sexta-feira, 19 abril, 2024

VII Encontro de Tranceiras(os) do estado do Rio de Janeiro,

O VII Encontro de Tranceiras do estado do Rio de Janeiro, premiado no EDITAL IDEIAS CRIATIVAS 20 DE NOVEMBRO da Fundação Cultural Palmares e realizado pela ONG Estimativa, consiste na troca de informações entre profissionais da área de penteados afro e intervenções artísticas ao redor do tema. 

O Encontro acontecerá no dia 27 de novembro de 2010 das 10h às 18h no Sesc Madureira com diversas intervenções culturais aprimorando o evento, uma delas a apresentação do espetáculo teatral: Os Nove Pentes D’África, baseada no livro de Cidinha da Silva e dirigido por Iléa Ferraz, que traz para a cena, a história da família de  Francisco Ayrá: marceneiro, escultor, negro,  que antes de morrer deixa de presente  para seus netos e netas,  pentes africanos.

Cada pente é signo de vários sentidos, aponta caminhos e faz perguntas. A encenação é costurada  por canções brasileiras e outras compostas especialmente para o espetáculo. Atabaques, tambores, pandeiros, cuícas, calimbas e marimbas conferem à trilha uma sonoridade que transita entre as músicas  brasileira e africana.
 
Em comemoração aos quatro anos de existência do projeto Trançando Idéias, tranceiras e tranceiros de todo estado e adjacências participarão de uma tarde de autógrafos da publicação: “Cada Fio uma História” que narra a trajetória do projeto, especialmente de suas oficinas de tranças; a publicação conta com o prefácio de Azoilda Loretto Doutora em comunicação, e posfácio de Elisa Larkin, PhD em Psicologia; a organização dos textos é assinada pelas coordenadoras da Estimativa: Jana Guinond e Nina Silva.
 
Acontecerá durante todo o evento uma exposição de artigos (roupas, artesanatos e acessórios) voltados para a cultura afrobrasileira.
 
Com o intuito de abordar sobre a liberdade de expressão, contextualizando a história dos cabelos crespos em nossa sociedade, e convidar para reflexão das grandes possibilidades através dos penteados, o VII Encontro de Tranceiras acontecerá em um ambiente familiar, de resgate e de valorização da cultura afrobrasileira e principalmente de laços afetivos, como ocorreu nas outras edições. Então, convide os(as) amigos(as) e familiares para compartilharem deste momento.
 
Programação:
 
10h às 11h : Abertura do evento
11h às 12h : Cadastro e Distribuição de senha  para confecção de tranças e para assistir a peça teatral.
13h às 13h20 : Apresentação Institucional da Estimativa com a presença de um(a)                                       representante da Fundação Cultural Palmares.
13h20 às 14h : Apresentação Teatral Os nove Pentes da África
14h10 às 15h10 : Tarde de autógrafos dos livros “Cada Fio uma História” e “Os Nove Pentes da África”
15h50 às 17h : Confraternização e confecção de tranças gratuitas.
 
As (os) 25 (vinte e cinco) primeiras (os) tranceiras(os) que levarem duas pessoas trançadas ganharão um kit EstimAtiva.
 
Serviço:
Sesc Madureira
Rua Ewbanck da Câmara, n. 90 – Madureira / Rio de Janeiro
Tel.: 21 3350-7744 
Patrocínio:
Fundação Cultural Palmares / Ministério da Cultura
Apoio
Inter American Foundation / Sesc Madureira / Canal Futura / Caras do nosso Brasil / T.Rex  
 
Realização:
Estimativa – 21 2567-0011 / 78969737 id 24*43208
Email. ong.estimativa@gmail.com
Site: www.estimativa.org.br
Portal: www.estimativa.ning.com

Sobre Dudu de Morro Agudo

Rapper, educador popular, produtor cultural, escritor, mestre e doutorando em Educação (UFF). Dudu de Morro Agudo lançou os discos "Rolo Compressor" (2010) e "O Dever Me Chama" (2018); é autor do livro "Enraizados: Os Híbridos Glocais"; Diretor dos documentários "Mães do Hip Hop" (2010) e "O Custo da Oportunidade" (2017). Atualmente atua como diretor geral do Instituto Enraizados; CEO da Hulle Brasil; coordenador do Curso Popular Enraizados.

Além disso, veja

O papel da educação clandestina na formação Política

Este texto reflete sobre o conceito de "Educação Clandestina", destacando sua abordagem contrária ao ensino formal. Explora as lacunas do sistema educacional brasileiro, particularmente em relação à alfabetização e ao letramento nas escolas periféricas. Descreve como movimentos sociais reúnem conhecimentos diversos, ausentes das instituições formais, promovendo uma troca que desafia o status quo. Aponta a importância da conscientização política e da ação crítica na transformação da realidade. Destaca a educação clandestina como um processo contínuo de formação política, capaz de despertar indivíduos para a realidade e capacitá-los a questionar, refletir e agir em prol da mudança social.

Deixe um comentário