentarão e juízes irão escolher qual a banda vencedora, que fará parte do line up oficial do João Rock 2022, que conta com nomes como Pitty, Criolo, Emicida, Titãs… e poderão apresentará seu espetáculo no Palco João Rock, no dia 11 de junho, em Ribeirão Preto.

    Uma das bandas que estão disputando essa vaga é a banda iguaçuana T-Remotto, que está na estrada desde 2003, trazendo letras poderosas e muita influência do rock 90.

    A banda é formada por Rogério Sylp (Voz), Fábio Spycker e Ghile Arms (Guitarras), Rafa Bertozzi (Bateria) e Dom Ramon (Baixo), e se destaca pela energia ao vivo e solidez inerentes a experiência de anos de palco. O grupo entrega a cada faixa do novo EP Instinto Bélico uma mostra dessa evolução, Granada 2 – A Missão, Acende Lampião, Instinto Bélico e Cães de Terno, podem ser ouvidas nas principais plataformas digitais, assim como o novo single: Satélite Gatilho.

    Os músicos apesar de jovens, são muito experientes, já estiveram transitando por diversos eventos e festivais de renome nacional ao lado de bandas como, O Rappa, Scracho e Camisa de Vênus, além de figurar na coletânea de bandas nacionais do underground Garagen’ Roll. Em 2019, participaram a convite do rapper Dudu de Morro Agudo, da equipe de músicos que apresentou o show Marginal Groove no Rock in Rio, mostrando toda a versatilidade na fusão rap/rock em um dos palcos do evento.

    Para fazer frente no Festival João Rock, os músicos e seus fãs estão mobilizando toda a Baixada Fluminense, principalmente a cidade de Nova Iguaçu, batalhando voto a voto.

    Quem quiser ajudar o T-Remotto a fazer um barulho em Ribeirão Preto, basta investir 5 minutinhos do seu tempo em uma votação online, clicando no link: https://www.joaorock.com.br/bandas/2019-t-remotto

    Saiba mais:

    Instagram: https://www.instagram.com/tremottooficial/

    Spotify: https://open.spotify.com/artist/3xaGMQfC3iCCYLQcpcbo0u?si=v4hbDbB-TYGS8OoKU59eHQ

  • O Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá abre inscrições para moradores da Baixada Fluminense que desejam ingressar no ensino superior

    O Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá abre inscrições para moradores da Baixada Fluminense que desejam ingressar no ensino superior

    Pensando prioritariamente em garantir e democratizar o acesso ao ensino superior à partir de uma formação cidadã, ou seja, de um espaço de pensamento crítico e popular que contribua para uma educação feminista, inclusiva, democrática, antirracista e contra qualquer tipo de opressão e violência, integrantes do Instituto Enraizados, do Movimento Negro Perifa Zumbi e um quadro de professoras parceiras se uniram para criar o Curso Popular Mãe Beata de Iemanjá.

    A escolha do nome de Mãe Beata de Iemanjá foi unanimidade entre os coordenadores e coordenadoras do curso, visto que a história da Ialorixá, que viveu na cidade de Nova Iguaçu desde o ano de 1961 até a sua morte, em 2017, nos deixa um legado de resistência e muito aprendizado. Foram mais de meio século de luta contra as injustiças sociais, sobretudo contra o racismo e a intolerância religiosa, além de ter realizado trabalhos em defesa do meio ambiente, dos direitos humanos e da educação.

    O sociólogo e mestre em educação Adailton Moreira Costa, filho da mãe beata e herdeiro do Ilê Omiojuarô, em conversa com Dudu de Morro Agudo, um dos coordenadores do pré vestibular, se mostrou contente com a homenagem à sua mãe, e disse: – “Sou oriundo de pré vestibular comunitário, e foi por causa destes coletivos que hoje faço doutorado em Bioética na UFRJ, o crédito são destas iniciativas”.

    O curso, que é gratuito e não cobra taxa de inscrição ou mensalidade, ainda busca voluntários para compor o quadro de discentes nas disciplinas de matemática e física.

