Categoria: Notícias

  • 1ª Semana da Baixada Fluminense na UFRRJ/IM

    1ª Semana da Baixada Fluminense na UFRRJ/IM

    Entre os dias 16 e 20 de maio, na UFFRJ/IM – Campus Nova Iguaçu, acontece a 1ª Semana da Baixada Fluminense, idealizada pelo grupo PET Conexões Baixada, grupo que dialoga e interage com múltiplas realidades da Baixada Fluminense.
    O objetivo do evento é viabilizar possibilidades de interação entre o saber acadêmico e o não-acadêmico, aproximar os atuantes na cultura da Baixada, do conhecimento científico. A abertura do evento será no dia 16, às 18h, seguida de mesa com o tema: “Baixada Fluminense: Espaço, histórias e entidades.
    No decorrer da semana haverão inúmeras atividades, como exibição de curtas, médias e longas metragens, caminhada ecológica, e apresentação de trabalhos de alunos e professores da universidade.
    Para encerrar o evento, o grupo PET propõe a Mostra Cultural, onde haverá apresentações de artistas da universidade, como o grupo de choro “Engole o Choro” e artistas da região. Artistas do Movimento Enraizados também se apresentarão, representando a cultura Hip-Hop da Baixada Fluminense.
    As Inscrições para apresentação cultural de artistas da Baixada na mostra cultural, estão abertas. Para inscrever-se, entre em contato através do e-mail: inscricaosemanabaixada@yahoo.com.br
    Acesse o blog do Grupo PET Conexões Baixada e saiba mais: http://petconexoesbaixada.blogspot.com/

    SERVIÇO
    1ª Semana da Baixada Fluminense
    De 16 a 20 de Maio.
    Local: UFRRJ/IM – Campus Nova Iguaçu
    Avenida Roberto Silveira, s/n. Centro – Nova Iguaçu
    Entrada Franca
  • Radio Enraizados: doidêra, doidêra, doidêra!!!

    Radio Enraizados: doidêra, doidêra, doidêra!!!

    No dia 01 de abril, a Rádio Enraizados gravou até video clipe, sem caô, sem mentira. Os nossos convidados deram um bolo e não compareceram, então aproveitamos para fazer bagunça e gravamos o clipe da música de abertura do programa.

    A internet não ajudou, mas a equipe técnica tirou onda. Eu falei em algo e bom som que: – A VELOX É UMA MERDA!!! A conexão caiu o tempo todo, mas os ouvintes ficaram antenados esperando a rádio voltar… e nós sempre voltávamos.

    Hoje não vou escrever muito, mas o conteúdo multimídia tá de primeira, saca só!!!

    PODCAST

    VIDEO
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    GALERIA

    Serviço
    Toda Sexta-Feira, das 14h às 16h
    http://www.inraiz.com.br

  • Jéssica Balbino leva o Hip-Hop para as salas de aula

    Jéssica Balbino leva o Hip-Hop para as salas de aula

    Escritora, jornalista, e, para mim, arte-educadora. Jéssica Balbino é uma importante multiplicadora da cultura de periferia. Leva a arte de pensar com o seu conhecimento adquirido com pesquisas e vivências dentro da periferia, sua origem, sua casa.

    Jéssica Balbino tem feito revolução nas salas de aula com a cultura marginal. Através de videoclipes, filmes e distribuição de material gráfico ela “invade” as instituições de ensino com o hip-hop. “Acho importante o hip-hop chegar às salas de aulas, até porque é uma cultura que abrange muitos elementos, como discotecagem, dança, música, artes plásticas e literatura. Eu busco passar um pouco disso tudo aos jovens da maneira como eles se sentem a vontade, no método pergunta-resposta, debate, sorteio de brindes, etc. ”, conta.

    Na próxima quarta-feira (6), ela ministra uma oficina para os alunos do cursinho preparatório de vestibular Educafro. Esta é a segunda vez que Jéssica é convidada pelo jornalista e professor para um bate-papo com os estudantes.

