O “Amanhecer” e o “Esperançar”, juntos na música de Rodrigo Caê

Sexta-feira, 27 de janeiro, acordei às 06 horas da manhã, porque no dia anterior resenhei com dois amigos que não via há tempos. Como de costume sento-me no sofá para despertar, enquanto isso olho minhas redes sociais e confiro quem me mandou mensagem no Whatsapp.

Dentre as mensagem havia uma mensagem do Rodrigo Caê, onde dizia: “Bom dia! É hoje! Você pode ouvir “Amanhecer” em todas as plataformas!”.

Amanhecer!!!

O título dessa música me fez pensar que todo amanhecer é esperançoso, todos os dias a gente espera um dia melhor, a gente espera que o dia seguinte traga novos ares, apesar de nem sempre a gente se esforçar pra isso. Mas mesmo assim a gente espera um dia de sol, uma proposta de emprego, que um amor não correspondido enfim corresponda. A gente espera, mas como diria Paulo Freire, a gente deveria esperar agindo, na esperança do verbo esperançar.

Quanto coloquei a música pra tocar, percebi que ela começa com um som de pássarros, com algo que lembra um sintetizador, mas tudo bem suave. Parece que assim como eu, a música está tentando despertar. Logo depois entra uma bateria marcando como um tarol, mas ainda assim suave, naquele nosso processo do despertar. Em seguida entram o bumbo, a caixa, o hihat e por incrível que pareça, a única frase da música: “Dias melhores, eu quero dias melhores”. Enfim a ela “desperta” e nos convida pra dançar em busca de dias melhores.

Talvez ela esteja tentano nos dizer que hoje será o nosso melhor dia, basta nós acreditarmos e esperançarmos. Basta chegarmos o sofá para o lado e dançarmos olhando a vida por outra perspectiva, como por exemplo, a do “copo meio cheio”.

Obrigado por essa obra Rodrigo Caê!!!

SAIBA MAIS:

Voz, synth, beats, produção musical: Rodrigo Caê
Mixagem: DJ Demmer
Masterização: Rick Barcelos
Video: Rodrigo Caê
Selo: Quarto Escuro Sounds

Contato: rodrigocaemusic@gmail.com

Sobre Dudu de Morro Agudo

Rapper, educador popular, produtor cultural, escritor, mestre e doutorando em Educação (UFF). Dudu de Morro Agudo lançou os discos "Rolo Compressor" (2010) e "O Dever Me Chama" (2018); é autor do livro "Enraizados: Os Híbridos Glocais"; Diretor dos documentários "Mães do Hip Hop" (2010) e "O Custo da Oportunidade" (2017). Atualmente atua como diretor geral do Instituto Enraizados; CEO da Hulle Brasil; coordenador do Curso Popular Enraizados.

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