quinta-feira, 28 março, 2024

O dia em que palestrei no Afroreggae

Dia desses, enquanto fazia minha averiguação nas caixas de mensagem, percebi que havia uma mensagem de uma conhecida chamava Rita de Cassia, que esteve no Enraizados a meses atrás para concorrer a vaga de assistente social. Ela dizia que estava trabalhando no Afroreggae, em Parada de Lucas, e gostaria que eu fosse conversar com os participantes da Orquestra de lá.

Eu não pensei duas vezes. Já coloquei na minha agenda e comecei a propor algumas coisas. Marcamos para o dia 26 de outubro.

DMA em ação.

Então no grande dia, antes de ir para o Afroreggae, eu tive que sair para resolver algumas pendências com o Dumontt. O dia estava lindo, mas o clima estava tenso. Fomos na Delegacia de Roubos e Furtos, da Polícia Civil, em São Cristóvão. Nos perdemos varias vezes, mas isso não me desanimava, o meu GPS nunca funciona mesmo. Quando chegamos na delegacia rolou um estresse com o agente, mas tudo ficou resolvido, então fomos para outra missão, achar uma Incubadora de Projetos Sociais que fica na UFRJ, no Fundão. Rodamos o fundão inteiro e depois de duas horas conseguimos achar a tal incubadora, mas era tarde demais, ninguém poderia nos receber. Mesmo com todos esses problemas eu não desanimei, meu dia estava apenas começando.

Cheguei no Espaço Enraizados por volta das 15 horas, eu e Samuca Azevedo começamos a nos preparar para a atividade no Afroreggae, e a preparar o material. Foi tudo muito pensado, nos mínimos detalhes, estávamos seguros.

Geral participando...

Quando fomos, ficamos horas num puta engarrafamento, tanto na Dutra quanto na Avenida Brasil, mas isso não me desanimava.

Chegamos em Parada de Lucas e fomos muito bem recebidos, conhecemos toda a instalação do Afroreggae, todos os participantes, todos os funcionários. Fomos muito bem orientados  a respeito do que eles esperavam que eu fizesse e deu os deixei muito tranquilos também, pois era justamente o que eu estava preparado para fazer, motivar a galera, fazer eles usarem as dificuldades como combustível.

Na minha atividade conversei, ouvi, cantei e mostrei alguns videos. No final veio o tão esperado resultado, o agradecimento e a admiração das pessoas que participaram. Isso não tem preço, fez valer a pena cada uma das dificuldades que passei durante o dia, para colher o sucesso a noite.

Obrigado a todos e todas.

participantes da atividade!!

GALERIA

 

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Sobre Dudu de Morro Agudo

Rapper, educador popular, produtor cultural, escritor, mestre e doutorando em Educação (UFF). Dudu de Morro Agudo lançou os discos "Rolo Compressor" (2010) e "O Dever Me Chama" (2018); é autor do livro "Enraizados: Os Híbridos Glocais"; Diretor dos documentários "Mães do Hip Hop" (2010) e "O Custo da Oportunidade" (2017). Atualmente atua como diretor geral do Instituto Enraizados; CEO da Hulle Brasil; coordenador do Curso Popular Enraizados.

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