Tag: Slow da BF

  • Quem movimenta o rap no Rio de Janeiro?

    Quem movimenta o rap no Rio de Janeiro?

    Tem muita gente fazendo o rap carioca se movimentar, são muitos os nomes e diversas as formas. Posso citar os caras da Cone Crew – mesmo com tanta gente falando mal – que estão com um trabalho estruturado e levando o rap carioca a vários cantos do Brasil; também o Filipe Ret, com a galera do Tudubom Records, que trouxeram uma legião de adolescentes para o estilo; a molecada mais nova como o Marcão Baixada e o Ualax MC, que inovam e se misturam, desconstruindo a idéia de bairrismo.

    Tem uns caras que a muito tempo estão na ativa, e sempre se mantendo atuais, como o Slow da BF, o Marechal, o Átomo e o MV Bill, os dois últimos estão com álbuns novos, que diga-se de passagem, estão muito bons; existem outros que além de produzirem material musical a todo tempo, ainda encontram tempo para os eventos, que a meu ver são importantes, pois trabalham com o coletivo. Poderia citar o Pevirguladez, o Marcelo Dughettu e o Léo da XIII, todos esses produzem eventos de total importância para o estilo no estado, em diferentes regiões.

    Tem um mano também que tá movimentando a cena carioca, o nome dele é Vinicius Terra. Um cara que está passeando por todo o estado do Rio de Janeiro e misturando todo mundo, inclusive já trabalhou com a maioria dos caras que eu citei acima. Essa é uma das características que acho mais interessante. Ele é o proprietário da “produtora Repprodutora”, tem uma visão diferenciada, com ele a parada é negócio mesmo, e isso vem somando muito para a propagação e inclusão do estilo em locais não conseguidos antes, assim como a geração de renda para os diversos artistas.

    Eu mesmo participei de dois evento produzidos por ele esse ano, um foi no SESC e outro foi no SESI, ambos em Nova Iguaçu. Os dois foram muito bons e importantes, mas o do SESI, cujo o nome foi “Terra do Rap”, fazendo alusão ao nome do rapper e empresário, reuniu cerca de 100 alunos em um teatro para conversar e assistir uma apresentação de rap, que no caso foi a minha apresentação.

    Mas esse evento percorreu diversas instalações do SESI por todo o estado do Rio de Janeiro e culminou com um grande evento que reuniu muita gente do rap carioca, inclusive o pai do hip hop, Afrika Bambaata.

    Nesta matéria, tenho consciência que não citei muitos caras que também estão contribuindo para que o rap carioca chegue cada vez mais longe, ou melhor, que o rap carioca se mantenha aquecido. Mas é realmente essa a parte boa, pois seria triste se eu citasse apenas um ou dois nomes e dissesse que esses são os responsáveis por tudo o que está acontecendo. Hoje somos muitos e diversos.

  • Clipe “Final de Semana” é a nova investida do rapper DMA

    Clipe “Final de Semana” é a nova investida do rapper DMA

    Cerca de 10 meses depois do começo da gravação, o rapper DMA (Dudu de Morro Agudo) fez a festa de lançamento do videoclipe da música “Final de Semana” – que também teve lançamento mundial simultâneo via internet – música esta que fez em parceria com o rapper Léo da XIII.

    A festa, que aconteceu no último dia 19 de janeiro, no Espaço Enraizados, em Morro Agudo, Nova Iguaçu, RJ, contou com a presença de músicos, cineastas, intelectuais e amigos próximos, cerca de 40 pessoas.

    DMA, que é o produtor executivo do clipe, distribuiu DVDs contendo além de seu próprio video, o de outros três participantes da Rede Enraizados, que são o Zé Brown (PE), Lupa (MG) e Slow da BF (RJ), que também foram exibidos no lançamento. A festa ainda contou com o show do grupo de rap Dupla Alma, formado por participantes da escola de hip hop Enraizados na Arte, patrocinada em 2012 pela Petrobras.

    O videoclipe

    Ilustração: Sacha Santana

    Como é de costume no Movimento Enraizados, a produção do roteiro foi coletiva, contou com algumas reuniões entre Bruno Thomassin, Samuca Azevedo e o próprio DMA, que discutiram bastante antes de chegar a um consenso.