    Na sequência, a jornalista ministra uma oficina também no sábado (9), na Cia Bella de Artes, através do projeto Ciclo de Oficinas Culturais Juventude e Cidadania que nesta primeira edição do ano traz o hip-hop como objetivo educacional, tal ação é viabilizada pela Lei Municipal de Incentivo á Cultura de Poços de Caldas, com patrocínio da Alcoa.
    O professor e cientista social Diney Lenon comenta a escolha do tema. “O hip-hop fala a linguagem dos jovens e vai bem ao encontro do que eles gostam de debater, que é a cultura urbana, da periferia, a voz dos pobres”, diz.

    A jornalista faz uma conexão com São Paulo e traz ao público de Poços de Caldas o que está sendo produzido nos guetos da capital paulista. Em suas oficinas, acontece a exibição do videoclipe Um Brinde, que teve o lançamento oficial na cidade e já passou por 170 pontos no país e cinco no exterior Inglaterra, EUA, Portugal, Cuba e Guiné Bissau.

    Serviço – Para saber mais sobre o trabalho de Jéssica Balbino, acesse o blog www.jessicabalbino.blogspot.com

  • Finalmente o reconhecimento da Batida Perfeita de Clyde Stubblefield…

    Finalmente o reconhecimento da Batida Perfeita de Clyde Stubblefield…

    Quem um dia imaginaria que um solo de bateria de 20 segundos influenciaria toda uma geração de artistas do Pop e do Hip-Hop…?!

    Março de 1970… Chega às paradas americanas mais um clássico do inigualável “James Brown”, “Funky Drummer”. Durante a sua gravação em estúdio, em 20 de Novembro de 1969 em Cincinnati, Ohio, “Clyde Stubblefield”, baterista integrante da “The James Brown Orchestra” assina seu nome no rol da fama musical com um autêntico solo de bateria para finalizar Funky Drummer com chave de ouro. Certamente Stubblefield não imaginou que seu solo faria a cabeça de muitos nomes importantes do cenário musical como “Public Enemy”, “LL Cool J”, “Beastie Boys”, “NWA”, “Run DMC”, “Sinead O’Connor” e até mesmo “Kenny G” que explicitamente o sampleariam para a construção de seus respectivos clássicos. Mas onde está a grande polêmica neste caso…?! Durante quatro décadas esta poderosa linha de batidas de Stubblefield foi usada e abusada pelos artistas, porém, poucas vezes se teve o devido reconhecimento de sua criação, seja em créditos nos álbuns, ou o pior, por meio de royalties, o que seria mais digno neste caso. No entanto, mesmo com o esforço de obter o devido reconhecimento de sua obra, Stubblefield era impedido de receber, pois todos os créditos iam sempre para Mr. Dynamite como compositor da música.

    He stood there for a long time. Tami Joan and John desperately retreated until they reached the other side of the door, holding two sweaty bodies tightly together. The drivers hand bent into the shape of a cup, blocking the lights shone on Examtestview the street light, looked at them more carefully. Suddenly, a loud noise echoed in the air. Tameron 70-346 Exam 70-412 Exam could not help but constricted a while, and John made a short, screaming scream. Behind 210-065 test 210-065 test the driver, the air in the distance was filled with bright red and blue flame stripes instantly. Then again is a few roar and scream. The driver turns and looks up, just to see a huge, orange-red cobweb over 210-065 test the city. It was a fireworks, and Tamie remembered the news read in the newspaper. It is a gift from the host and the Secretary-General of the United Nations to the 210-065 test delegates attending the conference and welcomes them to this great city on Earth. The driver turned toward the taxi again. Pat soon, he opened the door lock, slowly opened the door. 2 As usual, the informant did not 70-346 Exam leave a name. Therefore, there is Examtestview no other way to pour back into the past to understand what the reporter said is a piece of open space. The headquarters radio said He said it was on the 37th Street near Eleventh Street. Those at the Notification Center never figured out where the exact location of the murder 70-346 Exam was. Although it is nine oclock in the morning, it has made people sweat more than 70-346 Exam hot. Emilia Shakes lay aside a tall grass thatch. She is conducting a search of light – a jargon of crime scene investigators Examtestview 210-065 test – searching for suspicious objects with an S-shaped route. Nothing at all She looked down at the intercom on the dark blue uniform shirt. Patrolman 5885 calls 70-346 Exam headquarters without any notice. Do you have any further 70-346 Exam news The dispatcher replied in a bumpy noise 5885, there 70-346 Exam is no more information about the scene of the crime at the moment, but one thing The informant said he hoped the victim was dead. Please say it again, Examtestview headquarters. The complainant said he hoped the victim was already dead. He said it would be best if so. Finished. Hopefully the victim Dead Shakes struggled across a broken barbed wire and began 210-065 test searching for another piece of open space. Still not found. She wants to leave. Just call 10-90, report that without any discovery, you can return to 210-065 test the Si Si area, it is her daily patrol area. Her knees hurt and she felt as if she had been roasted on a terrible August day. She just wanted Bestexamview to slip to the 70-346 Exam Port 70-346 Exam Bestexamview Authority and get stuck with the Little Bestexamview Furrier there and come back to a large can of Arizona iced tea. Then, at eleven thirty – just two hours now – she was able to clear the drawers in the south section of Midtown and go to the lower Bestexamview town for training. But Examtestview she finally did not do this. She can 70-412 Exam 210-065 test not leave this briefing without answering the phone 70-412 Exam call. As she continued to move Bestexamview on, she walked along the hot sidewalk through the path between the two abandoned apartments and into another covered, planted area. She slid her slender forefinger down into her flat-top hat and scratched it with irresistible restraints through layers of long, red hair Bestexamview on her head. In order to 70-346 Exam scratch more scalp, she simply Examtestview Bestexamview Examtestview faded her cap side, while crazy scratch. Sweat Bestexamview streaming down her forehead, itchy, so she fiercely 70-346 Exam blew a few brows.