    As inscrições, tanto dos estudantes que buscam uma vaga no curso, quanto para os professores e voluntários de outras áreas, podem ser feitas pela internet no link https://linktr.ee/cpbeatadeiemanja.

    As aulas irão ocorrer presencialmente na sede do Instituto Enraizados, localizado na Rua Presidente Kennedy, n° 41 – Morro Agudo, Nova Iguaçu. A aula inaugural será no dia 30 de abril, dia da Baixada Fluminense, no Quilombo Enraizados, em Morro Agudo, onde acontecerão também atividades artísticas de música e poesia.

    Serviço:

    Inscrições: https://linktr.ee/cpbeatadeiemanja

    A aula inaugural será no dia 30 de abril, na sede do Instituto Enraizados, localizado na Rua Presidente Kennedy, n° 41 – Morro Agudo, Nova Iguaçu.

    E-mail: cpbeatadeiemanja@gmail.com
    Site: https://linktr.ee/cpbeatadeiemanja
    Instagram: https://www.instagram.com/cpmaebeatadeiemanja/

  • Filme @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO tem exibição de estreia no próximo sábado em Belford Roxo

    Filme @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO tem exibição de estreia no próximo sábado em Belford Roxo

    Lançamento do filme que envolveu mais de 30 profissionais do audiovisual da Baixada Fluminense representa conquista para o cinema independente

    Baixada Fluminense – Projeto de cineastas baixadenses repleto de memórias, significados e encontros, o documentário @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO, dirigido pela belforroxense Josy Antunes, está prestes a ganhar as telas.

    Ícone da Baixada Fluminense, o edifício fora de uso há mais de 20 anos, pintado de rosa e azul e totalmente pichado, é o principal personagem do filme cuja narrativa tem como pano de fundo o resgate da relação afetiva do prédio com a população moradora das cidades de seu entorno. O filme chega a sua conclusão exatamente dois anos após as filmagens. E será lançado no sábado, 19 de março de 2022, às 19h, no Centro Cultural Donana, Piam, em Belford Roxo.

    “Gravamos em março de 2020, poucos dias antes do início do período da quarentena decorrente da pandemia de Covid-19. De lá pra cá, além da crise global, cada pessoa da equipe enfrentou diferentes batalhas, muita coisa mudou na configuração de vida de cada um, pessoas partiram, inclusive dois dos entrevistados do longa”, explica Josy Antunes que considera que o lançamento de @predioposto13 representa uma vitória sobre todas as adversidades enfrentadas não só pela equipe desde a concepção da ideia do filme, mas no contexto geral do momento pelo qual atravessa o mundo.

    “Essa estreia está sendo simbólica por diversos motivos. Ela vai acontecer no Centro Cultural Donana, local que abrigou as primeiras reuniões da equipe, e marca também a volta da Sessão Damana, cineclube idealizado por Josy Antunes, Daniele Ferreira, coordenadora de pesquisa, e Gaby Benvindo, assistente de produção de set. Mais em casa e em família seria impossível”, diz Higor Cabral, montador e produção de finalização do filme. “Estou muito animado pra ver como um filme que eu editei no escuro do meu quarto vai reverberar nas pessoas. Colocar esse filme no mundo tá sendo um processo bem intenso e de muita reflexão. Porque fazer um longa com uma equipe de 30 pessoas de forma independente é muito difícil. E agora entra uma nova etapa”, comemora.

    Longa-metragem terá agenda de exibição em circuito independente

    Segundo Josy Antunes, a expectativa é que o filme @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO seja levado de forma independente, circulando inclusive por cineclubes e espaços públicos, especialmente para os 13 municípios que englobam a Baixada Fluminense. E o ponto de partida das exibições será justamente na cidade onde está localizado o edifício. Além do lançamento de @predioposto13 no Centro Cultural Donana, em Belford Roxo, o filme será apresentado em uma sessão seguida de debate no SESC Nova Iguaçu, no dia 31 de março, dentro da programação “O Cinema Feminino da BF”.