    Segundo DMA, o clipe retrata uma história de amor contemporânea entre dois casais jovens, de classes sociais diferentes, que vivem um amor intenso, mixando seus momentos eternos à linda poesia estética dos diversos “Rios de Janeiro”. O clipe foi gravado no bairro do Rancho Novo, em Nova Iguaçu, na escadaria e nos Arcos da Lapa, no Mirante do Leblon e na praia de Itaipuaçu, em Niterói.

    Bruno Thomassin foi quem dirigiu o clipe. Participaram do elenco, além de DMA e Léo da XIII, as modelos e atrizes Gessica Justino e Tai Brum, e os músicos Jackson Styllo e Felipe Ribeiro Gamadinho.

    A realização foi uma parceria entre o Movimento Enraizados e a produtora francesa LaCasaLoka, e também contou com o apoio das marcas Jah Bless e QIX.

    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=d8e77M0z4II’]

    GALERIA

    Danielle Seguer e Fernanda Dias
    Bia Dias nas pickups
    Galera curtindo o som do Dupla ALMA
    Branca B
    Deco Repista e DMA
    DMA e Léo da XIII
    CS, DMA e DJ Léo Ribeiro
    Jonathan Duarte, DMA e Raiza
    Fernanda Rocha e DMA
    None (tia), DMA, Dona Lúcia (mãe) e Ide (tia)
    Dico (pai), DMA e Dona Lúcia (mãe)
    Bia Dias, DMA e Branca B
    Marcão Baixada, DMA e Danielle Seguer
    Jane Thomassin, Simone Oliveira, Slow da BF, DMA, Cacau Amaral e Verônica
    Junior Rosa, Beth, DMA, Vanessa Salles, Marcio Gamez e Robinho.
    Bruno Thomassin, DMA e Leandro Firmino
    Dumontt, Luis Carlos Nascimento, DMA e Leonardo.
    Pedro Strozenberg, Naná, Zé, Edu, DMA e Maria
    Jane Thomassin e Fernanda Rocha
    DMA e Léo da XIII

     

  • Assista o videoclipe “Baixada”, de Slow da BF

    Assista o videoclipe “Baixada”, de Slow da BF

    O MC Slow da BF, conhecido por inúmeras participações em batalhas de freestyle na época da consolidação do cenário do rap carioca e por ter feito parte Esquadrão Zona Norte -um dos maiores grupos de rap do Rio-, acaba de lançar o videoclipe de “Baixada”, canção em que o MC fala sobre a Baixada Fluminense, seu de origem.
    Filmado em alguns municípios da região, o videoclipe foi dirigido por Cacau Amaral; a música tem produção assinada por DJ Machintal.

    “Minha pequena homenagem à minha terra e meu povo”, disse Slow em sua página no Facebook.

    Assista o videoclipe:

    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=eh032HI0o50′]

     

     

  • Da Zona Norte à Cuba! Entrevista com André Zovão

    Da Zona Norte à Cuba! Entrevista com André Zovão

    André Zovão, vocalista da banda de rapcore Antizona, e grande amigo do Enraizados, fala com exclusividade ao nosso Portal, sobre música, sobre a banda e sobre as viagens à Cuba, onde a banda participou do Festival Rotilla em 2010, e  do prêmio Puños Arriba, em 2011. Confira a entrevista:

    Como foi seu envolvimento com a música?
    Então, quando tinha uns 8 pra 9 anos, morava em Vaz lobo e tive a sorte de ter um DJ como vizinho… DJ Alex… que todas as tardes botava as caixas na janela dele e obrigava praticamente toda vizinhança a ouvir as mixagens dos funks olds; com o tempo comecei a dançar e a dança que mais me chamava atenção e que acabei praticando um bom tempo foi o break, influenciado pelo Michael Jackson na época. No programa dos trapalhões dancei menorzinho, num quadro da época que eles usavam uns casacos florescentes, ainda vou conseguir esse arquivo.


    Quais são suas influências?