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    Mas ao que parece, o desrespeito a brilhante criação sonora de Clyde Stubblefield está com seus dias contados. Lançado em janeiro de 2010 o documentário Copyright Criminals”, de “Benjamin Franzen” e “Benjamin Franzen” aborda com profundidade o valor criativo e comercial da amostragem musical, trazendo em suas imagens debates acerca de temas essenciais como “expressão artística”, “direito de autor” e “dinheiro”. Em Copyright Criminals, além das participações inusitadas de personalidades como “Shock G”, “DJ Q-Bert” “Bobbito García”, “Chuck D”, “De La Soul”, “Eclectic Method”, “George Clinton”, “Hank Shocklee” (The Bomb Squad) e “DJ Mix Master Mike” um dos pontos altos do documentário é nada menos que Clyde Stubblefield, creditado como um dos artistas mais sampleados de todos os tempos. Outra grande iniciativa em prol dos direitos de Clyde Stubblefield foi a edição especial contendo 2 DVDs do documentário original de Copyright Criminals, além de um LP em homenagem ao baterista, que traz o mesmo título de seu clássico, “The Funky Drummer Edition”. Em Copyright Criminals: The Funky Drummer Edition”, “Chuck D”, “Questlove” e “Black Thought”, do The Roots” e o grupo inglês de DJs  “Eclectic Method” se uniram a Clyde Stubblefield para formar a “The Copyright Criminals All Star Band”, projeto que pretende dar mais visibilidade a campanha pelos direitos autorais na música tendo Stubblefield como referência principal dessa luta e um dos beneficiários de parte dos tão sonhados royalties, traduzidos em 15% como reza a lei.

    Clyde Stubblefiel nasceu em 18 de abril de 1943, em Chattanooga, Tennessee, nos Estados Unidos e ficou mundialmente popular como baterista de James Brown ao gravar canção Funky Drummer. Ele mesmo revela que o groove sampleado surgiu numa jam session que aconteceu junto a outros músicos no estúdio enquanto Brown não chegava…  Atualmente Stubblefield vive em Madison, Wisconsin e se encontra na fila por um transplante de rins. Freqüentes eventos promovidos por músicos amigos para a captação de recursos para o tratamento do baterista, como o que obviamente está acontecendo em The Funky Drummer Edition…

  • Rick Bonadio aposta no Rap Brasileiro

    Rick Bonadio aposta no Rap Brasileiro

    Todo mundo tá ligado – ou deveria estar – que Rick Bonadio é uma máquina de fazer banda de pop rock “estourar” no Brasil. Mamonas Assassinas, NX Zero e Charlie Brown Jr são alguns exemplos, porém no rap, sua última tentativa não deu muito certo, quando criou o personagem Dogão, interpretado pelo polêmico rapper Suave. Algumas pessoas acreditam que ele queria criar uma espécie de Gorillaz brasileiro.