    “O filme é um retrato de um local, que se tornou personagem, que carrega memórias e afetos coletivos. Ele pertence a todo mundo que acreditou e incentivou essa produção. E por isso precisa ser visto, debatido e suscitar novas conversas e trocas. E o espaço do cineclube proporciona exatamente isso. Assistir em conjunto e bater papo na sequência. O filme continua produzindo novos significados para o prédio à medida que cada nova pessoa assiste”, comenta Josy.

    Nesta ocasião o público assistirá ainda “Lina” filme da diretora Melise Fremiot, que também atuou na equipe do filme @predioposto13 como produtora.

    “Acho importante que o começo das exibições seja assim, de dentro pra fora. Porque tudo que envolve o filme vem de um lugar de muita afetividade. O filme fala de um ícone bem específico de um local, mas ao mesmo tempo, ele traz a ideia de como em todo lugar existe um Prédio Posto 13. Em todo lugar temos alguma construção importante que divide opiniões, e aquilo afeta a todos, mas pode afetar de formas diferentes. Porque são muitas memórias produzidas ali. Acredito que quando o filme começar a ser mostrado às pessoas que nunca ouviram falar no prédio vão conseguir se conectar com as ideias e reflexões que ele passa. A ideia é tentar fazer o máximo de exibições possíveis em cineclubes e eventos. Queremos que 2022 seja o ano do filme”, afirma Cabral.

    Caminho para romper barreiras e chegar mais longe

    Dispostos a romper barreiras para a exibição do longa-metragem @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO, a equipe está em permanente diálogo para agendar outras sessões na Baixada Fluminense e realizando inscrições em festivais de cinema. No entanto, outra solução deverá ampliar o alcance e democratizar ainda mais o acesso a este filme que conversa de diferentes modos com as ruas. Para isso, serão distribuídos pela Baixada Fluminense adesivos com um QR code que direciona para o link de acesso ao filme.

    “Este é um filme que dialoga com todo mundo que se relaciona de alguma forma com arte e ocupação da cidade. Estão presentes nele o debate sobre pixação e sobre uma estrutura tão grande estar tanto tempo em desuso, enquanto muitas pessoas e ações seguem desabrigadas. São temas presentes em toda parte do mundo, inerentes ao sistema capitalista. Por isso eu acho que a discussão não se limita a Nova Iguaçu. Para além disso, o @predioposto13 tem um caráter muito humano, ele se debruça para ouvir pessoas, independente da relevância das narrativas enquanto fatos”, completa Josy.

    Serviço:
    @predioposto13 – MEU NOME É UNIÃO
    Lançamento
    Onde: Centro Cultural Donana (R. Aguapeí, 197 – Areia Branca, Belford Roxo – RJ)
    Dia: 19 de Março de 2022
    Horário: 19h

    Entrada Gratuita

    Cine debate – “O Cinema Feminino da BF”
    Exibição de @predioposto13 (Josy Antunes) e Lina (Melise Fremiot)
    Onde: SESC Nova Iguaçu (Rua Dom Adriano Hipólito, 10 – Moquetá, Nova Iguaçu – RJ)
    Dia: 31 de Março de 2022
    Informações de horário em: https://www.sescrio.org.br/

  • Um festival de representatividade: Festival Caleidoscópio vai ao ar neste fim de semana, no canal do youtube do Enraizados

    Um festival de representatividade: Festival Caleidoscópio vai ao ar neste fim de semana, no canal do youtube do Enraizados

    Uma festa formada por 80% de negros, 56% de mulheres e 25% de LGBTQI+, prepara o gingado porque neste final de semana acontecerá o Festival Caleidoscópio.

    A pista de dança será na sua casa e a programação está bem recheada, contando com Batalhas de MCs, sarau de poesias, shows de rap e samba, tudo isso estará disponível na sua sala, através do Youtube. Sexta, sábado e domingo o encontro está marcado às 19h. O festival foi gravado no início de maio, seguindo todos os protocolos contra a COVID-19.