    Os funks do final da década de 80 e início de 90 como: Buffy, College, Connie, Gigolo Tony, Gucci Grew, Hassan, Lay Zon, Shana, Trinere, Freestyle etc. Minha coroa me apresentou Barry White, Bezerra da Silva, Alcione, Tim Maia, muito Tim Maia…
    Aprendo muito com: Beatles, Sabotage, Bob Marley, Gabriel o Pensador, Black Rio, Black Alien, Augustos Pablo, Racionais, Chico Buarque, A Tribe Called Quest, Felá Kuti, Pixinguinha, Sepultura, Cartola, Estelle, Nação Zumbi, Prodigy, De Fala, Câmbio Negro, Faces do Subúrbio, Planet Hemp, Pavilhão 9, Serial Killer HC, Esquadrão Zona Norte, RATM. Vish, se deixar, vou até amanhã aqui (risos)…

    Como aconteceu sua integração ao Antizona?
    Com 15 anos, morando no Lins, conheci a nata da vagabundagem do Méier, a galera do skate, tatoo, som, etc. Tudo era novidade, até que conheci um louco chamado Taz (ex-baixista do AZ), me convidou pra fazer uma participação no show da banda dele que ia rolar no extinto Garage, na Rua Ceará e tal, só que até então, eu nunca havia subido no palco na vida e a primeira vez que subi foi pra cantar “Killing in The Name” do Rage Against The Machine, no Garage e a banda era o ANTIZONA. Depois da participação os caras me convidaram na hora pra ser vocal da banda e assim comecei.

    André, juntamente com o Antizona, você participou de muitos festivais, e abriu um show do Planet Hemp. Nesses momentos, se sentiu com uma grande responsabilidade?
    Aumenta um pouco a adrenalina, claro, mas isso é bom, pois te motiva a se superar. O AZ sempre foi e sempre será, uma grande responsabilidade, independente do show, gravina etc. Procuramos trabalhar sempre com muito foco e amor.

    O Antizona passou a circular em espaços de movimento social, pra você, como foi essa experiência, de alcançar outro público?
    Bom, quanto mais público nos ouvindo, melhor, então, com certeza foi muito favorável pra nós… Tocamos em eventos importantes como o 11° aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente e eventos do MST, nos arcos da Lapa; Nossas letras na época eram muito mais radicais e por isso muitos ativistas se identificavam… Nosso DJ, Fabio ACM,  já trabalha com projetos sociais há muitos anos e não tinha como ficarmos de fora dessa, foi quando rolou a gravação do disco do projeto “Hip Hop pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, o AZ contou com a participação de vários MCs ( DMA, Léo da XIII, Slow, Airá, Poetas de Ébano, MR Bocca, Eddy MC, WF, eu, Cacau Amaral e Opanijé). O AZ assina a produção musical desse disco que não tem finalidade comercial e sim educacional.

    Nessa caminhada do Antizona, foram lançadas muitas Demos, mas como foi gravar o 1° disco oficial?
    Depois de 6 demos, gravar o primeiro disco deu uma sensação de alívio, foi muito satisfatório ouvir nosso som bem gravado, mixado, masterizado e prensado. Você passa a existir de verdade quando lança um disco à vera.

    Você visitou Cuba duas vezes, Foram muitas realizações, em 2010, o Antizona tocou no Rotilla, gravou videoclipe; em 2011, foram convidados pra premiação de Hip-Hop Puños Arriba, como foi essa experiência?
    Foi incrível ver como o Hip Hop é forte em Cuba, em 2010, quando tocamos no festival Rottila, ficamos de cara quando vimos praticamente 10 mil pessoas cantando todos os raps dos Los Aldeanos (principal grupo de rap cubano). Esse ano o Puños Arriba nos apresentou um leque de talentos no rap cubano, como o grafiteiro Lazaro, que só pinta com spray, quando recebe doações de grafiteiros de outros países, pois em Cuba não existe spray, então ele pinta com pincel, rolo e as artes dele são de altíssima qualidade. No Rap, Doble Filo (ganhou 5 prêmios), Kausa Justa, Esquadron Patriota, a grande premiada da noite, Danay Suarez, El Discípulo, Carlito Mucha Rima e o maior produtor e MC cubano, Papa Humbertico. A banda que juntamente com os DJs, fizeram vários arranjos na linha do The Roots para os MCs rimarem. Outra coisa que nos chamou atenção na premiação foi a categoria: “Melhor Introdução”, e toda organização do evento, o  Matraka Produções, que foi impecável na organização.