    Mas não é de hoje que Bonadio entende de rap, segundo o próprio produtor, ele está envolvido com hip hop desde 1984, quando tinha apenas 15 anos e já discotecava nas domingueiras.

    O primeiro rapper contratado por ele nessa nova fase – digamos assim – é o paulistano Rincon Sapiência, que segundo Bonadio é um rapper versátil e tem facilidade de rimar sobre qualquer tema, contudo ele deixa claro que tem outros nomes na manga e inclusive teve grande influência no convite feito pela banda NX Zero aos MCs que participaram do album “Projeto Paralelo”.

    A grande questão é: Será que o rap brasileiro está a beira de uma grande mudança?

  • O filme Mães do Hip Hop é destaque em evento no Jardim Alegria-SP

    O filme Mães do Hip Hop é destaque em evento no Jardim Alegria-SP

    A Associação Cultura e Esporte Jovem Morato, realizou em sua sede no Jardim Alegria, em São Paulo, , do 01 a 04 de abril, o evento “No Mês das Mulheres”, onde  mais de 40 pessoas participaram das oficinas de tapeçaria e bonecas, e palestras sobre o Dia da Mulher.

    O evento, que segundo os organizadores “superou as expectativas”, contou com a participação não só das mulheres, mas de todos da comunidade, que estavam muito empolgados.

    Após a entrega dos certificados, foi exibido o documentário “Mães do Hip Hop” produzido pelo Movimento Enraizados em 2009. Este documentário conta a trajetória de cinco mcs através da ótica de suas mães. O filme, que já foi exibido em diversos países como a França e Holanda e encontra-se com legenda em inglês, francês e espanhol, está a venda na InRaiz Store.

  • A Intuitiva Diva do Hip-Hop-Soul-R&B: Hannah Lima

    A Intuitiva Diva do Hip-Hop-Soul-R&B: Hannah Lima

    Ela fez backing vocal para vários artistas como Sidney Magal, Fernanda Abreu e a banda BLITZ. Em 2000, lançou seu primeiro disco, intitulado “Intuitiva”. Disco esse que ganhou as rádios e pistas com as canções “Demorô”, “Periga eu te conquistar” e a canção que dá nome ao disco. Trabalhou em diversas parcerias e teve seu single “Alice no país das armadilhas” lançado nas rádios e tocado nas pistas, em 2004. Dividiu o palco com diversos artistas, dentre eles, o rapper Black Alien. Em 2008, foi a única artista brasileira a se apresentar no Festival “Tudo é Jazz”, em Ouro Preto, MG. Em 2009 lançou o disco “Neguinha”, e foi indicada a um prêmio, como melhor artista solo feminino, e em 2010 abriu o show do cantor Akon em Nova Iguaçu, RJ. Estou falando da intuitiva diva do Hip-Hop-Soul-R&B, rapper, cantora e compositora Hannah Lima. Confira a entrevista:

    Marcão: Como foi seu envolvimento com a música?
    Hannah: Vem desde o útero materno! Minha mãe tocava piano, minha avó tambem, o pai da minha avó, meu bizavô, que nem conheci, era negro e maestro lá na pequena cidade de Espera Feliz, interior de MG. A música vem passando de geração em geração na minha família. Então já nasci envolvida com música. Aprendi a falar cantando uma música que minha mãe compôs pra mim quando nasci, “Botão de Rosa”, e gravei essa musica no meu primeiro CD. Ela costumava tocar piano comigo ainda na barriga, e depois no carrinho e depois, já maiorzinha, e eu ficava do lado cantando e olhando o que ela fazia… Aprendi piano na infância de ouvido mesmo. Depois que minha mãe faleceu, eu ficava vendo minha avó tocar e depois, já na adolescência estudei um pouco de piano na escola de música Villa Lobos. Música é meu refúgio, minha fortaleza. Minha mãe, Maria Célia Lima, faleceu quando eu tinha apenas 5 anos, e a musica tornou minha infância suportável. Profissionalmente, comecei aos 18 anos fazendo backing vocal para o Sidney Magal.