    Carol Dall Farra e MC Martina

    No primeiro dia, Gustavo Baltar conduzirá a batalha de MCs, relembrando os tempos da “Batalha de Morreba”, evento tradicional em Morro Agudo, Nova Iguaçu. No duelo entre os MCs mais promissores do Rio, o prêmio será de R$ 1 mil e só haverá um vencedor ou vencedora. Para complementar a festa haverá shows com os rappers Quasar e GB Montsho, além de um set incrível com o DJ TK.

    No segundo dia de festival haverá uma edição especial do tradicional Sarau Poetas Compulsivos, capitaneado por Lisa Castro, que receberá MC Martina, Carol Dall Farra, Dudu Neves e Sabrina Azevedo. Para abrilhantar a noite musicalmente haverá shows com Simone Costa, Thalilua e Yas Werneck.  Arrastem os sofás para o lado porque quem vai fazer tudo tremer é a DJ Jacquelone, num set brabo de 30 minutos de muito som.

    Para finalizar o festival com chave de ouro, haverá um baile de rap com shows de Rudi, Lis MC e Marcão Baixada, em uma noite emocionante marcada pelo Prêmio Caleidoscópio, onde a produtora Imperatriz homenageará Samuca Azevedo, atual presidente do Instituto Enraizados, por sua contribuição na última década para o crescimento da instituição. E quem agitará a noite é o excelentíssimo DJ Deluna.

    PROGRAMAÇÃO

    28 de maio (Sexta-feira): Batalha de MCs; Shows com Quasar e GB Montsho; Set com DJ TK; Apresentação Gustavo Baltar.

    29 de maio (Sábado): Sarau Poetas Compulsivos (Dudu Neves, Sabrina Azevedo, MC Martina e Carol Dall Farra)
    Show com Thalilua, Simone Costa e Yas Werneck; Set com DJ Jacquelone; Apresentação Lisa Castro.

    30 de maio (Domingo): Prêmio Caleidoscópio; Shows com Rudi, Lis MC e Marcão Baixada; Set com DJ Deluna; Apresentação Cassoma.

    SOBRE O FESTIVAL CALEIDOSCÓPIO

    O Caleidoscópio é um festival colaborativo e multicultural que mescla arte e ativismo, cujo objetivo é gerar uma reflexão na sociedade sobre as desigualdades sociais que assolam o país, promovendo espaços para encontros e expressões de jovens artistas negros de regiões tidas como marginalizadas. O festival sempre aconteceu em bairros periféricos da Baixada Fluminense, tendo como seu principal palco a Praça Armando Pires, em Morro Agudo, Nova Iguaçu, com o intuito de reverenciando a arte, questionando o estigma violento do local.

    Simone Costa
    Simone Costa

    Em suas edições anteriores, o festival levantou bandeiras importantes, lutando contra o “Extermínio da juventude negra; o mosquito Aedes aegypti; fez campanha pedindo PAZ na Baixada Fluminense; e chamou a sociedade para refletir sobre a importância da Qualidade de Vida na região, convidando jovens para aderirem a práticas esportivas”.

    Nesta edição o tema foi representatividade, onde buscaram representar a mesma porcentagem de negros, mulheres e LGBTQI+ da sociedade brasileira nos palcos do festival, e ao final foram 80% de negros, 56% de mulheres e 25% de LGBTQI+.

    SERVIÇO
    O Festival Caleidoscópio ocorre nos dias 28, 29 e 30 de maio, às 19 horas, no Canal do Instituto Enraizados no YouTube (www.youtube.com/InstitutoEnraizados).