    Confira o videoclipe da canção “Siga Seus Passos”, gravado em Havana, Cuba:
    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=QoznKzKQxio’]

    Ainda em Cuba, o Antizona, juntamente com Slow da BF, Papá Humbertico, El Discípulo e Carlito Mucha Rima, gravou a canção “Ponha a Mão Pra Cima“, como foi essa experiência, de fazer um som com MCs cantando em outro idioma?
    Slow é um grande MC, irmão, aliado nosso e merece todo respeito, esse som não foi o primeiro, nem será o último que gravaremos com as rimas dele, se Jah quiser. Nós assistimos o ensaio da premiação um dia antes no teatro América em Havana e assim que encerrou o ensaio dos caras, Passamos no posto, compramos umas Bucaneros (cerveja) e partimos pro home estúdio Real 70, do Papa Humbertico em Havana. Chegando lá, ele mostrou uns 10 beats diferentes, escolhemos o do DJ Maro King, de Barcelona e começamos a ouvir, ouvir.. até que tive uma idéia pro refrão, mostrei, aprovaram, aí o El Discípulo já concluiu o refrão comigo e cada um escreveu sua estrofe na hora, “como manda o figurino” (risos). A gravação começou umas 2:30 e terminou 8 da matina. Na saída, pra chegar até a estrada pra conseguir condução, tivemos que andar uns 3 KM, geral viradão, mas valeu a pena, Os Caras são muito criativos.

    Quais são as ideias e os projetos pra 2011?
    No momento estamos ensaiando com o novo baterista Wagner Nascimento e estamos aproveitando para rearranjar algumas músicas, preparando um show mais compacto; pré- produzindo nosso próximo disco, estamos compondo, fazendo shows, divulgando o som “Ponha a Mão Pra Cima”, de todas as maneiras virtuais possíveis, o som “Buscando” e “Tatoo” que conta com a participação do Fábio Broa (RZN), já estão disponíveis pra download na internet e estarão no nosso próximo disco que deve ser lançado no início de 2012 com muitas novidades e participações. Tudo que rolou em Cuba esse ano foi filmado e fotografado,  em breve vai rolar um documentário pra vocês.


    Zovão, valeu pela entrevista, gostaria que deixasse uma mensagem para os leitores do Portal Enraizados…
    Rapeize do Enraizados, antes de mais nada gostaria de parabenizar todos vocês pelo trabalho educacional e cultural que vocês realizam aí no Enraizados. É uma honra poder oferecer um pouco da nossa história e da experiência vivida em Cuba.  Gostaria também de agradecer aos meus irmãos do AZ que tão fechados comigo sempre: DJ e Percursionista Fabio ACM, guitarrista Fabinho Teixeira, baixista Renato Horácio, baterista Wagner Nascimento, ao coletivo onde o AZ surgiu, que é a ZN Máfia e a todos que tiveram paciência pra ler a entrevista, muito obrigado e quem quiser saber mais sobre o Antizona é só ir em www.bandaantizona.com ou www.reverbnation.com/antizona Que o enraizados seja eterno!

    O Antizona será uma das atrações da 3ª edição do Mixtureba Enraizados, que acontecerá dia 27, no Espaço Cultural Sérgio Porto, que fica na Rua Humaitá, 163 – Humaitá Rio de Janeiro – RJ.

    Faça contato com o Antizona. Contato para shows: contato.antizona@gmail.com ou 9103-3570  (Fábio ACM).

  • A terceira edição do Mixtureba Enraizados está chegando

    A terceira edição do Mixtureba Enraizados está chegando

    No dia 27 de junho acontecerá a terceira edição do Mixtureba Enraizados, onde a banda de rapcore Antizona e a poetisa Ivone Landim serão os convidados principais, que trocarão idéia com os rappers Dudu de Morro Agudo e Slow da BF, enquanto os diversos tipos de artes vão se misturando nas três horas de evento.

    Nesta edição, Romário Régis e Petter MC – os Parceiros do RJ da Rede Globo – prepararam vídeos exclusivos, que serão exibidos com o intuito de interagir com a platéia nos quadros “Tá na Mídia” e “Videorreportagem”, além do tão esperado lançamento do clipe da música “Sacolinha”, do rapper Dudu de Morro Agudo, que foi produzido pela produtora La Casa Loka, de Bruno Thomassim.

    O Mixtureba Enraizados acontecerá no Teatro Sérgio Porto, no Humaitá, em Botafogo, às 18h e a entrada é gratuita.