    E como foi fazer backing vocal para o Sidney Magal, e também para Fernanda Abreu e Blitz?
    Foi aprendizado! Especialmente com o Magal, então, aprendi demais vivenciando momentos inéditos até então pra mim, já que foi meu primeiro trabalho. Nunca havia viajado para fazer shows, programas de TV e com ele, foi tipo tudo ao mesmo tempo! Muita TV, Faustão, Gugu, Xuxa, Fantástico, Angélica… e vários outros! Nossa, todos os programas de TV, a gente fazia além, muitos shows e eu ainda crua né!? (Risos). Depois veio a Fernanda Abreu e sua banda que é show de bola, e depois a Blitz, onde entrei pra gravar um CD ao vivo e ficar 6 meses, mas a tour virou e eu fiquei 3 anos! A Blitz é pura magia! O público faz o show cantando tudo! E lá eu tinha uma liberdade criativa total! Desde cantar e dançar á falar com multidões, tocávamos pra 100 mil pessoas muitas vezes, e chegamos a tocar pra 4 milhões de pessoas no réveillon do Rio em Copacabana! Tinha cenários que se moviam, cantei em cima da Lua, com carro entrando no palco, rede de futevôlei, capoeiristas, baleias infláveis caindo do teto, bolas gigantescas que a gente chutava para a plateia! (Risos). Muitos figurinos e mil coisas que aconteciam no palco! A parte cênica e teatral da Blitz era demais! Foi uma escola fundamental para que eu depois estreasse em carreira solo como uma veterana! No meu primeiro CD, o palco já não era nenhuma novidade pra mim !

    Você lançou o disco “Intuitiva”, e se tornou uma das principais representantes da fusão entre Rap e R&B. Qual a importância dessa fusão?
    Me lembro até hoje a emoção que eu senti quando escutei a “DEMORO” no rádio pela primeira vez! Quando peguei o CD “INTUITIVA” na mão, também me lembro! A sensação de estar com meu sonho nas mãos… e depois escutar tocando… Pulei , ri , gritei e depois chorei bastante de alegria, mas também pelo esforço, pela luta, enfim, por tudo afinal, depois de 10 anos trabalhando com outros artistas, eu havia conseguido gravar e prensar o meu primeiro CD com uma boa distribuição! Mas não foi fácil trabalhar um CD autoral nesse estilo. Ninguém na época fazia R&B e ainda mais misturando com rap! Nossa não foi fácil mesmo. A gravadora me enquadrava no pop-rock, pois não havia seguimento Rap, nem Black lá… E a galera do rap mais raíz ainda não interagia nada, nada… Muitos curtiam meu som, mas havia ainda, certo receio… Duvidavam que era eu quem escrevia minhas musicas… Sei lá viu… Foi bem difícil. Me lembro de situações inúmeras onde viam meu pôster e não levavam fé. Achavam que era produto fabricado! Até nas rádios aonde eu chegava me olhavam com descrença e só depois que eu cantava é que ai a coisa mudava de figura!

    Seus sons ganharam as rádios e as pistas. Como foi o retorno disso?
    Tive um retorno bacana pelo fato de tocar em rádio, mas na época, eu era um “produto solitário”, e segundo a gravadora, por isso difícil de trabalhar. Eles achavam que meu CD estava 10 anos adiantado! Eu ficava irritada quando escutava isso deles, pois no fundo, era uma desculpa para não investirem em divulgação. E era mesmo! Mas por outro lado, hoje em dia vejo que fazia sim, algum sentido o que eles diziam, embora não justificasse a incompetência deles na divulgação do “INTUITIVA”. O R&B, o Soul e Funk são a raíz do Rap, então é claro que a mistura é algo natural. Porém não foi fácil, já que no Brasil naquela época uma mulher gravar R&B misturado com rap, compondo por si só e não tendo sido parte de grupo de rap masculino era algo nem sempre visto com bons olhos.