    Agende-se, ativando o lembrete:

    Sexta-feira: https://www.youtube.com/watch?v=vFdRiL1ReDk

    Sábado: https://www.youtube.com/watch?v=tQK9PZHJ8RE

    Domingo: https://www.youtube.com/watch?v=QiInVUZ6phs

    Para saber mais sobre o festival, acesse: www.festivalcaleidoscopio.com.br

  • ‘QUEM PLANTA, MUDA’: Instituto Enraizados realiza ações de solidariedade e ambiental simultaneamente, em parceria com o Instituto EAE

    ‘QUEM PLANTA, MUDA’: Instituto Enraizados realiza ações de solidariedade e ambiental simultaneamente, em parceria com o Instituto EAE

    Nessa época de pandemia, uma coisa é certa, precisamos salvar os humanos, e cuidar da natureza não é salvar a natureza, mas salvar os humanos, a natureza sem humanos se recuperará, se reinventará. É importante ouvir Ailton Krenak, principalmente quando ele diz que “[…] a natureza segue. O vírus não mata pássaros, ursos, nenhum outro ser, apenas humanos. Quem está em pânico são os povos humanos e seu mundo artificial, seu modo de funcionamento que entrou em crise”.

    Nós do Instituto Enraizados estamos praticando a empatia, agora mais do que nunca, desde março de 2020 fomos pra linha de frente ajudar as famílias mais próximas que estavam em vulnerabilidade social, mas fomos crescendo e nossos tentáculos chegaram em diversas casas da Baixada Fluminense, distribuindo um total de mais de 10.000 cestas básicas.

    Mas precisamos prosseguir e para prosseguir precisamos juntar forças com as pessoas que desejam transformar o mundo num lugar melhor, menos desigual, e foi por isso que nos unimos aos amigos ambientalistas do Instituto EAE, que nos mostraram o quanto é fundamental, pra nós humanos, preservar a natureza, e neste momento que é necessário cuidarmos uns dos outros, é simbólico cuidarmos da natureza, porque como já dissemos antes aqui, cuidar da natureza é cuidar de nós mesmos, senão, citando novamente Krenak, num futuro próximo, “[…] se sobrevivermos, vamos brigar pelos pedaços de planeta que a gente não comeu, e os nossos netos ou tataranetos – ou os netos de nossos tataranetos – vão poder passear para ver como era a Terra no passado”.

    “Quem Planta, Muda” é uma campanha que visa a conscientização a respeito do amor ao próximo, do amor ao planeta, pois além de ajudar no reflorestamento da Serra de Madureira, também pretendemos ajudar famílias em vulnerabilidade social. Durante o Festival Caleidoscópio (07, 08 e 09 de maio, das 10 às 17 horas) quem quiser visitar o Quilombo Enraizados e ter acesso a feira criativa, a exposição de arte, aos murais de graffiti e etc… deverá levar um quilo de alimento não perecível, que será doado para o Lar Dona Eunice, que cuida de crianças e adolescente nos arredores do KM34, em Nova Iguaçu. Poderão então ser tutores de uma muda de árvore nativa da Mata Atlântica, cuidar da plantinha até o dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, e então subir a serra conosco e ajudar no reflorestamento do local. ⠀

    Legal né??⠀

    Mas se você quiser ajudar as famílias, mas não puder ir no Quilombo e/ou nem subir a serra conosco, poderá fazer um pix na conta do Instituto Enraizados, o nosso pix é o número do CNPJ (24.174.754/0001-26).⠀

    Qualquer dúvida entre em contato conosco
    Telefone: (21)4123-0102
    Email: enraizados@gmail.com
    Whatsapp: (21)9.6566-8219

  • Festival Caleidoscópio lança edição semipresencial neste fim de semana, em Morro Agudo

    Festival Caleidoscópio lança edição semipresencial neste fim de semana, em Morro Agudo

    O 8º Festival Caleidoscópio fará esta semana algumas das atividades mais importantes desta edição (que conta com dois meses de programação).

    Nos dias 07, 08 e 09 de maio, o Quilombo Enraizados, em Morro Agudo (bairro periférico de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense), fará uma intervenção semipresencial, das 10h às 17h. Nos três dias, os participantes poderão comprar itens da feira criativa, observar a composição do mural de grafite, que será produzido ao vivo; fazer fotografias (selfies) nas artes do local; ser tutor de uma muda originária da mata atlântica que será plantada na Serra do Vulcão, entre outros. A entrada será um quilo de alimento não perecível que será doado para pessoas em vulnerabilidade social no município.