    Mais informações:
    http://www.enraizados.org.br/mixtureba

  • A segunda edição do Mixtureba fez jus ao nome

    A segunda edição do Mixtureba fez jus ao nome

    Na segunda-feira (23), aconteceu no Teatro Sérgio Porto, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro, a segunda edição do “Mixtureba Enraizados”, um evento multicultural, no formato de programa de auditório, de mostra e articulação do Movimento Enraizados com outras organizações culturais e artistas. Nesta edição participaram o cantor “Dida Nascimento” e o escritor paulistano “Alessandro Buzo”, além do grupo teatral CTI (Comunidade Teatral de Irajá) e a “Cia de Dança Espaço Aberto da Rocinha”, com a dança Afro que encantou os presentes. Houve também uma batalha de freestyle com os MCs Fael, Suco e Kelson, do grupo Malicia Urbana, que ainda fizeram um pocket show para alegria da platéia. A discotecagem ficou por conta do DJ Fábio ACM, da banda Antizona.

    Gil Torres e Luiz Carlos Dumontt

    O convite para ocupar o teatro Sérgio Porto surgiu a partir de uma conversa do rapper Dudu de Morro Agudo com a diretora do teatro, Daniela Amorin, para articular o lançamento do seu livro “Enraizados: os híbridos glocais”, porém a parceria cresceu e o Movimento Enraizados conseguiu entrar na programação do teatro toda a quarta “segunda-feira” do mês, até o mês de novembro. Como já é característica da organização de Morro Agudo, decidiram fazer um evento que contemplasse o maior número de expressões artísticas, para isso convidaram cerca de 15 pessoas, dentre artistas, produtores culturais, lideranças, entre outros, e foram definindo o conceito e formato do evento, que também é um piloto de programa de TV, apresentado por Dudu de Morro Agudo e Slow da BF.

    A interação com a platéia é total – inclusive sai um ônibus de Morro Agudo direto para o Teatro Sérgio Porto no dia do evento – com quadros como o “Fala Tu”, “Tá na Mídia”, “Momento Jabá” e “Calouro dá Seu Jeito”. A próxima edição será no dia 28 de junho, das 18h às 22h, a entrada é gratuita. Os interessados e as interessadas em conseguir uma vaga no ônibus ou dar sugestões, já podem ligar para (21)2768-2207 ou enviar um email para mixtureba.enraizados@gmail.com.

    [yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=B9woGVNAbdk&feature=youtu.be’]

  • Setor BF movimenta Hip Hop na Baixada

    Setor BF movimenta Hip Hop na Baixada

    No dia 24 de fevereiro, quinta-feira, as lideranças do Setor BF retomaram os eventos em sua sede, em Mesquita. Fizeram um evento que reuniu MCs da velha guarda – inclusive eu – e novos talentos que vêm despontando no cenário carioca.

    Rapper Kapella, anfitrião da festa, a algumas semanas, convidou eu e o Léo da XIII para a festa, com a missão de nos apresentarmos. Léo esquematizou uma apresentação onde levamos o coletivo Clube dos Cinco.

    Muitos nomes de peso participaram da festa, como Cacau Amaral (5X Favela) e Slow da BF – que também se apresentou junto com o André Zovão, do grupo Antizona.

    Durante uma das conversas da festa, Cacau Amaral e Mad propuseram fazer o evento toda semana, uma vez em cada cidade. Como Mesquita, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e na Lapa.

    Agora é só esperar. Você pode conferir as fotografias abaixo para sentir a viber da festa, mas também pode conferir todo o album no site www.InRaiz.com.br.

    GALERIA

  • Perâmbular é uma grande arte

    Perâmbular é uma grande arte

    No dia 23 de julho acordei cedo, às 07 horas da manhã, para cumprir alguns compromissos que havia assumido com amigos e colaboradores do Movimento Enraizados. Entre eles estava buscar alguns equipamentos que foram doados por Heloisa Buarque de Holanda para as nossas oficinas de metareciclagem, dar entrevista para o Canal Futura, na Cinelância, e buscar os livros doados pelo rapper e produtor Mr Break, na Abolição, para a Biblioteca Enraizados.
    Entre um compromisso e outro, aconteciam fatos interessantes e relevantes, por isso te convido a dar um rolé comigo pelo Rio de Janeiro.

    (mais…)