    Você se sentiu com uma grande responsabilidade, sendo a única artista brasileira a se apresentar no “Festival Tudo é Jazz”?
    Na verdade, eu só soube disso exatamente quando já estava lá em Ouro Preto. Soube bem em cima da hora, então nem deu muito pra sentir a responsa, mas foi muito gratificante tocar e ver os artistas que se apresentariam depois de mim me assistindo e curtindo, mesmo sem entender o que eu cantava. Depois de mim, neste palco, subiram mais 4 artistas, todos de New Orleans!

    Você dividiu palco ao lado de artistas, como Black Alien, Nando Reis, Zezé di Camargo e Luciano… Grande parte dos rappers, e as pessoas que escutam rap, ainda enxergam uma espécie de barreira entre os demais gêneros musicais; mas pra você, qual a importância dessa aproximação?
    Olha, eu entendo que existam sim, barreiras, mas elas na verdade existem mais é dentro da cabeça das pessoas. O rap encontra dificuldades por ser música falada e sofre sim preconceito, mas o preconceito existe também entre outros estilos. É roqueiro que não curte Axé, é MPB que detesta Sertanejo, enfim… Mas na minha opinião, o rap é mais afetado por absorver e interiorizar o preconceito que sofre. O Rap deve saber se sentir, se reconhecer e se entender como música! E tomar posse mesmo! Tipo, eu sou um rapper e sou músico! Acho importante também para aqueles que querem viver de música que encontrem um diferencial. Eu, por exemplo, peguei meus primeiros trabalhos em bandas de artistas Pop, não só por que eu cantava, mas sim por que cantava e dançava muito bem! Meu diferencial foi fundamental para que eu me destacasse e fosse escolhida entre dezenas de candidatas para trabalhos onde a dança era fundamental! Então acho importante que a pessoa aprenda outras funções como tocar um instrumento, cantar, dançar… Porque ai você pode ir abrindo mais espaços, pode interagir mais também. Interagir e se aproximar de diferentes estilos musicais é importantíssimo não só para ampliar os horizontes e possibilidades de trabalho, mas também para o aprendizado. Com música a gente aprende sempre especialmente experimentando estilos que não são exatamente os que a gente faz, ou faria num trabalho próprio e autoral!
    Confira o videoclipe da canção “Demorô”, de Hannah Lima:
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    Em 2009, você lançou “Neguinha”, e foi indicada a um prêmio, como melhor artista solo feminino da História do Hip-Hop Brasileiro. Qual foi a reação ao saber da indicação?

    Claro que eu achei bacana, afinal pelo fato de por muitos anos, só existir a categoria Demo Feminina, eu nunca havia concorrido, pois não faço demo e meu primeiro cd é do ano 2000 e na época por ser R&B, e a premiação ser mais fechada no Rap, lógico que nem se lembraram de mim… Depois nos anos seguintes, acabaram com as categorias melhor CD feminino e melhor artista feminino, e acredito que por isso, eu nunca havia concorrido. Por simples falta de categoria, devido ao fato das mulheres não lançarem CDs . Mas sempre contribui com o prêmio, como jurada, torcendo por uma maior visibilidade para as mulheres, porém, sem categorias femininas ficava muito complicado. Então em 2009, eu curti a indicação, mas confesso que não gostei da sensação de estar lá concorrendo! (Risos). Sei lá, me acostumei a ir lá todos os anos torcer pelos amigos e tal, então achei meio desconfortável, embora eu saiba que foi importante, a minha contribuição para a cena feminina especialmente por eu não fazer o rap tradicional puro, e sim ser também e originalmente uma cantora de R&B.

    Atualmente, no Brasil, como está o protaganismo feminino no Rap/R&B?
    Existem muitas rappers com um trabalho de qualidade tanto da antiga, como da nova geração e cantoras de R&B também! Edd Wheller, Livre Ameaça, Rúbia (RPW), Flora Matos, Nicole, Cindy, Quelinah,Negra Li,Lurdes da Luz,Tábata Alves, Nathy Mc,K-milla CDD, Carol Konká, Nega Gizza ,Mc Gra, Poetiza, Lívia Cruz… Entre outras tantas que me perdoem não terem sido citadas aqui e é claro, a eterna Dina Di, sempre! Já no R&B indico escutarem Cidália Castro! Uma diva! Canta muito e compõe lindamente! E também a Izzy Gordon, que tem uma voz fantástica e seu trabalho mistura influências da MPB, Jazz e Soul Music! Só não entendo por que o sucesso das mulheres dentro do Hip-Hop fica sempre limitado, e até hoje tão poucas conseguiram uma maior projeção, e mesmo estas nunca são igualmente respeitadas e valorizadas como os homens que também atingem um maior público.