    A temática principal do festival é a diversidade, e isso reflete nos números: Cerca de 60% de mulheres como convidadas e membros da equipe, 81% de negros, e 26% de LGBTI+. Na entrada do evento, que seguirá todos os protocolos de segurança contra a Covid-19, os visitantes terão à disposição álcool em gel, terão suas temperaturas aferidas e o uso de máscara é obrigatório. A feira contará com número limitado de pessoas e o tempo máximo que cada um poderá permanecer no espaço – para dar espaço para outros.

    Feira, meio ambiente e solidariedade

    A feira criativa será comandada pelo Brechó Antimoda, que colocará em exposição peças garimpadas especialmente para o público do Festival Caleidoscópio, a preços acessíveis, pra todo mundo sair com pelo menos uma peça. Todas as pessoas que forem no Festival Caleidoscópio e levarem um quilo de alimento não perecível poderão levar uma muda de árvore para casa, uma parceria do Instituto Enraizados com Instituto EAE irá realizar a campanha Quem Planta, muda!.

    Os alimentos arrecadados serão doados para o Lar Dona Eunice, no KM34, em Nova Iguaçu, instituição que cuida de crianças e adolescentes. As pessoas que levarem as mudas, poderão cuidar delas por um mês, e no dia 05 de junho, dia Mundial do Meio Ambiente, se assim desejarem, poderão subir a Serra de Madureira, em Nova Iguaçu, para participar do reflorestamento, atividade coordenada pelo Instituto EAE.

    Exposição

    Uma série de artistas convidados irão mostrar suas artes a quem comparecer ao Festival Caleidoscópio. Em 2019, a mesma exposição ocupou a loja da Nextel em Nova Iguaçu, com a obra de cinco grafiteiros negros da Baixada Fluminense. Desta vez as obras de arte serão expostas no Quilombo Enraizados, e serão, além de telas, obras audiovisuais, instalações, fotografias, artes efêmeras e muito mais. Será uma verdadeira experiência sensorial que contará com as obras de IGo, Átomo, FML, Imperatriz, Moonjay, Tomas, Dudu de Morro Agudo, FML, Ops, Oxy, KWES, Suzy Brasil, Beatrix, entre outros.

    Painel de Grafite

    Durante o festival, os grafiteiros FML, Ops, Suzy Brasil, Bruna e KWES produzirão um mural grafitado de 21 metros quadrados dentro do Quilombo Enraizados, cujo o tema será “afrofuturismo”.

    Esta edição do Festival Caleidoscópio conta com patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, com recursos da Lei Aldir Blanc.

    SOBRE O FESTIVAL CALEIDOSCÓPIO

    É um festival colaborativo e multicultural que mescla arte e ativismo, cujo objetivo é gerar uma reflexão na sociedade sobre as desigualdades sociais que assolam o país, promovendo espaços para encontros e expressões de jovens artistas negros de regiões tidas como marginalizadas. O festival sempre aconteceu em bairros periféricos da Baixada Fluminense, tendo como seu principal palco a Praça Armando Pires, em Morro Agudo, Nova Iguaçu, com o intuito de questionar o estigma violento atribuído ao local, reverenciando a arte.

    Em suas edições anteriores, o festival levantou bandeiras importantes, lutando contra o “Extermínio da juventude negra; o mosquito Aedes aegypti; fez campanha pedindo PAZ na Baixada Fluminense; e chamou a sociedade para refletir sobre a importância da Qualidade de Vida na região, convidando jovens para aderirem a práticas esportivas”.

    SERVIÇO

    As atividades semipresenciais acontecerão nos dias 07, 08 e 09 de maio, das 10 às 17 horas.
    A entrada simbólica é: Um Quilo de Alimento não perecível.
    O Festival Caleidoscópio irá até 05 de junho.
    Confira a programação completa em: festivalcaleidoscopio.com.br.