    Como foi abrir o show do Akon?
    Foi importante para divulgação do meu trabalho, importante por ter sido resultado da aceitação pública da minha música “Por Ser Amor”, lançada pela FM O DIA, importante porque tive a aprovação do Akon, para que a abertura acontecesse. Foi muito bacana, mas abrir um show desse porte é muito complicado, pois o público de um artista como Akon é um público que curte a música da moda, e que está lá impaciente, e exclusivamente para ver o show dele. Foi preciso muita garra e jogo de cintura para segurar, e, na verdade, “ganhar o público” literalmente. Numa situação como essa, um vacilo ou a falta de atitude e da palavra certa num momento crítico, pode colocar tudo a perder! Graças a Deus e a minha experiência profissional deu tudo certíssimo! O público adorou, o pessoal da Rádio FM O Dia também curtiu, e foi bacana demais cantar para a Baixada Fluminense, no estacionamento da Rio Sampa, num evento daquela magnitude. Foi lindo! Mas sinceramente não sei se recomendo que um artista iniciante se coloque nesta situação. É preciso muita experiência de palco pra segurar!

    Algum projeto para 2011?
    Muitos! Em 2011 estou compondo e gravando aos poucos, novas músicas para um novo cd, viajando em tour com o Nando Reis, já que agora eu também sou uma “Infernal”, agitando uma temporada de shows com a minha banda e convidados, no tempo mínimo que sobra na agenda. Também devo participar de alguns CDs e projetos pioneiros, que amigos e personalidades que eu amo e respeito muito!

    Hannah, muito obrigado pela entrevista, gostaria que deixasse uma mensagem aos leitores do Portal Enraizados…
    É sempre muito bom ser entrevistada por esse site que eu adoro, admiro e respeito demais! Muito obrigada! E uma mensagem final seria: “Acreditem no sonho de vocês e trabalhem, lutem , coloquem-se em movimento com humildade, determinação, entusiasmo e muito amor pelo ofício! Não se imponham limites, pois eles não existem! Não interiorizem um preconceito sofrido assim como também não sejam preconceituosos com os diferentes! Não duvidem de suas metas e sonhos! Façam sem buscar os fins, pois fins não existem e sim o que existem são somente os caminhos, a caminhada! Acreditem sempre  pois o impossível é somente mais, uma opinião! Muito Amor, Paz, Saúde, Verdade , Senso de Justiça e Prosperidade a todos!”

    Saiba mais sobre Hannah Lima em: http://www.hannahlima.com/

  • Jornada Urbana por uma educação não sexista

    Celebrando o Dia Internacional da Mulher o coletivo Artefeito e o projeto Let’s Pense abriu no último sábado, dia 12 de março, a JORNADA URBANA POR UMA EDUCAÇÃO NÃO SEXISTA, com a Oficina de fanzine do Let’s Pense e o primeiro dia da exposição “Arte PENSE – Graffiti Por Uma Educação Não Sexista, das grafiteiras Aila, Érika e Muleca, e do
    grafiteiro Davi, do Artefeito, que ficará até dia 26 de março.

    Encerrando a Jornada, no sábado dia 26 de março, todas as grafiteiras e grafiteiros da Artefeito estarão intervindo nas casinhas do muro da Praça dos Direitos Humanos, na Via Light, ao som da banda Cretina. Todas as atividades são gratuitas, com graffiti ao vivo e o Stand de Adesão do Let’s Pense, com os Editoriais produzidos.

    Sobre os realizadores

    O Artefeito ficou conhecido pelo seu projeto “Grafiteiras pela lei Maria da Penha” e este ano lança a campanha “Arte P.E.N.SE. Graffiti por uma educação não sexista” que inspirou a criação do “Let’s Pense”, um projeto de intervenções urbanas.

    Uma curiosidade da Artefeito é que, diferente do comum – em que as meninas começam a grafitar ao acompanhar seus namorados grafiteiros – no inicio só haviam mulheres, até que todos os namorados das integrantes pediram para participar do grupo, que hoje tem grafiteiras e grafiteiros. Não só com as artistas, cordenadora do grupo, a produtora Giordana Moreira, criou com o namorado, o fanzineiro Paulo Vítor, o Let’s Pense.

    Se o Arte P.E.N.SE. utiliza o graffiti para promover a educação não sexista o Let’s Pense é um convite para pensar uma educação não sexista através de intervenções de baixo custo e fácil produção, como são os fanzines, stencils, stikers, colagens.

    Serviço

    Evento: Baixada Pense – Jornada Urbana por uma Educação não sexista.
    26/03 – 16h ás 22h – Graffiti no muro com Artefeito + Show com Cretina
    Local: Praça dos Direitos Humanos Nova Iguaçu – Via Light – Prox. Pista de skate
    Realização: Artefeito e Let’s Pense
    Patrocínio: Brasas
    Apoio: Veda tatoo
    Informações: www.letspense.wordpress.com , www.artefeito-cultura.blogspot.com
    Imprensa: Giordana Moreira – 21 8543 5630 / 92 77 5424 /
    artefeito.giordana@gmail.com

  • Ministério da Cultura começa a regularizar desembolsos do Programa Cultura Viva

    O Ministério da Cultura inicia nesta terça-feira (15) o pagamento de pendências relativas aos Pontos de Cultura conveniados diretamente com o ministério e que estejam com suas contas aprovadas. O pagamento total da modalidade será realizado ao longo do mês de março. Com isto, o MinC dispara o processo de regularização de seus dispêndios com o Programa Cultura Viva.

    Também em março, o MinC começa a quitar dívidas com redes de Pontos de Cultura estabelecidas por convênios com estados e prefeituras. No caso de São Paulo, R$ 3 milhões serão desembolsados em março; uma parcela maior será destinada, em abril, ao custeio de despesas de capital, conforme acordado com os Pontos de Cultura do Estado. O restante das verbas será alocado entre maio e novembro.

    Os pagamentos das redes de Pontos de Cultura de Estados e municípios estão sendo negociados diretamente com as respectivas secretarias de cultura. Esses pagamentos serão precedidos da revisão de planos de trabalho e dos aditivos contratuais. O MinC confirma, também, o adimplemento de restos a pagar de 2010 relativos a esses grupos.

    O Ministério informa ainda que, por meio da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural – com o Programa Cultura Viva, atualmente lotado na Secretaria da Cidadania Cultural – , está estruturando o assessoramento regional aos Pontos de Cultura.

    Tuxauas
    A totalização do desembolso devido aos participantes do edital Tuxaua 2009 será realizada igualmente em março. Tais restos a pagar são relativos à parcela de 2010 deste edital.

    Os pagamentos em aberto de todos os demais prêmios e editais terão sua regularização iniciada a partir de maio – caso do Tuxaua 2010, Economia Viva, Pontos de Mídia Livre, Pontinhos de Cultura, Cultura e Saúde, Cultura Digital 2010, Areté, Agente Escola Viva, Agente Cultura Viva e Prêmio Asas I e II.

    Mais informações pelos telefones:
    61-2024-2936
    61-2024-2945

    Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2011/03/14/normalizacao-de-pagamentos/

  • Na rede o documentário sobre o Hip Hop em Madrid

    Na rede o documentário sobre o Hip Hop em Madrid

    “Madrid Rap” é um projeto que consiste num documentário de quatro episódios focados na comunidade Hip Hop madrilenha e na sua maneira de viver a cultura Hip Hop. Estes documentários vão estar disponíveis para visualização na internet e poderão ser adquiridos num duplo DVD.

    O projeto está a ser trabalhado desde junho de 2010 e inclui a participação de mais de 60 artistas, alguns dos quais vão sendo acompanhados em estúdio, em concertos, na gravação de videoclips ou em trabalhos de promoção.

    Com cerca de 1 hora de duração, o primeiro dos episódios, “El Hip Hop y La Ciudad”, já foi disponibilizado e pode ser visualizado em: www.madridrap.com.

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    Fonte: http://www.h2tuga.net